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O Nome, a Taxonimia e o Campo do Aconselhamento Psicológico – parte 4

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Aluno (a): Luan Evangelista Neto R.A: B98700-6
Matéria: Psicoterapia 
Semestre: 9º
Campus: São José do Rio Pardo - SP
Supervisor: Silvia Antakly Adib
 
O Nome, a Taxonimia e o Campo do Aconselhamento Psicológico – parte 4
Segunda-Feira, 11 de junho de 2018 
A Abordagem Centrada na Pessoa, que se iniciou na década de 70 do século passado, última fase dos estudos teóricos e da prática de Rogers, se caracterizou pela ampliação da prática clínica rogeriana para grupos e outros contextos, como a educação e a área gerencial em empresas, por exemplo.
O que possibilitou essa expansão foi a transposição da relação o terapêutica, fundamentada nas atitudes básicas do terapeuta, a qual tinha sido elaborada na Teoria Centrada no Cliente no contexto de relação dual, para os contextos coletivos, aos quais Rogers passou a dedicar-se com grande interesse. Sua atenção aos fenômenos grupais e coletivos adveio do fato de ele ter deixado de considerar que a psicoterapia seria mobilizadora de mudanças sociais.
Na esteira dessa transposição o que aconteceu é que o facilitador, que na Terapia Centrada no Cliente era um psicólogo na relação com seu cliente, poderia ser um outro profissional, como professor na relação com seus alunos, ou um gerente na relação com sua equipe. Bastava para tanto que tivessem as atitudes básicas nessa relação, criando as condições para a aprendizagem significativa e a mudança.
Dessa forma, estendeu o que era privativo da psicoterapia e do aconselhamento (que não via como processos diferentes) para quaisquer âmbitos das relações interpessoais em que estão em jogo as relações de ajuda. Estas podem sem compreendidas como aquelas em que uma pessoa tenta ajudar a outra ou outras a se desenvolverem psicologicamente, isto é, a atualizarem plenamente suas potencialidades para serem a si mesmos.
A relação de ajuda, então, não se dá exclusivamente entro o psicólogo e seu cliente, mas também acontece entro outros profissionais e sua clientela específica ou até entre leigos, como entre pais e filhos ou um casal.
Ela proporciona a aprendizagem significativa. Assim, a proposta de Rogers se distanciou dos objetivos educacionais da Teoria Traço e Fator, bem como do modelo medico-curativo presente na psicoterapia psicanalítica. Pela aprendizagem significativa, como já dissemos anteriormente, o individuo, ao integrar aspectos cognitivos e afetivos por si e em si mesmo, tem uma experiência autoreveladora, o que produz mudanças na consciência, nas condutas e atitudes.
Referência:
MORATO, Henriette T. Penha; BARRETO, Carmem Lúcia B. Tavares; NUNES, André Prado. Fundamentos de Psicologia – Aconselhamento Psicológicos numa Perspectiva Fenomenológica Existencial. – Junho, 2009.
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 Luan Evangelista Neto Silvia Antakly Adib
 RA: B98700-6 			 Orientadora/Supervisora

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