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Aula Supervisão Estágio academico 5ºsemestre

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NORMAS CURRICULARES
Supervisão do Estágio Acadêmico
Prof. Márcia Toledo Salvaia
5ºsemestre
“Se o homem não tiver seus direitos conhecidos e protegidos, não há democracia.” (Norberto Bobbio) 
APRESENTAÇÃO
Essas orientações foram elaboradas para os alunos do curso de Serviço Social que estejam devidamente matriculados. 
Seu objetivo é fornecer os esclarecimentos sobre as normas legais, regimentais e sobre os procedimentos necessários para que atendam às exigências do Estágio Supervisionado.
O Setor de Estágio é o setor responsável pela organização, pela orientação e pela avaliação do Estágio Curricular Supervisionado do curso de Serviço Social da Universidade Paulista – UNIP.
Supervisores acadêmicos: ƒ Todo Campus com o curso de Serviço Social vigente tem o supervisor acadêmico que acompanha o estágio do aluno.
COORDENADORIA DE ESTÁGIO EM SERVIÇO SOCIAL
A Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, no seu art. 1º,
 define o estágio como o ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para a formação do educando.
 O estágio faz parte do projeto pedagógico do curso, além de integrar a trajetória formativa do aluno.
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO – INFORMAÇÕES BÁSICAS
Respaldamo-nos na Resolução CFESS nº 533 (29/09/2008) que “Regulamenta a Supervisão direta de Estágio no Serviço Social”:
Art. 5º A supervisão direta de estágio de Serviço Social deve ser realizada por assistente social funcionário do quadro de pessoal da instituição em que se ocorre o estágio,
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
em conformidade com o disposto no inciso III do artigo 9º da Lei 11.788, de 25 de setembro de 2008, na mesma instituição e no mesmo local onde o estagiário executa suas atividades de aprendizado, assegurando seu acompanhamento sistemático, contínuo e permanente, de forma a orientá-lo adequadamente.
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
O local de seu estágio deve contar com um técnico formado em Serviço Social legalmente contratado e apto para exercer a profissão (supervisor de campo), 
como também acompanhá-lo de maneira direta, ou seja, estando no mesmo espaço, pois, não havendo tal situação, o estágio pode ser considerado irregular.
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
Toda organização privada ou pública, que tenha em seu quadro de colaboradores assistente social, pode abrir vagas para estagiários em Serviço Social, desde que siga as seguintes orientações da resolução CFESS nº 533 (29/09/2008): 
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
Art. 2º Parágrafo único 
Para sua realização, a instituição campo de estágio deve assegurar os seguintes requisitos básicos: 
espaço físico adequado, sigilo profissional, equipamentos necessários, disponibilidade do supervisor de campo para acompanhamento presencial da atividade de aprendizagem, dentre outros requisitos, nos termos da Resolução CFESS nº 493/2006, que dispõe sobre as “condições éticas e técnicas do exercício profissional do assistente social”.
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
O supervisor de campo tem grande participação na formação do educando, pois de acordo com a Resolução CFESS nº 533 (29/09/2008):
Art. 6º Ao supervisor de campo cabe a inserção, acompanhamento, orientação e avaliação do estudante no campo de estágio em conformidade com o plano de estágio. 
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
Art. 6º Ao supervisor de campo cabe a inserção, acompanhamento, orientação e avaliação do estudante no campo de estágio em conformidade com o plano de estágio. Desta forma, é de fundamental importância o técnico preparar o estágio para o discente. Por tal razão, há a necessidade da elaboração do plano de estágio e, de acordo com a mesma resolução mencionada anteriormente, temos a indicação para sua construção. 
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
Art. 4º, II 
Aos supervisores acadêmicos e de campo e pelo estagiário construir plano de estágio onde constem os papéis, funções, atribuições e dinâmica processual da supervisão, no início de cada semestre/ano letivo).
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
Respaldamo-nos na Resolução CFESS nº 533 (29/09/2008), que cita:
Art. 1º As Unidades de Ensino, por meio dos coordenadores de curso, coordenadores de estágio e/ou outro profissional de Serviço Social responsável nas respectivas instituições pela abertura de campo de estágio, obrigatório e não obrigatório,
RESPONSABILIDADE DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO NO ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL
em conformidade com a exigência determinada pelo artigo 14, da Lei 8662/1993, terão prazo de 30 (trinta) dias, a 
partir do início de cada semestre letivo, para encaminhar aos Conselhos Regionais de Serviço Social(CRESS 9ª Região) de sua jurisdição comunicação formal e escrita, indicando: 
RESPONSABILIDADE DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO NO ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL
 I .Campos credenciados, bem como seus respectivos endereços e contatos;
I I. Nome e número de registro no CRESS dos profissionais responsáveis pela supervisão acadêmica e de campo;
 III. Nome do estagiário e semestre em que está matriculado.
FICHA DE CREDENCIAMENTO
RESPONSABILIDADE DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO NO ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL
[...] Parágrafo 5º
 Cabe ao profissional citado no caput e ao supervisor de campo averiguar se o campo de estágio está dentro da área do Serviço Social, se garante as condições necessárias para que o posterior exercício profissional seja desempenhado com qualidade e competência técnica e ética e se as atividades desenvolvidas no campo de estágio correspondem às atribuições e competências específicas previstas nos artigos 4º e 5º da Lei 8662/1993.
RESPONSABILIDADE DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO NO ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL
Art. 4º, II 
Aos supervisores acadêmicos e de campo e pelo estagiário construir plano de estágio onde constem os papéis, funções, atribuições e dinâmica processual da supervisão, no início de cada semestre no ano letivo.
RESPONSABILIDADE DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO NO ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL
Art. 7º 
Ao supervisor acadêmico cumpre o papel de orientar o estagiário e avaliar seu aprendizado, visando à qualificação do aluno durante o processo de formação e aprendizagem das dimensões técnico-operativas, teórico-metodológicas e ética-política da profissão.
RESPONSABILIDADE DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO NO ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL
Os supervisores acadêmicos trabalham de forma direta na relação: instituição de ensino, aluno e campo de estágio; desenvolvendo, obrigatoriamente, reuniões com o educando e os supervisores de campo, ou seja, com visitas nos campos de estágio.
RESPONSABILIDADE DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO NO ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL
Nas reuniões em grupo ou individual com o educando, o supervisor acadêmico deverá auxiliar o preenchimento do manual de estágio que se transformará em um portfólio espiralado de acordo com o semestre e a carga horária exigida pela matriz curricular.
RESPONSABILIDADE DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO NO ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL
A Resolução CFESS nº 533 (29/09/2008) não coloca diretamente uma obrigatoriedade ao aluno, mas é claro a respeito da admissão de irregularidades previstas no cotidiano do estágio, podendo ser responsabilizado:
RESPONSABILIDADE DO EDUCANDO EM PERÍODO DE ESTÁGIO
Art. 5º [...] 
Parágrafo 2º A atividade do estagiário sem o cumprimento do requisito previsto no caput poderá se caracterizar em exercício ilegal de profissão regulamentada, conforme previsto no artigo 47, da Lei de Contravenções Penais, que será apurada pela autoridade policial competente, mediante representação a esta ou ao Ministério Público.
RESPONSABILIDADE DO EDUCANDO EM PERÍODO DE ESTÁGIO
http://www.cfess.org.br/arquivos/Resolucao533.pdf
Regulamenta a SUPERVISÃO DIRETA DE ESTÁGIO no Serviço Social
LEITURA OBRIGATÓRIA
a) Não ferir as obrigatoriedades contidas no Código de Ética Profissional, Resolução CFESS 
nº 533 (29/09/2008). 
b) Cumprir as normas da instituição onde executa o seu estágio, desde que não fira os princípios éticos da profissão. 
Conduta e postura do aluno estagiário no campo deestágio
c) Cumprir as normas da instituição de ensino, principalmente, em relação a datas de entrega de documentos quando solicitado. 
d) Manter atualizada a documentação exigida pela instituição de ensino (Termo de Convênio e de Compromisso) e a documentação exigida pelo campo de estágio. 
e) Informar qualquer irregularidade existente em seu campo de estágio que comprometa sua formação profissional, no que se refere ao ensino da prática, ou que venha a ferir o Código de Ética Profissional do Assistente Social ao supervisor acadêmico. 
f) Utilizar-se da supervisão de campo para sua aprendizagem profissional. 
g) Executar com eficiência e interesse as tarefas indicadas no estágio, levando em conta os preceitos éticos relacionados à população usuária, à instituição de campo e sua finalidade, bem como o processo de aprendizagem.
h) Colaborar com a supervisão acadêmica e supervisão do campo de estágio, no início de cada semestre, na elaboração do Plano de Estágio e, ao final, em conjunto com os supervisores, na avaliação semestral do estágio desenvolvido. 
De acordo com a Resolução CFESS nº 533 (29/09/2008) é responsabilidade do assistente social supervisor direto do campo de estágio: 
Art. 2º A supervisão direta de estágio em Serviço Social é atividade privativa do assistente social, em pleno gozo dos seus direitos profissionais, devidamente inscrito no CRESS de sua área de ação, sendo denominado supervisor de campo o assistente social da instituição campo de estágio e supervisor acadêmico o assistente social professor da instituição de ensino. 
 Responsabilidade do supervisor de campo 
Art. 3º [...] 
Parágrafo único A definição do número de estagiários a serem supervisionados deve levar em conta a carga horária do supervisor de campo, as peculiaridades do campo de estágio e a complexidade das atividades profissionais, sendo que o limite máximo não deverá exceder 1 (um) estagiário para cada 10 (dez) horas semanais de trabalho .
Art. 4º [...] I. Compete ao supervisor de campo apresentar projeto de trabalho à unidade de ensino, incluindo sua proposta de supervisão, no momento de abertura do campo de estágio. 
Art. 4º [...] Parágrafo 2º Compete ao supervisor de campo manter cópia do plano de estágio, devidamente subscrito pelos supervisores e estagiários, no local de realização do mesmo. 
[...] Art. 6º Ao supervisor de campo cabe a inserção, acompanhamento, orientação e avaliação do estudante no campo de estágio em conformidade com o plano de estágio. 
Não devemos nos esquecer de que cabe a ambos supervisores (supervisor de campo e supervisor acadêmico), de acordo com a Resolução CFESS nº 533 (29/09/2008): 
O estágio permite que o aluno faça valer in loco o conhecimento adquirido nas disciplinas teóricas, no qual se prepara para a prática profissional de modo observador, crítico-reflexivo e ético, dentro da proposta ético-político-metodológica da ação profissional. 
O aluno deve levar ao campo de estágio a carta de credenciamento. 
Como prática profissional, o Assistente Social deve coordenar e executar programas de enfrentamento à pobreza, que assegurem a elevação da auto-estima, o acesso a bens, serviços e renda para segmentos mais vulnerabilizados pela situação de pobreza e exclusão social,
 A aplicação dos Instrumentais técnico-operativos do Serviço Social
desenvolver programas voltados para o atendimento aos grupos de maior risco, realizar e disponibilizar estudos e pesquisas no âmbito das Políticas Sociais.
Os instrumentos técnico-operativos utilizados pelo assistente social do Programa Acesso à Cidadania são: folha de produção diária, conversas informais, documentação, Reunião, observação, entrevistas, fichas de cadastro, encaminhamentos, registros, acompanhamento social, relatórios e visitas domiciliares.
Abordagem/ Acolhimento
Visita domiciliar
Relatório/Roteiro
Entrevista/questionário
 Reunião/Atas
Diário de Campo
Dinâmica de Grupo 
 Conhecimento da Rede de atendimento do município
ALGUMAS TÉCNICAS DO PROFISSIONAL DE SERVIÇO SOCIAL
Pode-se dizer que, para o Serviço Social, o acolhimento é parte integrante do processo interventivo dos assistentes sociais. 
Ele congrega três elementos que agem em concomitância: a escuta, a troca de informações e o conhecimento da situação em que se encontra o usuário. 
Objetiva o acesso a direitos das mais diversas naturezas, bem como a criação de vínculo e a compreensão de elementos para fundamentar uma futura intervenção.
Abordagem/ Acolhimento
É o momento de aproximação com o usuário, que demanda exigências quanto ao conhecimento, desde a utilização da entrevista até dos fundamentos teórico-metodológicos, ético-políticos da profissão, bem como das normativas do campo da saúde ou e da rede de proteção social, a fim de melhor atender as necessidades do usuário de forma resolutiva e com vistas ao cumprimento do princípio da integralidade.
Abordagem/ Acolhimento
Conceito: É um instrumento no qual o assistente social anota as demandas diárias, é uma folha que especifica a data e a ocorrência dos atendimentos para controle do assistente social.
Finalidade:Na folha de produção diária consta; a data do atendimento ou atividade, ao lado as atividades e as providências que foram tomadas e a assinatura do estagiário ou assistente social responsável no momento do atendimento.
A Folha de Produção Diária
Conceito: “A observação consiste na ação de perceber, tomar conhecimento de um fato ou conhecimento que ajude a explicar a compreensão da realidade objeto do trabalho e, como tal, encontrar os caminhos necessários aos objetivos a serem alcançados. É um processo mental e, ao mesmo tempo, técnico.” SOUZA (2000).
A Observação
Finalidade:A observação é um instrumento importante em momentos de decisão em que o assistente social precisa ter segurança, fixando-se nos objetivos no qual se pretende alcançar.
Conceito:Segundo AMARO (2003), 
“é uma prática profissional, investigativa ou de atendimento, realizada por um ou mais profissionais, junto aos indivíduos em seu próprio meio social ou familiar”, a autora também nos revela que a entrevista possui pelo menos três técnicas embutidas como: a observação, a entrevista e a história ou relato oral.
As Visitas domiciliares
Finalidade:A finalidade da visita domiciliar é específica, guiada por um planejamento ou roteiro preliminar. 
As visitas domiciliares têm a finalidade de fazer acompanhamento relacionados às condições de moradia, saúde, a fim de elaborar o relatório de visita domiciliar e emissão de parecer social.
Conceito: É um procedimento técnico de caráter continuado, e por período de tempo determinado, no qual é necessário que haja vínculo entre o usuário e o profissional.
Finalidade:O acompanhamento sócio-familiar é feito quando detectado na entrevista a necessidade de se fazer encaminhamentos diversificados.
O Acompanhamento Social
Conceito:Técnica utilizada pelos profissionais do Serviço Social junto aos usuários para levantamento e registro de informações. 
Esta técnica visa compor a história de vida, definir procedimentos metodológicos, e colaborar no diagnóstico social.
 A entrevista é um instrumento de trabalho do assistente social, e através dela é possível produzir confrontos de conhecimentos e objetivos a serem alcançados.
As Entrevistas
É na entrevista que uma ou mais pessoas podem estabelecer uma relação profissional, quanto quem entrevista e o que é entrevistado saem transformados através do intercâmbio de informações (LEWGOY, 2007).
Finalidade:A entrevista tem objetivo em colher informações sobre o usuário.
Entrevista/questionário
A entrevista é um dos instrumentos que possibilita a tomada de consciência pelos assistentes sociais das relações e interações que se estabelecem entre a realidade e os sujeitos, sendo eles individuais ou coletivos.
AULA 22 DE MARÇO
Medina (2004) refere-se à entrevista como um momento épico, único e especial, de encontro entre sujeitos, no qual se faz presente o embatedemocrático e saudável de idéias, trajetórias e singularidades.
... é na entrevista que se realiza a leitura da verdade.
A entrevista, como outros instrumentos, exige um rito para o seu desenvolvimento que chamaremos de etapas, sendo o planejamento, a primeira.
 Planejar significa organizar, dar clareza e precisão à própria ação; transformar a realidade numa direção escolhida; agir racional e intencionalmente;
Etapas da entrevista
Para tanto, o entrevistador tem de conhecer a política social para a qual se destina o trabalho da instituição; deve seguir a especificidade para a qual ela terá de responder.
Assim, se for para a área da saúde, terá de conhecer as políticas de saúde direcionadas a determinado segmento da população (infância, adolescência, velhice, gênero) e a sua particularidade. Precisa conhecer também a instituição e o seu marco de referência. 
O segundo passo é estabelecer a finalidade da entrevista, os objetivos e o instrumento da coleta de dados.
 O terceiro é delimitar o horário e o espaço físico onde será realizada a entrevista, ou seja, um local1 que propicie a comunicação, o relacionamento e o respeito ao usuário. 
Durante a entrevista, o assistente social tem de assegurar a apreensão do conteúdo comunicado, tanto pela linguagem verbal como pela não-verbal, e assim compreender a realidade que se apresenta através dos sentimentos, dos desejos e das necessidades sociais. 
Magalhães (2003) elucida que um bom entrevistador ouve muito e fala pouco. 
Isso diz respeito à habilidade de escuta, questionamento e observação do que não é dito, mas que se configura no sujeito para quem se dirige o trabalho do assistente social. 
A observação permitirá muitas vezes a decodificação de uma mensagem, de um gesto, do silêncio, da pausa. 
Os questionamentos devem levar em consideração a relevância e a validade da questão; a especificidade e a clareza. 
Todas essas habilidades se entrecruzam a respeito dos sujeitos como requisito a um dos princípios do Código de Ética Profissional (1993), que se refere à não-discriminação de classe social, gênero, etnia, religião, nacionalidade, orientação sexual, idade e condição física. 
O contrato pode ser traduzido como a manifestação de um acordo de vontades entre as partes; por isso a necessidade de explicitar os objetivos da entrevista e dos serviços disponíveis em relação às expectativas do usuário. 
Nas entrevistas de seguimento, o contrato pode reformular-se.
 O tempo de duração da primeira entrevista ocupa, geralmente, de 45 a 50 minutos, considerando que tempo superior diminui a capacidade de concentração. 
Sua importância está em permitir aos assistentes sociais o conhecimento da realidade, “sob a ótica da história de vida de alguém que deseja e necessita viver condições melhores, mais dignas, e que as informações e recursos não estão disponíveis para um acesso autônomo” (CARDOSO, 2008, p. 34).
A terceira etapa é a do registro da entrevista que se fundamenta no direito do usuário em ter a evolução do seu atendimento documentado e no acesso aos dados registrados, sendo este intransferível. 
O registro também tem como objetivo contribuir para a integralidade do atendimento e compartilhar o conhecimento com os demais trabalhadores da instituição.
Quando for em prontuário único, deve ser sintético, sem perder a profundidade, e a sua elaboração pode ser durante ou imediatamente após o atendimento. 
A linguagem deve ser clara, objetiva e com impecável correção gramatical, evitando-se o uso de adjetivos os quais expressam juízo de valor. 
A Entrevista é um ato, que reúne duas ou mais pessoas, com a finalidade de compreender, constatar ou identificar uma determinada situação; é um momento de escuta, ouvir é uma atividade ativa do/a Assistente Social, não é um mero receber informações do usuário e vai muito além de um bate - papo.
Ao ouvir atentamente, o profissional irá concomitantemente elencando possíveis situações ara intervir nas questões/demandas postas pelo entrevistado. 
Neste sentido, o objetivo da entrevista é conhecer a situação do usuário, para que possa dar prosseguimento do processo e construção interventiva ou deixar pelo menos uma possibilidade para que ele retorne quando necessitar de auxílio profissional. 
Antes de iniciar o procedimento de entrevista, o/a assistente social, deverá organizar o espaço/local onde a mesma ocorrerá, os documentos que necessitará (formulários, prontuários, folders, caneta...), tomar o devido cuidado com o sigilo do momento (fechar a porta, por exemplo), adequar o local onde se dará a entrevista aos preceitos éticos, teóricos e metodológicos que norteiam a profissão. 
(FAVERO e outros, 2005) 
A entrevista nos processos de trabalho do assistente social
file:///C:/Users/Usuario/Downloads/2315-13696-2-PB%20(1).pdf
OFICINA DE SERVIÇO SOCIAL: ELABORAÇÃO DE RELATÓRIOS E LAUDOS
https://www.amavi.org.br/sistemas/pagina/setores/associal/arquivos/2011/Texto-Oficina-de-Servico-Social-Elaboracao-de-Estudos-e-Parecer-Social.pdf
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