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FACULDADE UNINASSAU 
CURSO DE BACHALELADO EM PSICOLOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO FINAL DE ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PARNAÍBA-PI 
2018 
 
 
ANA CRISTINA DOS SANTOS SOUZA 
DANIELE MELO SALES 
LIZANDRA DAYANNE SILVA SOUSA 
VANESSA LIMA MENDES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO FINAL DE ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de conclusão do 
Programa de Orientação 
Profissional do Curso de 
Psicologia da Faculdade 
Uninassau para obtenção de 
nota parcial na disciplina de 
Orientação Profissional. 
 
Orientadora: Profª. Andréa 
Nara Lopes Henriques de 
Sousa. 
 
 
 
 
 
 
 
PARNAÍBA-PI 
2018 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1 INTRODUÇÃO .........................................................................................................04 
 
2 REFERENCIAL TEÓRICO ....................................................................................05 
 
3 OBJETIVOS ..............................................................................................................10 
 
3.1 Objetivos Gerais .......................................................................................................10 
3.2 Objetivos Específicos ...............................................................................................10 
 
4 MÉTODOS .................................................................................................................11 
 
4.1 Amostra ....................................................................................................................11 
4.2 Instrumento ...............................................................................................................11 
4.3 Procedimento ............................................................................................................11 
 
5 RESULTADOS ..........................................................................................................12 
 
6 DISCUSSÃO ..............................................................................................................15 
 
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................................................17 
 
 REFERÊNCIAS .........................................................................................................18 
 
 ANEXOS ....................................................................................................................19 
4 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
 A Orientação Profissional é um processo que facilita a escolha de carreira e que 
abrange o autoconhecimento junto ao entendimento das atuações profissionais. A busca 
pelo autoconhecimento nesse processo é de essencial importância, pois para se fazer 
uma escolha tão importante como a escolha de uma profissão faz-se necessário um 
conhecimento pessoal para tomadas de decisões que satisfarão sua atuação na pratica. 
 O programa de orientação profissional foi proposto com o objetivo de ajudar os 
alunos do 3° ano do ensino médio de uma escola publica, pela busca de um 
autoconhecimento, e também com o intuito de informar através de atividades, como 
palestras, dinâmicas, apresentações, conhecimentos sobre futuras profissões e mercado 
de trabalho. 
 O programa de orientação profissional foi apresentado por um grupo de 
discentes, apoiados pela orientação de um professor supervisor qualificado, tendo como 
base teórica para essa atuação na pratica o livro: Orientação Profissional - Sob o 
enfoque da Análise do Comportamento de Cynthia Moura. 
Neste relatório, estão descritas atividades que foram realizadas durante o estagio 
obrigatório no colégio Estadual Senador Chagas Rodrigues, com os alunos do ultimo 
ano letivo do ensino médio, realizado no período de 02 de Abril de 2018 a 20 de Abril 
de 2018; promovendo a troca de conhecimentos e buscando novas experiências 
advindas dessa prática, desempenhando um papel para o crescimento de ambas as partes 
envolvidas nesse processo. 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
2 REFERNCIAL TEÓRICO 
 
A situação de uma escolha profissional é difícil para qualquer indivíduo, 
levando em conta que é preciso se conhecer como pessoa e para isso, é preciso se 
perceber enquanto ser envolvido nas suas relações. Em quais aspectos lhe agradam ou 
não, o que vai de encontro ou repulsa a seus valores e princípios, as influências que à 
ele chegam, tudo isso são fatores importantes a serem analisados no momento do 
processo de orientação profissional (MOURA, 2004). A orientação Profissional/ 
Vocacional pode ser descrita como um processo facilitador para a escolha profissional, 
que engloba o autoconhecimento e o conhecimento das atividades profissionais 
(MARTINS, 2008, p. 1). 
É interessante ressaltar que a formulação desse projeto não foi feito para atingir 
apenas um público, no entanto aborda públicos em geral que queiram passar pelo 
processo. Leva-se em conta que para o público adolescente talvez essa escolha 
profissional seja mais difícil a ser tomada, por envolver aspectos de mudança em seu 
próprio corpo e aspectos relacionados a mudança social. Escolher, é um processo de 
aprendizagem, que para conseguir atingir o objetivo é preciso ter o comprometimento 
do orientando juntamente com à articulação de seus conhecimentos acerca de si e dos 
diferentes campos de atuação. 
 Segunda Neiva (1995), uma escolha profissional madura, consciente e ajustada 
requer adquirir, analisar e integrar conhecimentos, desenvolvendo atitudes e habilidades 
que permitam aprender a decidir. Macedo (1988) afirma que o adolescente, neste 
processo de buscar o que realmente lhe interessa, deve equilibra-se entre o receber 
influências e o passar por experiências, sendo que o aspecto central desse processo é a 
busca de autoconhecimento e de informações pertinentes (MOURA, 2004, p. 22). 
Reardon (1992), também, aponta o autoconhecimento (conhecimento dos próprios 
valores, interesses e habilidades) e o conhecimento ocupacional (conhecimento do 
esquema de organização das ocupações e do mundo de trabalho) como fatores 
fundamentais a serem abordados na intervenção profissional junto a adolescentes 
(MOURA, 2004, p. 23). 
No processo de orientação profissional o orientador tem o papel de facilitar a 
escolha do orientando, se utilizando de habilidades de investigação dos elementos que 
6 
 
são importantes para a pessoa do cliente, bem como de ferramentas que facilitam este 
processo de ajuda. Quando este consegue ter uma consciência mais ampliada acerca de 
suas potencialidades e limitações torna-se mais fácil elaborar um projeto de vida, um 
objetivo, ou ainda meta profissional (MOURA, 2004). 
Segundo Macedo, o termo aptidão relaciona-se com aquilo que a pessoa já 
desenvolveu já o termo potencialidade refere-se ao que ela poderá desenvolver, 
enquanto competência diz respeito às capacidades já desenvolvidas, a partir de aptidões 
ou potencialidades. Para ele, conhecer esses fatores é condição essencial, para que uma 
pessoa entenda melhor sua vocação e possa delinear um projeto profissional (MOURA, 
2004, p. 24). 
É importante deixar claro para os orientandos que em todas as carreiras 
profissionais, não satisfarão 100% suas as necessidades pessoais, tendo assim que 
atingir amadurecimento e conhecimento para discernir a profissão que mais se encaixa 
aos seus interesses e habilidades; tendo como critério de exclusão as profissões que 
mais se distanciam de suas aptidões e interesses relevantes. Um conhecimento mais 
profundo das profissões deinteresse, segundo Neiva (1995), deverá abarcar os seguintes 
pontos: Objetivos da profissão, atividades, curso de formação, áreas de especialização, 
demanda de emprego e faixas salariais (MOURA, 2004). 
O processo de orientação profissional abrange muito mais do que o 
conhecimento estrito do campo psicológico. Faz-se necessário um conhecimento 
relativamente amplo das várias técnicas de intervenção. Esse conhecimento não se 
restringe ao domínio da técnica pela técnica, mas está diretamente relacionado à 
habilidade de aplicá-la conforme o foco da intervenção desejada (SILVA, 1999, p. 3). A 
formação teórico-técnica necessita de realimentação constante, e o orientador precisa ter 
uma postura de disponibilidade e conduta ética para com o orientando e seu respectivo 
papel de orientador (SILVA, 1999). 
O trabalho é um fator de extrema importância para o ser humano, Anderson 
(1982, apud LEVINSON, 1987). Fazer a escolha de uma profissão não é uma tarefa 
fácil, é preciso ter certeza ou ao menos ter opções que se asse a desejos vocacionais 
internalizados que ainda não foram descobertos ou até mesmo trabalhados (MOURA, 
2004 p. 12). “Para cumprir essa tarefa, nasceu, em 1902, a “psicologia vocacional”, com 
a instalação do primeiro centro de Orientação Profissional, em Monique”. Moura (2004) 
7 
 
afirma que nesse período percebia-se maior preocupação, para as atividades a serem 
executadas do que as necessidades e habilidades dos trabalhadores. 
Segundo Dean e Meadows (1995), apenas com o fim da segunda guerra 
mundial, é que os programas de orientação profissional foram se configurando, entrando 
em um momento de um rápido crescimento, atingindo seu status atual (MOURA, 2004). 
Esses programas começaram a surgir com o desenvolvimento da psicologia 
Industrial e Pessoal e pela influencia da mesma, após a segunda guerra mundial, pelo 
avanço de procedimentos e instrumentos psicométricos e pelas transformações da 
filosofia educacional da época (NEIVA, 1995 apud MOURA, 2004). 
 
 No entanto, o marco oficial de início da Orientação Profissional situa-se 
entre os anos de 1907 e 1909, com a criação do primeiro centro de 
Orientação Profissional norte-americano, o Vocational Bureau of Boston, e a 
publicação do livro Choosing a Vocation, ambos sobre responsabilidade de 
Frank Parsons (CARVALHO, 1995; ROSAS, 2000; SANTOS, 1977; SUPER 
E BOHN JUNIOR, 1970/1976 apud SPARTA, 2003, p. 2). 
 
Frank Parsons foi considerado o pai da Orientação Vocacional e Profissional e 
de carreira, teve grande importância no desenvolvimento teórico da Orientação 
Profissional, agregando ideias da Psicologia e da Pedagogia a esse campo de atuação, 
bastante preocupado com as escolhas profissionais dos jovens de seu país, em seu livro 
estabeleceu algumas etapas a serem seguidas no processo de Orientação Profissional, 
etapas essas divididas em três, a primeira é a análise das características do indivíduo, a 
segunda é a análise das características das ocupações e a terceira é o cruzamento destas 
informações. Baseando-se assim a Orientação Profissional na busca do 
autoconhecimento e no fornecimento de informação profissional (ZYTOWSKI, 1972, 
RIBEIRO E UVALDO, 2007 apud SPARTA, 2003). 
“No Brasil, a Orientação Profissional tem como marco de origem a criação, em 
1924, do Serviço de Seleção e Orientação Profissional para os alunos do Liceu de Artes 
e Ofícios de São Paulo, sobe responsabilidade do engenheiro suíço Roberto Mange” 
(CARVALHO, 1995; ROSAS, 2000; SANTOS, 1977 apud SPARTA, 2003, p. 3). 
Sendo considerada uma nova abordagem no país, teve como principais influencias, a 
teoria psicanalítica quanto a vertente socioanalítica de origem francesa (CAMPOS, 
1992 apud ABADE, 2005). 
8 
 
Um dos marcos histórico mais importante para a Orientação Profissional no 
Brasil foi a criação da Associação Brasileira de Orientação Profissional (ABOP) que 
tinha como principal objetivo estabelecer um espaço onde o orientador profissional 
fosse representado, construindo assim uma organização dessa categoria definindo 
políticas para esse fazer em nosso país (SILVA E JACQUEMIN,2001 apud ABADE, 
2005). 
Segundo (SPARTA, 2003), no seu início a Orientação Profissional tinha como 
principal objetivo identificar nas indústrias, trabalhadores que fossem incapacitados 
para realizar alguma tarefa dentro da indústria, para assim poder evitar acidentes de 
trabalho. 
SPARTA (2003, P. 2) “Afirma que a Orientação Profissional passou a ser um 
processo fortemente diretivo, em que o orientador tinha como objetivos fazer 
diagnósticos e prognósticos do orientando e, com bases nesses 
procedimentos, indicar ao mesmo profissões ou ocupações apropriadas.” 
 
 Uma das teorias que descrevia bem esse conceito de que o homem tinha que ser 
uma adequação perfeita para o trabalho foi definida como Teoria do Traço e Fator, em 
contra partida surgiu as ideias de Carl Rogers que vai contra a posição de que o 
indivíduo tinha que ser direcionado a uma escolha profissional por meio de testes, e 
começa a valoriza a participação do cliente nessa escolha, que passa a ser não diretivo 
(SPARTA, 2003). 
Na década de 1950, foram surgindo teorias sobre a escolha de uma profissão, e 
uma das primeiras foi a Teoria do Desenvolvimento Vocacional, de acordo com essa 
teoria a escolha de uma profissão não é algo que ocorre de um acontecimento especifico 
ou de uma situação determinada na vida, mas é sim um processo de evolução que 
acontece entre os últimos anos da infância e os primeiros anos da vida adulta. Mais 
tarde foi publicada outra teoria, a Teoria do Desenvolvimento Vocacional de Donald 
Super, ela diz que a escolha profissional é um processo que ocorre durante a vida, da 
infância a velhice, por meio de diversos estágios do desenvolvimento vocacional e da 
realização de diversas tarefas evolutivas (SUPER, 1957, 1963; SAVICKS e SUPER, 
1996 apud SPARTA, 2003). 
Para John Holland em sua Teoria Tipológica a aptidão para uma profissão é o 
reflexo da personalidade do ser humano, por isso existem diferentes grupos de 
9 
 
personalidade que podem se encaixar em diferentes grupos laborais, em cada ambiente 
de trabalho (SPOKANE, 1996; HOLLAND, 196/1975 apud SPARTA, 2003). 
Seguindo ainda o período das décadas de 1950 e 1960, foram publicadas as 
seguintes teorias, a Teoria psicodinâmica da escolha profissional, tendo com principal 
linha de seguimento a Teoria Psicanalítica e a Teoria das Satisfações das Necessidades, 
e também a Teoria De Tomada de Decisão (BROWM e BROOKS, 1996; CRITES, 
1969/1974; PELITOER e colaboradores, 1974/1985 apud SPARTA, 2003). 
 
Segundo Frank Parsons existem três princípios fundamentais para uma 
orientação vocacional :uma clara compreensão de si mesmo, de suas 
aptidões, capacidades, interesses, ambições, recursos, limites e de suas 
causas; (2) um conhecimento dos requisitos e condições de sucesso, 
vantagens e desvantagens, remuneração, oportunidades e das perspectivas 
nos diferentes tipos de trabalho; (3) uma resultante verdadeira das relações 
entre esses dois grupos de fatores. (PARSONS, 1909/2005, p.5 apud 
RIBEIRO E UVALDO, 2007, p. 24). 
 
Analisando as teorias desenvolvidas por cada teórico já citado, é possível notar 
que a Orientação Profissional desde os seus primórdios sempre teve papel fundamental 
na vida dos indivíduos que a procuram, essa pratica que é desenvolvida por psicólogos, 
tem bases teóricas fundamentais para a sua atuação. Teóricos esses que vão desde o seu 
precursor Frank Parsons, até teóricos que levaram adiante os ensinamentos propostos 
por ele; a Orientação Profissional que teve em sua formação bases teóricas diretivas, 
onde o indivíduo não tinha a autonomia deescolha por seus próprios valores, foi se 
modificando e aceitando que o mesmo indivíduo pode fazer parte desse processo tão 
importante na sua vida. Seguindo as ideias de Carl Rogers é possível ver claramente 
esse ponto sendo abordado por ele em sua teoria, onde começam a ser valorizados a 
participação do cliente no processo de intervenção que passa a não ser mais um 
processo diretivo (BROWM e BROOKS, 1996; SUPER e BOHN JUNIOR, 1970/1976 
apud SPARTA, 2003). 
 
 
 
 
10 
 
3 OBJETIVOS 
 
3.1 Objetivos Gerais 
Analisar junto com adolescente as variáveis controladoras (pessoais, familiares, 
sociais, contextuais) implicadas na escolha de uma carreira profissional; levar o 
adolescente a observar e discriminar as relações existentes entre escolha profissional e 
história de vida e, como a escolha de uma profissão está diretamente ligada as escolhas 
que aprendemos a fazer ao longo da vida; desenvolver habilidades necessárias para a 
escolha, a partir do fortalecimento das respostas que compõem o comportamento de 
tomada de decisão. 
Visa também ampliar ao máximo o repertório de análise e consideração de 
possibilidades por parte do adolescente, para em seguida propor uma restrição gradativa 
dessas opções, considerando os critérios eleitos por cada adolescente durante a 
intervenção, rumo à resposta terminal: a escolha profissional. Nesse sentido, o trabalho 
parte do autoconhecimento e exploração de profissões para finalmente propor 
estratégias facilitadoras da tomada de decisão. 
 
3. 2 Objetivos Específicos 
 
• Identificar e descrever características pessoais, habilidades e atividades de 
interesse; 
• Aprofundar o conhecimento das profissões desfazendo informações incorretas 
ou distorcidas sobre cursos e carreiras, por meio da realização e dramatização de 
entrevista com profissionais de diversas áreas; 
• Avaliar os resultados alcançados em relação aos objetivos da Orientação 
Profissional: escolha de uma profissão, restrição das opções profissionais e/ou 
aprendizagem do processo de tomada de decisão. 
 
 
 
 
 
 
11 
 
4. MÉTODO 
 
4.1 Amostra 
A amostra foi composta por 40 estudantes, oriundos da rede pública de ensino, 
denominada Escola Estadual Senador Chagas Rodrigues, situando-se na cidade de 
Parnaíba-PI, tais estudantes cursam o 3° ano do ensino médio, ambos os sexos, com 
idade variando entre 15 a 19 anos de idade, pois é nessa época que os conflitos 
vocacionais se configuram com maior intensidade (BOHOSLAVSKY, 1991). 
 
4.2 Instrumento 
Para obtenção das informações utilizou-se o Programa Modelo para 
Atendimento em Grupo de Orientação Profissional pautado sob o enfoque da Análise do 
Comportamento, elaborado a partir de pesquisas realizadas pela Psicóloga Cynthia 
Borges de Moura. O referido programa é composto por 8 sessões, sendo aplicado 
coletivamente, onde cada sessão dispõe detalhadamente os objetivos a serem auferidos 
pelos adolescentes participantes. Cada sessão é composta pelos seguintes itens: 
objetivos (quais comportamentos espera-se que os adolescentes apresentem), racional 
teórica (tem como objetivo situar o orientador para o direcionamento das sessões, 
buscando direcionar suas intervenções ao longo da sessão), procedimentos (exposição 
detalhada dos exercícios e aspectos a serem discutidos, inclusive anexos das tarefas a 
serem realizadas), discursão da sessão (busca do envolvimento do grupo, relato dos 
exercícios) e conclusão da sessão. Dessa forma, a estruturação do programa visa 
organizar e facilitar a atuação dos orientadores frente as incertezas de cada adolescente. 
 
4.3 Procedimento 
As sessões foram realizadas nas salas de aula da Escola Estadual Senador 
Chagas Rodrigues, nos dias de segunda e sexta, nos horários de 13:40 a 15:30 e 15:50 a 
17:40 respectivamente. As dúvida e incertezas dos adolescentes, foram identificadas e 
trabalhadas com base no programa de orientação profissional, ao qual divide-se em oito 
sessões, com temas exploratórios e direcionamento das sessões, que evidenciam as 
principais influências dos adolescentes para a tomada de escolha profissional. 
 
 
12 
 
5 RESULTADOS 
 
Observou-se que houve diferença significativa quanto ao programa de orientação 
profissional, todavia, com um tempo maior, poderíamos ter consolidado algumas 
análises, explorando melhor o contexto familiar individualmente de cada participante, 
mesmo assim foi visível perceber o interesse e comprometimento dos estudantes, uma 
vez que a participação nos encontros era espontânea. Também podemos perceber 
resultados positivos acerca do autoconhecimento e conhecimento das profissões depois 
de concluído o programa. Percebeu-se ainda, o interesse dos estudantes por este 
programa, que além de ser mais um espaço de conhecimento sobre os cursos, também 
representou um momento de integração e interação entre estes. 
Com as orientações do programa realizado, percebemos que os estudantes se 
sentiram mais seguros diante da escolha profissional. Ao longo do programa, os 
adolescentes assumiram uma posição ativa, com escolhas autônomas e conscientes. Isso 
se deve, entre outros motivos, ao papel do orientador que ao longo do programa assume 
uma postura diretiva no sentido de fazer com que os alunos identifiquem suas 
pretensões e habilidades. Assim, com a realização do programa de orientação 
profissional tem esclarecido dúvidas em relação aos cursos, auxiliando o 
autoconhecimento e conhecimentos das próprias habilidades em paralelo as exigências e 
características das profissões. 
Portanto, cumpre refletir que nos últimos anos, tem crescido substancialmente a 
procura por Orientação Profissional, seja por adolescentes ou por suas famílias, seja 
mesmo por escolas preocupadas em assistir seus alunos no processo de escolha 
profissional. Podemos considerar que a intensificação de demanda, seja reflexo de uma 
grande ampliação das possibilidades de escolha, característica do momento atual, bem 
como das profundas e rápidas transformações da realidade ocupacional, ainda que esses 
fatores não constituam explicações exaustivas do fenômeno (SOARES; KRAWULSKI, 
2010). 
 
 
 
 
 
13 
 
6 DISCUSSÃO 
 
Nesta sessão serão apresentados os conhecimentos e aprofundamentos obtidos 
do programa de orientação profissional pertinentes as expectativas dos discentes da 
instituição Faculdade Uninasau. Por meio dos discursos foi possível observar que 
inicialmente muitos alunos não sabiam de fato qual profissão seguir. Por vezes, sabiam 
pouco ou quase nada das carreiras e do mercado de trabalho. Assim, convém mencionar, 
que os adolescentes que participaram do programa de orientação buscavam sanar suas 
dúvidas, onde muitos tinhas como opções de escolhas mais de três profissões, existindo 
grandes dificuldades para chegarem a uma escolha profissional devidos a tantos 
conflitos vivenciados nesta etapa e que, por isso é relevante a resolução de seus 
conflitos para melhor definir suas escolhas na vida, bem como sua realização 
profissional. 
A orientação profissional buscou promover condições adequadas, para que o 
adolescente refletisse e definisse seu projeto de vida traçado, através do aprendizado, do 
autoconhecimento e de suas condições de escolhas. E com isso ter um futuro 
profissional frisado pela satisfação, interesse e competência, permitindo-se sentir 
valorizado e prazer na profissão escolhida. Parsons (1909) sugeriu que uma escolha 
profissional adequada às características da pessoa poderia favorecer uma carreira bem-
sucedida, sendo necessários três passos no processo de orientação, a saber, 
conhecimento das habilidades, interesses, ambições, limitaçõese outras características 
pessoais; conhecimento das possibilidades e características das diversas profissões; e 
uma integração adequada entre todas essas informações. 
A primeira sessão teve por tema: Definindo o problema de escolha, e como 
objetivo a proposta de identificar fatores que estariam dificultando a tomada de decisão 
profissional. Nesta sessão, os adolescentes foram levados a perceber a que controle 
estariam respondendo, para que possam ter consciência de suas devidas escolhas. Com 
relação aos procedimentos, houve a apresentação de cada participante, em que através 
da dinâmica da bolinha cada um foi convidado a falar o nome e uma característica de 
sua personalidade. Tal dinâmica foi de suma importância para o estabelecimento do 
vínculo e do contrato de trabalho. Assim, para concluir a sessão, os orientadores 
definem com os adolescentes o problema de escolha profissional como sendo de 
aprendizagem de tomada de decisão e não, apenas, de escolha uma profissão. Para isso, 
14 
 
utiliza-se uma figura que ilustra “os caminhos de escolha” e suas prováveis 
consequências dispostas no anexo 3 do programa (MOURA, 2004). 
Já a segunda sessão teve por tema: Conhecendo-se para escolher, com o objetivo 
de discutir e identificar as habilidades pessoais e o potencial de aprendizagem para 
melhor desenvolvimento profissional. Aqui é realizado uma atividade de 
autoconhecimento, cada adolescente recebe o exercício do anexo 4, composto de uma 
lista de 74 características pessoais, e uma folha de resposta, em que ele devera distribuir 
cada uma das características listadas em um dos quatro quadrantes: “Gosto e faço”; 
“Gosto e não faço”; “não gosto e faço’; não gosto e não faço”. As instruções do 
exercício são lidas conjuntamente e os adolescentes tem um tempo para realizar, 
individualmente, seu exercício (MOURA, 2004). Na discursão do exercício, cada 
participante relata o resultado da atividade, para que se questionem as descobertas 
realizadas. 
 A terceira sessão, teve por tema: Relacionando características e profissões, com 
o objetivo de discutir a relação entre as características do indivíduo e as profissões. A 
quarta e a quinta sessão foram realizadas juntas, tiveram como tema: Investigando 
profissões, foram elencadas todas as profissões de interesse dos participantes para que 
se pudesse buscar informações acerca dessas. Destarte, a sexta e a sétima sessão 
também foram realizadas em conjunto, em que a sexta trata do outro olhar para as 
profissões, distinguindo e analisando as características individuais e as exigidas para o 
perfil profissional de cada profissão. A sétima sessão, por sua vez, aborda a seleção dos 
critérios de decisão, é definido os valores pessoais envolvidos na tomada de decisão, as 
possibilidades de resolução de conflito quanto a escolha da carreira e é enfatizado a 
finalização do processo de orientação profissional na próxima sessão. Por fim, a oitava 
sessão trouxe o tema: analisando o futuro diante da escolha presente, assim essa buscou 
avaliar os resultados do projeto de orientação profissional através dos comportamentos e 
das escolhas dos adolescentes frente as etapas dos exercícios realizados durante o 
programa de orientação profissional. 
Por conseguinte, o Programa de orientação profissional sob o enfoque da análise 
do comportamento foi muito útil no processo de escolhas desses adolescentes. 
 
 
15 
 
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Levando em consideração os objetivos e métodos trabalhados para orientação de 
alunos concluintes do ensino médio, quanto suas escolhas profissionais, podem-se levar 
em conta que tal escolha é um processo de aprendizagem que demanda tempo e 
conhecimento de interesses e valores de suas personalidades, que conjuntamente devem 
estar relacionados de maneira coerente com os perfis das respectivas profissões 
almejadas pelos estudantes, para que assim tenham maiores satisfações e realizações em 
suas escolhas de um modo geral, não apenas no aspecto laboral. 
Teve-se resultados de relevante importância tanto na aplicação do projeto de 
Orientação profissional sob o enfoque da análise do comportamento, para estagiários de 
O.P, na qual se pôde obter experiência na prática quanto à orientação nos processos de 
escolha do indivíduo, bem como para o público alvo deste projeto; que através de 
acompanhamento e esclarecimentos de dúvidas pode clarificar aspectos que antes eram 
divergentes para tais alunos, facilitando assim no processo de autoconhecimento e 
conhecimento dos campos de atuação profissional. 
Com base nos aspectos relevantes do projeto, pôde-se perceber que os objetivos 
propostos pela atividade foram em parte alcançados, levando em conta que à escolha 
profissional é uma aprendizagem e que sendo assim, demanda tempo para elaboração de 
uma rede ampliada de conhecimentos pessoais e relacionados a profissão, sendo uma 
busca constante a ser retroalimentada dependendo do esforço e interesse particular de 
cada um. No que compete ao projeto de orientação, consegue-se estabelecer um 
resultado positivo para os alunos que antes tinham grandes dificuldades quanto à 
delimitação de seus interesses profissionais, e agora conseguem se perceber nesse 
processo que é pessoal. Filtrando o que seja relevante a seus interesses e habilidades. 
Utilizou-se como recurso para aplicação do mesmo, o livro: Orientações 
profissionais sob o enfoque da análise do comportamento de Cynthia Moura e como 
instrumentos para o manuseio deste foram utilizados: cartolinas, impressões de anexos 
com aspectos instrucionais, recortes e dinâmicas interativas. Nos procedimentos a serem 
realizados, algumas sessões tiveram que ser adaptadas à realidade dos alunos, de 
maneira que fizesse sentido a eles e assim tirassem melhor proveito do projeto como 
16 
 
algo que pudessem alcançar, e não como algo utópico, se fossem meramente técnicas 
aplicadas de uma maneira em geral. No mais, o objetivo geral do projeto foi alcançado, 
proporcionando uma maior análise dos alunos acerca de si e dos perfis profissionais, 
fazendo essa relação de maneira mais consciente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
 
ABADE, F. L. Orientação profissional no Brasil: uma revisão histórica da 
produção científica. Revista Brasileira de Orientação Profissional, v. 6, n. 1, p. 15-24, 
2005. 
MARTINS, D. F. Orientação Profissional: teoria e prática. Avaliação Psicológica, v. 
7, n. 1, p. 113-114, 2008. 
MOURA. C. B. Orientação Profissional sob o enfoque da análise do 
comportamento. Campinas, SP: ed. Alínea, 2004. 
RIBEIRO, M. A; UVALDO, M. D. C. Frank Parsons: trajetória do pioneiro da 
orientação vocacional, profissional e de carreira. Revista Brasileira de Orientação 
Profissional, v. 8, n. 1, 2007. 
SILVA, M. B. A formação do orientador profissional. Revista da ABOP, v. 3, n. 1, p. 
161-165, 1999. 
SPARTA, M. O desenvolvimento da orientação profissional no Brasil. Revista 
Brasileira de Orientação Profissional, v. 4, n. 1-2, p. 1-11, 2003. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ANEXOS 
 
 
 
Alunos na 1 sessão de auto análise e conhecimento dos campos de atuação. 
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Realizando dinâmicas de entrosamento com a turma. 
 
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Executando a atividade de delimitação dos campos das escolhas profissionais. 
 
Encerramento do programa de Orientação Profissional, confraternização com os alunos. 
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Realizando as atividades propostas pelo programa. 
 
Acompanhando os alunos no processo de escolha. 
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Tirando dúvidas e facilitando o processo de auto-conhecimento.Alunos engajados no programa de Orientação. 
 
 
 
 
 
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