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Farmacodinâmica e farmacocinética atividades (1)

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Farmacodinâmica e farmacocinética 
Defina farmacodinâmica.
O estudo dos efeitos biológicos e fisiológicos dos fármacos e seus mecanismos de ação. Os conhecimentos de farmacodinâmica podem proporcionar as bases para o uso terapêutico racional dos fármacos e o desenvolvimento de outros agentes, terapêuticos mais novos e eficazes. Ou seja, farmacodinâmica refere-se aos efeitos de um fármaco no organismo.
Conceitue afinidade, receptor, potência e eficácia.
RECEPTOR- é um grupo importante de receptores farmacológicos são as proteínas, que normalmente atuam como receptores de ligandos reguladores endógenos. Esses alvos farmacológicos são conhecidos como receptores fisiológicos. Muitos fármacos atuam como receptores fisiológicos evoluíram de forma a reconhecer e responder com grande seletividade às moléculas sinalizadoras especificas. Ou seja, são proteínas com um ou mais sítios de ligação, que quando ativados por subst. endógenas, são capazes de desencadear resposta fisiológica. São divididos em subfamílias. No mesmo receptor, tem vários tipos de sítios. Os sítios de ação são locais onde as subst. Endógenas ou exógenas (fármacos) interagem para promover a resposta farmacológica. O alvo é o receptor todo e o sítio de ligação é uma parte do receptor.
AFINIDADE- é a força da interação reversível entre um fármaco e seu receptor, que pode ser medida pela sua constante de dissociação. A afinidade de um fármaco por seu receptor e sua atividade intrínseca são determinadas pela estrutura química da substância. Em geral essa relação é muito especifica, modificações geralmente pequenas na molécula do fármaco podem provocar alterações significativas em suas propriedades farmacológicas em decorrência da alteração da afinidade por um ou mais receptores. Portanto afinidade é importante, pois é a força química que promove a associação do fármaco-receptor. Ou seja, quanto mais forte o fármaco se liga, mais estimulo o mesmo fará no receptor. Os tipos de ligação são: Van der Waals (+), Hidrogênio (++) e iônica (+++). Ligação covalente (++++) é bem forte, quase que irreversível, por isso precisa de formação de novos receptores (porque os receptores que estão ligados vão ser degradados/inativados, pois se ligam muito forte). Ligação de pontes de hidrogênio já são mais fracas.
POTÊNCIA- é definida quando dois fármacos cuja a curva de dose-resposta está situada a esquerda da outra é considerado mais potente.
EFICÁCIA- é a resposta máxima produzida pelo fármaco, não importa a concentração do fármaco. Nem sempre é preciso 100% de resposta.
Explique e exemplifique os 4 tipos de receptores farmacológicos.
RECEPTORES ACOPLADOS A PROTEINA G (GPCR’s) - são receptores metabotrópicos, a proteína G é uma proteína de membrana que consiste em 3 tipos de subunidades (alfa, beta, gama), em que a subunidade alfa possui atividade GTPase. Os GPCRs atravessam a membrana plasmática de um lado ao outro formando feixes de sete alfa-hélice. A metade da família de GPCRs está dedicado a percepção sensorial. Os restantes regulam um número impressionante de funções fisiológicas, inclusive atividade neural, tensão muscular, metabolismo, força das contrações cardíacas e secreções da maioria das glândulas do corpo. Os receptores ligam-se a uma família de proteínas reguladoras heterotriméricas da ligação ao GTP conhecidas como proteínas G. Essas proteínas são transdutores de sinais que transmitem a informação de que o agonista está ligado ao receptor de uma ou mais proteínas efetoras. Os regulados pelas proteínas G incluem enzimas como adenililciclase, fosfolipase C, fosfodiesterase do GMP cíclico e canais iônicos da membrana seletivos para Cálcio e potássio. Quando um agonista se liga a um GPCR, há uma alteração de conformação no receptor, que é transmitido da bolsa do acoplamento do ligando para a segunda e a terceira alças intracelulares do receptor possibilitando o acoplamento ao heterotrímero da proteína G. São os muscarínicos, adrenérgicos e gaba B. Ao ativar receptor, a parte alfa da proteína (tem atividade GTPase) se desloca e manda mensagem para um canal iônico através da proteína efetora, Ex: receptores colinérgicos muscarínicos- ACh- fármaco Atropina. Receptores Beta-adrenérgicos-NE, Epi, DA, fármaco dobutamina, propranolol. Receptores eicosanoides- prostaglandinas, leucotrienos, tromboxanos- Fármacos Misoprostol, montelucaste.
RECEPTORES QUE ABREM CANAIS IÔNICOS-: esse receptor é o canal iônico, por isso, quando o fármaco se liga ao alvo de ligação, abre o canal iônico (sai/entra íon) ou fecha. O próprio receptor realiza a abertura ou fechamento do canal. Tem receptor gabanérgico que permite ligação no receptor. Quando se liga no canal iônico, causa abertura do canal, podendo ter entrada ou saída de íons (depende do receptor e do fármaco, mas normalmente é receptor de nicotina e gaba A). Participam da transmissão rápida e são chamados de receptores ionotrópicos denominados receptores inotrópicos, participam principalmente de uma transmissão rápida, proteínas oligoméricas dispostas ao redor de um canal. Os são canais ativados pelo acoplamento de um ligando a um ponto especifico da proteína do canal tem arquitetura diferente e seus ligandos são diversos. Os principais canais controlados por ligando sistema nervoso são os que respondem aos neurotransmissores excitorios como a acetilcolina e o glutamato (ou agonistas como AMPA e NMDA) e aos neurotransmissores inibitórios como glicina e o ácido y-aminobutírico (GABA). A ativação desses canais é responsável pela maioria da transmissão sináptica pelos neurônios do SNC e do sistema nervoso periférico. Ex: ACh, GABA,5-HT – fármaco nicotina e gabapentina. Receptores controlados por voltagem- os seres humanos expressam várias isoformas dos canais de cálcio, potássio, sódio e cloro controlados por voltagem. Nas células nervosas e musculares, os canais de cálcio 
RECEPTORES QUE ALTERAM A ATIVIDADE ENZIMÁTICA- as células dos mamíferos expressam um grupo diverso de receptores de membrana fisiológicos com domínios de acoplamento aos ligandos e atividade enzimática intrínseca na superfície citoplasmática da célula. Incluem os RTKs- tirosinocinases receptores e os EGF- receptores do fator de crescimento epidérmico. Por exemplo, o receptor é estimulado e estimula uma atividade enzimática, então, o GLUT 4 vai para a membrana e permite a passagem da glicose.
RECEPTORES REGULADOS DA SÍNTESE PROTEICA- as proteínas receptoras são fatores de transcrição capazes de regular a expressão dos genes que controlam vários processos fisiológicos, inclusive reprodução, desenvolvimento e metabolismo. Entre os membros mais conhecidos dessa família estão os receptores dos hormônios esteroides circulantes como androgênios, estrogênios, glicocorticoides, hormônio tireóideo e vitamina D. Por ex: hormônio esteroide, que dentro da célula se une a receptor e estimula a transcrição gênica (mudança do DNA da cél). Ex: Antineoplásico, pois pode alterar o DNA das células cancerígenas, gerando apoptose e eliminação da célula.
Defina agonista e diferencia agonista parcial de agonista total.
AGONISTA- fármacos que se ligam aos receptores fisiológicos e mimetizam o efeito dos reguladores endógenos. Se liga no mesmo sítio que a adrenalina e estimula o aumento da frequência cardíaca. Receptor adrenérgico = recebe a adrenalina.
Ex: pcte com alergia de contraste. Tem falta de ar, bradicardia (diminui FC) e administra adrenalina, porque a mesma se ligará no receptor adrenérgico e aumenta a FC do pcte. Se administrar muito agonista, a pressão eleva muito, pois se liga a mais receptores.
Ex: constipação. A pessoa tem os neurotransmissores, mas não tem efeito. Então, precisa tomar agonista para estimular o TGI a trabalhar. Nem sempre se toma o agonista quando está abaixo a resposta, as vezes só toma para estimular a mais.
- Agonista parcial: É parcial, não tem 100% eficácia. Tem 50% ou 25% de eficácia. Se liga à porção ativa, mas também se liga um pouco em uma porção inativa. 
- Agonista pleno/total: se liga no receptor e o estimulatotalmente. Tem maior atividade.
- Agonista inverso: Estabiliza o receptor na sua forma inativa. Se liga na parte inativa, não ativa o receptor. Faz o contrário do total. 
Ex geral: Se tem um receptor que abre canais de cálcio, se for um agonista total, faz ter ação total e se liga na parte ativa, abrindo canal de cálcio. O agonista parcial não abre o canal como o agonista total fez, passa menos cálcio. Já o agonista inverso, se liga no mesmo receptor, mas não estimula porção ativa, então, o canal se fecha.
Outro exemplo: pressão arterial era 12x8 tomei agonista total, eleva pressão a 20x10; o parcial elevaria a 16x9; e o agonista inverso abaixaria para 6x4. Esse exemplo é só para entender, não é exemplo prático.
Diferencie antagonista competitivo de não competitivo.
Antagonista: fármacos que se ligam aos receptores fisiológicos e impedem que o agonista exerça sua função. Pode competir com o agonista. Se liga igualmente na porção ativa e inativa. Não faz nada com receptor, apenas não deixa outra subst. Endógena ou fármaco se ligar, não gerando ação, e sim impedindo ação. Para diminuir PA: o antagonista impede ação da adrenalina, então não tem estimulo para aumentar FC.
 -Antagonista competitivo: faz competição. Receptor tem sítio de ligação para agonista e subst. endógena. O agonista se liga e faz efeito, já quando tomamos o antagonista competitivo, o mesmo chega no receptor e bloqueia esse receptor, para que o agonista não se ligue. Além disso, o competitivo tem como deslocar/retirar o agonista do sítio de ligação e se liga lá no receptor. Ex: pcte tomou muita morfina (receptor opioide), pode ter intoxicação. P/ reverter, utiliza-se antagonista competitivo, que vai retirar a morfina do sítio de ligação e se ligará no receptor. 
Se aumentar a dose do agonista, tira o antagonista do lugar. O agonista em alta concentração pode competir também.
-Antagonista não competitivo: Não consegue competir. O não competitivo vai se ligar quando a subst. endógena ou o agonista se desprender do sítio de ligação.
Tem alguns fármacos que só fazem efeito de antagonista se o sítio tiver livre, se tiver subst. endógena, não consegue competir. O aumento da dose do fármaco ou da subst. endógena, faz com que tire o antagonista do receptor, precisando aumentar o antagonista de novo. 
- Alostérico: se liga em outro sítio de ligação. Quando ele se liga em outro sítio, ele faz mudança conformacional do sitio de ligação do agonista, então, o agonista não consegue se ligar.
Antagonista competitivo, não competitivo e alostérico: tipos de antagonistas ligados ao sítio; os outros tipos tem efeitos diferentes.
Tem outros tipos de antagonismo:
- Antagonista químico: duas subst. se combinam, de modo que o efeito da droga é perdido.
Ex: antiácido.
Ex2: Agentes quelantes (dimercaprol). Diminuem a toxicidade de metais pesados;
- Antagonista fisiológico: tem ação fisiológica oposta ao agonista.
Ex: histamina X adrenalina (funcional)
Ex2: adrenalina X acetilcolina (fisiológico)
- Antagonista Farmacocinético: o antagonista diminui a concentração da subst. ativa em seu local de ação. Ex: indutor enzimático (diminui concentração do fármaco na corrente sanguínea)
Varfarina (anticoagulante) X fenobarbital (Aumenta metabolismo)
O que é antagonista químico?
Antagonista químico: duas subst. se combinam, de modo que o efeito da droga é perdida, Ex: antiácido, Agentes quelantes (dimercaprol). Diminuem a toxicidade de metais pesados;
A digoxina, é um fármaco utilizado em doenças cardiovasculares, e possui baixo índice terapêutico. O que isso significa?
Índice terapêutico –quantifica a segurança relativa de um fármaco, ou seja, quanto maior a relação mais segura é o fármaco. O fármaco com um IT baixo é quando existe uma diferença menor que duas vezes entre os valores de dose letal mediana e dose efetiva mediana, ou existe uma diferença menor que duas vezes entre as concentrações tóxicas mínimas no sangue e o uso seguro e efetivo desse medicamento requer monitorização do paciente.
Diferencie dose efetiva (DE50), dose tóxica (DT50) e dose letal (DL50).
DOSE EFETIVA –é caracterizada por curvas que relacionam dose com % de resposta (ocorrência de qualquer efeito, consequente a administração do fármaco) em uma amostra populacional.
DOSE EFETIVA MEDIANA (DE50)- é a dose capaz de produzir efeito farmacológico em 50% da população.
DOSE LETAL (DL50)- é a dose capaz de produzir óbito em 50% dos indivíduos.
DOSE TÓXICA (DT50)-é o ponto médio, é a dose que será administrada numa concentração superior a dose efetiva, e menor que a dose Letal, o que leva o paciente a uma intoxicação.
Explique as duas vias controladas por receptores metabotrópicos (através da proteína G).
VIA ADENILATO CICLASE /cAMP:
AC catalisa a formação do mensageiro intracelular cAMP
O cAMP ativa varias proteínas quinases, fosforilando de várias enzimas, transportadores e outras proteínas.
Ex: 1-adrenalina se liaga ao seu receptor especifico, 
 2-o receptor ocupado induz o deslocamento do GDP ligado pelo GTP, ativando a proteína G.
 3- a subunidade alfa desloca-se para a Adenil-ciclase e a ativa.
 4- a adenilciclase catalisa a formação do cAMP
 5-PKA é ativada pelo cAMP
 6-a fosforilação das proteínas celulares pela PKA induz a resposta celular a adrenalina
 7-O cAMP é degradado, revertendo a ativação do PKA.
A ACh liberada pelo sistema nervoso parassimpático regula as funções das glândulas e da musculatura lisa por sua ação nos receptores muscarínicos.
VIA DA FOSFOLIPASE C/ TRIFOSFATO DE INOSITOL/ DIACILGLICEROL-
Catalisa a formação de dois mensageiros intracelulares-IP3 e DAG
O IP3 aumenta a concentração intracelular de cálcio
O aumento da concentração intracelular de cálcio desencadeia eventos como: contração, secreção, ativação enzimática e hiperpolarização de membrana.
O DAG ativa proteína quinase C que controla muitas funções celulares.
A NE liberada pelo sistema nervoso simpático interage com os receptores alfa e beta- adrenérgicos e regula a função cardíaca e os tônus da musculatura lisa dos vasos sanguíneos.
Defina farmacocinética.
Farmacocinética é a dinâmica dos processos de absorção, distribuição, metabolismo (biotransformação) e a excreção dos fármacos. O entendimento e a utilização dos princípios farmacocinéticos podem ampliar a probabilidade de sucesso terapêutico e reduzir a ocorrência de efeitos adversos dos fármacos no organismo.
Descreva detalhadamente as etapas da farmacocinética. 
ABSORÇÃO- É a passagem de um fármaco de seu local de administração para a corrente sanguínea. Vias de adms:
- Via sublingual: é utilizada quando quer ação mais rápida, mas nem todos os fármacos podem ser usados nessa via. É usado porque a região é muito vascularizada e isso aumenta a absorção do fármaco, fazendo com que o mesmo chegue mais rápido na corrente sanguínea, além de não passar pelo estômago, intestino e etc. cai direto na circulação sistêmica.
Desvantagens: nem todo paciente consegue fazer uso por essa via de adm e se ocorrer toxicidade, é mais difícil reverter.
- Via oral: tem fácil adm, é indolor, reação alérgica é mais lenta e tem fácil reversão (em casos de tentativa de suicídio, por ex). É normalmente absorvido no estômago ou intestino, onde tem a circulação enterohepática (estômago/intestino e vai para o fígado), no fígado, o fármaco é metabolizado e depois vai para corrente sanguínea. Ao passar pelo fígado (antes de cair na circulação sistêmica), ocorre o efeito de primeira passagem.Importante lembrar que normalmente uma parte do fármaco já é excretada e a outra parte, sofre esse efeito de primeira passagem (antes de cair na circulação sistêmica). Esse efeito ocorre através dos citocromos do fígado, que podem inativar uma porção do fármaco, transformando-o em metabólito. O metabólito pode ser um composto tóxico ou inativo ou ter ação maior do que poderia ter. Ocorre essa biotransformação, por isso, uma parte do fármaco vira metabólito e a outra fica biodisponível na corrente sanguínea.Ou seja, nem tudo que consumimos nessa via chega na corrente sanguínea.
Desvantagens: alguns pacientes não conseguem tomar o medicamento, além disso, perde muito fármaco devido ao efeito de primeira passagem.
Fatores que influenciam a absorção:
- Alimento: pois muda o pH (deixa mais básico), pode interagir com o fármaco, retarda o trânsito gastro intestinal (então, molécula básica que precisa chegar no intestino, ao nos alimentarmos, retarda esse processo);
- Trânsito gastro intestinal: Se tiver diarreia, o fármaco é eliminado mais rápido;
- Superfície de absorção: se usar membrana adesiva de anticoncepcional pequena, a absorção é menor. Se o adesivo é maior, a absorção é maior também. Outro exemplo: pcte que fez bariátrica, tem menos intestino e consequentemente, menor superfície de absorção (enquanto tomamos 5 gotas de rivotril, um paciente de bariátrica toma 50gts).
- Via de adm: se pcte administra insulina, e faz massagem no local ou faz compressa quente, aumenta a absorção. Se faz compressa fria, tem vasoconstrição e diminui a absorção.
- Forma farmacêutica: gotas é mais rápido do que comprimidos.
- Hidrossolubilidade: tem medicamentos que não solubilizam facilmente. Solução: quando o soluto se dissolve no solvente. Se o fármaco cai no intestino/estômago e não se dissolve, o mesmo não será absorvido (não se torna NI)
- Estabilidade química: alguns medicamentos, se expostos à luz, se degradam rapidamente.
- Peso molecular: moléculas de alto peso são dissolvidas diferentemente.
-Velocidade de dissolução: um medicamento efervescente dissolve mais rapidamente, se comparado a um comprimido. Ou seja, os fármacos têm velocidade de dissolução diferentes e isso afeta a absorção.
- Concentração
DISTRIBUIÇÃO-O fármaco administrado por uma via, sofre absorção e chegou na corrente sanguínea, aí ele será distribuído. Essa distribuição pode chegar no local onde vai fazer sua ação (biofase), pode ser depositado (em tecidos adiposos, musculo e ossos) e pode ser excretado através da urina.
A distribuição depende de alguns fatores, tais como: irrigação dos tecidos (órgão), permeabilidade através das barreiras teciduais (barreira hematoencefálica é lipossolúvel e a maioria dos fármacos são lipofílicos e hidrossolúveis), ligação das proteínas plasmáticas e teciduais e pH.
pH: Fármacos hidrossolúveis são eliminados pela urina, que estarão na forma ionizada. Quando fármacos lipossolúveis chegam nos rins, há a reabsorção desses fármacos, ou seja, ele retorna para a corrente sanguínea.
Ligação das proteínas plasmáticas e teciduais: A maior quantidade de proteína plasmáticas que temos, é a albumina. Cada fármaco possui uma afinidade de ligação às proteínas plasmáticas, então cada fármaco tem uma % que irá se ligar a proteína. Depende do sitio de ligação e do tipo de ligação. Uma parte do fármaco fica ligado na proteína plasmática e uma parte fica na forma livre, ou seja, circulante na corrente sanguínea, e é essa forma que consegue chegar no tecido. Já a forma que está ligada na proteína plasmática, não consegue chegar no tecido. Se essa forma não consegue ser distribuída para o tecido, ela não consegue ser excretada, então apenas a forma livre na corrente sanguínea é que vai ser distribuída para os tecidos e vai ser excretada. Quando há um desequilíbrio a proteína plasmática solta do fármaco e aí vai ficando na forma livre e vai passando para o tecido também. 
A ligação de um fármaco às proteínas plasmáticas limita sua concentração nos tecidos e no seu local de ação, visto que apenas o fármaco livre está em equilíbrio estável através das membranas. 
Há uma competição entre os fármacos para se ligar nas proteínas plasmáticas. Ex: o paciente está tomando varfarina e aí começa a tomar AAS, o AAS tem afinidade pela proteína plasmática, logo, ele vai deslocar a varfarina e vai se ligar na proteína. Portanto, aumenta a forma livre do fármaco e começa a ir mais fármaco para o tecido, daí ocorre um desequilíbrio. Isso pode acarretar em um aumento da ação do fármaco ou em uma toxicidade. 
Locais restritos de distribuição das drogas:
- Barreira hematoencefálica: lipossolúveis e apolares (anestésicos analgésicos e tranquilizantes), tamanho molecular reduzido.
- Barreira placentária: lipossolúveis e apolares, tamanho molecular reduzido, tecido metabolizador podendo transportar drogas e metabolizar (ativos e inativos). Ex: talidomida.
Acúmulo de drogas nos tecidos: 
Certas drogas não se distribuem uniformemente acumulando-se em tecidos, como: ossos (tetraciclina, chumbo), tecido adiposo (tiopental – anestésico), baço, rins e fígado (metais pesados).
Alguns fármacos demoram muito para ser retirado do organismo (1 mês mais ou menos), porque aquele fármaco que estava armazenado no tecido, se liga a outros fatores e só é eliminado se for para a corrente sanguínea e ficar na forma livre. Fármacos, como os anestésicos, que possuem ação muito longa, ficam bastante tempo armazenados.
Volume de distribuição:
Relaciona a quantidade do fármaco no organismo com sua concentração no sangue ou plasma, volume de liquido que seria necessária para conter todo o fármaco presente no corpo na mesma concentração dosada no sangue. 
Reflete a extensão em que o fármaco está presente nos tecidos extra vasculares, exceto no plasma. 
 Vd = dose / [ ] plasmática ([ ] do fármaco no sangue)
Vd e [ ] plasmática são INVERSAMENTE proporcionais, ou seja, quanto maior for o volume de distribuição, menor será a [ ] plasmática do fármaco.
- Quanto maior o Vd = o fármaco será lipossolúvel, o fármaco estará menos na corrente sanguínea e estará mais armazenado. O tempo de ação será maior. 
- Quanto menor o Vd = o fármaco será hidrossolúvel, é o único fármaco que é eliminado na corrente sanguínea e estará menos armazenado. O tempo de ação será menor pois será mais excretado.
METABOLISMO- é a mesma coisa que biotransformação e inclui o efeito de primeira passagem, que ocorre no fígado. Quando o fármaco livre chegar no fígado, ele pode sofrer o metabolismo, daí é transformado em outro metabolito para ser excretado. A eliminação ocorre de duas maneiras: direto ou passando pelo fígado, tendo o metabolismo e aí a excreção. 
Fármacos lipofílicos a excreção é dificultada pois são reabsorvidos para a circulação através dos néfrons e para eliminar esses fármacos, eles devem ser transformados em hidrofílicos, logo, isso será feito no fígado. As reações de biotransformação geram metabolitos mais polares e inativos ou podem possuir atividade biológica potente ou toxica. 
Objetivos gerais da biotransformação:
- Término da ação: detoxificar e inativar compostos - morfina, clorafenicol e propranolol;
- Facilitar excreção: formar produtos mais polares e formar produtos menos lipossolúveis; 
- Ativar: ativar drogas originalmente inativas e formar metabolitos ativos enalapril – enalaprilat e digitoxina – digoxina.
O metabolismo ocorre principalmente no fígado, mas também pode ocorrer no pulmão, rins, placenta, intestino, adrenal, pele, coração e cérebro.
Biotransformação de fármacos envolve duas fases: 
O fármaco hidrossolúvel pode ser excretado direto ou pode passar pela fase I, passar pela fase II e ser excretado e tem um fármaco que pode passar direto pela fase II e ser excretado.
Fase I: o citocromo P-450 está no fígado e é capaz de estimular algumas reações, tais como: hidrolise, redução e oxidação. Serve para fazer o fármaco ser excretado e serve para fazer o fármaco passar pelo efeito de primeira passagem. 
		- Resultam em fármacos inativos ou menos ativos, por exemplo quando há o efeito de primeira passagem;
		- Resultam em produtos, em geral, mais reativos quimicamente, e, portanto, algumas vezes mais tóxicos ou carcinogênicos do que a droga original;
		- Preparam a droga para sofrer a reação de fase II.
Citocromo P-450 (CYP):
Constituição: coleção de isoenzimas, agrupadas por famílias, subfamílias e gene responsável pela sua transcrição.
Cada fármaco vai sofrer o metabolismo com um tipo de citocromo.
	INDUTORENZIMÁTICO
	INIBIDOR ENZIMÁTICO
	Estimula o citocromo
	Inibe a ação do citocromo
	O fármaco fica mais hidrossolúvel
	O fármaco fica menos hidrossolúvel mais tempo na corrente sanguínea
	O fármaco é mais eliminado – a [ ] do fármaco diminui
	O fármaco é menos eliminado ou aumenta a ação do fármaco ou torna ele tóxico
	Opções: ou troca o medicamento B (indutor) ou A ou aumenta a dose de A (medicamento principal), pois o B estimula o citocromo e vai ser eliminado mais o medicamento A
	Opções: ou troca o medicamento A ou o C (inibidor) ou diminui a dose do A
	Exemplos: barbitúricos, fenitoina, vitamina D, fibratos, omeprazol (CYPIA1 e a CYP1A2), rifampicina, erva de São João.
	Exemplos: organofosforados, cimetidina, omeprazol (CYP2C19), eritromicina e cetoconazol.
Fase II: é uma fase de conjugação de alguma molécula com a molécula do fármaco aumenta a hidrossolubilidade do fármaco. Xenobióticos + molécula endógena
- Conjugação dos xenobióticos às moléculas pequenas e ionizáveis, como sulfatos, ácido glucorônico, glicina ou ácido glutâmico. 
- Tipos de conjugação: glucorudinação, acetilação, conjugação de glutationa, conjugação de glicina, sulfatação e metilação.
- Originam conjugados mais polares que o composto original que, regra geral, não são tóxicos e são rapidamente excretados. 
Normalmente os prós fármacos não passam pela fase II, apenas pela fase I.
EXCREÇÃO-Eliminação das drogas: é o mecanismo pelo qual o organismo fica livre de substâncias ativas endógenas ou estranhas. Pode ocorrer por dois mecanismos: metabolismo ou excreção.
Meia-vida de eliminação: É o tempo que leva para que metade da droga (50%) seja eliminado do corpo.
	- É usado para avaliar o tempo durante o qual se espera que a droga permaneça no corpo após a última dose;
	- O tempo necessário para que uma droga atinja seu estado de equilíbrio dinâmico;
	- Número de doses diárias.
Excreção das drogas:
Rim – glândulas sudoríparas (maior parte);
1.O fármaco só é eliminado através dos rins se for hidrossolúvel, se for lipossolúvel, ele volta pra corrente sanguínea e se não for eliminado começa a ficar toxico.
2.as unidades anatômicas funcionais do rim são os néfrons.
3.O sangue arterial passa em primeiro lugar pelos glomérulos que filtram parte do plasma.
4.muitas substâncias também são secretadas nos túbulos proximais.
5.A maior parte da água é reabsorvida ao longo do néfron, seqüencialmente pelos túbulos proximais, distais e coletores.	
Pulmão – glândula mamária;
Bile – glândula salivar (fármacos como o anticoncepcional).
Clearance ou depuração: É o volume de sangue totalmente depurado de um fármaco por unidade de tempo (mL/min).
Cl = taxa de eliminação do fármaco (mg/min) / [ ] plasmática do fármaco (mg/mL)
Fatores que afetam a depuração renal:
- pH urinário (sangue passou no rim e eliminou uma urina mais ácido ou mais básica), ligação a proteína plasmática, fluxo sanguíneo renal, insuficiência renal.
Quais são os fatores envolvidos na absorção dos fármacos? 
Fatores que influenciam a absorção:
- Alimento: pois muda o pH (deixa mais básico), pode interagir com o fármaco, retarda o trânsito gastro intestinal (então, molécula básica que precisa chegar no intestino, ao nos alimentarmos, retarda esse processo);
- Trânsito gastro intestinal: Se tiver diarreia, o fármaco é eliminado mais rápido;
- Superfície de absorção: se usar membrana adesiva de anticoncepcional pequena, a absorção é menor. Se o adesivo é maior, a absorção é maior também. Outro exemplo: pcte que fez bariátrica, tem menos intestino e consequentemente, menor superfície de absorção (enquanto tomamos 5 gotas de rivotril, um paciente de bariátrica toma 50gts).
- Via de adm: se pcte administra insulina, e faz massagem no local ou faz compressa quente, aumenta a absorção. Se faz compressa fria, tem vasoconstrição e diminui a absorção.
- Forma farmacêutica: gotas é mais rápido do que comprimidos.
-Hidrossolubilidade: tem medicamentos que não solubilizam facilmente. Solução: quando o soluto se dissolve no solvente. Se o fármaco cai no intestino/estômago e não se dissolve, o mesmo não será absorvido (não se torna NI)
-Estabilidade química: alguns medicamentos, se expostos à luz, se degradam rapidamente.
- Peso molecular: moléculas de alto peso são dissolvidas diferentemente.
-Velocidade de dissolução: um medicamento efervescente dissolve mais rapidamente, se comparado a um comprimido. Ou seja, os fármacos têm velocidade de dissolução diferentes e isso afeta a absorção.
- Concentração
O que é biodisponibilidade? Qual a melhor via de administração para se obter a melhor biodisponibilidade?
Reflete a quantidade da fração ativa do fármaco que chegara efetivamente na circulação sistêmica, ou seja, quanto do fármaco na fração ativa chega na corrente sanguínea.
- Via retal: 50% do fármaco cai no retorno venoso e vai direto para circulação sanguínea e 50% sofre efeito de primeira passagem para depois ser excretado.
- Via endovenosa: é muito rápida;
Desvantagens: toxicidade (como não tem efeito de primeira passagem e absorção, todo o fármaco vai para a corrente sanguínea). 
- Via intramuscular: é um pouco menos rápida que a endovenosa.
Desvantagem: é dolorido.
- Via subcutânea: um pouco menos rápida que a intramuscular.
- Via tópica: não dói e a ação, normalmente, é mais local. O transdérmico é usado para a pele absorver e cair na corrente sanguínea.
- Via pulmonar: normalmente, o fármaco fica no pulmão e não vai para corrente sanguínea.
No que consiste o efeito de primeira passagem? No que isso implica? 
Efeito de primeira passagem (antes de cair na circulação sistêmica). Esse efeito ocorre através dos citocromo do fígado, que podem inativar uma porção do fármaco, transformando-o em metabólito. O metabólito pode ser um composto tóxico ou inativo ou ter ação maior do que poderia ter. Ocorre essa biotransformação, por isso, uma parte do fármaco vira metabólito e a outra fica biodisponível na corrente sanguínea. Ou seja, nem tudo que consumimos nessa via chega na corrente sanguínea.
Desvantagens: alguns pacientes não conseguem tomar o medicamento, além disso, perde muito fármaco devido ao efeito de primeira passagem.
Pró fármaco: são fármacos que são administrados em forma inativa, sendo ativados somente após biotransformação. Estes podem melhorar a absorção ou a ação (maneira que a química farmacêutica encontra para melhorar a absorção do fármaco). Tem que sofrer o efeito de primeira passagem (então usa via oral ou retal), então não pode ser administrado por via tópica, endovenosa, intramuscular... porque o mesmo precisa passar pelo fígado.
Quais as principais vias de administração de fármacos e suas vantagens e desvantagens? 
Após a absorção como o fármaco é distribuído e quais fatores influenciam nesse processo?
Depois da absorção ou adm sistêmica na corrente sanguínea, o fármaco distribui-se para os líquidos intersticiais e intracelulares. Esse processo depende de alguns fatores fisiológicos e das propriedades físico-químicas especificas de cada fármaco. Debito cardíaco, fluxo sanguíneo regional, permeabilidade capilar e volume tecidual determinam a taxa de liberação e a quantidade potencial do fármaco distribuído aos tecidos.
Defina meia vida dos fármacos e o que isso significa clinicamente? 
Meia vida é o tempo necessário para que a concentração plasmática seja reduzida em 50%. Pode ser determinada facilmente por inspeção e usada para tomar decisões relativas sobre a posologia dos fármacos. Entretanto, as concentrações plasmáticas dos fármacos geralmente seguem um padrão multiexponencial de declínio, que reflete a quantidade variável do fármaco no organismo. 
Farmacocinética clínica – a meia vida de eliminação é a taxa de remoção do fármaco da circulação sistêmica.
Qual o objetivo principal da biotransformação dos fármacos, qual o processo realizado para atingir tal objetivo?
OBJETIVOS-Término da ação: detoxificar e inativar compostos - morfina, clorafenicol e propranolol;
- Facilitar excreção:formar produtos mais polares e formar produtos menos lipossolúveis; 
- Ativar: ativar drogas originalmente inativas e formar metabolitos ativos -> enalapril – enalaprilat e digitoxina – digoxina.
O fármaco hidrossolúvel pode ser excretado direto ou pode passar pela fase I, passar pela fase II e ser excretado e tem um fármaco que pode passar direto pela fase II e ser excretado.
Fase I: o citocromo P-450 está no fígado e é capaz de estimular algumas reações, tais como: hidrolise, redução e oxidação. Serve para fazer o fármaco ser excretado e serve para fazer o fármaco passar pelo efeito de primeira passagem. 
- Resultam em fármacos inativos ou menos ativos, por exemplo quando há o efeito de primeira passagem;
- Resultam em produtos, em geral, mais reativos quimicamente, e portanto, algumas vezes mais tóxicos ou carcinogênicos do que a droga original;
- Preparam a droga para sofrer a reação de fase II.
Citocromo P-450 (CYP):
Constituição: coleção de isoenzimas, agrupadas por famílias, subfamílias e gene responsável pela sua transcrição.
Cada fármaco vai sofrer o metabolismo com um tipo de citocromo. 
Fase II: é uma fase de conjugação de alguma molécula com a molécula do fármaco aumenta a hidrossolubilidade do fármaco. 
Xenobiótico + molécula endógena
- Conjugação dos xenobióticos à moléculas pequenas e ionizáveis, como sulfatos, ácido glucorônico, glicina ou ácido glutâmico. 
- Tipos de conjugação: glucorudinação, acetilação, conjugação de glutationa, conjugação de glicina, sulfatação e metilação.
- Originam conjugados mais polares que o composto original que, regra geral, não são tóxicos e são rapidamente excretados. 
Normalmente os pró-fármacos não passam pela fase II, apenas pela fase I.
Quais são as vias de excreção de fármacos?
EXCREÇÃO RENAL- a excreção dos fármacos e metabolitos na urina inclui 3 processos independentes a filtração glomerular, secreção tubular ativa e a reabsorção tubular passiva.
EXCREÇÃO BILIAR E FECAL- também existem transportadores na membrana canalicular do hepatócito, que secretam ativamente fármacos e metabolitos na bile.
OUTRAS VIAS DE EXCREÇÃO- a excreção dos fármacos pelo suor, pela saliva e lágrimas é quantitativamente desprezível. A eliminação por essas vias depende principalmente da difusão da forma lipossolúvel não ionizada dos fármacos pelas células epiteliais das glândulas e depende do pH. Os fármacos excretados na saliva entram na boca de onde geralmente são deglutidos.
Quais fatores podem influenciar a excreção de fármacos (básicos e ácidos)?
Os fármacos são eliminados pelo processo de excreção sem qualquer alteração, ou são convertidos em metabólitos. Com exceção dos pulmões, os órgãos excretores eliminam mais eficazmente os compostos polares do qual as substancias altamente lipossolúveis. Por essa razão, os fármacos lipossolúveis não são facilmente eliminados até que sejam metabolizados em compostos mais polares. O rim é o órgão mais importante para excreção dos fármacos e seus metabólitos. As substancias excretadas pelas fezes são predominantemente fármacos ingeridos por via oral que não foram absorvidos, ou metabólitos dos fármacos excretados na bile ou secretados diretamente no TGI e que não foram reabsorvidos.
As células tubulares são menos permeáveis as formas ionizadas dos eletrólitos fracos, a reabsorção passiva dessas substancias depende do pH. Quando a urina tubular está mais alcalina, os ácidos fracos estão em grande parte ionizados e desta forma são excretados mais rapidamente e em quantidades maiores. 
Quando a urina tubular estiver mais acida, a fração do fármaco ionizado é reduzida, o mesmo acontece com sua excreção. A alcalinização e acidificação da urina produzem efeitos contrários na excreção de bases fracas.
No tratamento de das intoxicações farmacológicas a excreção de alguns fármacos pode ser acelerada pela alcalinização ou acidificação apropriadas da urina. Se a alteração do pH urinário resulta em uma modificação significativa na eliminação do fármaco, depende da extensão e persistência da alteração do pH e da contribuição da reabsorção passiva dependente de pH para eliminação do fármaco.

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