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Teoria Geral do Processo 34

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21/06/2018 EPS: Alunos
http://simulado.estacio.br/alunos/ 1/4
1a Questão
(TRT - 21ª Região (RN)/2015/ Juiz do Trabalho Substituto) Considerando os princípios gerais do processo civil, bem
como a legislação atualmente aplicada, a doutrina e jurisprudência sobre o tema, assinale a alternativa correta:
 Cabe ao juiz decidir por equidade quando as normas de direito material impliquem em decisão injusta,
segundo o seu entendimento.
As regras de direito processual são instrumentais às de direito material, razão pela qual alterações legislativas
de natureza processual não se aplicam a processos futuros, mantendo-se para as pretensões deduzidas em
juízo, a legislação processual vigente, ao tempo da propositura da demanda
 O legislador consagrou o princípio da livre apreciação da prova pelo magistrado, devendo este, no entanto,
indicar, obrigatoriamente, na sentença, os motivos que lhe formaram o convencimento.
O duplo grau de jurisdição é considerado prerrogativa processual da Fazenda Pública, incidindo
automaticamente sempre que esta for parte processual.
A inclusão do direito fundamental à razoável duração do processo, no texto constitucional, deu nova feição ao
princípio do impulso oficial no âmbito do processo civil permitindo aos magistrados de forma ampla a
liberdade de condução do processo, produzindo provas e conhecendo de ofício questões úteis à célere
pacificação social através da prestação jurisdicional, ainda que não suscitadas pelas partes.
 
 
Explicação:
Ensinam Cintra, Grinover e Dinamarco que o princípio do livre convencimento, abordado em sua obra como princípio
da persuasão racional, ¿regula a apreciação e avaliação das provas existentes nos autos, indicando que o juiz deve
formar livremente sua convicção. Situa-se entre o sistema da prova legal e o julgamento secundumconscientiam¿.
Com relação à prova legal, ao juiz cabe aplicá-la de forma automática, sendo que a esta é atribuído valor estável e
prefixado. De acordo com o julgamento secundum conscientiam, o juiz pode decidir com base na prova dos autos,
mas também sem prova ou até mesmo contra a prova (CINTRA, GRINOVER e DINAMARCO).
Neste sentido, importante o comentário de Nery Júnior ¿O juiz é soberano na análise das provas produzidas nos
autos. Deve decidir de acordo com o seu convencimento. Cumpre ao magistrado dar as razões de seu convencimento.
Decisão sem fundamentação é nula pleno jure (CF 93 IX). Não pode utilizar-se de fórmulas genéricas que nada
dizem. Não basta que o juiz, ao decidir, afirme que defere ou indefere o pedido por falta de amparo legal; é preciso
que diga qual o dispositivo de lei que veda a pretensão da parte ou interessado e porque é aplicável no caso concreto.
¿
O Supremo Tribunal Federal tem jurisprudência firmada de que o sistema do livre convencimento motivado é que
predomina em nosso país. Vejamos:
¿Vige em nosso sistema o princípio do livre convencimento motivado ou da persuasão racional, segundo o qual
compete ao Juiz da causa valorar com ampla liberdade os elementos de prova constantes dos autos, desde que o faça
motivadamente, com o que se permite a aferição dos parâmetros de legalidade e de razoabilidade adotados nessa
operação intelectual. Não vigora mais entre nós o sistema das provas tarifadas, segundo o qual o legislador
estabelecia previamente o valor, a força probante de cada meio de prova¿ (RHC 91.161, Relator o Ministro Menezes
Direito, DJe 25.4.2008).
Segundo o que nos ensina Didier Jr (2011, p. 40), o juiz, não obstante aprecie as provas livremente, não segue as
suas impressões pessoais, mas tira a sua convicção das provas produzidas, ponderando sobre a qualidade e a força
probante destas; a convicção está na consciência formada pelas provas.
Didier Jr (2011) destaca ainda que a liberdade na apreciação das provas está sujeita a certas regras quanto à
convicção, que fica condicionada: a) aos fatos nos quais se funda a relação jurídica; b) às provas destes fatos
colhidas no processo; c) às regras legais de prova e às máximas de experiência; d) e aos critérios da racionalidade
(não podendo decidir com base em questões de fé, por exemplo).
 
 
 
 
 
Ref.: 201608213602
 2a Questão
(Oficial de Justiça/TJRJ) A ação tem como elemento(s) constitutivo(s):
 Os sujeitos, o pedido e a causa de pedir.
A norma jurídica aplicável ao caso concreto.
 A capacidade, a competência e a demanda.
A competência de foro e de juízo.
A qualidade dos fatos e o dispositivo legal indicado pelo autor.
21/06/2018 EPS: Alunos
http://simulado.estacio.br/alunos/ 2/4
 
 
 
Ref.: 201608967047
 3a Questão
O Juiz será considerado suspeito quando:
em que interveio como mandatário da parte, oficiou como perito, funcionou como membro do Ministério
Público ou prestou depoimento como testemunha
quando for parte no processo ele próprio, seu cônjuge ou companheiro, ou parente, consanguíneo ou afim,
em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive
 amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes ou de seus advogados
de que conheceu em outro grau de jurisdição, tendo proferido decisão
quando nele estiver postulando, como defensor público, advogado ou membro do Ministério Público, seu
cônjuge ou companheiro, ou qualquer parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o
terceiro grau, inclusive
 
 
Explicação: Artigo 145, I do CPC. As demais hipóteses são de impedimento, conforme artigo 144.
 
 
 
Ref.: 201608724521
 4a Questão
A relação processual tem como sujeitos principais a parte autora, a parte ré e o julgador porém para que a relação
possa ser constituída validamente mister a presença de pressupostos processuais. Dentre os quais podemos referir
como pressupostos do magistrado:
 investidura, competência e capacidade
inamovibilidade, imparcialidade e investidura
inamovibilidade, investidura e vitaliciedade
 imparcialidade,competência e investidura
nenhuma das alternativas está correta.
 
 
Explicação:
Para maiores informações veja-se o material didático referente à aula dos sujeitos do processo
 
 
 
Ref.: 201608975766
 5a Questão
Assinale a alternativa que corresponde à modalidade de tutela de urgência que apresenta natureza instrumental,
voltando-se para um processo de conhecimento ou para um processo de execução, não possuindo cunho satisfativo:
 Tutela cautelar.
 Tutela antecipatória.
Tutela coletiva.
Tutela satisfativa.
Tutela de evidência.
 
 
 
Ref.: 201608973610
21/06/2018 EPS: Alunos
http://simulado.estacio.br/alunos/ 3/4
 6a Questão
Segundo previsões do Código de Processo Civil, leia as assertivas abaixo sobre 'sujeitos do processo' e assinale a
proposição incorreta.
 O defensor público é indispensável à função jurisdicional e desempenha funções de grande interesse público e
utilidade social, em vista da importância fundamental de sua atividade voltada ao amparo jurídico dos
hipossuficientes.
Entre os princípios que devem reger a atuação do Estado-Juiz na solução do litígio, podemos citar o livre
convencimento do juiz.
 O juiz não poderá requisitar às repartições públicas as certidões necessárias à prova das alegações das
partes.
Essenciais à administração da Justiça e indispensáveis ao exercício são as atividades exercidas pela Advocacia
Pública, formada por bacharéis em Direito, inscritos no quadro de advogados da OAB, que se dedicam judicial
e extrajudicialmente à defesa da União, dos Estados e dos Municípios.
O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a
defesa da ordem pública, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indispensáveis.
 
 
 
Ref.: 201608799143
 7a Questão
Modernamente, em ocorrendo a convergência de interesses antagônicos, ou um conflito de interesses qualificado por
uma pretensão resistida (caracterizando-se então a lide),em princípio o direito impõe que, se se quiser pôr fim a essa
disputa, seja provocado o Estado-juiz, que tem como vocação constitucional a prerrogativa de dizer, no caso
concreto, qual a vontade do ordenamento jurídico (declaração) e, se for o caso, fazer com que as coisas se
disponham, na realidade prática, conforme essa vontade (execução). A nossa legislação permite a autotutela
(legítima defesa, etc), sendo que uma de suas características está melhor representada na alternativa:
A intermediação do Estado na solução do conflito.
A imposição de uma decisão por parte do Estado.
 A presença de um terceiro para decidir o conflito.
 A ausência de julgador distinto das partes e a decisão por parte do mais forte.
A presença de um juiz para decidir a resolução do conflito.
 
 
Explicação:
A imparcialidade do juiz é uma garantia de justiça para as partes e, embora não esteja expressa, é uma garantia
constitucional. Por isso, tem as partes o direito de exigir um juiz imparcial; e o Estado que reservou para si o
exercício da função jurisdicional, tem o correspondente dever de agir com imparcialidade na solução das causas que
lhe são submetidas.
A doutrina tradicional visando impor limites à participação do juiz no processo costuma afirmar que, na medida em
que este pudesse atuar ex officio(seja determinando provas, seja concedendo uma medida antecipatória, seja
condenando uma das partes nas penas previstas para o litigante de má-fé, impondo multas coercitivas e de apoio às
medidas executivas e mandamentais), estaria abrindo mão de sua imparcialidade, já que fazendo isso estaria
privilegiando uma parte em detrimento da outra. Por esta razão, aqueles que são contrários ao ativismo judicial,
afirmam que o juiz não deve ter uma atuação muito ativa porque estaria a comprometer o princípio da
imparcialidade.
Imparcial é o juiz que não tenha interesse no objeto do processo nem queira favorecer uma das partes, mas isso não
quer dizer que não tenha o magistrado interesse (dever) que sua sentença seja justa e que atue com esse
compromisso.
 
 
 
Ref.: 201608781177
 8a Questão
Nos moldes da Constituição Federal de 1988, requer-se a imparcialidade do juiz, como um dos fundamentos do
princípio do juiz natural, resguardando a decisão de pré-compreensões sobre o fato e sobre o direito e também a
pessoa do magistrado que, impulsionado por condições pessoais, não decidiria pelo livre convencimento, trazendo
uma decisão carregada de subjetividade formada durante a instrução. Assim sendo, assinale a alternativa
INCORRETA:
 d) Reputa-se fundada a suspeição de parcialidade do juiz, em primeiro lugar, quando ele seja amigo íntimo de
21/06/2018 EPS: Alunos
http://simulado.estacio.br/alunos/ 4/4
qualquer advogado das partes.
e) O direito de a parte recusar o juiz não está, necessariamente, condicionado à possibilidade ou à
probabilidade de que ele esteja realmente propenso a prejudicá-la; basta apenas a ocorrência de uma causa
legal que justifique a desconfiança sobre a sua imparcialidade, pois o que está em jogo, afinal, é a confiança
depositada na justiça.
a) A imparcialidade, em primeiro lugar, decorre do sistema legal do processo, que adotou o chamado sistema
acusatório, no qual são distintos o órgão acusador e o órgão julgador. Nesse sentido a imparcialidade decorre
da equidistância do juiz em face das partes
 b) O sistema processual é pautado no livre convencimento motivado, isto é, na liberdade que se defere ao
juiz para a valoração da prova, neste sentido é extremamente difícil se estabelecer parâmetros atinentes a
escolha da pertinência e do controle do material probatório, sem que se macule a liberdade e a independência
do magistrado.
c) O artigo 5º, LIII, da Constituição Federal de 1988 estipula o princípio do juiz natural. Trata-se de vedação
ao juiz ou tribunal de exceção e de obrigatoriedade de respeito à competência material e em razão da pessoa:
¿ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente;¿. Assim, veda a criação de
um juízo ou tribunal, unicamente para a apreciação de determinada causa, sendo que este deverá estar
previamente constituído
 
 
Explicação:
A suspeição apenas autoriza a recusa do juiz, que pode ser aceito pela parte, o que não impede que o juiz de ofício
declare a própria suspeição. A sentença proferida por juiz suspeito não é nula nem rescindível.
Art. 145. Há suspeição do juiz:
I - amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes ou de seus advogados.
O artigo 146 do NCPC regula o procedimento da alegação quer de impedimento, quer de suspeição. Observe-se,
porém, que o impedimento pode ser arguido a qualquer tempo, não se submetendo ao prazo preclusivo de 15 dias. O
juiz arguido de impedido ou suspeito não pode praticar ato algum no processo, até que o relator declare que o recebe
sem efeito suspensivo ou sua rejeição pelo tribunal. Recebido o incidente sem efeito suspensivo, o processo,
suspenso pela arguição de impedimento ou de suspeição, volta a correr e perante o juiz arguido de impedido ou
suspeito. Observe-se que a tutela de urgência é requerida ao substituto legal apenas enquanto não declarado em que
efeito foi recebido o incidente e quando recebido o incidente com efeito suspensivo.

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