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Título: Capital de Giro Operacional e Capital de giro financeiro
Curso: Ciência Contábeis 
Professor: Pedro Jose Lacchia 
Matéria: Analise das demonstrações financeiras - GST0029 
Nome: Tatiana Pereira da Silva – RA 201602536678
Capital de Giro Operacional e Capital de giro financeiro
Inicialmente, se propõe uma nova classificação gerencial para as contas do ativo e passivo circulante, segundo sua natureza financeira e operacional, sendo essencial para o processo de avaliação de avaliação da necessidade de capital de giro. 
Segundo Matias (2007, p. 39) “a gestão do capital de giro financeiro focaliza as origens e aplicações de recursos financeiros para capital de giro”. 
O capital de giro financeiro tem como origem recursos de curto prazo (passivo): 
· Empréstimos bancários; 
· Descontos de duplicatas; 
Aplicação de recursos de curto prazo (ativo) que envolvem o capital de giro financeiro estão relacionadas basicamente à gestão de: 
· Caixa e bancos; 
· Aplicações financeiras. 
Diante do que foi apresentado pode-se dizer que a gestão do capital de giro financeiro está intimamente ligada à liquidez da empresa, ou seja, a sua capacidade de pagamento. 
A administração eficaz das origens e aplicações dos citados recursos financeiros proporcionará à organização uma saúde financeira no que se refere à sua liquidez. 
O capital de giro operacional compreende segundo Assaf Neto (2002) e Matias (2007) “os elementos operacionais ou cíclicos do ativo e do passivo circulante, e guardam estreita relação com as atividades da empresa.” 
Assim, pode-se relacionar que as origens dos recursos operacionais para obter capital de giro são: os fornecedores, os salários, os impostos etc. 
Já as aplicações de recursos operacionais referem -se às contas à receber e aos estoques. 
O capital de giro financeiro é formado por ativos e passivos financeiros, ligados diretamente a tesouraria, ou seja, a relação entre as fontes e as aplicações, financiando e mantendo as atividades operacionais de curto prazo da empresa. 
A classificação dos itens do ativo e do passivo circulante em operacional e financeiro é também oportuna para se analisar a Necessidade de Capital de Giro (NCG) e o Saldo em Tesouraria (ST).
Necessidade de Capital de Giro (NCG) e Saldo em Tesouraria (ST)
A necessidade de capital de giro é um dos maiores desafios do gestor financeiro. Pois sendo a necessidade de capital de giro uma função do nível de atividade de uma empresa, seu aumento tanto pode ocorrer em períodos de rápido crescimento como em períodos de queda nas vendas. 
Segundo Matarazzo (2008, p. 337) “A Necessidade de Capital de Giro é a chave para a administração financeira de uma empresa”. 
Pode-se medir a necessidade de capital de giro pelo ciclo de caixa da empresa: quando o ciclo de caixa é longo, a necessidade de capital de giro é maior; e quando o ciclo de caixa é curto, a necessidade de capital de giro é menor. 
Portanto, o administrador financeiro deve ter como meta a redução do ciclo de caixa (antecipar seus recebimentos e prolongar seus pagamentos). 
A necessidade de capital de giro pode ser estimada de dois modos: 
a) Baseada no ciclo financeiro 
b) Utilização dos demonstrativos contábeis (balanço patrimonial). 
A escolha por um dos métodos depende das necessidades da empresa no momento. 
Porém, vale ressaltar que o cálculo através do ciclo financeiro possibilita, mais facilmente, prever a necessidade de capital de giro em função de uma alteração nas políticas de prazos médios, ou no volume de vendas.
Para se obter o resultado da necessidade de capital de giro (NCG), utilizamos a seguinte formula:
NCG = ACO – PCO
Ativo Operacional (ACO) e o Passivo Circulante Operacional (PCO).
A necessidade de Capital de Giro varia em função da alteração no nível de atividade da empresa, como volume de vendas ou volume de produção); e no ciclo financeiro. 
As situações comuns que ocorrem em uma empresa, com relação à NCG podem ser resumidas:
ACO > PCO: A empresa necessita de capital de giro – quadro normal na maioria dos negócios.
ACO < PCO: A empresa não necessita de capital de giro.
ACP = PCO: A empresa não necessita de outras formas de financiamento para o seu giro – excesso de financiamentos operacionais.
O ciclo financeiro é determinado com base nos prazos médios de recebimento, fornecedores e estoque. 
O correto dimensionamento da necessidade de capital de giro é um dos maiores desafios para o gestor financeiro. Esta tarefa requer visão abrangente do processo de operação da empresa, de suas práticas comerciais e financeiras, além de dados sobre prazos de cobrança e recebimento 
A partir do que foi apresentado, percebe-se que as empresas devem avaliar seus investimentos correntes selecionando os passivos mais adequados. 
Toda empresa precisa buscar um nível satisfatório de capital de giro de maneira a garantir a sua continuidade operacional. 
Destacam-se algumas formas para esta melhoria, como por exemplo, ao efetuar vendas a prazo com mais tempo de recebimento que o prazo conseguido na efetivação da compra a prazo, assim as obrigações chegarão antes que os direitos.
A necessidade de capital de giro está ligada a qualquer empresa, seja ela pequena, média ou grande. 
O saldo de Tesouraria é definido como a diferença entre o ativo circulante financeiro (ACF) e o passivo circulante financeiro (PCF) como mostra a equação a seguir.
ST = ACF – PCF
Essa variável identifica o grau de utilização de recursos de terceiros de curto prazo para financiar as necessidades de capital de giro. 
Segundo Hoji (2006, p. 144), “a finalidade básica da Tesouraria é: assegurar os recursos e instrumentos financeiros necessários para a manutenção e viabilização dos negócios da empresa”. 
O ativo circulante financeiro (ACF) é formado por elementos essencialmente financeiros como caixas e bancos, aplicações financeiras, etc. 
Já o passivo circulante financeiro (PCF) abrange os empréstimos bancários de curto prazo, duplicatas de contas, dividendos a pagar, imposto de renda a pagar, títulos a pagar. 
É de suma importância o acompanhamento da evolução do saldo de tesouraria, para que assim possa evitar que a empresa tenha constantemente saldo negativo e crescente. 
Conseguindo assim s eu autofinanciamento para que possa crescer na mesma proporção do seu crescimento e da necessidade de capital de giro. 
Portanto, a missão da tesouraria é, por um lado, garantir que a empresa tenha recursos para liquidar seus compromissos, preferencialmente com recursos próprios. 
Em vista do que foi apresentado, conclui-se que o saldo em tesouraria precisa de acompanhamento que será feito através de sua gestão adequada, dentro dos conceitos de capital de giro. 
O saldo tesouraria envolve a captação e a aplicação de recursos financeiros para o giro. Ele corresponde à diferença entre o ativo circulante financeiro e o passivo circulante financeiro. 
Com o crescimento das vendas o saldo de tesouraria se tornará cada vez mais negativo e em caso de a empresa não conseguir que seu autofinanciamento cresça nas mesmas proporções esse crescimento negativo do saldo de tesouraria é que denominado efeito tesoura.
Efeito Tesoura 
O efeito tesoura é o crescimento e o decréscimo contínuo do capital de giro de uma empresa, ou seja, quando o saldo de Tesouraria mostra-se negativo e crescendo, proporcionalmente, mais do que a necessidade de capital de giro. 
Este efeito pode ocorrer em virtude de uma má administração financeira. 
Quando a entidade passa pelo efeito tesoura nem sempre o crescimento das vendas é um movimento benéfico, tampouco que a queda nas vendas é um movimento pernicioso. 
Pois dependerá da relação entre a variação da necessidade de capital de giro sobre as vendas, assim como a variação do autofinanciamento. 
É de grande relevância o acompanhamento da evolução do saldo de tesouraria, com objetivo de evitar que ele permaneça, constantemente, negativo e crescente. 
Se o autofinanciamento da empresa não for suficientepara financiar o aumento de sua necessidade de capital de giro, seus administradores deverão buscar fundos externos, que poderão ser empréstimos de curto ou longo prazos e, se necessário, aumento de capital social em dinheiro. 
Se porventura esses fundos não forem obtidos, essa empresa poderá chegar a falência.
Overtrading 
A situação overtrading ocorre quando a empresa expande suas vendas além da sua capacidade de cobrir a necessidade de capital de giro decorrente dessa expansão. 
Conforme Matias (2007, p.41), “o overtrading é a condição de impossibilidade de financiamento do efeito tesoura”. 
Segundo Matias, a situação overtrading pode ocorrer, também, em virtude de uma alteração na política econômica vigente no país que poderá reduzir os limites de créditos disponíveis à organização.
Há vários riscos para empresas que estão em pleno crescimento e expansão e, posteriormente, são remetidas à falência, ocasionada pelo overtrading. 
A palavra overtrading significa o ato de fazer negócios superiores à capacidade de financiamento da necessidade de capital de giro, decorrente desses negócios. 
O efeito tesoura, no qual a necessidade de capital de giro (NCG = Ativo Circulante Operacional – Passivo Circulante Operacional) tem maior crescimento que o capital de giro líquido (CGL = Ativo Circulante – Passivo Circulante). (MATIAS, 2007, p. 274).
A situação de overtrading poderá levar a empresa à insolvência. 
Para que essa situação não ocorra à empresa deverá manter os recursos financeiros proporcionais ao nível de suas operações comerciais ou, se necessário, as vendas de forma voluntária para não ser levada à falência. 
Importância de Capital de Giro 
O capital de giro possui participação importante dentro de uma empresa, pois tem participação relevante no desempenho operacional das empresas, independentemente de seu segmento ou porte o capital de giro cobre geralmente mais da metade de seus ativos totais investidos, por este motivo quando a empresa entra em operação, o gestor financeiro transfere sua prioridade para o capital de giro, já que o capital de giro é bastante flexível as mudanças que acontecem continuamente no ambiente econômico em que a empresa atua. 
Nesse aspecto, capital de giro pode ser entendido como os recursos de curto prazo disponíveis para a movimentação do ciclo financeiro da empresa. Portanto uma administração inadequada do Capital de Giro pode levar a empresa a uma situação de insolvência, pois é nele que a empresa encontra recursos necessários para sustentar as atividades operacionais do dia a dia. 
A administração do Capital de Giro está diretamente ligada às decisões estratégicas, pois envolve tomada de decisão em cenário de curto prazo, ou seja, considerando, e até prevendo possíveis entradas e saídas monetárias, de modo que sincronizados de acordo com o nível e natureza da atividade da empresa, pois à medida que o volume de venda cresce, também acarretam aumentos no volume de es toques, caixa e recebíveis, e consequentemente se fazendo necessário também o aumento da necessidade do Capital de Giro, considerando e mensurando o tempo em que as atividades da empresa são desenvolvidas. 
Por esses motivos, não surpreendem descobrir que a administração financeira de curto prazo, a gestão de ativos e passivos circulantes, é uma das atividades mais importantes e mais intensas do administrador financeiro. 
É importante ter em conta que a gestão do capital de giro trata dos ativos e passivos correntes como decisões interdependentes. 
O financiamento do capital de giro tem se tornado uma área muito significante da administração financeira, pois o capital de giro é considerado a base de todo negócio financeiro. E tem se tornado um dos tópicos mais discutidos no mundo dos negócios, devido aos problemas de liquidez que enfrentam muitas empresas, considerando também a acirrada competição que enfrentam as organizações para sobrevivência no mercado. 
No que diz respeito às pequenas empresas, o estudo do financiamento da necessidade de capital de giro torna-se ainda mais importante, devido a esse tipo de empresa enfrentar rápido crescimento na sua fase inicial e não dispor de recursos financeiros para dar suporte a esse crescimento. 
Tendo em vista a dificuldade de acesso ao crédito que as pequenas e médias empresas enfrentam, somada ao rápido crescimento na sua fase inicial. Deste modo, o capital de giro contribui para a consolidação e o crescimento das empresas. 
Sua ausência é, possivelmente, uma das principais causas da mortalidade das empresas. Diante disso, e voltando ao conceito de capital, podemos classificá-lo em tipos de capitais interdependentes que contribuem como variáveis para a gestão de capital de giro.
Exercícios, conceitue e explique:
Com o material disponível
Na web
Necessidade de Capital de Giro (NCG) 
A necessidade de capital de giro é um dos maiores desafios do gestor financeiro. Pois sendo a necessidade de capital de giro uma função do nível de atividade de uma empresa, seu aumento tanto pode ocorrer em períodos de rápido crescimento como em períodos de queda nas vendas. 
Segundo Matarazzo (2008, p. 337) “A Necessidade de Capital de Giro é a chave para a administração financeira de uma empresa”. 
Pode-se medir a necessidade de capital de giro pelo ciclo de caixa da empresa: quando o ciclo de caixa é longo, a necessidade de capital de giro é maior; e quando o ciclo de caixa é curto, a necessidade de capital de giro é menor. 
Portanto, o administrador financeiro deve ter como meta a redução do ciclo de caixa (antecipar seus recebimentos e prolongar seus pagamentos). 
A necessidade de capital de giro pode ser estimada de dois modos: 
a) Baseada no ciclo financeiro 
b) Utilização dos demonstrativos contábeis (balanço patrimonial). 
A escolha por um dos métodos depende das necessidades da empresa no momento. 
Porém, vale ressaltar que o cálculo através do ciclo financeiro possibilita, mais facilmente, prever a necessidade de capital de giro em função de uma alteração nas políticas de prazos médios, ou no volume de vendas.
Para se obter o resultado da necessidade de capital de giro (NCG), utilizamos a seguinte formula:
NCG = ACO – PCO
Ativo Operacional (ACO) e o Passivo Circulante Operacional (PCO).
Saldo em Tesouraria (ST)
O saldo de Tesouraria é definido como a diferença entre o ativo circulante financeiro (ACF) e o passivo circulante financeiro (PCF) como mostra a equação a seguir.
ST = ACF – PCF
Essa variável identifica o grau de utilização de recursos de terceiros de curto prazo para financiar as necessidades de capital de giro. 
Segundo Hoji (2006, p. 144), “a finalidade básica da Tesouraria é: assegurar os recursos e instrumentos financeiros necessários para a manutenção e viabilização dos negócios da empresa”. 
Efeito Tesoura
O efeito tesoura é o crescimento e o decréscimo contínuo do capital de giro de uma empresa, ou seja, quando o saldo de Tesouraria mostra-se negativo e crescendo, proporcionalmente, mais do que a necessidade de capital de giro. 
Este efeito pode ocorrer em virtude de uma má administração financeira. 
Overtrading
A situação overtrading ocorre quando a empresa expande suas vendas além da sua capacidade de cobrir a necessidade de capital de giro decorrente dessa expansão. 
Conforme Matias (2007, p.41), “o overtrading é a condição de impossibilidade de financiamento do efeito tesoura”. 
Segundo Matias, a situação overtrading pode ocorrer, também, em virtude de uma alteração na política econômica vigente no país que poderá reduzir os limites de créditos disponíveis à organização.
Há vários riscos para empresas que estão em pleno crescimento e expansão e, posteriormente, são remetidas à falência, ocasionada pelo overtrading. 
A palavra overtrading significa o ato de fazer negócios superiores à capacidade de financiamento da necessidade de capital de giro, decorrente desses negócios. 
Importância do Capital de Giro
O capital de giro possui participação importante dentrode uma empresa, pois tem participação relevante no desempenho operacional das empresas, independentemente de seu segmento ou porte o capital de giro cobre geralmente mais da metade de seus ativos totais investidos, por este motivo quando a empresa entra em operação, o gestor financeiro transfere sua prioridade para o capital de giro, já que o capital de giro é bastante flexível as mudanças que acontecem continuamente no ambiente econômico em que a empresa atua. 
Nesse aspecto, capital de giro pode ser entendido como os recursos de curto prazo disponíveis para a movimentação do ciclo financeiro da empresa. Portanto uma administração inadequada do Capital de Giro pode levar a empresa a uma situação de insolvência, pois é nele que a empresa encontra recursos necessários para sustentar as atividades operacionais do dia a dia

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