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LEI FEDERAL Nº 6.259 DE 30/10/1975 Cria o Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica, onde destaca-se os seguintes artigos: Art. 8°: É dever de todo cidadão comunicar à autoridade sanitária local a ocorrência de fato, comprovado ou presumível. Art. 9°: É obrigatório proceder a investigação epidemiológica até que haja o diagnóstico e tomar medidas de controle cabíveis, no caso das DNC. Art. 14°: A falta de observação da presente lei constitui infração, sujeitando o infrator a penalidades previstas na lei 6.437/77. O SISTEMA NACIONAL DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA (SNVE) Direta ou indiretamente, notifica doenças e agravos, presta serviços a grupos populacionais ou orienta a conduta a ser tomada para o controle dos mesmos. É um subsistema do SUS. Seus principais objetivos são: elaborar, recomendar e avaliar medidas de controle e o planejamento. Normas técnicas: Capazes de uniformizar procedimentos e viável a comparabilidade e o planejamento. Retroalimentação: Devolução aos notificantes de informações, das análises resultantes dos dados coletados e das medidas de controle adotadas. Avaliação: Fiscalizar regularmente, para seus aprimoramento, avaliar os resultados obtidos a partir da ação desenvolvida. A INVESTIGAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA Deve ser iniciada imediatamente após a notificação de casos isolados ou agregados de doenças/agravos, que sejam suspeitos. Constitui atividade obrigatória de qualquer sistema local de vigilância epidemiológica. É um trabalho de campo que tem por principais objetivos: Identificar a fonte de infecção e o modo de transmissão. Identificar os grupos expostos a maior risco e os fatores de risco. Confirmar o diagnóstico e determinar as características epidemiológicas. Seu propósito é orientar medidas de controle para impedir a ocorrência de novos casos. DEFINIÇÃO DE CASOS Caso Suspeito: Pessoa cuja há suspeita do desenvolvimento de alguma doença. Caso Confirmado: Pessoa infectada. Caso Descartado: Pessoa que não preenche os critérios de confirmação. INVESTIGAÇÃO DE CASOS DE UMA DOENÇA ASSISTÊNCIA MÉDICA AO PACIENTE Primeira providência a ser tomada no sentido de minimizar as consequências do agravo para o indivíduo. Quando a doença for de transmissão pessoa a pessoa, o tratamento contribui para reduzir o risco de transmissão. QUALIDADE DA ASSISTÊNCIA Verificar-se os casos estão sendo atendidos em uma unidade de saúde com capacidade para prestar assistência adequada e oportuna, de acordo com as características clínicas da doença. PROTEÇÃO INDIVIDUAL Quando necessário, adotar medidas de isolamento. PROTEÇÃO DA POPULAÇÕA Logo após suspeita diagnóstica, anotar as medidas de controle coletivas específicas para cada tipo de doença. ROTEIRO DE INVESTIGAÇÃO DE CASOS COLETA DE DADOS SOBRE OS CASOS Utilizar as fichas de investigação para cada caso. Preencher todos os campos da ficha. Coletar os dados com o próprio paciente, familiares, profissionais de saúde. Utilizar o espaço “informações complementares e observações que possam ajudar no esclarecimento do evento. BUSCA DE PISTAS Fontes de infecção. Modos de transmissão. Possibilidade da existência de vetores ligados a transmissão da doença. Fatores de risco como, época em que ocorreu, ocupação do indivíduo etc. BUSCA ATIVA DE CASOS Tem como finalidade: Tratar adequadamente esses casos. Determinar a importância e a extensão do evento. Ampliar o elenco de medidas de controle. Está busca pode ser em: Em domicílio. Em uma rua ou bairro. Em todas as unidades de saúde. Barreiras geográficas de municípios ou estados. PROCESSAMENTO E ANÁLISES PARCIAIS DOS DADOS Permite realizar o processamento e análises parciais das informações. ENCERRAMENTO DE CASOS Análise das fichas epidemiológicas de casa caso, objetivando definir qual critério foi ou será empregado para o diagnóstico final. RELATÓRIO FINAL Deverá conter todas as etapas de investigação. Este relatório deverá ser enviado aos profissionais que prestam assistência médica aos doentes e aos participantes da investigação.
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