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M-E-(PGN2862-1512735)-9001_TRABALHO-FINAL-PNE-2030-PAULO-TARCIO-SILVA-JUNIOR

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FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ DE BELO HORIZONTE
O Plano Nacional de Energia – PNE 2030:
uma síntese
2014.01.31949-1 PAULO DE TARCIO DA SILVA JUNIOR
TURMA 9001 - 2014/1
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
Objetivo e Justificativa
O presente trabalho tem como objetivo a elaboração síntese acerca do Plano Nacional de Energia – PNE 2030, como requisito parcial para a aprovação à disciplina Matriz Energética do curso MBA em Petróleo e Energias.
Referencial Teórico
O PNE2031 foi elaborado pela Empresa de Pesquisa Energética – EPE, uma entidade que tem por finalidade prestar serviços na área de estudos e pesquisas destinadas a subsidiar o planejamento do setor energético, tais como energia elétrica, petróleo e gás natural e seus derivados, carvão mineral, fontes energéticas renováveis e eficiência energética, dentre outras, para o Ministério de Minas e Energia – MME.
O Plano Nacional de Energia – PNE 2030
Introdução
O Plano Nacional de Energia – PNE 2030 é o primeiro estudo de planejamento integrado dos recursos energéticos realizado no âmbito do Governo brasileiro. Os estudos do PNE 2030 originaram a elaboração de quase uma centena de notas técnicas.
O trabalho fornece os subsídios para a formulação de uma estratégia de expansão da oferta de energia econômica e sustentável com vistas ao atendimento da evolução da demanda, segundo uma perspectiva de longo prazo. 
Metodologia para a elaboração do PNE2030
No desenvolvimento dos trabalhos foram consultados especialistas renomados nas diversas áreas do setor energético e houve, ainda, a participação de importantes elementos da sociedade nos seminários públicos realizados ao longo do ano de 2006.
Apesar de sua característica complexa e abrangente, a série de estudos que integram o PNE 2030 foi realizada em pouco mais de um ano, mesmo em se tratando de um trabalho pioneiro no Brasil realizado por um ente governamental. Todas as fontes e formas de energia foram alcançadas pelo estudo, sendo de se destacar a energia elétrica, o petróleo e seus derivados, o gás natural e os derivados da cana-de-açúcar.
Na página seguir é apresentado um fluxograma das atividades desenvolvidas para a confecção do PNE. O mesmo é organizado em módulos: Macroeconômico, da Demanda, da Oferta e Estudos Finais.
Cada um desses módulos é fruto dos trabalhos realizados pelo corpo de pessoal envolvido.
Figura 01 – Módulos componentes dos estudos para a elaboração do PNE 2030.
Módulos do PNE 2030
Engloba cenários nacionais e internacionais quanto à demanda atual e futura de energia
Economia Mundial e Energia
Foram formulados três cenários para o crescimento da economia mundial. Em todos eles, são relevantes questões como o equilíbrio macroeconômico norte-americano, um dos maiores países consumidores de energia, o financiamento dos déficits gêmeos, as relações de comércio sino-americanas, o acesso às fontes de energia e as preocupações ambientais, sobretudo com relação ao aquecimento global.
De acordo com a Agência Internacional de Energia, a economia mundial cresceu, nos últimos 30 anos (1972-2003), à taxa média de 3,3% ao ano. Os estudos da EPE para o PNE 2030 indicam no cenário de referência, a taxa média de crescimento mundial nos próximos 25 anos de 3% ao ano. Esse discreto crescimento na economia global pode ser entendida como consequência de um crescimento desigual da economia dos países, bem como conflitos, guerras, fome, e escassez de matéria prima e energia em algumas localidades do globo.
A expectativa de evolução dos preços internacionais de petróleo é de queda em relação aos preços atuais, atingindo em 2030 um valor na faixa entre US$ 45 a US$ 55 por barril (em moeda constante). Após o pico atingido em 2006, de cerca de US$ 67 (valores médios), o preço do barril deve se reduzir para cerca de US$ 60 em 2010, caindo um pouco mais até o final do horizonte.
Tal queda pode ser reflexo da desaceleração das grandes economias, de conflitos diplomáticos e internos.
Economia Nacional
Para a economia nacional, foram formulados quatro cenários de crescimento. Em todos eles, a economia brasileira cresce igual ou acima da média mundial. No de referência, o comportamento da economia brasileira reflete, de um lado, uma gestão ativa no encaminhamento das questões internas e, de outro lado, os efeitos de intensas negociações para implantação dos necessários ajustes microeconômicos. Nele, se admite um crescimento médio 4,1% ao ano entre 2005 e 2030.
Em conformidade com o contexto macroeconômico descrito, os estudos do PNE 2030 sinalizam, para os próximos 25 anos, um forte crescimento na demanda de energia primária no Brasil, em decorrência de seu desenvolvimento tecnológico e na expansão de seu pátio industrial. No período entre 2010-2020 estima-se um crescimento da oferta de energia de 3,7% ao ano e de 3,5% entre 2020-2030. Essa dinâmica é justificada, principalmente, por uma maior eficiência energética, tanto do lado da demanda quanto do lado da oferta. Nessas condições, a demanda total de energia evolui de 218,7 milhões de tep, em 2005, para cerca de 555 milhões de tep em 2030.
Nesse contexto podemos supor a existência de investimentos sobretudo no desenvolvimento de processos, equipamentos e produtos mais eficientes.
Expansão da Oferta
Petróleo
Como reflexo da política continuada de investimento em exploração e produção, estima-se que a produção de petróleo possa atingir 3 milhões de barris por dia nos próximos 10 ou 15 anos. Mesmo que se fixe a produção nesse patamar até 2030, hipótese em que a continuidade dos investimentos teria como resultado principal o aumento das reservas com vistas a uma confortável relação Reserva/Produção, a autossuficiência atingida em 2006 é mantida no longo prazo.
Do lado da demanda, o consumo de petróleo deverá seguir trajetória de crescimento, acompanhando as condicionantes dos cenários macroeconômicos.
Aqui vemos mais uma vez investimentos crescentes no setor petroquímico e aceleração do crescimento do consumo interno brasileiro.
Gás Natural
Da mesma forma que no caso do petróleo, a continuidade dos investimentos em exploração e produção permite formular um cenário em que a produção doméstica de gás natural se eleva para cerca de 250 milhões de m3/dia nos próximos 25 anos. Isso significa um ritmo de crescimento de 6,3% ao ano, em média. Por outro lado, o crescimento da demanda sinaliza a necessidade de complementação da oferta de gás natural no país com importação de pelo menos 70 milhões de m3/dia em 2030. O Brasil vê o gás natural como alternativa energética mas apresenta produção muito aquém de sua necessidade, o que pode ser um fraqueza em sua matriz energética.
Cana-de-açúcar
Em um cenário em que se destaca a preocupação com o aquecimento global e se visualiza o aproveitamento das potencialidades nacionais, a competitividade da cana-de-açúcar para fins energéticos é o elemento que justifica a expansão expressiva da produção de etanol, inclusive com excedentes exportáveis. O uso mais intenso do etanol como combustível automotivo reduz a demanda de gasolina, aliviando as emissões de gases de efeito estufa e pressões sobre a demanda e o refino de petróleo.
Trata-se de uma excelente alternativa energética mas o baixo preço do etanol nas usinas, em relação ao alto valor comercial do açúcar, desfavorece a competitividade desse com a gasolina.
Eletricidade
Em 25 anos, o consumo total de energia elétrica no Brasil aproximar-se-á de 1.200 TWh (um mil e duzentos terawatt), o que significa uma expansão média de 4% ao ano desde 2005.
É importante frisar que qualquer estratégia para atender essa demanda deverá necessariamente contemplar iniciativas na área de eficiência energética. E mais: tais iniciativas deverão ser adicionais em relação àquelas que já vêm sendo empreendidas no país. A eficiência no uso da energia, em especial da energia elétrica, deverá integrar a agenda nacional nos próximosanos. Há mais de 20 anos, iniciativas sistemáticas como o Procel (Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica) e o PBE (Programa Brasileiro de Etiquetagem) vêm sendo empreendidas, com resultados expressivos. Por se tratar de continuidade de ações já executadas, essa dinâmica é intrínseca à evolução da demanda e é tratada como progresso autônomo. Ocorre que o potencial de eficiência energética é bem maior e que a expansão do consumo, refletindo o estágio de desenvolvimento do país, é muito grande.
Devemos observar que a principal fonte de energia elétrica no país é oriunda das hidrelétricas, cujas instalações operam hoje em seu limite e estão à mercê das mudanças climáticas no Brasil e no mundo.
Emissões
O Brasil ocupa o quinto lugar no ranking de países que mais contribuem com emissões de gases. Diferentemente de outros países, essa situação não se deve à produção e ao consumo de energia. Nesse aspecto em particular, o Brasil se destaca por apresentar reduzidos índices de emissão comparativamente ao resto do mundo, em razão da elevada participação de fontes renováveis em sua matriz energética, que chegou a 44,5% em 2005.
Mesmo considerando aumento da participação de fontes renováveis na matriz, as emissões deverão nominalmente se ampliar. No total, projetam-se emissões de pouco mais de 970 milhões de toneladas de CO2 em 2030.
O aumento das emissões está atrelado ao crescente uso do combustíveis fósseis, como consequência da expansão do mercado automotivo no país.
Investimentos
Os quatro principais recursos energéticos da matriz energética brasileira no longo prazo (petróleo, gás natural, cana-de-açúcar e eletricidade) respondem por mais de 90% da expansão da oferta interna de energia nos próximos 25 anos.
Estima-se que os investimentos necessários para a expansão da oferta de energia considerada como referência no PNE 2030 girem em torno de US$ 800 bilhões, concentrados (mais de 80%) nos setores de petróleo e energia elétrica. Em termos médios anuais, o investimento no setor energético ao longo dos próximos 25 anos será de US$ 32 bilhões e representará algo como 2,2% do PIB.
CONCLUSÕES
Através da análise do PNE 2030 pode-se verificar que esse documento é um importante ferramenta para o conhecimento, análise e projeção da Matriz Energética Nacional, bem como para o fomento de ações a serem tomadas em curto, médio e longo prazos.
É possível ainda avaliar os pontos fracos e forte de nossa Matriz no tocante de investimentos em pesquisa, melhoria de processos e produtos energéticos além da reavaliação constante de nossas reservas e recursos, não só em termos de energia, mas de tecnologia.
A Matriz Energética é, em suma um exemplo real de uma ferramenta da Qualidade, a Matriz F.O.F.A.
REFERÊNCIAS
Empresa de Pesquisa Energética. Disponível em: <http://www.epe.gov.br/quemsomos/Paginas/default.aspx>. Acesso em 05 de abril de 2014.
Plano Nacional de Energia 2030. Disponível em: <http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=5&ved=0CFcQFjAE&url=http%3A%2F%2Fwww.mme.gov.br%2Fmme%2Fgalerias%2Farquivos%2Fpublicacoes%2Fpne_2030%2FPlanoNacionalDeEnergia2030.pdf&ei=1OtCU6aHM4rKsQT2woLQBg&usg=AFQjCNHX2fv594l3w-sKdKtRVCVrSRp6NA&sig2=XKYYQd3VUsxme61Oe6jW_A&bvm=bv.64125504,d.cWc&cad=rja>. Acesso em 25 de março de 2014.
PORTER, Michael E. Estratégia competitiva. Rio de Janeiro: Elsevier, c 2004. 409 p

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