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Esquizofrenia
Prof. Dra. Teresa Viveiros
Breve abordagem histórica...
Em 1896 Emil Kraepelin, professor de psiquiatria na Universidade de Munique descreveu pela primeira vez a doença na 5ª edição da sua obra: Psychiatrie, ein Lehrbruch fur Studierende und Artze. Na altura nomeou o síndrome: demência precoce.
Mas este ponto crucial no inicio do estudo da doença foi o produto de outras etapas que importa aqui referir:
 Morel utilizou o termo demência precoce para descrever um paciente adolescente outrora inteligente e ativo que foi progressivamente deteriorando e entrando num silencio permanente.
Em 1868 Kahlbaum descreveu o síndrome catatonia;
Em 1871 Hecker descreveu a Hebefrenia.
Breve abordagem histórica...
Na obra de Kraepelin onde se encontra a primeira individualização desta doença ocorre uma polarização da patologia mental em 2 polos de acordo com o seu prognóstico:
- Polo da doença maníaco depressiva que possuía um curso flutuante com recaídas frequentes mas com recuperação total entre as crises;
- Polo da doença designada demência precoce (termo de morel) que incluía a hebefrenia e a catatonia e que tinha um curso em declínio até à invalidez ou com remissão mas apenas parcial;
O Primeiro a utilizar o termo esquizofrenia foi o psiquiatra suíço, Eugen Bleuler, em 1911, com o significado de “mente dividida”, sobre os pacientes que tinham as características de desligados dos seus pensamentos e respostas emotivas;
Breve abordagem histórica...
O termo, que vem do grego e que significa “cisão do pensamento” traduz a visão de Bleurer sobre a génese da doença que atribui à perda das associações do pensamento influenciado sobretudo pelas recentes teorias de Freud;
Apesar de atualmente o termo esquizofrenia ser utilizado em todo o mundo durante muitos anos teve uma aceitação desigual. Assim, nos USA foi logo de inicio adoptado permanecendo a demência precoce de Kraepelin o termo de eleição em muitos centros europeus nomeadamente franceses e alemães;
Breve abordagem histórica...
Em 1959 Kurt Schneider propõe a existência de um grupo de sintomas (dentro da miríade de sintomas possíveis na esquizofrenia) de importância cardinal e que eram sinónimo de esquizofrenia: os sintomas de primeira linha de Schneider:
-A ausência destes sintomas não excluía para Schneider o diagnóstico de esquizofrenia. A sua presença também não era exclusiva da esquizofrenia, com efeito Schneider considerava que em determinadas perturbações orgânicas do SNC (epilepsia, tumores) os mesmos sintomas podiam ocorrer. Mas a presença destes sintomas na ausência de doença orgânica eram sinónimo de esquizofrenia.
Breve abordagem histórica...
O principal defeito do conceito de esquizofrenia de Bleurer era a indefinição dos seus limites: com efeito, para ele o diagnóstico de esquizofrenia podia ser feito na presença de um de 4 sintomas cardinais:
-Perda de associações ou distúrbio do pensamento
-Embotamento afetivo
-Autismo
-Ambivalência
Estes sintomas podiam ser encontrados em praticamente todos os doentes psiquiátricos e em grande parte de não doentes quando sujeitos a fatores precipitantes ou estressantes.
Breve abordagem histórica...
O esquizofrenia era por isso sobre diagnosticada. Mas como na Europa a mesma definição não era empregue nos anos 50 o número de diagnósticos realizados nos estados unidos era 4 vezes superior ao da Europa.
O QUE É ESQUIZOFRENIA?
A esquizofrenia caracteriza-se por uma grave desestruturação psíquica, em que a pessoa perde a capacidade de integrar suas emoções e sentimentos com seus pensamentos, podendo apresentar crenças irreais (delírios), percepções falsas do ambiente (alucinações) e comportamentos que revelam a perda do juízo crítico.
O QUE É ESQUIZOFRENIA?
A doença produz também dificuldades sociais, como as relacionadas ao trabalho e relacionamento, com a interrupção das atividades produtivas da pessoa;
A esquizofrenia não tem cura, mas com o tratamento adequado a pessoa pode se recuperar e voltar a viver uma vida normal;
De ocorrência igual tanto em homens quanto em mulheres, tende a se manifestar no fim da juventude e início da idade adulta. Entretanto, a evolução nas mulheres é mais lenta e os sintomas, menores. Acredita-se que os hormônios sexuais femininos têm importante papel neste fato, já que atuam no cérebro semelhante aos antipsicóticos;
Sinais e sintomas
Sintomas Iniciais
SintomasPositivos
Sintomas Negativos
Ocorrem meses e anos antesdo primeiro surto psicótico
Estão relacionados diretamente ao surto psicótico
Estão mais relacionados à fase crônica da esquizofrenia
Não são específicos da doença
enão permitem um diagnóstico precoce da doença
A capacidade de perder a noção do que é real e do que é fantasia, criação da mente da própria pessoa, é um aspecto muito presente nos quadros agudos da esquizofrenia
Esses sintomas são chamados também de deficitários, como referência à deficiência de algumas funções mentais, como a vontade e a afetividade
Hiperatividade, desatenção, dificuldades de memória e aprendizado,ansiedade, desânimo, desinteresse generalizado e humor depressivo
Delírio-não é uma criação intencional da pessoa ou motivada por fatores psicológicos ou de relacionamento,surge espontaneamente e invade e domina a consciência da pessoa
A fala, o pensamento e as ideias podem estar lenificados ou desconectados, sem um encadeamento lógico 
Interesse demasiado por temas exóticos, místicos, religiosos, astronômicos ou filosóficos, que passam a dominar o cotidiano da pessoa.
Alucinação-pessoa pode ouvir ou ver coisas que não existem ou não estão presentes, como escutar vozes dialogando entre si ou se referindo à própria pessoa, insultando-a ou ordenando que faça algo
Sinais e sintomas (CONT.)
Sintomasde Cognição
Sintomas Neurológicos
Falta de atenção e concentração e o prejuízo da memória
Tiques faciais, prejuízo dos movimentos mais finos (o que os torna mais desajeitados ou estabanados), trejeitos e movimentos mais bruscos e descoordenados, aumento da frequência de piscar os olhos e desorientação direita-esquerda.
Essas alterações podem ocorrer antes mesmo do primeiro surto e piorar nos primeiros anos do transtorno.
Dificuldades para abstrair e compreender figuras de linguagem, impulsividade na hora de tomar decisões, fazendo escolhas erradas, baseadas em decisões imaturas de primeiro momento, e disfunções executivas, como dificuldade de planejamento das tarefas, não conseguindo priorizar as mais simples frente às complexas.
ePIDEMIOLOGIA
A Esquizofrenia, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) “É uma grave forma de doença mental”, que acomete aproximadamente 24 milhões de pessoas no mundo;
Atinge, portanto, uma parcela significativa da população em idade produtiva, sendo, de acordo com a Organização Mundial de Saúde, a terceira doença que mais afeta a qualidade de vida da população entre 15 e 44 anos;
Ademais, é responsável por um alto custo social e dos serviços de saúde, já tendo sido a causa mais frequente de internação hospitalar;
No Brasil estima-se que haja em torno de 2 milhões de pessoas portadoras de esquizofrenia.
FUNCIONAMENTO SOCIAL
Na esquizofrenia, o funcionamento social pode estar prejudicado pelo conjunto de sintomas que já abordamos, como os sintomas positivos, negativos e cognitivos;
Passada a crise, à medida que a pessoa vai se reestruturando, ela passa a ter mais condições de avaliar e mudar seu comportamento;
 Entretanto, na esquizofrenia, alguns pacientes permanecem com dificuldades sociais mesmo após a fase aguda;
 Os sintomas mais impactantes neste período são os negativos e cognitivos, os que mais interferem com o funcionamento do indivíduo.
COMPORTAMENTO
Suicídio
Agressividade
Manias
Solilóquios e risos imotivados
CAUSAS
Genética- O risco sobe para 13%, se um parente de primeiro grau for portador da doença. Quanto mais próximo o grau de parentesco, maior o risco, chegando ao máximo em gêmeos monozigóticos. Se um deles tem esquizofrenia,a possibilidade de o outro desenvolver o quadro é de 50%.
Ambiente- O ambiente pode influenciar o adoecimento nas etapas mais precoces do desenvolvimento cerebral, da gestação à primeira infância. 
Traumatismos cranioencefálicos
Alterações estruturais do crânio
classificação
Esquizofrenia paranoide
É caracterizada pelo predomínio de sintomas positivos (delírios e alucinações) sobre os sintomas negativos. As alucinações do tipo auditivas.
Esquizofrenia hebefrênica ou desorganizada
Nesse caso há predomínio dos sintomas negativos e de desorganização do. pensamento e do comportamento sobre os sintomas positivos. Acomete mais os adultos jovens ou adolescentes Existe presença de maneirismos .
 Esquizofrenia catatônica
É o tipo menos comum, caracterizado por sintomas de catatonia na fase aguda. O paciente pode falar pouco ou simplesmente não falar, ficar com os movimentos muito lentos ou paralisados (p.ex., numa mesma posição por horas ou dias), recusar se alimentar ou ingerir líquidos, interagir pouco ou simplesmente não interagir com ninguém, embora desperto e de olhos abertos.
Classificação
Esquizofrenia indiferenciada
Quando os sintomas positivos e negativos estão igualmente presentes, havendo delírios e alucinações em intensidade semelhante aos sintomas negativos e desorganizados, classifica-se o tipo como indiferenciado. 
Esquizofrenia simples
Em casos em que os sintomas negativos ocorrem isoladamente, sem sintomas positivos e de desorganização, e não há uma diferença bem delimitada entre as fases aguda e crônica.
Esquizofrenia residual
Utilizado para tipificar quadros mais crônicos, de longos anos de evolução ou que evoluem rapidamente para um comportamento mais deteriorado, com muitos prejuízos sociais e para a autonomia da pessoa, afetando sua capacidade de comunicação, inclusive verbal, gerando passividade ou falta de iniciativa, lentidão psicomotora, monotonia e prejuízos inclusive para o autocuidado e higiene pessoal.
diagnóstico
O diagnóstico se dá pelos sinais e sintomas do paciente;
Com as modernas técnicas de investigação das imagens cerebrais (Tomografia por Emissão de Pósitrons- TEP) os pesquisadores estão descobrindo áreas que são ativadas durante o processamento de imagens sejam elas normais ou patológicas;
 
Como evolui?
A evolução ou prognóstico da esquizofrenia é tão variável quanto à própria doença. Existem pacientes que têm apenas uma crise, que retomam suas atividades e que permanecem com sintomas que pouco interferem com sua vida. 
A ciência ainda não descobriu todas as explicações para essas diferenças. Sabe-se que um maior número de recaídas compromete muito a evolução e as possibilidades de recuperação a longo prazo. 
Para cada crise, estima-se que o paciente leve de 6 a 12 meses para recuperar o nível anterior de funcionamento. Portanto, a prevenção de recaídas, através de um tratamento regular e abrangente que contemple as esferas biopsicossociais do indivíduo e de sua família, é fundamental.
COMO EVOLUI?
Atualmente as possibilidades de recuperação são enormes. Os recursos que dispomos para tratamento são muito superiores aos existentes há vinte ou trinta anos atrás. 
A esquizofrenia precisa perder o estigma de doença degenerativa, em que a pessoa vai perdendo aos poucos sua vitalidade.
 Ciência já mostrou que não ocorre degeneração. Pelo contrário, é possível recuperar muitas funções impactadas pela doença.
tratamento
Farmacológico:
Os antipsicóticos, também conhecidos como neurolépticos, são os medicamentos utilizados no tratamento da esquizofrenia. 
São assim chamados por possuírem efeito calmante (neuro=nervo; lepsis=apreensão) e por combaterem sintomas como delírios, alucinações, comportamento desorganizado e agitado.
Eles atuam sobre um neurotransmissor (substância química responsável pela transmissão dos estímulos entre os neurônios) chamado dopamina, cujo excesso provoca os sintomas positivos e desorganizados da esquizofrenia.
Tratamento- farmacológico
 Bloqueando canais receptores de dopamina nos neurônios, eles evitam que o excesso da substância atinja as células nervosas, reequilibrando o sistema de neurotransmissão. Esse efeito é essencial para a duração do efeito antipsicótico por longo prazo.
O efeito terapêutico pode demorar de 4 a 8 semanas, embora alguma melhora do comportamento já possa ser percebida nos primeiros dias de tratamento. É fundamental que nesse período a medicação seja administrada de forma regular. 
O tratamento de manutenção não é menos importante, pois é capaz de evitar futuras recaídas e precisa ser mantido mesmo que a crise aguda tenha sido contornada.
Tratamento-farmacológico
O médico é o único capaz de determinar o tempo total de tratamento para cada caso, podendo variar de 1 a 5 anos ou, em alguns casos, por período indeterminado.
Os antipsicóticos são divididos em dois grupos:
-Típicos
-Atípicos
Tratamento-farmacológico
Antipsicóticos Típicos
-Século XX. Revolução Farmacológica da Psiquiatria
-Clorpromazina (Thorazine)
-Haloperidol (Haldol)
-Perfenazina (só existe em genérico)
-Flufenazina (só existe em genérico).
-Nos anos 90 foram desenvolvidos novos medicamentos antipsicóticos. Estes medicamentos também são conhecidos como antipsicóticos de segunda geração ou “atípicos”.
Tratamento-farmacológico
Antipsicóticos Atípicos:
-Risperidona (Risperdal)
-Olanzapine (Zyprexa)
-Quetiapina (Seroquel)
-Ziprasidona (Geodon)
-Aripiprazola (Abilify)
-Paliperidona (Invega)
Tratamento-farmacológico
Efeitos secundários:
-Sonolência
-Tonturas ao mudar de posição
-Visão desfocada
-Aumento do ritmo cardíaco
-Sensibilidade ao sol
-Alergias de pele
-Problemas menstruais nas mulheres.
Tratamento-farmacológico
Efeitos secundários:
-Rigidez
-Espasmos musculares persistentes
-Tremores
-Inquietude.
Tratamento-ELETROCONVULSIVOTERAPIA
Embora muito utilizada no passado, atualmente só se pratica em casos selecionados. São situações resistentes as terapêuticas convencionais:
-Ausência de resposta aos antipsicóticos diante da gravidade do quadro;
-Catatonia com riscos à saúde, por inanição, desidratação e outras complicações médicas;
-Risco grande de suicídio ou tentativas sucessivas;
-Gravidez, quando o quadro é grave e há restrições ao uso de antipsicóticos.
TRATAMENTO-psicoterapia individual ou em grupo
O tratamento psicossocial, também conhecido como reabilitação psicossocial, procura melhorar esses sintomas e resgatar a autonomia, a individualidade e a capacidade de socialização e relacionamento dessas pessoas, através de oficinas terapêuticas que misturam arte, leitura, trabalhos manuais, música, dança, teatro, atividades físicas, reflexões e debates sobre a doença;
O treinamento de habilidades específicas ou o aprendizado de um ofício também pode e deve ser estimulado, visando uma atividade produtiva ou mesmo um trabalho no futuro;
TRATAMENTO-psicoterapia individual ou em grupo
No Brasil, esse tratamento é oferecido no serviço público pelos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e hospitais-dia de centros;
Na iniciativa privada também existem clínicas especializadas na reabilitação de pacientes psiquiátricos e alguns planos de saúde já cobrem este tipo de tratamento.
O paciente frequenta o serviço de 2ª a 6ª feira (ou em alguns dias da semana), geralmente entre as 9 e 17 horas, regressando para sua casa ao final do dia.
A frequência e horário podem ser combinados previamente com a equipe técnica. 
Tratamento-internação
A internação continua sendo hoje necessária em alguns casos, mas a grande maioria não precisa dela para seu tratamento. 
Internações prolongadas, como as que eram praticadas antigamente, em que o paciente ficava por meses ou anos internado, mostraram ser prejudiciais a longo prazo para a doença e seus portadores.
A hospitalização é necessária quando se esgotam os recursos ambulatoriais para tratamento e quando o paciente oferece risco à sua vida ou à sua integridade. 
A internação visa garantir o início do tratamento,abrandar os sintomas mais agudos e as alterações de comportamento que estão colocando-o em risco.
Tratamento-internação
A duração da internação deve ser a menor necessária para que as suas motivações sejam controladas. 
A família deve estar presente a todo o momento para evitar que esse período signifique uma ruptura nas suas relações, já que, na maioria dos casos, a internação é cercada de conflitos de ambas as partes.
 Obrigada!

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