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Investigação epidemiológica
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Vigilância epidemiológica
O interesse em acompanhar a ocorrência de doenças em comunidades com o sentido de prevenir suas disseminações, existe desde épocas remotas.
Ao longo do trajeto histórico o comportamento das doenças sofreram modificações em decorrência da interação e ação do homem com o meio ambiente, sua mobilidade.
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Vigilância epidemiológica
No entanto, as ações na vigilância epidemiológica ainda tem como principal objetivo coletar dados para desencadear ações de prevenção e controle de doenças e agravos a saúde.
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1. História
Maomé: não se locomover para o local de epidemias e os que lá estiverem, não se locomoverem.
Séc XVII – XX: ações de vigilância médica (vigilância de pessoas, com medidas de isolamento e quarentena aplicadas individualmente) - a consolidação de um sistema de coleta, análise e divulgação de estatísticas vitais.
*
Séc XIX: campanhas sanitárias que visavam controlar doenças infecciosas e parasitárias que comprometiam a atividade econômica. Para controle das pestes foram implantados serviços de saúde pública em vários países.
Com a intensificação do intercâmbio comercial entre os países surge a necessidade de ações efetivas de caráter coletivo: vacinação, controle de vetores, saneamento ambiental.
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Séc XX – 1946: surge o Comunicable Diseases Center (EUA) com programas de controle da malária em regiões de guerra, e os programas nacionais de vigilância de doenças específicas em Praga.
1951 Serviço de Inteligência para Epidemias, um sistema de informação de morbidade para detectar epidemias precocemente (focando guerra biológica).
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1965: OMS cria uma Unidade de Vigilância Epidemiológica na Divisão de Doenças Transmissíveis.
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2. Atividades da Vigilância Epidemiológica
Coletar, processar, analisar e interpretar dados;
Promover e avaliar a eficácia e efetividade das medidas de controle;
Divulgar as informações obtidas.
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3. Etapas da Vigilância Epidemiológica
Obtenção de dados
Tipos de dados: demográficos, ambientais, socioeconômicos, morbidade, mortalidade, áreas e situações de risco, notificações de surtos e epidemias.
 
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O papel da vigilância epidemiológica não se restringe à interrupção da cadeia de transmissão de uma doença, mas intervir sobre os acontecimentos que podem originar os agravos a saúde.
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Fontes de dados:
Censo – site IBGE www.ibge.gov.br, www.datasus.gov.br, 
SINASC (Sistema de Informações de Nascidos Vivos)
Notificação compulsória: SINAN Sistema de Informação de Agravos de Notificação www.funasa.gov.br; 
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Dados de morbidade do Sistema de Informações de Saúde do SUS (DATASUS), através do Sistema de informações hospitalares SIH-SUS;
Sistemas de informações ambulatoriais SAI-SUS; www.saúde.gov.br 
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Busca ativa – investigação epidemiológica (epidemias);
Áreas e situações de risco;
Laboratórios, farmácias e indústrias de medicamentos;
Imprensa e comunidade;
Notificação e Retroalimentação do Sistema (desde dados até análises mais complexas);
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Fluxo de informações:
Em 1975 foi instituído o Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica – Lei nº 6.529 e também foi criada a obrigatoriedade da notificação compulsória de doenças (periodicamente atualizada).
www.funasa.gov.br
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A periodicidade para o envio de notificação de casos obedece ao Calendário Epidemiológico definido pela OMS.
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4. Investigação Epidemiológica
A investigação epidemiológica visa:
Complementar, conferir, confirmar, corrigir as informações contidas nas notificações.
Buscar informações sobre fontes de infecção, mecanismos de transmissão, existência de novos casos, permitindo instituir medidas de controle).
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Possibilita Identificar, confirmar o índice, o caso primário, acompanhar ou confirmar o surgimento de casos secundários, confirmar diagnóstico.
 
Objetiva avaliar a ocorrência de doenças e suas implicações na saúde coletiva, determinar características epidemiológicas, identificar as causas, orientar medidas de controle.
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Para cada doenças específica são estabelecidos critérios para investigação. 
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5. Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica
Abrange um conjunto integrado de instituições públicas e privadas do Sistema Único de Saúde de nível federal estadual e municipal que direta ou indiretamente notificam e ou orientam condutas para o controle de doenças.
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Órgãos responsáveis:
Nacional – Ministério da Saúde, Conselho Nacional de Saúde
Central Estadual - Secretaria Estadual de Saúde, Conselho Estadual de Saúde
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Municipal – Secretaria Municipal de Saúde, Conselho municipal de Saúde.
Local – Centro de Saúde Unidade Mista, Posto de Saúde, Hospital, Ambulatório, Consultório Médico, Laboratório, Escola, Extensão Rural, Agremiações, Igreja.
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6. Avaliação da Vigilância Epidemiológica
Em 1988 os Centers for Disease Control and Prevention dos EUA desenvolveram uma metodologia de avaliação de sistemas de vigilância epidemiológica com base em critérios preestabelecidos e está internacionalmente reconhecida o que permite comparar as avaliações em outros países.
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Critérios de avaliação
Evento: magnitude, transcendência, vulnerabilidade.
Sistema: atributos de utilidade, qualidade (sensibilidade, especificidade, representatividade, oportunidade, simplicidade, flexibilidade, aceitabilidade) e custo.
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Instrumentos de avaliação
Evento: indicadores epidemiológicos mensuram as questões relativas à importância do evento.
Sistema: indicadores operacionais são instrumentos que utilizam dados operacionais do sistema para avaliar o desempenho das atividades de vigilância.
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Sistema: 
Utilidade
Qualidade – sensibilidade (capacidade de detectar casos verdadeiros do evento), valor preditivo positivo V P P ( sistema que aciona medidas de controle diante de casos + ou - ).
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Representatividade capacidade de detectar a ocorrência do evento em qualquer momento segundo a distribuição por tempo, lugar e pessoas.
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Oportunidade capacidade do sistema acionar medidas de prevenção e controle no momento necessário para que as ações tenham o impacto necessário.
Simplicidade capacidade de se adaptar às mudanças, objetivando garantir a utilidade das informações obtidas.
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Flexibilidade capacidade de se adaptar as mudanças para garantir a utilidade das informações obtidas – agilidade simplicidade e menor custo.

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