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Psicologia do esporte O surgimento A relação entre Psicologia e Esporte remonta a virada do século XX, quando os primeiros estudos surgiram na América do Norte com o Psicólogo Norman Triplett. Coleman Griffith Escreveu o estudo “ Psicologia de atletas” (1928) Dietmar Samulski Criador do primeiro Laboratório de Psicologia do Esporte (Universidade Federal de Minas Gerais) Nomes Relevantes Durante os anos 60 a Psicologia do Esporte vive uma fase de grande produção e a relação de nomes como Cratty, Oxendine, Solvenko, Tutko, Olgivie, Singer e Antonelli, que marcaram a história da área com contribuições voltadas para a psicologia social na atividade física e esporte, culminando em várias publicações que influenciam trabalhos até os dias de hoje. João Cavalhaes Teve atuação pioneira em Psicologia do esporte no Brasil, foi o primeiro Psicólogo a atuar num club de futebol. Viveu entre 1917 e 1976. 1944 – Publicou o “Resultado do Método Introspectivo” seu primeiro artigo direcionado a Psicologia, no Jornal da Cidade de Taquaritinga. De 1954 a 1959 - Trabalhou na Federação Paulista de Futebol, realizando atividades relacionadas à seleção psicotécnica de candidatos à Escola de Árbitros e preparação psicológica dos mesmos. 1958 - Foi convocado pela Confederação Brasileira de Futebol para participar, como psicólogo da equipe, no Campeonato Mundial de Futebol, na Suécia. 1974 – Publicou o livro: Um psicólogo no Futebol pela editora Espore Educação. Em 1978 em um evento de comemoração ao 1º Centenário da Psicologia como Ciência, foi homenageado com uma medalha por sua contribuição para o desenvolvimento da Psicologia no Brasil. Objetivo da Psicologia do Esporte Entender como os fatores psicológicos influenciam no desempenho físico e compreender como a participação nessas atividades, afetam o desenvolvimento emocional, a saúde e o bem estar de um indivíduo. Áreas de atuação Esporte escolar - Analisa os processos de ensino e educação no esporte e prepara o participante para o lazer. Áreas de atuação Esporte de rendimento - Analisa determinantes psíquicos que interferem no rendimento do atleta. Áreas de atuação Esporte de reabilitação - Desenvolve um projeto para reabilitar pessoas que se lesionaram pela prática do esporte e para pessoas portadoras de deficiência mental e física. Áreas de atuação Esporte Recreativo – É praticado de maneira voluntária, se conecta com a saúde e a educação permanente. Medo do fracasso H Não sentem-se bem quando testados ou em tarefas de rendimento; Não assumem os fracassos; Precisam de satisfação imediata de suas necessidades, não são orientados para o futuro, apenas para o presente; Possuem uma balança afetiva simétrica, não ocorrendo grandes contrastes entre êxito e fracasso; São menos criativos, porque receiam ocorrer riscos; São mais agressivos em situações de sobrecarga emocional; São socialmente menos hábeis para se relacionar. Aspectos a serem trabalhados pelo psicólogo do esporte: Motivação; Personalidade; Agressão e violência; Liderança; Dinâmica de grupo; Bem-estar psicológico individual; Pensamentos e sentimentos do atleta; Acompanhamento x Aconselhamento psicológico Segundo Gabler (1979), Coaching (Acompanhamento) consiste em trabalhar “... o desenvolvimento da autoconfiança e da força de vontade, assim como a aplicação de medidas de motivação e orientação tática antes, durante e depois da competição. O trabalho do psicólogo está ligado diretamente a situações concretas.” (apud SAMULSKI, 1992). Neal Gabler Neal Gabler “ O Aconselhamento Psicológico ( Counselling), tem como meta ajudar aos Técnicos e desportistas a entender e solucionar da melhor maneira possível os seus problemas psicológicos e sociais. Uma tarefa específica para o psicólogo é ajudar emocionalmente as pessoas nas fases de insegurança, a fim de que elas possam encontrar rapidamente a sua segurança e autoconfiança.” (apud SAMULSKI, 1992). Benefícios físicos e psicológicos da prática do esporte Aumento da força Diminuição das câimbras Melhora do sono Melhora do humor Sensação de BEM-ESTAR Aumento da disposição Aumento da capacidade cardiopulmonar É bom saber... Várias pesquisas apresentadas em Congressos de Cardiologia e de Geriatria afirmam que uma pessoa de 60 anos, fisicamente ativa, tem capacidade física próxima de uma pessoa com 20 anos. Além disso, as doenças degenerativas que podem se manifestar terão um curso menos grave e com maior chance de recuperação do que numa pessoa sedentária. Gratos pela atenção!
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