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Bronquite Infecciosa das Galinhas Acadêmicos: Adriano Colpani, Fabio de Almeida ,Graziela Gonçalves e Rafael Gomes Disciplina: Ornitopatologia Histórico: A VBIG foi descrita pela primeira vez por SHALK & HAWN (1931) na Cidade Dakota do Norte, EUA Tratava se de uma doença desconhecida Em diversos países não foi diagnosticada corretamente No Brasil, a BIG foi diagnosticada pela primeira vez no ano de 1957 pelo Professor Hipólito no Estado de Minas Gerais (HIPÓLITO et al., 1979). ETIOLOGIA: (VBIG) pertence à ordem Nidovirales. Família :Coronaviridae Gênero :Coronavírus. Forma : Esférica A família Coronaviridae possui os gêneros Coronavírus e Torovírus, sendo que o VBIG é o protótipo dessa família. Pleomórfico Envelope lipídico RNA fita simples poliadenilado No ambiente é sensível e pouco resistente. Receptividade: Galinhas de todas as idades Quando desaparecem os sintomas clínicos os animais desenvolvem uma imunidade que dura a vida toda (Beer 1999) Epidemiologia: Vírus altamente contagioso Transmissão pelo ar Ao inalar o pó com o vírus os animais adoecem quando a infecção ocorre pela primeira vez na granja. Ultrapassada a infecção clinica aves ficam imunes Virus persiste por 5 semanas nas secreções eliminadas PATOGENIA E EPIDEMIOLOGIA Contágio direto ou indireto. Sinais Clínicos Fonte :https://www.researchgate.net/publication/281209144_Bronquite_Infecciosa_das_Galinhas Olhos podem estar úmidos assim como cavidade e seios nasais Sinusite, Descarga nasal ,lacrimejamento, edema de barbela Os pintinhos aparecem fracos e sentam se com frequência Pode ocorrer acumulo de exsudato na traqueia ocasionando asfixia(pintinhos de 1-2 semanas) Animais maiores dificuldade respiratória estertor e tosse Atraso no crescimento Sinais Clínicos: BRONQUITE INFECCIOSA Quadro respiratório Fonte: https://avicultura.info/pt-br/bronquite-infecciosa-das-galinhas BRONQUITE INFECCIOSA Sinusite Fonte: https://avicultura.info/pt-br/bronquite-infecciosa-das-galinhas BRONQUITE INFECCIOSA Achados de necropsia Edema e exudato catarral ou mucoso em traquéia e brônquios Congestão pulmonar Inflamação catarral ou fibrinosa dos sacos aéreos Gota úrica visceral BRONQUITE INFECCIOSA Na traqueia, pode haver muco congestão e hemorragia. https://avicultura.info/pt-br/bronquite-infecciosa-das-galinhas/ BRONQUITE INFECCIOSA Inflamação catarral doa sacos aéreos Fonte: https://avicultura.info/pt-br/bronquite-infecciosa-das-galinhas BRONQUITE INFECCIOSA Inflamação fibrinosa dos sacos aéreos Fonte;:https://avicultura.info/pt-br/bronquite-infecciosa-das-galinhas BRONQUITE INFECCIOSA Aumento renal Fonte: https://avicultura.info/pt-br/bronquite-infecciosa-das-galinhas BRONQUITE INFECCIOSA Atrofia renal e depósitos de urato Fonte: https://avicultura.info/pt-br/bronquite-infecciosa-das-galinhas BRONQUITE INFECCIOSA Sinais clínicos (aves postura e reprodutoras) Sinais respiratórios estão ausentes ou pouco evidentes Queda na produção Claudicação Alterações na casca dos ovos Intensa diarréia BRONQUITE INFECCIOSA Folículos atróficos e hemorrágicos https://avicultura.info/pt-br/bronquite-infecciosa-das-galinhas BRONQUITE INFECCIOSA Ovos morfologicamente alterados Fonte: https://avicultura.info/pt-br/bronquite-infecciosa-das-galinhas BRONQUITE INFECCIOSA Morte embrionária Fonte: https://avicultura.info/pt-br/bronquite-infecciosa-das-galinhas Diagnóstico Base em quadro clinico e anatomopatológico Isolamento do vírus de material pulmonar e traqueal (obtido na fase da doença) O material recolhido pode ser inoculado em frangos de 6-12 semanas ou embriões de 10 dias. Para essa inoculação experimental deve ser usados animais susceptíveis e imunizados Em casos positivos são produzidos lesões nos embriões de galinhas Identificação indireta com soroneutralização (é presença de anticorpos específicos num soro problema. Diagnostico: Encurtamento e nanismo nos embriões Edematização de embrião Consistência e coloração modificada (essas modificações são encontradas em embriões não inoculados na mesma idade e como fins comparativos ) Fonte:Anvisite Tratamento e Profilaxia: Limpeza do Aviário: Tratamento e Profilaxia: Vazio Sanitário Tratamento e Profilaxia: Utilização de vacinas vivas que geralmente são aplicadas via intranasal, conjuntival ou spray A vacina mais usada é a Massachusetts (H-120) - Aves de Corte: Dose única com 10 a 14 dias de vida. - Aves de Postura: 1º dose com 10 a 14 dias de vida, 2º dose com 16 semanas. - Em regiões com alta incidência: 1º dose com 10 a 14 dias de vida, 2º dose com 4 semanas e 3º dose com 4 meses. Revacinar de 6 em 6 meses. Vacinação por spray Fonte: http://www.thepoultrysite.com/publications/6/Diseases_Of_Poultry Tratamento e Profilaxia: Saber o histórico dos animais que estão sendo trazidos para granja. Fazer quarentena correta destes animais. Conclusão: Apesar dos programas de vacinação sistemática contra o VBIG, os surtos da doença continuam ocorrendo em plantéis vacinados em vários países, inclusive no Brasil. Esses surtos têm ocorrido devido a vários fatores que podem estar diretamente relacionados à vacina: como hipervariabilidade viral, alta ou baixa atenuação do vírus vacinal; e à ave: como processos imunodeprepessores, destacando-se a DIB(Doença Infecciosa Bursal) e outras doenças concomitantes, manejo geral inadequado ou falhas diretas no processo de vacinação . Referências: NAMAKKAL, Dr P. Srinivasan; SARAVANAN, S. Malmarugan, Dr. P. Suresh and Dr. M. Arthanari Eswaran, Assistant Professors. Disponível em;http://www.cnpsa.embrapa.br/sgc/sgc_publicacoes/anais_V_bsa_MAssayag.pdf OLIVEIRA, Lucas Marcelino Ribeiro de. Produção de nanovacinas contra o vírus da bronquite infecciosa das galinhas. 2017. Doenças Infecciosas em animais domésticos: doenças produzidas por bactérias e fungos e intoxicações. Sao Paulo: Roca, 1988. 2 v. 457 p Obrigada! Dúvidas?