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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA 
ADMINISTRAÇÃO 
 CAMILA BAMPI ZANCHETT
 
 
 
 ATIVIDADE INDIVIDUAL AVALIATIVA 2
 (AVA2) 
 
 
 
 
 RIO DE JANEIRO – RJ
2023
Camila Bampi Zanchett 
VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER 
Atividade individual avaliativa apresentada ao curso de administração, da Universidade Veiga de Almeida, como parte das exigências para a obtenção do título de bacharel em administração.
Professora: Silvana Moreli Vicente Dias
 Rio de Janeiro
 2023
RESUMO
Este trabalho tem como intuito apresentar uma resenha crítica no tema violência contra a mulher, a partir do artigo escolhido. Essa síntese também mostra a história, discussões sobre o caso e apresenta principalmente as dificuldades e obstáculos que as mulheres necessitam passar diariamente na sociedade e na vida. Como exemplo em relação as situações foram destacadas as cenas do filme “Wind River”. 
Palavra-chave: Violência contra a mulher, Sociedade, Dificuldades, Mulher.
A violência contra a mulher é uma realidade triste e alarmante que acontece a milhares de anos, e requer uma análise crítica e ações efetivas por parte da sociedade, para assim impedir que essas condutas aconteçam. A presente resenha propõe analisar, de maneira descritiva e critica, o artigo escrito por Brena Kécia Sales Guedes e Flâmela Kevylla Silva Gomes, graduadas em serviço social na faculdade cearense. O artigo em questão surge da necessidade de compreender a realidade das mulheres em situação de violência, com especial ênfase no comportamento da sociedade em relação a esse ato executado.
No texto introdutório, as autoras esclarecem os cinco tipos de violência que são utilizados. E, de acordo com a lei Maria da Penha, eles são divididos em: violência física, violência psicológica, violência sexual, violência patrimonial e violência moral. Todas essas formas de agressão são extremamente perversas e possuem graves consequências, e qualquer uma delas constitui ato de violação dos direitos humanos. 
A violência contra as mulheres é um fenômeno tão antigo quanto a própria humanidade, e toda essa triste história veio de práticas do modelo patriarcal. Há muitos anos, a crueldade contra o sexo feminino é sofrida em todas as fases da vida, muitas das vezes ela se inicia na infância e perdura uma boa parte da vida, até buscar a força para conseguir se libertar do silencio e da dor que ela é mantida. 
Como dito anteriormente, os ataques têm como principal origem a construção desigual do lugar das mulheres e dos homens nas mais diversas sociedades. Um exemplo disso se fixa no filme “Wind River”. Escrito e dirigido por Taylor Sheridan, o filme conta a história de Cory, um experiente caçador da região que encontra o cadáver de uma adolescente na reserva indígena de Wind River. O crime na região é investigado por Jane, uma agente federal do FBI, que é tratada com desconfiança pelos habitantes e pelos poucos policiais da cidade, por ser mulher. 
A trama destaca que “Enquanto estatísticas para desaparecidos são compilados para as outras minorias, elas não existem para as mulheres índias. Ninguém sabe quantas estão desaparecidas”. Ao destacar essa frase, vemos como o filme deixa nítido, como as autoridades não demostram a mínima importância sobre o acontecido. Eles enviam somente uma agente para acompanhar o caso, sem experiencia profissional no ocorrido. 
Em relação ao crime, o corpo de delito aponta que a menina faleceu por hemorragia nos pulmões. Isso porque, a menina necessitou salvar sua vida após o estupro no qual ela sofreu, cometido pelos colegas de trabalho de seu namorado, enquanto ela se encontrava inconsciente após uma agressão física, também feita por eles. 
A partir dos pontos destacados no filme, vemos como a desigualdade sociocultural existente entre homens e mulheres, coloca o sexo feminino em uma posição inferior na sociedade. Na obra apareceram em torno de quarto a cinco tipos de violência contra as mulheres, que acontecem todos os dias, na qual na maioria das vezes também não é atribuído ajuda as vítimas. 
A desigualdade como a base da violência se tornou algo normal, atualmente são noticiados inúmeros absurdos feitos contra as mulheres que cada vez mais viram números nas estatísticas e não vemos mudanças nos cenários. Pelo fato ocorrido com Maria da Penha, em 7 de agosto de 2006 foi criada a lei maria da penha, com seu objetivo principal em caracterizar a violência doméstica e familiar como violação dos direitos humanos das mulheres. Isso, com o fim de garantir proteção e procedimentos policiais e judiciais mais humanizados, para as vítimas. 
É crucial que todos os setores da sociedade, incluindo governos, instituições educacionais e a própria sociedade, unam forças para enfrentar essa questão de maneira eficaz. A proteção e o apoio as vítimas, juntamente com a responsabilização dos agressores, devem ser prioridades na busca por uma sociedade justa e igualitária. 
Em última análise, a violência contra a mulher é um problema complexo e multifacetado que requer uma resposta coletiva e continua. Somente através de uma mudança estrutural profunda e do compromisso com a igualdade de gênero, será possível eliminar a violência contra a mulher e construir um futuro em que todas as pessoas possam viver com dignidade, segurança e respeito.
Referências bibliográficas
GUEDES, Brena Kécia Sales Guedes e GOMES, Flâmela Kevylla Silva Gomes. Violência conta a mulher. 2013. Disponível em: < https://ww2.faculdadescearenses.edu.br/revista2/edicoes/vol7-1-2014/artigo12.pdf > Acesso em: 19 maio 2023.
SAVIOLI, Camila. Resenha: terra selvagem. Pipoca na madrugada. 2017. Disponível em: <Resenha: Terra Selvagem (pipocanamadrugada.com.br) > Acesso em: 19 de maio de 2023.
REZENDE, Mika de Oliveira. Violência contra a mulher. Brasil Escola. Disponível em: < Violência contra a mulher: causas e consequências - Brasil Escola (uol.com.br) > Acesso em: 19 de abril de 2023.
CARMO, C. N. Leitura e Produção de Textos Acadêmicos. Rio de Janeiro: UVA, 2021.