AULA 1 TECIDO EPITELIAL

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13/03/2018 
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Aula 01 
UNIDADE 1: 
 
HISTOLOGIA DO TECIDO EPITELIAL 
1.1 - Células epiteliais: características morfológicas. 
1.2 - Epitélios de revestimento. 
 1.2.1 – Classificação. 
 1.2.2 – Histofisiologia. 
1.3 - Epitélios glandulares. 
 1.3.1 - Classificação: morfológica e funcional. 
 1.3.2 – Histofisiologia. 
1.4 - Histogênese 
Prof. Luiz Angelo Damian Pizzuti 
HISTOLOGIA 
• Tecido Conjuntivo 
QUATRO TECIDOS FUNDAMENTAIS 
• Tecido Muscular 
• Tecido Nervoso 
• Tecido Epitelial 
Os tecidos que constituem os diversos órgãos do corpo são formados por: 
 
CÉLULAS + MATRIZ EXTRACELULAR (produzida pelas células) – rede de 
 macromoléculas (proteínas) secretadas pela própria célula 
Variável conforme o tecido 
Célula 
Meio 
extracelular 
Apoio mecânico às células 
Nutrição e catabolismo celular 
 
 Epitelial 
 
Constituído por células 
justapostas 
 
Função: revestimento 
(superfícies), secreção 
 
Pouca MEC 
TIPOS BÁSICOS DE TECIDOS - EPITELIAL 
HISTOLOGIA 
Conjuntivo 
 
Constituído por 
grande quantidade de 
matriz extracelular 
(prod. por suas próprias 
células) 
 
Função : Apoio e 
proteção 
TIPOS BÁSICOS DE TECIDOS 
HISTOLOGIA 
 
Muscular 
 
Células 
alongadas e 
contráteis 
 
Função: 
Movimento 
TIPOS BÁSICOS DE TECIDOS 
HISTOLOGIA 
 
 
Nervoso 
 Células com longos 
prolongamentos 
 
Função: 
Recebimento, 
geração e 
transmissão de 
impulsos nervosos 
TIPOS BÁSICOS DE TECIDOS 
HISTOLOGIA 
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Constituição geral dos órgãos: 
 
•Parênquima: células responsáveis pela função típicas do órgão 
 
 
 
 
 
 
•Estroma: tecido sustentação, serve para sustentar as células funcionais 
do órgão. 
tecido conjuntivo 
exceção: encéfalo e medula espinhal 
HISTOLOGIA 
TECIDOS FUNDAMENTAIS 
Órgão Parênquima 
Rins Néfrons 
Pulmões Alvéolos e dutos alveolares 
Cérebro Neurônios 
TECIDO EPITELIAL 
 O tecido epitelial ou epitélio é o tecido que 
cobre a superfície do corpo, reveste cavidades 
ou canais e participa da formação de glândulas. 
 
 
HISTOLOGIA DO EPITÉLIO 
• Absorção de moléculas (intestinos) 
PRINCIPAIS FUNÇÕES: 
• Secreção (glândulas) 
• Percepção de estímulos (neuroepitélio olfatório e gustativo) 
• Revestimento de superfícies (pele) – tudo que entra e deixa o corpo passa por um 
folheto epitelial 
• Contração (células mioepiteliais) 
PELE 
Revestimento 
Pele grossa(H.E.) SC:estrato córneo, GE: estrato germinativo, 
ES: estrato espinhoso, E: epiderme, D : derme, N:núcleo,PDs: 
papilas dérmicas 
Absorção de moléculas 
Intestino 
Secreção (tecido epitelial glandular) 
Célula caliciforme produtora de muco - Traqueia 
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Sentidos (neuroepitélios) 
Consiste num conjunto de células especializadas na captação de estímulos 
(cheiro, gosto), provenientes do ambiente. Os neuroepitélios são constituídos 
por células epiteliais com função sensorial encontradas nos órgãos da audição, 
da olfação e da gustação, geralmente ao lado do epitélio de revestimento. 
 
Epitélios 
olfatórios e 
gustativos 
HISTOLOGIA DO EPITÉLIO 
• Ausência ou pouca quantidade de matriz extracelular 
CONSTITUIÇÃO: 
 • Células unidas firmemente umas às outras formando camadas contínuas mantidas 
através de complexos juncionais. 
 
• Organização em folhetos 
• Células poliédricas justapostas 
• Avascular – sem vasos sanguíneos 
• Alta capacidade de proliferação 
HISTOLOGIA DO EPITÉLIO 
• Colunares altas a pavimentosas 
CONSTITUIÇÃO: 
 • Núcleo esférico a alongado/elíptico 
 
• Núcleo acompanha formato da célula  eixo do núcleo acompanha o eixo maior das 
células 
• Variam muito 
Ex. Células pavimentosas  núcleos achatados 
• Não possui inervação – exceto: receptores sensoriais 
 
JUSTAPOSIÇÃO 
Membrana celular 
Núcleo 
Citoplasma 
- As células epiteliais estão apoiadas sobre um tecido conjuntivo. 
 
- Este é denominado LÂMINA PRÓPRIA nos epitélios que revestem 
as cavidades de órgãos ocos (aparelhos digestivo, respiratório e 
urinário) 
 
 
- PORÇÃO BASAL ou PÓLO BASAL: porção da célula epitelial voltada 
p/ o tec. conjuntivo. 
- PÓLO APICAL c/ SUPERFÍCIE LIVRE: extremidade oposta geralmente 
voltada para uma cavidade. 
- PAREDES LATERAIS: superfície de células vizinhas que se 
confrontam. 
Polaridade do Epitélio 
LÂMINA PRÓPRIA: 
Camada de tecido conjuntivo 
MEMBRANA BASAL 
Porção basal ou pólo basal 
Porção apical ou pólo apical 
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Tecido Conjuntivo 
Polaridade do Epitélio Lâmina Basal 
• Superfície de contato entre as células epiteliais e células do 
tecido conjuntivo 
• Visível ao microscópio eletrônico 
 20-100 nm de espessura 
• Composição: colágeno tipo IV ou tipo VII 
 (fibras de ancoragem) + laminina + proteoglicanas 
 
 
Lâmina Basal 
• Presença em outros tecidos (não é exclusiva do T. Epitelial): 
Ao redor: 
• Células musculares 
• Células adiposas 
• Células de Schwann 
 
 
LIMITA OU CONTROLA A ENTRADA DE MACROMOLÉCULAS ENTRE AS 
CÉLULAS E O TECIDO CONJUNTIVO 
Entre duas camadas epiteliais adjacentes 
 
•Alvéolos pulmonares (parede alveolar) 
•Glomérulos renais (filtração glomerular) 
Lâmina Basal 
Lâmina Basal 
• Funções: 
 
Estrutural 
 
Filtração de moléculas 
 
Influenciar na polaridade das células 
 
Regular a proliferação e diferenciação celular 
 
Influenciar o metabolismo celular 
 
Caminho e suporte na migração celular 
Membrana Basal 
• Camada abaixo do epitélio 
 
• Visível ao microscópio óptico 
 
Cora-se pela técnica PAS (Ácido periódico-Schiff) 
 
 
 
FORMADA PELA FUSÃO: 
 
- LB + Fibras reticulares com proteínas 
 
- Funções: Orientação do crescimento, regeneração e cicatrização 
 
 
• Se prende ao tecido conjuntivo através de fibrilas de colágeno tipo IV  
fibrilas de ancoragem 
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Microscopia ótica 
Membrana 
Basal 
Microscopia eletrônica 
Tecido conjuntivo 
Células 
epiteliais 
Tecido epitelial 
geralmente ligado 
ao tecido conjuntivo 
MEMBRANA BASAL 
• adesão entre epitélio e conjuntivo 
• barreira permeável (nutrientes e gases) 
• controle da organização e diferenciação celular (regeneração epitelial, embriogênese) 
 
MB 
MEMBRANA BASAL 
Mecanismo de união celular 
Junções Intercelulares 
• Estruturas na membrana celular que contribuem na coesão e 
comunicação entre as células 
 
• Abundantes nos epitélios 
• Sujeitos a grandes trações e pressões 
 
Função: 
 
• Adesão (entre as células) 
• Vedação (impedem o fluxo de materiais pelo espaço intercelular) 
• Comunicação (Canais para comunicação entre células adjacentes) 
Mecanismo de união celular 
Junções Intercelulares 
• Classificação Funcional 
 
• Junções de adesão 
• Junções impermeáveis 
• Junções de comunicação 
 
Diferentes tipos presentes no epitélio 
 
Predomínio de acordo com o local da parede 
Mecanismo de união celular 
Junções Intercelulares 
• Classificação Funcional 
 
• Junções de adesão 
 Zônulas de adesão 
 Hemidesmossomos 
 Desmossomos 
 
• Junções impermeáveis 
 Zônulas de oclusão 
 
• Junções de comunicação 
 Junções comunicantes 
Mecanismo de união celular 
Junções Intercelulares 
• Zônula de Oclusão 
(impermeável) 
 
 
Sinônimo: Junções estreitas 
 
Localização: Região apical da célula 
 
“Zônula”  cinturão que circula a célula completamente 
 
“Oclusão”  adesão das membranas que promove a vedação; reduz a 
permeabilidade13/03/2018 
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Mecanismo de união celular 
Junções Intercelulares 
• Zônula de Oclusão (tight junctions) 
 
Número de zônulas de oclusão é inversamente proporcional a 
permeabilidade do epitélio 
 
Ex.: 
 
túbulos proximais renais – poucos locais de fusão  mais permeável à água e 
solutos 
 
bexiga urinária  numerosos locais de fusão  menos permeável à água e 
solutos 
Mecanismo de união celular 
Junções Intercelulares 
• Zônula de Adesão 
 
Localização: Região apical da célula, abaixo da zônula de oclusão 
 
Faixa que circunda a célula completamente 
 
Contribui para a adesão entre células vizinhas 
 
Inserção de filamentos de actina no citoplasma de células vizinhas 
Mecanismo de união celular 
Junções Intercelulares 
• Junções comunicantes (junções gap) ou néxus 
 
Localização: qualquer local das membranas laterais 
 
Formam canais de comunicação entre células vizinhas 
 
Permitem o intercâmbio de moléculas e íons 
 
Consequências: trabalho coordenado entre as células 
 contração do músculo cardíaco 
1- São poros aquosos (conexons) 
formados por 6 proteínas 
transmembrana (conexinas), que 
permitem a passagem de íons e 
pequenas moléculas de uma 
célula para outra 
2- Os conexons podem ser regulados 
(abertos ou fechados) 
dependendo do pH ou 
concentração de cálcio. 
3- Importantes na embriogênese e em 
tecidos auto-excitáveis. 
Mecanismo de união celular 
Junções Intercelulares 
• Junções comunicantes (junções gap) ou néxus 
 
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Mecanismo de união celular 
Junções Intercelulares 
• Desmossomos ou mácula de adesão 
 
Localização: qualquer local das membranas laterais 
 
Estrutura em forma de disco que se associa a uma placa de ancoragem 
 
Encontra-se pareado com desmossomo da célula vizinha 
 
Rígidos, formados por proteínas “caderinas” 
 
Mecanismo de união celular 
Junções Intercelulares 
• Hemidesmossomo ou mácula de adesão 
 
Localização: região de contato entre célula epitelial e lâmina basal 
 
Estrutura de meio desmossomo 
 
Aderência é devida a proteínas “integrinas” + colágeno tipo IV 
Desmossomos 
Adesão célula-célula 
 caderina-caderina (Ca+2) 
Hemidesmossomos 
Adesão célula-LB 
 integrina-colágeno IV 
 integrina-laminina 
ME 150000x 
Zônula de oclusão 
Vedação espaço intercelular 
Zônula de adesão 
União células adjacentes 
(resistência a atrito) 
Junções comunicantes (GAP) 
Comunicação células adjacentes 
Desmossomos 
União células adjacentes 
Hemidesmossomos 
Adesão célula à lâmina basal 
C
O
M
P
L
E
X
O 
 
U
N
I
T
I
V
O 
Junções celulares 
impermeáveis 
comunicantes 
ancoragem 
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Especializações da superfície livre das células 
epiteliais 
Funções: 
 
Aumentar superfície 
 
Mover partículas 
 
Classificação: 
 
Microvilos 
Estereocílios 
Cílios 
Flagelos 
 
 
 
 
Microvilosidades 
Estruturas de membrana semelhantes a dedos 
Possuem tamanhos variáveis e são móveis 
 
Aumentam superfície (absorção). Ex.: intestino delgado, intestino grosso 
HE 320x ME 30000x 
Prolongamentos longos e imóveis. 
 
Localização: epidídimo e ducto deferente 
 
Função: 
 
Aumentar a área de superfície celular 
Facilitar o movimento de partículas para dentro e fora da célula (trocas) 
 
Visível ao microscópio óptico 
Estereocílios 
Estruturas de membrana semelhantes às microvilosidades 
Aumentam supefície (absorção e secreção) 
Ex.: epidídimo, ducto deferente 
Estereocílios 
Cílios 
Prolongamentos longos e dotados de motilidade 
 
Envoltos por membrana plasmática 
 
Inseridos em corpúsculos basais (ápice basal) 
 
Função: Movimento ciliar permite que partículas sejam impelidas em determinada 
direção ao longo da superfície do epitélio 
 
Ex:Traqueia - Quando inalamos poeira, bactérias e partículas aderem-se ao muco e são 
conduzidas para a garganta através dos batimentos dos cílios (em forma de varredura) 
e eliminados pela tosse. 
 
Visível ao microscópio de luz 
Cílios 
Azul toluidina 800x 
ME 20000x 
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 Muitos complexos proteicos elásticos estão associados ao axonema: a nexina 
prende os pares entre si e a dineína exerce a força motora. 
 Seu interior contém um complexo de microtúbulos uniformemente arranjados, 
conhecido como axonema: um par de microtúbulos central e nove pares 
periféricos. 
Cílios Flagelo 
Semelhante em estrutura aos cílios 
 
Prolongamento único, longo e móvel 
 
Localização: apenas nos espermatozoides 
 
Função: movimentos coordenados 
 
Visível ao microscópio de luz 
Tipos de epitélio 
•Epitélio de revestimento 
 
 
•Epitélio glandular 
 
Divisão de acordo com estrutura e função: 
Epitélio de revestimento 
• Organizado em camadas que cobrem a superfície externa do corpo 
ou revestem as cavidades do corpo 
 
• Sempre apoiados numa camada de tecido conjuntivo que contém os 
vasos sanguíneos cujo sangue nutre o epitélio 
 
• Classificação baseia-se: 
 
 número de camadas; 
 características morfológicas das células das camadas superficiais. 
 
 
Epitélio de revestimento 
• Origem das três camadas germinativas embrionárias: 
 
• Ectoderma: epiderme da pele, mucosa bucal e nasal, as glândulas da pele, e 
as glândulas mamárias. 
 
• Endoderma: revestimento interno dos tratos digestório e respiratório 
 
• Mesoderma: revestimento interno de todo sistema circulatório denominado 
endotélio, o mesotélio das camadas do corpo. 
 
Quanto ao número de camadas 
Simples Estratificado Pseudoestratificado 
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Quanto ao formato celular 
Pavimentoso Cúbico Prismático 
ou cilíndrico 
ou colunar 
Transição 
Tecido epitelial de revestimento simples pavimentoso 
 
Encontrado no endotélio de vasos sanguíneos e linfáticos, 
mesotélio da cavidade pleural e peritoneal 
 
Forma das 
Células 
Uma única camada de 
células achatadas 
Denominações especiais: 
 
- Endotélio – epitélio que reveste o coração, os vasos 
 sanguíneos e os vasos linfáticos 
 
- Mesotélio – reveste as cavidades pleural, pericárdica, 
 peritoneal e a face externa dos órgãos 
 que estão dentro destas cavidades 
 
EPITÉLIO SIMPLES PAVMENTOSO 
 Formado por uma camada simples de células escamosas planas e delgadas. 
 As células apresentam formato irregular, com uma borda ligeiramente 
serreada. 
 Possui um núcleo esférico ou oval próximo ao centro da célula 
 Reveste superfícies internas úmidas, como as cavidades corporais que 
possuem membranas serosas, a superfície interna do coração e a superfície 
luminal dos vasos sanguíneos e linfáticos. 
Alvéolos pulmonares Vasos sanguíneos 
Tecido epitelial de revestimento simples pavimentoso 
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Tecido epitelial de revestimento simples cúbico 
• Núcleos arredondados 
• Ductos de glândulas exócrinas; túbulo coletor do rim; 
revestimento externo do ovário 
 
EPITÉLIO SIMPLES CÚBICO 
 Consiste em uma única camada de células cuja largura e altura são 
aproximadamente iguais. 
 Aspecto quadrado nas secções transversais, mas parecem hexagonais quando 
observadas de superfície. 
 Os núcleos geralmente estão localizados numa posição central ou paracentral. 
 Bordas laterais das células podem ou não estar bem definidas. 
 Esse epitélio geralmente está associado à secreção e à absorção, todavia, 
algumas destas células podem formar revestimentos que não secretam e 
nem absorvem em alguns túbulos. 
Tecido epitelial de revestimento simples cúbicoCélulas cuboidais 
Núcleo 
EXEMPLO DE OCORRÊNCIA: 
Tubulos Renais 
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• Núcleos alongados 
• Intestino: tecido epitelial de revestimento simples 
prismático com borda estriada e células caliciformes 
 
Tecido epitelial de revestimento simples colunar/ 
prismático/cilíndrico EPITÉLIO SIMPLES COLUNAR/PRISMÁTICO OU 
CILÍNDRICO 
 
 É formado por células altas e estreitas com altura consideravelmente maior 
que a largura. 
 Comumente os núcleos são ovais e estão localizados perto da base da célula 
 Em geral reveste a superfície luminal de órgãos que desempenham funções 
absortivas e secretórias, por exemplo, estômago glandular, intestino grosso e 
vesícula biliar no sistema digestivo; glândulas bulbouretral no sistema 
reprodutivo masculino; e útero e tuba uterina no sistema reprodutivo 
feminino. 
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Tecido epitelial de revestimento simples colunar/ 
prismático/cilíndrico 
•Revestimento interno do intestino delgado 
 
Lâmina basal 
Tecido epitelial de revestimento estratificado 
pavimentoso não queratinizado 
• Células se achatam em direção a superfície 
 
Não queratinizado: Esôfago, cavidade bucal, orofaringe, vagina 
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Tecido epitelial de revestimento estratificado 
pavimentoso queratinizado 
Queratinização ocorre somente em epitélio estratificado 
 Reveste superfícies secas, células da superfície perdem o núcleo, 
citoplasma preenchido por queratina 
 Ex: Pele 
Tecido epitelial de revestimento estratificado pavimentoso queratinizado 
Tecido epitelial de revestimento estratificado 
prismático 
Raro 
 
Conjuntiva ocular 
 
Grandes ductos excretores de glândulas salivares 
Tecido epitelial de revestimento de transição 
• Epitélio estratificado 
• Células SUPERFICIAIS grandes, globosas, com contornos arredondados e 
núcleos redondos, forma muda conforme grau de distensão 
Ex.: bexiga urinária, ureter e parede superior da uretra 
Células internas: 
mais achatadas 
Presente no uretér e na 
bexiga urinária 
Tecido epitelial de revestimento pseudoestratificado 
prismático 
• APARENTA TER VÁRIAS CAMADAS – células com alturas 
diferentes, núcleos em posições diferentes 
 
Cílios NÃO ocorrem em epitélio estratificado 
•Ex: Trato respiratório 
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TECIDO EPITELIAL 
GLANDULAR 
Tecido epitelial glandular 
Constituição: 
Células de secreção 
Contém grânulos de secreção 
Composição: uni ou multicelular 
 
 
Função: Sintetizar, armazenar e secretar 
Proteínas (pâncreas) 
Lipídios (adrenal, gl. sebáceas) 
Complexos de carboidratos e proteínas (glândula salivar) 
Tipos glandulares (Classificação) 
Quanto ao número de células, as glândulas podem ser classificadas como: 
• unicelular: a secreção é elaborada apenas por células especializadas 
ocasionais. 
 (Ex: células caliciformes muco-secretoras) 
• multicelular: a secreção é realizada por um conjunto de células. 
 
Tipos glandulares (Classificação) 
 Quanto ao local onde a secreção é lançada: 
 
• endócrinas: as glândulas não possuem ductos e sua secreção 
ganha a corrente sanguínea, onde será distribuída para todo o 
corpo. 
 A secreção endócrina (hormônios), atua sobre tecidos distantes do 
local de sua produção. 
 Cordonal = adrenal, paratireoide 
 Folicular = tireoide 
 
• exócrinas: as glândulas possuem ducto excretor que transporta a 
secreção produzida para o meio externo, seja a superfície do corpo 
ou para o interior (lúmen) de um órgão cavitário. 
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endócrina cordonal 
Conexão com epitélio é obliterada 
durante o desenvolvimento 
Glândula exócrina Glândula Endócrina 
Glândulas exócrinas 
Glândulas exócrinas 
Porção secretora Ductos 
Células responsáveis pela 
atividade secretora 
Canais que transportam a secreção 
eliminada pela porção secretora 
Classificação (Arranjo Celular) 
Exócrina: 
• Ducto: simples e composta 
 
• Porção secretora: 
 
• Tubulosa: formato de um tubo 
• Acinosa: esférica ou arredondada 
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Classificação das glândulas exócrinas 
 Quanto ao número de Ductos: 
 simples : sudorípara 
 composta: Parótida, pâncreas exócrino, sub-lingual 
 
Quanto a forma da porção secretora: 
o Acinosa : parótida, pâncreas exócrino 
o Tubulosa: Mucosa intestinal e uterina 
o Tubulo-acinosa: esôfago 
 
Quanto ao produto de secreção: 
o Serosa: secretam fluído proteico 
o Mucosa: fluído glicoproteico - muco 
o Mista (seromucosa) 
 
Tipos glandulares (Classificação) 
Quanto a forma da excreção do produto de secreção: 
 
•Merócrina: não há lesão celular. Liberação por exocitose, sem 
perda de material celular. 
 Ex. pâncreas e salivares 
 
•Holócrina: perda total do citoplasma. 
 Ex: sebácea 
 
• Apócrinas: perda parcial do citoplasma. 
 Ex:sudoríparas, mamária 
 
Tipos glandulares (Classificação) 
 
1.Glándula apócrina: perda parcial do citoplasma 
2.Glándula holócrina: perda total 
3.Glándula merócrina: sem lesão celular 
 
Forma de secreção: 
 
Glândulas Endócrinas 
•Não possuem ductos 
•A conexão com o epitélio foi obliterada durante o 
desenvolvimento 
• Secreções (hormônios) são lançadas no sangue 
• São classificadas de acordo com a organização de suas 
células em : cordonal ou folicular 
 
Cordonal: células formam cordões maciços 
 
 Folicular: células formam vesículas ou folículos 
 
Cordonal Folicular 
Cordonal: cordões celulares separados por capilares 
(adrenal, paratireoide, pâncreas endócrino, hipófise) 
Folicular ou vesicular: vesículas com uma camada celular 
(tireoide) 
Glândula endócrina cordonal 
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Glândula endócrina cordonal - Paratireóide Glândula Endócrina Folicular 
Glândula endócrina folicular -tireoide 
Glândulas que possuem porções endócrinas 
e exócrinas 
Pâncreas Fígado 
Glândulas anfícrinas 
Glândulas exócrinas: suco pancreático 
Glândulas endócrinas (ilhotas de 
Langerhans): insulina 
Glândulas exócrinas: bile 
Glândulas endócrinas: proteínas