Buscar

MAQUIAVEL, Nicolau. O Príncipe (Fichamento/resumo)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Fichamento 
MAQUIAVÉL, Nicolau. O Príncipe. Porto Alegre: L&PM, 
1998. 180 p. 
 
 
• Introdução: O autor discorre na introdução sobre seu desejo que o livro 
seja um presente para um príncipe como forma de sua lealdade. 
 
• Páginas 5 a 17: No decorrer dos primeiros capítulos é mostrado o que é 
o principado, como se da sua conquista e dicas de como mantê-lo; não 
importando se ele foi conquistado por fortuna ou mérito. Há dois tipos de 
principado o hereditário e o misto. 
 Para manter o Estado dominado algumas medidas devem ser 
tomadas, o príncipe deve fixar sua morada no local dominado, ou 
instalar colônias na região, é preciso que ele seja bondoso e trate bem 
os homens, porém se necessário for deve aniquila-los. 
 
• Páginas 18 a 28: Quando o Estado conquistado for independente há 
três maneiras de o príncipe impor-lhes sua autoridade: Destruindo - o, 
fixando sua moradia ou apenas cobrando tributos criando um governo 
oligárquico. O príncipe que for prudente seguirá os passos daqueles 
que obtiveram sucesso, e se possuir valor poderá até ter dificuldades de 
conquista, porém, facilmente manterá seus domínios. 
 
• Páginas 29 a 38: Somente é príncipe aquele que possui o domínio de 
um Estado, mas ao possuí-lo através da sorte terá dificuldade em 
mantê-lo se não possuir virtude. Mesmo tendo virtude e boa política o 
príncipe está à mercê de acontecimentos fora de seu alcance, como 
César Borgia que foi vítima de um grande azar. 
 Algumas atitudes do príncipe são significativas para a 
preservação de seu poderio, por exemplo, garantir-se contra seus 
inimigos, fazer- se amado e temido, inovar antigos costumes e fazer 
amizades. 
 
• Páginas 39 a 52: Além da conquista pela fortuna e pela virtude ainda há 
duas formas de se tornar um príncipe, a primeira é através de uma via 
criminosa e violenta, porém esta violência deve ser cometida uma vez e 
de forma rápida e eficaz para não se tornar um tirano. A outra forma é 
quando o indivíduo possui o apoio de seus compatriotas, sendo de 
grande importância que ele tenha boas relações com todos os 
cidadãos, assim ele será poupado de um possível opressão dos 
mesmos para retira-lo do poder, e seu exército deverá ser forte para que 
assim seus súditos acreditem que nenhum mal os atingirá. 
 Aquele que tem o desejo de tonar-se príncipe deve compreender 
que chegar ao poder com o apoio do povo é mais satisfatório do que 
com o apoio dos ricos, pois assim terá mais garantias de que seu Estado 
será mantido sob seu poder. Os ricos da mesma forma que detém o 
poder de facilmente colocar o príncipe no poder, podem tira-lo com a 
mesma facilidade uma vez que hostilizados tornam-se grandes 
opositores ao reino. 
 
• Páginas 53 a 63: Sobre os principados eclesiásticos: Dificuldade ao ser 
conquistado; uma vez dominado as tradições e a religião permitem que 
o príncipe o conserve de forma fácil, não precisando se dar ao luxo de 
defender seus territórios, assim sendo, estes principados irão usufruir de 
uma vivência segura e duradoura. 
Sobre o exército: “Os mais importantes alicerces de qualquer 
Estado (...) são as boas leis e os bons exércitos” (p. 57). É mal visto e 
condenado o uso de exércitos mercenários, dado que as tropas 
mercenárias são consideradas instáveis, perigosas e ambiciosas, assim 
dixam de ser confiáveis e podem tornar-se covardes frente ao inimigo. 
 
• Páginas 64 a 72: Para viver livre dos perigos é necessário possuir um 
exército próprio (súditos ou povos conquistados), liderado pelo príncipe 
pois é extremamente necessário que ele jamais se afaste das atividades 
militares, deve possuir apreço pela arte da guerra uma vez que não o for 
será considerado desprezível e não será estimado por seus soldados 
que não confiaram nele. 
 
• Páginas 73 a 87: Há duas maneiras de lutar: pela força e pela lei. 
O príncipe que almeja preservar seu poderio não deve somente 
agir com bondade, é preferível que ele opte pela clemência ao invés da 
crueldade, porém, ser temido (não odiado) também é necessário.O 
príncipe que for liberal será considerado prudente, porém se não o for, 
não deve se preocupar com a fama de miserável.E se possuir 
vícios,deverá apenas exercê-los em situações que exigem seu uso. 
Não é necessário que o príncipe possua todas as qualidades 
citadas anteriormente, e sim aparentar tê-las. 
 
• Páginas 88 a 100: O príncipe deve se sustentar de forma que seus 
súditos não duvidem de seu prestígio, e que ninguém o iluda e engane, 
deste modo será improvável ele ser atacado. Há duas coisas que o 
ameaçam que ele deve temer, a primeira vem de dentro do reino que 
são seus súditos, e para evitá-la deve-se evitar conspirações, e a 
segunda é externa que são os estrangeiros, para evitá-la é necessário 
ter bons aliados. 
Um Estado bem organizado é aquele no qual o príncipe evita o 
ódio e o desespero dos mais afortunados, e mantendo seu povo 
satisfeito. E não poderá esquecer de manter-se voraz perante seus 
exércitos. 
 
• Páginas 101 a 111: Para garantir a lealdade de seus súditos um 
príncipe novo deve armá-los, mesmo aqueles que desconfiam de seu 
poder, se ao contrário disso ele desarmá-los irá ofende-los e causará 
desconfiança e ódio. Geralmente, os novos príncipes encontram mais 
serventia naqueles súditos que antes lhe transmitiam suspeita, pois 
estes precisando de apoio para manter-se em sua posição serão 
facilmente atraídos pelo príncipe. 
 O príncipe que deseja ser estimado deve possuir grandeza e 
excelência em suas ações e pensamentos, e agir sempre como 
verdadeiro amigo, e verdadeiro inimigo. É importante ressaltar que o 
príncipe deve ter cautela e não se unir a outro mais poderoso que ele, 
pois assim ficará sujeito ao seu poder. 
 
• Páginas 112 a 119: O Príncipe deve ser cauteloso na escolha de seus 
ministros, se o indivíduo pensar mais em si mesmo do que no príncipe 
não deverá ser escolhido. Para o príncipe se defender dos bajuladores 
deve incita-los a serem verdadeiros, e buscar conselhos apenas quando 
ele o quiser. 
 
• Páginas 120 a 130: Aquele que sustenta seu poder na sorte é 
arruinado quando ela muda, assim é então feliz o príncipe que age 
conforme as necessidades da época. 
 O autor conclui o livro exataltando a importância do príncipe 
italiano, e dá últimas dicas para este libertar a Itália dos bárbaros.

Continue navegando