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Relatório 4

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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco
Campus Afogados da Ingazeira
Curso técnico em Saneamento
Docente: Felipe Costa Lemos
Disciplina: Química Aplicada
Discente: Carla Vanessa dos Santos Silva
Relatório Técnico – Científico
Afogados da Ingazeira – PE
Junho 2017
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco
Campus Afogados da Ingazeira
Curso técnico em Saneamento
Docente: Felipe Costa Lemos
Disciplina: Química Aplicada
Discente: Carla Vanessa dos Santos Silva
PREPARO DE SOLUÇÕES A PARTIR DA FÓRMULA DA NORMALIDADE
Relatório do Curso Técnico em Saneamento do IFPE – Campus Afogados da Ingazeira, como parte das exigências da Disciplina Química Aplicada, sob orientação do Professor Felipe Lemos Costa.
Afogados da Ingazeira – PE
Junho 2017
1 – Introdução
Uma solução, no sentido amplo, é uma dispersão homogênea de duas ou mais substâncias moleculares ou iônicas. No âmbito mais restrito, as dispersões que apresentam as partículas do disperso (soluto) com um diâmetro inferior a 10 Å são denominadas soluções. Quando este diâmetro se situa entre 10 e 1000 Å, temos dispersões coloidais. Exemplos de dispersões coloidais são gelatina, goma arábica, dispersões de proteínas (como de albumina bovina), fumaça, entre outros. Quando as partículas do disperso possuem diâmetro superior a 1000 Å, temos dispersões grosseiras. Por exemplo, o "leite de magnésia" constitui uma dispersão grosseira de partículas de hidróxido de magnésio (aglomerados de íons Mg2+ e OH-) em água.
Outra forma de classificar as soluções é quanto à natureza do soluto, que pode ser molecular – o soluto é formado por moléculas que não se dissociam - ou iônicas – o soluto não apenas se dissolve, mas dissocia-se em íons. O coeficiente de solubilidade classifica as soluções em: saturadas – a quantidade de soluto dissolvido é igual ao coeficiente de solubilidade; insaturadas – a quantidade de soluto dissolvido é inferior ao coeficiente de solubilidade; supersaturadas – a quantidade de soluto dissolvido é superior ao coeficiente de solubilidade (ANDRADE, p. 5 e 6).
São uma mistura homogênea de um soluto (substancia que é dissolvida) em um solvente (substância que dissolve o soluto). A concentração de uma solução é expressa pela concentração do soluto (SILVA, 2001).
A normalidade é uma forma de expressar a concentração de uma solução. A normalidade indica o número de equivalentes-gramas do soluto em 1 (um) litro de solução. Esta é calculada através do quociente entre o número de equivalente-grama (eg) de soluto dissolvidos e o volume de solução em litros.
A noção de equivalente-grama nasceu no final do século XVIII, com Richter. Naquela época não se conheciam as fórmulas mas sabia-se que, por exemplo, que uma mesma quantidade de uma base era neutralizada por quantidades diferentes de vários ácidos.
Quarta lei ponderal da Química ou Lei de Richter diz que "As substâncias, em uma reação química, reagem entre si, equivalente a equivalente."
2 - Objetivo
2.1 - Objetivo geral
 Preparar soluções diluídas de ácidos, bases fortes e sais.
2.2 - Objetivo especifico
Nessa prática, é objetivado preparar as soluções e observar o resultado das mesmas, levando em conta as misturas e objetos utilizados.
Preparar as soluções do hidróxido de sódio, hidróxido de potássio, cloreto de sódio e ácido bórico, utilizando a formula de normalidade, observando a massa molar de cada solução e calculando a massa necessária para 50ml de cada solução e apontar se em algum caso foi encontrado um valor diferente entre alguma das concentrações. 
3 - Metodologia
Na primeira parte da prática foram apresentadas os materiais que foram usados no experimento, seguindo a ficha de acompanhamento com as instruções. 
 Procedimento Experimental 
3.1 - Materiais usados para esse experimento foram:
4 Béquer de 100 ml;
Pisseta com água destilada;
Balança semi analítica;
Bastão de vidro.
Espátula de metal.
3.2 - Reagentes:
Ácido Bórico ;
Solução de Hidróxido de Sódio NaOH;
Hidróxido de potássio KOH;
Cloreto de Sódio NaCl. 
4- Procedimentos:
4.1 – Dissociação: 
 
Ácido Bórico
Considerando que o hidrogênio é monovalente, concluímos que para se ter a valência total dos hidrogênios ionizáveis basta contar o número de hidrogênios ionizáveis. Logo temos, que o 1 mol de ácido bórico fornece 3 mols de 
Hidróxido de sódio 
Considerando que a oxidrila é monovalente, concluímos que para se ter a valência total das oxidrilas, basta contar o número de oxidrilas. Portanto, o equivalente-grama de uma base é a massa que contém 1 mol de OH¯
Hidróxido de potássio 
Temos que a dissociação de 1mol de hidróxido de potássio, fornece 1 mol de OH¯
Cloreto de sódio 
Equivalente-grama de um sal é a massa que, por dissociação, libera um mol de cargas positivas e negativas. Logo teremos fornecido pelo cloreto de sódio 2 mols, 1 cátion e 1 ânion. 
4.2 – Obtenção do número de equivalente-grama dos solutos 
 Ácido Bórico - Massa Molar do ácido bórico: 
1x3+11+16x3 = 62 g/mol
Fórmula para encontrar a massa necessária para preparar as soluções: 
OBS: 50ml/1000 = 0,05L (Volume)
Hidróxido de sódio - NaOH Massa Molar do NaOH:
23+16+1 = 40g/mol
Hidróxido de potássio - KOH Massa molar do KOH:
39+16+1= 56g/mol
Cloreto de sódio – NaCl Massa molar do Cloreto de sódio:
23+35= 58 g/mol
4.3 – Preparando as Soluções
Primeiramente calculou-se a massa molar do hidróxido de sódio, hidróxido de potássio, cloreto de sódio e ácido bórico e a massa necessária para se preparar a solução desejada utilizando-se da fórmula da normalidade. Onde logo após pesou-se na balança semi analítica a massa do hidróxido de sódio, hidróxido de potássio, cloreto de sódio e ácido bórico previamente calculada.
Diluiu-se a massa calculada do ácido bórico , que foi de 1,03g em um béquer de 100 ml, homogeneizando-a com o bastão de vidro em pequenos volumes de agua destilada, até chegar a marca de 50 ml no béquer.
Depois pesou-se 2g de hidróxido de sódio na balança semi analítica e dissolveu-se o NaOH pesado no béquer, em 50ml de água destilada, com auxílio do bastão de vidro para misturar todo o conteúdo.
Pesou-se 2,84g de Hidróxido de potássio e diluiu em 50ml de água destilada.
Agora analisando o Cloreto de sódio NaCl. A partir do cálculo de sua massa, pesou-se 1,46g do seu conteúdo no béquer de 100 ml na balança semi analítica, proveniente do cálculo preliminar, logo após diluiu em 50ml de água destilada.
5 - Resultados:
Após feito o cálculo de normalidade e preparado as soluções, foi observado que nem todas as soluções resultaram em soluções homogenias, como mostra na tabela a seguir;
	Substâncias
	Índice de acidez, neutralidade ou alcalinidade
	Massa encontrada a partir da formula de normalidade
	Fases de uma solução
	Ácido Bórico
	Ácido
	1,03g
	Solução Heterogênea
“Corpo de Fundo”
	Hidróxido de sódio
	Base
	2g
	Solução Homogênea
	Hidróxido de potássio
	Base
	2,8g
	Solução Homogênea
	Cloreto de sódio
	Sal
	1,45g
	Solução Homogênea
Quando duas substâncias diferentes são colocadas em contato, tem-se uma mistura. Misturas podem ser classificadas em: 
Heterogêneas - possuem duas ou mais fases e podem-se visualizar os componentes; 
Homogêneas - os componentes não são visivelmente identificáveis, ou seja, apresentam apenas uma fase. As misturas homogêneas são chamadas também de soluções, objeto de estudo deste relatório. 
Uma solução possui dois componentes: solvente e soluto. O solvente geralmente é presente em maior quantidade, os outros componentes são os solutos. Soluções são formadas quando uma substância se dissolve em outra, ocorre a solvatação, ou seja, ocorrem interações entre as moléculas do soluto e do solvente. Se o solvente for água, o processo é conhecido como hidratação já o oposto da dissolução é a cristalização.6- Conclusão:
Depois de fazer todos os cálculos e preparar as soluções mencionadas acima, o objetivo da prática foi alcançado. As soluções foram feitas conforme os cálculos e as técnicas orientadas pelo professor. Os materiais estavam em boas condições e havia tudo que era necessário para a prática. A prática foi totalmente produtiva; sendo assim, os objetivos foram alcançados com êxito.
7- Referências Bibliográficas:
SILVA. Salomão Anselmo; OLIVEIRA. Rui de. Manual de análise físico-químicas de águas de abastecimento e residuais. – Campina Grande, Paraíba. 2001.
BACCAN. Nivaldo; ANDRADE. João Carlos de; GODINHO. Oswaldo E. S.; BARONE. José Salvador. Química Analítica Quantitativa e Elementar. 3° Edição, São Paulo, Editora: Edgard Blücher LTDA. Instituto Mauá de Tecnologia, 2001.
Links: 
http://www.soq.com.br/conteudos/em/solucoes/p7.php
http://www.professordanielrossi.yolasite.com/resources/Equivalentes%20Grama.pdf
http://quimicaemuitomais.blogspot.com.br/2012/06/calculo-de-equivalentes-grama-nocao-de.html
http://www.infoescola.com/quimica/equivalente-grama/

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