Buscar

NOVO CPC PONTOS IMPORTANTES PARA A PROVA FINAL

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Curso de Direito
Disciplina: Processo de conhecimento
Pontos relevantes de estudo para prova final
Causa de pedir: conceito, teoria aplicada e limitação do magistrado.
Causa de pedir é a exposição dos fatos (causa remota) e fundamentos jurídicos (causa próxima), em outras palavras, é o motivo que leva o autor a pedir a tutela jurisdicional. A teoria aplicada é a da Substanciação da causa de pedir (qual a relação jurídica decorrente do fato alegado), por fim, o magistrado está limitado aos fatos jurídicos do pedido.
Audiência de conciliação ou mediação: hipóteses de cabimento
Antes de tudo é importante destacar a diferença entre a prática da conciliação e da mediação, conforme dispõe o art. 165, § § 2º e 3º, CPC. Dessa forma:
O conciliador poderá sugerir soluções ao conflito, desde que não gere qualquer tipo de constrangimento ou intimidação. Atuará, preferencialmente, nos casos em que não houver prévio vínculo entre as partes (§ 2º do art. 165).
Já o mediador tem a função de instruir as partes, de modo que possam chegar à solução consensual, por si próprias (§ 3º do art. 165), atuando em hipóteses em que há histórico de conflito entre as partes e em que existe entre elas um liame que deve subsistir ao conflito, como por exemplo, no Direito de Família.
Paulatinamente, estando a petição inicial apta e não sendo o caso de improcedência liminar do pedido, o juiz designará audiência de conciliação ou de mediação com antecedência mínima de 30 (trinta) dias, devendo ser citado o réu com pelo menos 20 (vinte) dias de antecedência.
O conciliador ou mediador, onde houver, necessariamente atuará na audiência, se preciso poderá haver mais de uma sessão consensual em, no máximo, até 2 meses da data de realização da primeira.
A audiência não será realizada se ambas as partes, autor e réu, manifestarem expressamente desinteresse na composição consensual (OU SEJA, se apenas uma das partes exarar seu desinteresse, a audiência será realizada mesmo assim devido ao silêncio da outra parte) e no caso de que o direito discutido não permita à auto composição.
Além disso, havendo litisconsórcio, o desinteresse na realização da audiência deve ser manifestado por todos os litisconsortes.
O momento para que seja indicado o interesse na autocomposição será, para o autor, na própria petição inicial e para o réu, em petição, apresentada com 10 dias de antecedência com relação à data da audiência.
A audiência de conciliação ou de mediação pode realizar-se por meio eletrônico, nos termos da lei e a autocomposição obtida será reduzida a termo e homologada por sentença. Por fim, a parte poderá constituir representante, por meio de procuração específica, com poderes para negociar e transigir.
OBS: Esta audiência preliminar é uma inovação do CPC/15 que introduziu um capítulo especifico (Art. 334, CPC) onde retrata os requisitos para que as partes possam conciliar/ mediar, ocorrerá antes de o réu apresentar a sua resposta.
O não comparecimento injustificado pode resultar em multa, pois para adiar, deve justificar até 2 horas antes em casos excepcionais.
É uma fase processual específica, mas as tentativas de conciliar/ mediar não se restringe apenas nesse momento processual. 
É possível mais de uma audiência (Art. 334, § 2º), para que seja imprescindível o acordo.
Hipóteses de indeferimento da petição inicial.
De acordo com o artigo 330 do CPC, a petição inicial será indeferida quando:
For inepta; 
Inepta a produzir efeito jurídico por não preencher os requisitos legais, a ausência de habilidade para produzir os resultados esperados pelo que considera o que diz o art. 330 § 1º, CPC.
A parte for manifestamente ilegítima;
A parte refere se ao autor e réu. É pressupostos processuais, o juiz irá verificar. No art. 338 dispõe em questão em que o réu alega ser parte ilegítima. Existe a possibilidade de corrigir, mas quando é o autor provavelmente ocorre a extinção do processo. 
O autor carecer de interesse processual;
O autor deve demonstrar o interesse pela intervenção estatal.
Não atendidas as prescrições dos arts. 106 e 321.
O Art. 106 elucida as condições quando o advogado postula em causa própria, e deve ser expressa na inicial, mencionando, fazendo referência que irá postular em causa própria. E o art. 321 equivale quando não emendou a inicial no prazo definido.
Por fim, é importante destacar que as causas de indeferimento da inicial extinguem liminarmente o processo SEM resolução do mérito. Não podendo confundir o indeferimento da petição inicial com a improcedência liminar do pedido, que encontra elucidado no artigo 332 do CPC, resultando em um julgamento de mérito na qual o juiz aprecia improcedente o pedido do autor.
Casos de legitimação extraordinária.
Primeiramente, cabe esclarecer o que é legitimação extraordinária: 
A legitimação extraordinária (mencionada no CPC art. 6 "in fine") ocorre quando a lei especialmente concede a faculdade para que alguém, em nome próprio, exerça ação em favor de direito de terceiro(s). Alguns casos de legitimação extraordinária são:
O Ministério Público, nas ações civis públicas;
Os Sindicatos, nas ações de interesse dos seus associados, estão legitimados extraordinariamente (ou seja, por lei), para constituir polo da relação processual.
Outrossim, Substituição processual é a forma como se dá a legitimação extraordinária. Quem diz "substituição processual" está dizendo "modo de exercer a legitimação extraordinária".
Pedido: cumulação própria simples e sucessiva e cumulação imprópria. (art. 327,CPC)
É importante destacar que a cumulação de pedidos se divide em própria e imprópria. 
A cumulação própria é a cumulação regida pela partícula “e”. Ou seja, quando TODOS os pedidos cumulados puderem ser acolhidos. A cumulação própria ainda subdivide-se em simples e sucessiva. 
A cumulação própria simples ocorre quando o acolhimento de um pedido não depender do acolhimento do outro. É o caso da condenação em danos morais e danos materiais.
 A cumulação própria sucessiva é aquela em que o acolhimento de um pedido depende do acolhimento do outro. Há uma relação de subordinação entre os pedidos pois eles são dependentes. Por exemplo, caso de investigação de paternidade cumulado com alimentos: só tem os alimentos se ganhar na paternidade.
A cumulação imprópria, por outro lado, é regida pela partícula “ou”, ou seja, SÓ UM dos pedidos formulados pode ser acolhido, por isso é chamada de cumulação imprópria. Subdivide-se em eventual/subsidiária e alternativa:
Eventual/subsidiária ocorre quando se formula um segundo pedido para a hipótese de o primeiro não ser acolhido. Dessa forma, o segundo pedido é eventual ou subsidiário, pois, formula-se uma cumulação eventual onde o juiz tem uma ordem a seguir. Ele deve examinar um pedido, que se não for acolhido, então ele examina o outro. Não se pode examinar um pedido sem ter examinado o outro antes. 
Obs: É lícito formular mais de um pedido em ordem sucessiva, a fim de que o juiz conheça do posterior, em não podendo acolher o anterior. 
A cumulação imprópria alternativa (requisitos: art327,§1°), ocorre quando vários pedidos são formulados para somente um ser acolhido, porém não é estabelecida entre eles uma hierarquia. 
Posição do STJ quanto à interpretação do pedido.
O STJ vem dando decisões de que o pedido há de ser interpretado sistematicamente, de acordo com o conjunto da postulação (de acordo com toda a petição inicial) – REsp 1049560, de novembro de 2010. Essa decisão mostra-se paradigmática, pois revela um dado importante: o pedido é uma declaração de vontade, e como qualquer declaração de vontade ele deve ser interpretado de acordo com duas regras do Código Civil (arts. 112, 113). É o que dispõe o art. 158 do Código Civil.
É importante destacar também que o Novo CPC, em seu art. 322, 2º, dispõe : “a interpretação do pedido considerará o conjunto da postulação e observará o princípio da boa-fé”.
Dessa forma, o novo Código aponta para uma interpretação completa, contextual, de toda a petição inicial, istoé, uma interpretação sistemática, e não restritiva, tampouco extensiva, admitindo-se, inclusive, a apreciação do pedido implícito( art.322, §1º), por força de Lei.
Tipos de citação.
De acordo com o Novo Código de Processo Civil, há 6 tipos de citação possível. São elas:
Citação Postal (pelo correio) (arts.247 e 231, I, CPC)
Citação por Oficial de Justiça (arts.249 e 231,II, CPC)
Citação com Hora Certa (arts. 252 a 254, CPC)
Citação por Edital (art. 256, CPC)
Citação por Escrivão ou Chefe de Secretaria (Arts. 152. II; 246,III e 231,III) 
Citação por Meio Eletrônico p/ pessoas jurídicas privadas: art. 246,§1°; p/ pessoas jurídicas públicas: arts. 246,§ 2° + lei 11.419/2006- art231, V.
Efeitos da revelia.
Primeiramente, revelia é o estado de fato gerado pela ausência jurídica de contestação (como a sua apresentação intempestiva). Seu principal efeito é a presunção de veracidade dos fatos (não do direito) alegados pelo autor (artigo 344 do CPC).
Entretanto, o réu, ainda que revel, pode produzir provas para contrapor as alegações do autor, desde que ingresse no processo a tempo de fazê-lo (artigo 346, parágrafo único, do CPC).
PORTANTO, podemos dizer que os efeitos da revelia é a PRESUNÇÃO (RELATIVA) DE VERACIDADE DOS FATOS ALEGADOS PELO AUTOR+ ART. 346, CPC. 
Decisões que examinam o mérito: 
Conforme a professora colocou no quadro, as decisões que examinam o mérito estão contidas no art. 487, I, II.
I - acolher ou rejeitar o pedido formulado na ação ou na reconvenção;
II - decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência de decadência ou prescrição;
III - homologar:
a) o reconhecimento da procedência do pedido formulado na ação ou na reconvenção;
b) a transação;
c) a renúncia à pretensão formulada na ação ou na reconvenção.
 Parágrafo único.  Ressalvada a hipótese do § 1o do art. 332, a prescrição e a decadência não serão reconhecidas sem que antes seja dada às partes oportunidade de manifestar-se.
 Decisões que NÃO examinam o mérito.
As decisões que não examinam o mérito, por outro lado, estão contidas no art. 485 do CPC. É importante destacar que elas possuem caráter TERMINATIVO. 
Art. 485.  O juiz não resolverá o mérito quando:
I - indeferir a petição inicial;
II - o processo ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligência das partes;
III - por não promover os atos e as diligências que lhe incumbir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias;
IV - verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo;
V - reconhecer a existência de perempção, de litispendência ou de coisa julgada;
VI - verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual;
VII - acolher a alegação de existência de convenção de arbitragem ou quando o juízo arbitral reconhecer sua competência;
VIII - homologar a desistência da ação;
IX - em caso de morte da parte, a ação for considerada intransmissível por disposição legal; e
X - nos demais casos prescritos neste Código.
Direito à prova no processo civil: consequências para as partes processuais.
As partes em litígio devem provar o que sustentam, os fatos que alegam geradores da pretensão subjetiva fundados no direito material. Tais alegações precisam de esteio fático e do nexo causal com o direito pretendido erguidos sobre os pilares das provas. Sejam extintivos, impeditivos, constitutivos ou modificativos do direito.
Encontra-se no Código de Processo Civil, a seguinte disposição:
“Art. 332. Todos os meios legais, bem como os moralmente legítimos, ainda que não especificados neste Código, são hábeis para provar a verdade dos fatos, em que se funda a ação ou a defesa.”
Vale lembrar que só o que consta regularmente nos autos pode servir de prova para o julgamento da lide. De tal sorte que o código permite meios de prova não especificados, desde que moralmente legítimos. 
Características do fato probando.
São 3 as características do fato probando: Controvérsia, Relevância e Determinação.
a) controvérsia: onde não haja controvérsia quanto aos fatos alegados pelos litigantes, a questão se traduz à mera aplicação do direito. Independem de prova os fatos intuitivos e evidentes, assim como os reputados ocorridos por uma presunção legal. Exceções à regra: embora não contestados, em dadas circunstâncias, deve ser feita a prova dos fatos:
 i) quando reclamada pelo Juiz, para o fim de formar com mais segurança o seu convencimento; 
ii) quando a lide versar sobre direitos indisponíveis; 
iii) quando a lei exija que a prova do ato jurídico se revista de forma especial;
b) relevância: devem ser provados apenas os fatos que tenham relação ou conexão com a causa ajuizada. Os fatos por provar devem ser relevantes ou influentes na decisão da causa;
c) determinação: apresentados com características suficientes que os distingam de outros que se lhes assemelham. O fato deve ser identificado no tempo e no espaço. Dessa regra resulta que o fato indeterminado, ou indefinido, é insuscetível de prova.
13) Aplicação do princípio da comunhão da prova.
“O princípio da comunhão da prova é um consectário lógico dos princípios da verdade real e da igualdade das partes na relação jurídico-processual, pois as partes, a fim de estabelecer a verdade histórica nos autos do processo, não abrem mão do meio de prova levado para os autos.
(…) Por conclusão, os princípios da verdade real e da igualdade das partes na relação jurídico-processual fazemcom que as provas carreadas para os autos pertençam a todos os sujeitos processuais, ou seja, dão origem aoprincípio da comunhão das provas.” 
 É por tal razão que se impõe assegurar ao Advogado, em nome de seu constituinte, o acesso a toda informaçãojá produzida e formalmente incorporada aos autos da investigação penal em causa, mesmo porque o conhecimento do acervo probatório pode revestir-se de particular relevo para a própria elaboração da defesa técnica por parte do interessado.
EM RESUMO, o princípio da aquisição processual ou comunhão da prova estabelece que, uma vez entregues as provas ao tribunal, elas passam a pertencer ao processo e torna-se irrelevante quem as forneceu. Tanto que, não pode a parte seccionar a prova para aproveitar apenas a parcela que lhe interessa apresentada em juízo, a prova pertence ao processo e não as partes, podendo ser aproveitada em favor ou desfavor de qualquer pólo (ativo ou passivo) da demanda. Dessa forma, entenda-se: a prova pertence ao processo, até porque são destinadas a formar a convicção do órgão julgador.
14) Regras quanto à aplicação do ônus da prova.
Regra geral. O ônus da prova é distribuído da seguinte forma: 
Ao autor cabe provar os fatos que ratificam o direito que afirma possuir, ao passo que ao réu cabe provar os fatos que extinguem, impedem ou modificam o direito do autor.
Regra do CPC 2015: De acordo com o Anteprojeto do Novo Código de Processo Civil (arts. 354 III e 370, §1º), a inversão é uma exceção a se aplicar:
 (I) nos casos expressamente previstos em lei [e.g. Código de Defesa do Consumidor],
 (II) nos casos em que, por conta das peculiaridades da causa, o autor comprovar não ter efetiva condição de produzir a prova ou de suportar o encargo probatório que lhe foi atribuído, e/ou acaso constatada maior facilidade de a contraparte obter a prova do fato contrário, ou, ainda,
(III) quando assim convencionado pelas partes, relativamente a direitos disponíveis e sem excessivo ônus à parte incumbida.
Espécies de confissão. (artigos 389 a 395 )
Na redação do NCPC, “Há confissão, judicial ou extrajudicial, quando a parte admite a verdade de fato contrário ao seu interesse e favorável ao do adversário” (art. 389).
Espécies de confissão
Dessa forma, a confissão pode ser feita nos autos, sendo chamada de confissão judicial; ou pode ser feita fora dos autos, chamada de confissão extrajudicial.  
Confissão Judicial: é aquela feita em juízo e na forma prescrita na lei, isto é, feita nos autos, onde é tomada por termo. Segundo o art. 390 do Código de Processo Civil,pode ser subdividida em: 
a) Espontânea: é a feita diretamente por uma das partes, ou por “representante com poder especial” (art. 390, § 1º); no curso do processo e, em regra, mediante petição escrita. Resulta, portanto, de iniciativa de quem confessa; efetiva-se em juízo, podendo ocorrer em qualquer momento ou grau de jurisdição, até quando a prolatação da sentença definitiva. Seja por escrito, ou oralmente, será a confissão espontânea, necessariamente, reduzida a termo. 
b) Provocada: é a prestada pela parte em virtude do depoimento pessoal, necessariamente reduzido a termo (art. 390, § 2º) à ordem do juízo (interrogatório), ou mediante requerimento da parte contrária, com essa finalidade (depoimento pessoal propriamente dito). 
Confissão Extrajudicial: é aquela feita sempre fora do juízo, podendo admitir as seguintes formas: 
a) Por escrito: a confissão extrajudicial por escrito compreende a feita diretamente à parte ou a seu representante, a terceiro ou em testamento, tendo a mesma eficácia probatória da judicial.  Em relação à confissão por escrito, deve-se fazer diferença entre a pública (ou autêntica), quando formalizada através escritura ou outro instrumento, e a particular, quando constante de instrumento particular.
b) Oralmente: é aquela feita verbalmente. O art. 394 do Código de Processo Civil, reza que: “A confissão extrajudicial, quando feita oralmente, só terá eficácia nos casos em que a lei não exija prova literal”. 
Bons estudos.
 FIM!!!

Continue navegando