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PROJETO METODOLOGIA CAPIM SANTO

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA
USO POPULAR DO CHÁ DE CAPIM SANTO PARA TRATO DE DISTÚRBIOS DIGESTIVOS
DAYVERSON LUAN DE ARAÚJO GUIMARÃES
VIVIANE MARIA DA SILVA QUIRINO
CAMPINA GRANDE - PB
2017
DAYVERSON LUAN DE ARAÚJO GUIMARÃES
VIVIANE MARIA DA SILVA QUIRINO
 
USO POPULAR DO CHÁ DE CAPIM SANTO PARA TRATO DE DISTÚRBIOS DIGESTIVOS
 
Atividade apresentada como exigência de avaliação da disciplina Metodologia Científica ministrada no semestre 2017.1 pelo professor Augusto Cesar Morais Gomes.
Campina Grande - PB
2017
RESUMO: O chá do capim-santo proporciona melhorias no quadro clínico de doenças digestivas, porém, quando mal utilizado pode trazer danos a saúde do usuário, tais como: intoxicação, dentre outros efeitos adversos. Sabe-se que o chá do capim-santo (Cymbopogon Citratus) quando utilizado com fármacos, pode ocasionar outros tipos de reações não desejadas. Por isso, é necessário orientação do profissional de saúde que possui conhecimento sobre medicamentos e práticas integrativas. Esta planta teve origem na Índia, o seu desenvolvimento é melhor em regiões com temperatura média entre 24 e 26 ºC, é amplamente utilizada em países tropicais. A tradição do uso do chá do capim-santo passa-se de geração em geração, e, a população idosa é a que mais utiliza este, para o tratamento de doenças. Essa classe populacional muitas vezes não possui conhecimento científico sobre os perigos que esse chá pode trazer. Para realização desse projeto utilizamos trabalhos científicos encontrados nas bases Scielo, Pubmed e Medline, selecionamos artigos que apresentasse resultados satisfatórios sobre o tema. Este é um trabalho de caráter analítico/expositivo que traz os benfícios do uso do chá de capim-santo quando bem utilizado, e os problemas ocasionados, quando este é utilizado sem nenhum tipo de orientação ou indicação dos profissionais de saúde. 
Palavras-chave: Capim-santo; Distúrbios digestivos; Intoxicação.
ABSTRACT: The tea of ​​the holy grass provides improvements in the clinical picture of digestive diseases, however, when misused can bring harm to the user's health, such as: intoxication, among other adverse effects. It is known that the tea of ​​the holy grass (Cymbopogon Citratus) when used with drugs, can cause other types of reactions unwanted. Therefore, it is necessary the guidance of the health professional who has knowledge about medicines and integrative practices. This plant originated in India, its development is best in regions with average temperature between 24 and 26 ºC, is widely used in tropical countries. The tradition of the use of the tea of ​​the grass-santo passes from generation to generation, and, the elderly population is the one that uses this one more, for the treatment of diseases. This population class often has no scientific scientific works found in the Scielo, Pubmed and Medline databases, we selected articles that presented satisfactory results on the subject. This is an analytical / expository work that brings the benefits of the use of holy grass tea when well used, and the problems caused when it is used without any type of guidance or indication of health professionals. 
Key words: Capim-santo; Digestive disorders; Intoxication
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO..................................................................................................5
JUSTIFICATIVA...............................................................................................7
OBJETIVO.........................................................................................................8
3.1 GERAL...........................................................................................................8
3.2 ESPECIFÍCO..................................................................................................8
 4. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA...........................................................................9
 5. METODOLOGIA...............................................................................................13
 6. CRONOGRAMA...............................................................................................14
 7. BIBLIOGRAFIA.................................................................................................15
Introdução 
 Sabe-se que os distúrbios digestivos são muito complexos, com sintomas sutis, e as causas de muitos permanecem desconhecidos. Eles podem ser herdados, ou são desenvolvidos a partir de múltiplos fatores, como estresse, cansaço, dieta, ou fumar.
 As plantas medicinais foram os primeiros recursos terapêuticos utilizados para o cuidado da saúde dos seres humanos e de sua família, sendo, portanto, um conhecimento milenar que faz parte da evolução humana, pois antes mesmo do aparecimento da escrita as pessoas já faziam o uso de plantas, ora como remédio, ora como alimento. (Badke, 2008)
 As plantas medicinais são freqüentemente consumidas na forma de chá, em geral, utilizadas de forma concomitante à terapia medicamentosa, estudos mostraram que dentre as espécies mais citadas para tratamento de doenças do trato digestivo, está o Capim Santo (Cymbopogon citratus) 
 O fitoterápico Cymbopogon citratus, popularmente conhecido como Capim-santo ou Capim-Limão entre outras nomenclaturas populares, é uma erva amplamente utilizada em países tropicais. Na medicina popular brasileira é muito utilizado para o tratamento de distúrbios nervosos e gastrointestinais, também é usado em muitos outros lugares para tratar condições de cólicas intestinais e uterinas; quadros leves de ansiedade e insônia, e ainda é um calmante suave. A maneira usual de usá-lo é ingerir uma infusão feita por derramamento de água fervente em folhas frescas ou secas (que se chama "Chá" em português). (E. A. Carlini. et. al, 1986) 
 O Capim santo é encontrado em hortas, quintais, jardins e até mesmo em vasos no país inteiro. A espécie teve origem na Índia, sendo proveniente da região oeste do país. A chegada ao Brasil ocorreu no fim dos anos 1930, e o plantio começou por terras paulistas, onde encontra-se até hoje as melhores condições de desenvolvimento. Planta perene com 1 a 2 metros de altura, o Capim santo se adapta a várias regiões, o desenvolvimento dessa planta é melhor em regiões com temperatura média entre 24 ºC e 26 ºC. Em locais mais quentes, o plantio pode ser o ano todo, mas a melhor época é de setembro a dezembro, durante a primavera e nas primeiras chuvas. Contudo, se o clima for acima de 35 ºC, sobretudo associado à ocorrência de seca, o plantio é prejudicado. Inverno rigoroso também não contribui para o crescimento da planta e, quando há geadas, podem danificar as folhas e até ser fatais para o capim santo. (FABRI, G. E. 2013). 
 Sabendo então que o uso de práticas complementares junto a farmacoterapia causa interação medicamentosa, produzindo reações adversas ou efeitos não esperado. Existem várias causas responsáveis pelo desencadeamento de intoxicações com plantas medicinais como, por exemplo, falta de conhecimento a respeito de condições de cultivo, associada à correta identificação farmacobotânica da planta, informações insuficientes sobre reações adversas, esquema posológico, período de tempo a ser empregado, entre outras e, em especial, as interações medicamentosas decorrentes.
 Apesar do capim santo ser uma erva com muitos fins terapêuticos, não está isenta de apresentar riscos quando utilizada de forma inadequada, por conseguinte deve-se potencializar a atenção em relação ao seu uso, quando utilizada com medicamentos sedativos poderá diminuir a pressão arterial e chegar a causar desmaios. Quando utilizada externamente, depois de aplicar a planta na pele e expor-se ao sol poderá causar queimaduras. E, quandoutilizada na gravidez, poderá ser responsável pelo aborto dessa gestante. (ANVISA, 2004)
 Essas interações não se reduzem, somente, ao universo das substâncias químicas sintetizadas, mas também, com aquelas, presentes em plantas que são empregadas na preparação de chás, xaropes caseiros e medicamentos fitoterápicos.
 O Capim-santo (Cymbopogon citratus)  possui ação sedativa discreta quando usada na forma de chás, entretanto, não é sabido de qual fração química da droga provém esta ação. Quando administrada com drogas hipnó-ticas poderá prolongar o efeito destas últimas.
 Sabendo dos potenciais efeitos do chá do Capim Santo, comprova-se que a falsa concepção de que “medicamento natural, se não fizer bem, mal não faz” contribui com a estatística de que no Brasil, segundo o Sistema de Informações TóxicoFarmacológicas (SINITOX), os medicamentos ocupam o primeiro lugar entre os agentes causadores de intoxicações em seres humanos e o segundo lugar nos registros de mortes por intoxicação, embora, não sejam encontrados dados específicos relacionados exclusivamente à ingestão de plantas medicinais.
 Não se considera medicamento fitoterápico aquele que, na sua composição, inclua substâncias ativas isoladas, de qualquer origem, nem as associações destas com extratos vegetais. As plantas medicinais são capazes de aliviar ou curar enfermidades e têm tradição de uso como medicamento em uma população ou comunidade. (ANVISA, 2006)
Justificativa
 
 Com isso, em um meio acadêmico, quanto mais informações um estudante de cursos de ciências da saúde assim como profissionais dessa área obtiver, mais capacitado o mesmo estará para atender a população. Desaa forma, falar sobre o assunto doença e práticas integrativas é essencial para acadêmicos da área de saúde e para a população como um todo, principalmente quando boa parte da população envolvida no uso do chá desse específico fitoterápico (Capim santo) não possui conhecimento dos efeitos e da forma correta de utilização.
3 Objetivos
3.1 Objetivo Geral 
 Analisar os danos causados entre medicamentos e o chá do Capim Santo (Cymbopogon citratus) da população na faixa etaria de 60 a 70 anos para o tratamento de doenças do trato digestivo, principalmente observando sua ação terapêutica no alivio ou melhoramento do caso clínico no tratamento de Cólicas intestinais e uterinas, e quadros leves de insônia e ansiedade.
3.2 Objetivos Específicos
Comprovar cientificamente a eficácia ou não do chá Capim Santo (Cymbopogon citratus) para tratamento dessas enfermidades descritas acima.
Avaliar se o grupo de pessoas faz uso do chá Capim Santo (Cymbopogon citratus) por orientação profissional ou não.
Identificar interações medicamentosas e reações adversas quando o chá do Capim Santo (Cymbopogon citratus) está associado a um tratamento farmacoterapêutico indicado por médicos e/ou outros profissionais de saúde quando o individuo usar medicamentos para doenças do trato digestivo.
Revisão Bibliográfica
 Distúrbios Digestivos
 Os distúrbios que afetam o sistema digestivo (gastrointestinal) são chamados distúrbios digestivos. Alguns distúrbios afetam simultaneamente várias partes do sistema digestivo, enquanto outros afetam apenas uma parte ou órgão. O funcionamento do intestino varia bastante, tanto de pessoa para pessoa como em um mesmo indivíduo em diferentes momentos. Podendo ser afetados pela idade, dieta, estresse, uso de medicamentos, doenças e até mesmo por padrões sociais e culturais. Alterações de frequência, consistência e volume das evacuações ou a presença de sangue, muco, pus ou excesso de gordura (óleo ou material oleoso) nas fezes podem indicar um distúrbio. Algumas pessoas perdem a capacidade de controlar seus intestinos (Incontinência fecal). (Greenberger, N. J.)
 Sintomas 
 Os distúrbios digestivos são considerados um dos problemas mais comuns da saúde. Alguns sintomas, como diarreia (Diarreia em adultos), constipação (Constipação intestinal), hemorragia do trato digestivo (Hemorragia gastrointestinal), regurgitação (Regurgitação e ruminação) e dificuldade para engolir (Dificuldade para engolir), normalmente sugerem a existência de um distúrbio digestivo. Sintomas mais gerais, como dor abdominal (Dor abdominal aguda e Dor abdominal crônica e recorrente), passagem de gás (flatulência – Gases), perda de apetite (Perda de apetite), soluços (Soluços) e náuseas, podem sugerir um distúrbio digestivo ou de outro tipo. Dor torácica ou nas costas (Dor torácica ou nas costas) normalmente sugere outro tipo de distúrbio, mas, às vezes, é causada por um distúrbio digestivo. (Greenberger)
 Além desses sintomas, encontram-se também: Alongamento do abdômen; Náusea; Arrotos. É sabido que os sintomas das diversas condições mórbidas e, em especial, os relacionados ao aparelho digestivo, constituem manifestações clínicas subjetivas, que são passíveis de serem influenciadas por fatores externos, como os ligados aos aspectos culturais, à raça, à dieta e ao clima, entre outros. (Feldman M, Schiller LR. 1983)
 Fitoterápicos
 As plantas medicinais representam fator de grande importância para a manutenção das condições de saúde das pessoas. Além da comprovação da ação terapêutica de várias plantas utilizadas popularmente, a fitoterapia representa parte importante da cultura de um povo, sendo também parte de um saber utilizado e difundido pelas populações ao longo de várias gerações. A planta medicinal é a espécie vegetal, cultivada ou não, utilizada com propósitos terapêuticos. Não se considera medicamento fitoterápico aquele que na sua composição possui substâncias ativas isoladas, sintéticas ou naturais, nem as associações com extratos vegetais.  (Leite SN; 2000)
 Para a OMS, plantas medicinais são todas aquelas silvestres ou cultivadas, utilizadas como recurso para prevenir, aliviar, curar ou modifi car um processo fi siológico normal ou patológico, ou utilizado como fonte de fármacos e de seus precursores, enquanto fi toterápicos são produtos medicinais acabados e etiquetados, cujos componentes ativos são formados por partes aéreas ou subterrâneas de plantas, ou outro material vegetal, ou combinações destes, em estado bruto ou em formas de preparações vegetais (OMS, 2000; Rates, 2001).
 A Organização Mundial da Saúde (OMS) já reconhece, na atualidade, a importância da fitoterapia, sugerindo ser uma alternativa viável e importante também às populações dos países em desenvolvimento, já que seu custo é diminuído. (Saúde é Vital, 1991) . A fitoterapia utiliza-se das diversas partes das plantas, como raízes, cascas, folhas, frutos e sementes, de acordo com a erva em questão. (Lainetti R, Brito ERS; 1980)
 Condições de desenvolvimento da planta
 O plantio começou por terras paulistas, onde encontra-se até hoje as melhores condições de desenvolvimento. Planta perene com 1 a 2 metros de altura, o Capim santo se adapta a várias regiões, O desenvolvimento dessa planta é melhor em regiões com temperatura média entre 24 ºC e 26 ºC. Em locais mais quentes, o plantio pode ser o ano todo, mas a melhor época é de setembro a dezembro, durante a primavera e nas primeiras chuvas. Contudo, se o clima for acima de 35 ºC, sobretudo associado à ocorrência de seca, o plantio é prejudicado. Inverno rigoroso também não contribui para o crescimento da planta e, quando há geadas, podem danificar as folhas e até ser fatais para o capim santo. (FABRI, G. E. 2013). 
 Além do vegetal em si, são necessários outros parâmetros para a segurança do uso de plantas medicinais. As condições de coleta, armazenamento e secagem são alguns pontos críticos necessários para garantir a segurança no uso dessa terapêutica. Dessa maneira, justifica-se a importância deste estudo, visto que a população de menor poder aquisitivo não só tem dificuldade para obter os medicamentos industrializados como também adoece mais frequentemente,e o uso criterioso de plantas medicinais e fitoterápicos pode ser uma alternativa para a redução dos custos com medicamentos industrializados e proporcionar melhor qualidade de vida.
 Chá
 É possível cultivar, em casa, ervas medicinais que ajudam a aliviar sintomas e a tratar doenças. Nos casos dos distúrbios digestivos, o capim-limão (Cymbopogon citratus) é utilizado normalmente em decocção ou infusão, com as folhas da planta fazendo que seja obtido um bom resultado a partir da ingestão de forma correta. Graças ao citral substância presente no capim-limão, que o torna um antiespamódico, ele irá diminuir as contracções do intestino, aliviando a diarreia e melhorando as cólicas e dores abdominais. O chá deve ser realizado a partir de 4 chávenas (café) de folhas picadas num litro de água a ferver. Deixar descansar por 10 minutos e coar. Deverá ser ingerido 3 colheres (sopa) após cada evacuação, em principal quando estiver com diarreia. (Trevisan, R; Vernier, L., 2012)
 Interação Medicamentosa
 O medicamento, como recurso terapêutico, pode apresentar várias facetas. Por um lado, a descoberta de novas substâncias com melhores características permite o combate a problemas crônicos em uma população cada vez mais idosa. Por outro lado, o seu emprego inadequado pode provocar eventos adversos diminuindo a efetividade dos tratamentos medicamentosos já existentes .
 A interação medicamentosa pode ser definida como sendo a resposta farmacológica ou clínica da co-exposição do medicamento convencional com outra substância que acaba modificando a resposta do paciente a este medicamento. Considera-se que cerca de 20 a 30% das reações adversas ao medicamento ocorram por interações medicamentosas. Interações medicamentosas ocorrem quando os efeitos e/ou a toxicidade de um fármaco são alterados pela presença de outro. Embora seus resultados possam ser tanto positivos (aumento da eficácia) como negativos (diminuição da eficácia, toxicidade ou idiossincrasia), elas são geralmente imprevistas e indesejáveis na farmacoterapia. (Streetman DS. 2000)
 Interação Medicamento x Fitoterápico
 As interações que resultam em redução da atividade do medicamento e conseqüentemente na perda de sua eficácia são difíceis de serem detectadas e podem ser responsáveis pelo fracasso da terapia ou progressão da doença. Os fatores genéticos, idade, condições gerais de saúde, funções renal e hepática, consumo de álcool, tabagismo, dieta, assim como fatores ambientais, influenciam a suscetibilidade para interações medicamentosas (Sehn et al., 2003).
 O termo interações medicamentosas se refere à interferência de um fármaco na ação de outro, ou de um alimento ou nutriente na ação de medicamentos.
 Idosos
 A utilização de fitoterápicos para os idosos necessita de muito cuidado. Com a idade, a massa muscular e a água corporal diminuem, podendo comprometer o metabolismo hepático, os mecanismos homeostáticos, a filtração e excreção renal, assim dificultando a eliminação de metabólitos, acúmulo de substâncias tóxicas, aumentando as reações adversas. (Carvalho et. al, 2012).
 A tendência de envelhecimento populacional em nosso país está em crescimento, os idosos naturalmente estão mais suscetíveis a problemas de sáude, havendo assim uma maior utilização dos serviços de saúde para essa faixa etária, acarretando no aumento do uso de medicamentos, ocasionando desafios tanto para os serviços de saúde quanto para os profissionais nele inseridos, fazendo-se necessário uma atenção maior com esses indivíduos. 
 Uso de fitoterápicos por Idosos
 Pode ser notado um alto índice de uso de plantas medicinais e fitoterápicos por idosos. A maioria deles acredita que essa terapia, por ser de origem natural, não traz qualquer malefício como efeito adverso ou interação medicamentosa. Por esse motivo, a automedicação com plantas medicinais é uma das primeiras escolhas por essa faixa etária. Contudo, sabe-se que, além de plantas e fitoterápicos apresentarem certo grau de toxicidade e interações, cada planta possui uma forma diferente de utilização. (CASCAES; FALCHETTI; GALATO, 2008; LIMA, 2012)
Metodologia
 Esse projeto de pesquisa terá como sujeitos pessoas na entre 60 e 70 anos, independente do sexo, nível de escolaridade, e conhecimento á cerca do chá de Capim Santo, será desenvolvido por alunos do segundo período da graduação de farmácia. Com uma linguagem técnico-científica, o trabalho fornece informações iniciais a cerca do uso popular do chá de capim-santo para trato de distúrbios digestivos.
 Para elaboração desse projeto, de caráter analítico/expositivo, utilizou-se bases de dados como: Scielo, Pubmed e sites médicos como o Medline que abordassem sobre distúrbios digestivos, e uso fitoterápico do capim-santo como também a forma de cultivo do Cymbopogon citratus. Nesse contexto, optou-se por selecionar trabalhos no idioma português, com delineamento experimental e resultados satisfatórios, publicados de 2000 a 2016. 
Cronograma
 Bibliografia
BADKE, M.R. et al. Esc. Anna Nery, Rio de Janeiro, v. 15, n. 1, Mar. 2011
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução. Determina a publicação da Lista de Registro Simplificado de Fitoterápicos. Diário Oficial da União. Resolução nº. 89, 16 de março de 2004.
STREETMAN DS. Metabolic basis of drug interactions in the intensive care unit. Crit Care Nurs Q. 2000;22(4):1-13.
Feldman M, Schiller LR. Disorders of gastrointestinal motility associated with diabetes mellitus.
Carvalho ALM, Leopoldino RWD, Silva JEG, Cunha CP.Adesão ao tratamento medicamentoso em usuários cadastrados no Programa Hiperdia no município de Teresina (PI) Clemilton Pereira da Cunha Ciência & Saúde Coletiva,7(7):1885-1892, 2012.
Almeida ER 1993. Plantas medicinais brasileiras: Conhecimentos populares e científi cos. São Paulo: Hemus Editora, 341p.
Teixeira, JBP; Santos, JV. FITOTERÁPICOS E INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS. Proplamed, UFJR, 2011
Badke MR. Conhecimento popular sobre o uso de plantas medicinais e o cuidado de enfermagem [Dissertação]. Santa Maria (RS): Universidade Federal de Santa Maria; 2008.
Simões CMO. Plantas da medicina popular no Rio Grande do Sul. 5a ed. Porto Alegre: EDUFRGS; 1998.
Felten, RD; Magnus, K; Santos, L; Souza, AH.Interações Medicamentosas Associadas a Fitoterápicos Fornecidos pelo Sistema Único de Saúde. Revista Inova Saúde, Criciúma, vol. 4, n. 1, jul. 2015
CASCAES, E. A.; FALCHETTI, M. L.; GALATO, D. Perfil da automedicação em idosos participantes de grupos da terceira idade de uma cidade do sul do Brasil. Arq. Cat. Med, v. 37, n. 1, p. 63-69, 2008.
LIMA, S. C. S.; RENOVATO, R. D. As representações e usos de plantas medicinais em homens idosos no cotidiano. Rev. Latino-Am. Enfermagem, v.20, n.4, jul./ago. 2012.

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