Resenha crítica Amazonia Quezia

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QUEZIA DOS SANTOS ARAÚJO
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
 Texto “Você conhece mesmo a Amazônia?” In: PINTO, L.F. A Amazônia em questão. Belo Monte, Vale e outros temas. São Paulo: B4 Editores, 2012. 307 p. 
DADOS DO AUTOR
Lúcio Flávio Pinto, jornalista profissional desde 1966. Percorreu as redações de algumas das principais publicações da imprensa brasileira. Durante 18 anos foi repórter em O Estado de S. Paulo. Em 1988 deixou a grande imprensa. Dedicou-se ao Jornal Pessoal, newsletter quinzenal que escreve sozinho desde 1987, baseada em Belém.
SÍNTESE DO TEXTO
O autor começou dizendo sobre uma pegadinha que ele convida as pessoas para comer uma assada de aviú, que é um tipo de camarão que possui 3 cm de comprimento que se come cozido, encontrado na região amazônica em dois rios: Tapajós e Tocantins.
Essa pegadinha é para pegar os Amazonólogo de gabinete que possui título de especialista da Amazônia à distância, monstra a diferença daqueles que possui o interesse de comparecer a região para constatar e aprender sobre a história dela.
Relatado, logo depois, sobre a tecnologia que ajuda o monitoramento da região amazônica pelas imagens refletidas no computador de uma pessoa bem distante do local que são transmitidas através dos satélites, podendo ser detectados um incêndio ou desmatamento despercebidos pelos moradores locais.
Através da pegadinha foi possível reconhecer as pessoas arrogantes que possuem ideias dedutivas desta região e se acham melhor do que os moradores da região. Um exemplo disto, foi a divisão territorial nacional, onde a fundação de Getúlio Vargas deduziu a Amazônia como resíduo para ser a região Norte.
A Amazônia faz parte de um mundo tropical, ela é o produto da combinação perfeita entre a água mais a floresta, é um organismo harmonioso que pela interferência humana não está mais em equilíbrio.
Fora realizada uma expedição que foi possível descobrir sobre aparições humanas de 10 mil a 12 mil anos atrás. Anna Roosevelt, bisneta do presidente americano Theodore Roosevelt, comandou essa expedição junto com o Marechal Cândido Rondon, onde realizaram essa grande descoberta sobre esses primitivos, habitantes que conseguiam até manejar cerâmica. Nos dias de hoje é até possível de se encontrar índios, mas não como a mesma quantidade dos tempos atrás.
Atualmente, os “colonizadores” que são pessoas interessadas nesta região, possuem uma realidade que não corresponde a Amazônia, então, eles simplesmente mudam a realidade para sua vontade. Um exemplo citado foi que, um engenheiro não conseguia ver que ao ser realizada a inundação do rio Uatumã, próximo de Manaus, iria destruir uma cobertura vegetal exuberante, mas sim o lucro que iria ganhar com esse reservatório hidrelétrico de Balbina.
E por último, o autor demonstra uma insatisfação desses tipos de pessoa e seus pensamentos ideológicos da Amazônia e diz o que ele continuará a convidar os visitantes para uma churrascada de aviú.
CRÍTICA
É um texto de muita importância para cultura desta região que é tão bem defendida pelo autor. Através deste capítulo do livro foi possível mostrar sobre a história desta região, sobre populações nativas e sobre esse organismo tropical, a Amazônia, e fora isso também, os problemas ambientais que a mesma sofre dia a após dia.
Relatado também um conhecimento a ser repassado para pessoas que estão, de bom grado, interessadas sobre essa região. O autor, ainda, faz uma lição de moral para aquelas pessoas que não estão dando a atenção merecida para essa região e monstra ainda, os problemas sociais da região provocada pelas pessoas que menosprezam a Amazônia e seus moradores.