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INTRODUÇÃO A esquizofrenia é um transtorno psiquiátrico grave e progressivo, que acomete cerca de 1% da população mundial. 1 O indivíduo esquizofrênico pode apresentar delírios, desorganização da fala, do comportamento e do pensamento, apatia e alucinações do social. com 10% dos pacientes esquizofrenia cometer suicídio . 2 A esquisita é considerada uma síndrome clínica. por quatro dimensões: sintomas positivos (psicóticos), negados, afetivos e cognitivos Trata-se de um transtorno que tem início entre os 18 e 30 anos e leva a se uma de uma global das funções e da personalidade. 3 De acordo com Elkis, 4 para distinguir a esquizofrenia da síndrome de mencial precoce associada ao envelhecimento, o psiquiatra belga Benoit Morel, em 1860, cunhou o termo demence . Posteriormente, Emilepelin, no final do século XIX, cunhou o termo demência praecox, com base na observação clínica de adultos jovens que, após um períodopsicótico, apresentou um enfraquecimento psíquico Eugene Bleuler, entre 1908 e 1911, renomeou o transtorno como esquizofrenia, a fim de fazer menção a uma cisão das funções psiquicas , e caracterizado como melhor o transtorno, definindo os sintomas fundamentais como: ■ desorganização do pensamento; ■ embotamento afetivo; ■ autismo; ■ ambivalência. Bleuler considerava uma dissociação e inadequação entre pensamento, emoção e comportamento como o fator determinante da esquizofrenia e tinha como alucinações e delírios como sintomas secundários. Na diagnóstico da busca para caracterizar os sintomas e sinais patognomônicos do transtorno, Kurt Schneider, em 1959, redefiniu os sintomas essenciais ou de primeira ordem para o transtorno: ■ ouvir suas próprias ideias soando alto (sonorização do pensamento); ■ vozes como forma de argumento e contra-argumento; ■ ouvir vozes que narravam como atividades próprias; ■ apresentar experiências de influência corporal, ou seja, delírios de controle nos quais o indivíduo acredita que seu corpo está sendo controlado por um agente externo; ■ exibição do pensamento e outras formas de influência do pensamento como irradiação e movimento do pensamento; ■ manifestar percepção delirante. Caracteristicamente, a esquizofrenia tem seu início na juventude. A manifestação na infância é rara, e pode ser subdividida em esquizofrenia de início precoce ( early onset schizophrenia ), antes dos 18 anos, e esquizofrenia de início muito precoce ( very early onset schizophrenia ), antes dos 12 anos de idade. Ambos os termos, clínicos, são descritos como esquizofrenia de início ( EIP ). 5 O transtorno também pode evoluir tardiamente na vida do indivíduo, dividindo-se em duas categorias: esquizofrenia de início tardio ( EIT ) – após os 40 anos – e esquizofrenia de início muito tardio – após os 60 anos – ambas classificadas como EIT . A EIT é mais observada em mulheres, com maior preservação de cognitivas e predominância de delírios e alucinações. 6 OBJETIVOS Ao final da leitura deste artigo, o leitor será capaz de: ■ reconhecer os sintomas e sintomas da esquizofrenia; ■ identificar os diagnósticos distintos entre esquizofrenia e demais transtornos psicóticos; ■ identificar fatores de risco para o desenvolvimento de esquizofrenia; ■ descrever o tratamento farmacológico e psicoterapêutico para a esquizofrenia. ESQUEMA CONCEITUAL EPIDEMIOLOGIA A incidência de esquizofrenia varia entre os diversos países, com média de 15,2:100 mil por ano e acomete mais homens do que mulheres (1,4:1), é mais incidente em migrantes e mais prevalente em áreas urbanas. 7 A EIP representa menos de 4% de todos os casos 5 e a EIT corresponde a 0,6% dos casos de esquizofrenia. 6 A esquizofrenia está no oitavo lugar entre as 10 condições responsáveis pelo comprometimento de anos de vida saudável. 8 Um transtorno esquizofrênico esquizoafetivo, e uma quinta causa mais comum de incapacidade, e ambos os transtornos são responsáveis por mais anos de vida vivida com incapacidade do que todas as neoplasias e o vírus da imunodeficiência humana ( HIV ). 9 Dentre as doenças mentais, a esquizofrenia é a que mais gera incapacidade crônica. Comorbidades clínicas significativas são mais frequentes em pacientes esquizofrênicos do que na mídia da população geral. Pacientes com esquizofrenia apresentam maior incidência de epilepsia, diabetes melito ( DM ), arteriosclerose e doenças cardíacas isquêmicas. Esses, principalmente pacientes quando indigentes, apresentam maior risco para contrair HIV , hepatite C e tuberculose. Pessoas com esquifrenia envelhecendo físico e aumento da idade também aumentam a vida em torno de 25 anos. 10 A esquizofrenia está associada a uma maior taxa de mortalidade quando a população em geral foi aperfeiçoada. A principal causa de morte é o suicídio , em especial quando associado a psicose psicoativos, acidentes e doenças físicas. 11 O risco de morte por doenças cardiovasculares é duas vezes maior do que a média da população geral. 1 O aniversário pode representar até 28% das populações nessa morte, sendo a causa isolada mais comum, principalmente nos primeiros seis meses após o episódio psicótico. 13 QUADRO CLÍNICO Os sintomas positivos da percepção, como os sintomas de excesso e uma esquizofrenia, sintomas de excesso e alucinações. Os termos de propriedade: ■ embotamento afetivo; ■ alogia; ■ avolição. LEMBRAR O embotamento a representa a falta de habilidade de entender e reconhece emoções expressas como próprias por outras pessoas. A alogia envolve o discurso empobrecido, resultado de uma elevação do curso, do conteúdo e do processamento das ideias. A avolição representa a incapacidade de iniciar e manter uma atividade, geralmente relacionada a um prejuízo de auto perda de interesse. 14 Tradicionalmente, o início dos sintomas psicóticos define o início da esquizofrenia, entretanto, o quadro clínico pode variar em sua apresentação, desde uma lenta e gradual disfunção cognitiva e social antes do início dos sintomas psicóticos até um início abrupto, com sintomas psicóticos que podem surgir após trauma, estresse ou uso de drogas. O início manifesta-se, geralmente, no final da adolescência, nos homens, e aproximadamente de 5 a 7 anos após, nas mulheres, como indicam um segundo momento de início do quadro psíquico após os 40 anos de idade. Os pacientes com início do antes dos 20 anos apresentam sintomas pré-mórbidos, negativos e cognitivos mais graves. 15 CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS DO MANUAL DIAGNÓSTICO E ESTATÍSTICO DE TRANSTORNOS MENTAIS – 5ª EDIÇÃO PARA ESQUIZOFRENIA Atualmente são utilizadas edição os diagnósticos da quinta do Manual Diagnóstico e Estatística de Transtornos Mentais 5ª edição ( DSM-5 ) da Associação Americana de Psiquiatria (American Psychiatric Association – APA) 16 para realizar o diagnóstico da esquizofrenia (Quadro 1). Quadro 1 CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS DO MANUAL DIAGNÓSTICO E ESTATÍSTICO DE TRANSTORNOS MENTAIS – 5ª EDIÇÃO PARA ESQUIZOFRENIA Os integrados do DSM-5 para o diagnóstico de esquizofrenia determinam o reconhecimento das manifestações que seguem. ● Dois (ou mais) dos itens a seguir, cada um apresenta uma quantidade significativa de tempo durante um período de um período (ou menos, se tratado com sucesso). Pelo menos um deles deve ser o 1, o 2 ou o 3: ● 1) delírios; ● 2) alucinações.; ● 3) discurso desorganizado; ● 4) comportamento grosseiramente desorganizado ou catatônico; ● 5) sintomas negativos (por exemplo, expressão emocional diminuída ou avolia). ● Por período da perturbação, nível de trabalho, início da perturbação, nível de trabalho, relações interpessoais ou autocuidado, início ou início significativo do nível desde o início desde o início do início (ou, o nível de início o se na infância) na capacidade de atingir o nível esperado de funcionamento interpessoal, aplicação ou profissional). ● Sinais contínuos de perturbação persistem durante, pelo menos, seis meses. Esse período deve incluir, no mínimo, um mês de sintomas (ou deve ser menos. Durante esses eventos da perturbação podem ocorrer apenas alguns eventos por enganoou por alguns casos podem ocorrer uma manifestação inicial (por exemplo, crenças esquisitas, experiências perceptivas em dois casos ou problemas apresentados). ● Transtorno depressivo ou transtorno bipolar ( TB ) com características psíquicas não alteradas concomitantemente com sintomas da fase, ou maníacos alterados concomitantemente com sintomas da fase, ou maníacos alterados concomitantemente. duração total foi breve em relação aos períodos ativos e residuais da doença. ● A perturbação não pode ser atribuída aos efeitos fisiológicos de uma substância (por, droga de abuso, medicamento) ou a outra condição médica. ● Se há história de transtorno do espectro autista ou de um transtorno da comunicação iniciado na, o diagnóstico de esquizofrenia é realizado somente se delírios ou alucinações treinados, além dos demais requisitos necessários para crianças de esquizofrenia, também estão presentes por menos um mês (ou menos, se tratado com sucesso). Fonte: Associação Americana de Psiquiatria (2014). 16 DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL Na infância Na infância e adolescência, antes do primeiro surto psicótico, comumente se observa o retraimento social como manifestação inicial da doença. O que caracteriza a esquizofrenia é a ruptura com a realidade, manifestada por meio de: ■ pensamento desagregado; ■ fuga de ideias; ■ fala desconexa; ■ mudanças de comportamento; ■ alucinações auditivas; ■ alucinações visuais; ■ delírios. Do mesmo modo como ocorre no adulto, o início da esquizofrenia na infância pode ser gradual ou abrupto, e o paciente torna-se mais disfuncional a cada episódio psicótico. 5 LEMBRAR Os transtornos psiquiátricos mais comumente confundidos com EIP são TB , transtorno obsessivo-compulsivo ( TOC ) e transtorno invasivo do desenvolvimento ( TID ). Transtorno bipolar A criança mantém com TB , mesmo com sintomas psicóticos, exibe ressonâncias sociais e afeto preservado, porém, apresenta oscilação do humor . Essa criança geralmente volta ao padrão anterior de funcionamento e social após uma oscilação do humor, não se observa uma disfunção progressiva como nos pacientes com esquizofrenia. 17 Transtorno obsessivo-compulsivo Alguns e consideram o TOC como uma patologia grave, com sintomas psicóticos, que poderia ser “a porta de entrada para a esquizofrenia”. Essa declara-se ao fato de 1 a 16% das crianças com TOC desenvolverem esquizofrenia e de que 7,8 a 25% dos pacientes com esquizofrenia apresentam TOC como principal comorbidade. 18 Transtorno invasivo do desenvolvimento Crianças com TID manifestam sintomas clássicos antes dos 30 meses de idade, apresentam problemas de linguagem e comunicação, isolamento social e, muitas vezes, movimentos estereotipados, como equilíbrio do tronco e andar nas pontas dos pés. 19 Não adulto Como nem todo transtorno psicológico é esquizofrenia são testes, para que o diagnóstico diferencial seja alterado primeiro , principalmente de modo a identificar orgânicos de causas. Nesse caso, são negócios: ■ exame físico e personalizado; ■ hemograma completo; ■ funções tireoidianas e hepáticas; ■ eletroencefalograma (EEG); ■ de substâncias psicoativas na urina; ■ computadorizada (TC) ou ressonância magnética nuclear ( RNM ; ■ cálcio e cobre séricos; ■ sorologia para sífilis e HIV ; ■ coleta e análise do licor cefaloraquidiano (LCR), em alguns casos. Os principais transtornos pensados são alguns deles: ■ transtorno esquizoafetivo; ■ transtorno esquizofreniforme; ■ transtorno psicótico breve; ■ transtorno delirante; ■ transtorno da personalidade esquizotípica; ■ transtorno psicótico devido a uma condição clínica; ■ transtornos psicóticos induzidos por substâncias. Transtorno esquizoafetivo. O transtorno esquizoafe caracteriza-se por um transtorno depressivo, misto ou maníaco, que de forma concomitante com os sintomas positivos observados na ocorrência de esquizofrenia, sendo que estas alterações de humor ocorrem na maioria das alterações sociais. 20 Transtorno esquizofreniforme e transtorno psicótico breve. Os transtornos esquizofreniformes e psicóticos breves têm duração dos sintomas menores que na esquizofrenia, a qual exige seis meses de sintomas. No transtorno esquizofreniforme, os sintomas duram menos de seis meses, e no transtorno psicótico breve, os sintomas estão presentes durante pelo menos um dia, porém, em tempo inferior a um mês. 21 Transtorno delirante O transtorno delirante ocorre mais tardiamente do que a esquizofrenia e causa menor disfunção social. No transtorno delirante, não ocorrem alucinações auditivas, visuais ou sintomas negativos. O discurso e o comportamento são menos desorganizados. 22 Transtorno da personalidade esquizotípica O transtorno da personalidade delirante caracteriza-se por déficits sociais e interpessoais, como incapacidade de estabelecer relacionamentos, distorções cognitivas e comportamentos bizarros, e os sintomas são mais marcas e associados a características de personalidade. Ao contrário da esquizofrenia, esse transtorno não causa delírios e alucinações. 22 Transtorno psicótico devido a uma condição clínica Algumas doenças e doenças também podem apresentar sintomas psicóticos, tais como: ■ traumatismos cranianos; ■ tumores; ■ esclerose múltipla; ■ doença de Huntington; ■ doença de Wilson; ■ doença de Parkinson. Nessas doenças diferentes, há predomínio de desorientação autopsiquica e alopsíquica e perda de memória recente. Algumas medicações, como levodopa, anticolinérgicos e corticosteróides, também podem ocasionar psicose. 23 Transtornos psicóticos induzidos por substâncias Os alucinógenos (ácido lisérgico [LSD]) e os estimulantes (metanfetamina, cocaína e anfetaminas) podem gerar alucinações visuais e auditivas; o álcool pode ocasionar alucinações visuais e cinestésicas, porém, ao contrário do que ocorre na esquizofrenia, de forma duradoura e pouco tempo. Além disso, os usuários dessas substâncias estão geralmente cientes de que os sintomas psicóticos são causados pelo uso da substância e não são reais, a característica diferente dos delírios da esquizofrenia. 22 ATIVIDADE S 1. Analise as afirmações relacionadas à incidência da esquizofrenia. I – O primeiro episódio psicótico ocorre de um paciente com esquizofrenia geralmente entre o final da adolescência e o início da idade adulta. II – O episódio psicótico que ocorre pela primeira vez após 40 anos é como Alzheimer os demência da doença. III – A incidência de esquizofrenia é mais comum em mulheres. IV – Dentre as doenças mentais, a esquizofrenia é a que mais gera incapacidade crônica. Quais estão corretos? A) Apenas a I e II. B) Apenas a I ea IV. C) Apenas a II e III. D) Apenas a III e IV. Confira aqui a resposta 2. Dentre os transtornos psiquiátricos mais possíveis com EIP , é citar o A) TOC . B) PT . C) transtorno esquizoafetivo. D) transtorno delirante. Confira aqui a resposta 4 A) Transtorno de personalidade borderline . B) Transtorno psíquico breve. C) Transtorno de personalidade antissocial. D) Doença de Alzheimer. Confira aqui a resposta COMORBIDADES PSIQUIÁTRICAS NA ESQUIZOFRENIA A esquizofrenia apresenta uma doença de mortalidade como a mortalidade, que contribui tanto para a mortalidade a 3 vezes que a população em geral, 2 quanto maior para a qualidade dos pacientes. As principais comorbidades psiquiátricas que acometem os pacientes com esquizofrenia são: 25 ■ depressão (50% dos casos); ■ transtorno de casos alarmantes ( TP ) (20% dos); ■ fobia social (18%); ■ TOC (23% dos casos); ■ transtorno de estresse pós-traumático ( TEPT ) (29% dos casos); ■ abuso de substâncias (47% dos casos). ETIOPATOGENIA FATORES DE RISCO Os principais fatores de conhecimento até o momento para o risco de esquizofrenia são apresentados no Quadro 2. Quadro 2 FATORES DE RISCO PARA O DESENVOLVIMENTO DA ESQUIZOFRENIA Sexo Masculino: maior risco para EIP e no adulto Feminino: maior risco para EIT Genética Classe familiar Risco de desenvolvimento ■ População em geral 1% ■ Primeiro em primeiro grau 2% ■ Tio em primeirograu 2% ■ Sobrinho 4% ■ Neto 5% ■ Meio-irmão 6% ■ Um dos pais 6% ■ Irmão 9% ■ Filho 13% ■ Gêmeos dizigóticos 17% ■ Gêmeos monozigóticos 48% Período pré-natal ■ Complicações durante a gravidez (infecções virais, hemorragias, diabetes melito ( DM ) gestacional, desnutrição, incompatibilidade de fator Rh) e durante o parto (eclâmpsia, descolamento prematuro da placenta, hipóxia neonatal, traumatismos durante o parto, baixo peso ao nascer) ■ Gestação não desejada ■ Estação do ano no nascimento Infância ■ Retardo no desenvolvimento neuropsicomotor ■ Abuso físico e sexual ■ Traumatismo cranioencefálico ■ Baixo rendimento escolar ■ Déficits cognitivos ■ Coeficiente de inteligência (QI) baixo Adolescência ■ Uso de drogas, exposição principalmente crônica à cannabis ■ Dificuldade na socialização ■ Dificuldade no desempenho do papel sexual Outros fatores biológicos ■ Anomalias neuroanatômicas científicas Outros fatores ambientais ■ Urbanidade ■ Migração ■ Baixa condição socioeconômica ■ Etnia Fonte: Adaptado de Elkis e colaboradores (2012); 21 Gottesman (1991); 26 Louzã e Elkis (2007). 27 GENÉTICA Apesar de a genética possuir a mesma carga, nem todos os casos de gêmeos monozigóticos desenvolvem uma doença, ou que mostram que o transtorno não é exclusivamente determinado pelo genótipo, mas é uma predisposição para o desenvolvimento da esquizofrenia. Assim, os genes que conferem maior suscetibilidade para esquizofrenia são apropriados, mas podem ocorrer de não serem expressos. Provavelmente, os vários genes interagem entre si e com os fatores ambientais para culminar com o diversos genes da esquizofrenia. 28 FATORES AMBIENTAIS Apesar da incontestável importância dos fatores hereditários e da etiologia da esquizofrenia, os fatores ambientais também estão correlacionados. Esses fatores ambientais podem atuar precocemente e tardiamente para o desenvolvimento da esquizofrenia. 3 No Quadro 3, encontram-se os principais fatores de risco para a esquizofrenia. Quadro 3 FATORES DE RISCO AMBIENTAIS PARA A ESQUIZOFRENIA Fases do desenvolvimento Fator de risco Razão de probabilidade Precoces ■ Complicações gestacionais ■ Infecções maternas durante a gestação ■ Nascimento em zona urbana 2 2 1,4 Tardios ■ Imigração ■ Abuso de cannabis em longo prazo ■ Eventos de vida adversos ■ Estresse 4 2 1,5 1,5 Fonte: Adaptada de Hallak e colaboradores (2011); 21 Macdonald e Murray (2000). 30 Observa-se que como respostas inflamatórias, infecções maternas durante a gestação, podem ocasionar maior risco de desenvolvimento de esquizofrenia, devido à produção de citocinas pelo organismo materno, pelo organismo fetal ou mesmo pela placenta. Essas citocinas inflamatórias podem ocasionar efeitos neurotóxicos durante as etapas do neurodesenvolvimento. Outros fatores ambientais precoces, como complicações obstétricas podem estar associados à hemorragia intra e periventricular e, consequentemente, causar aumento do volume ventricular, redução do volume hipocampo e anormalidades do corpo caloso. 31 Dentre os fatores que acometem o indivíduo tardiamente, o risco de consumo de cannabis aumenta o risco de desenvolvimento de esquifrenia. 32 HIPÓTESES DE NEUROTRANSMISSORES NA ESQUIZOFRENIA A maior parte dos genes relacionados com a gênese da esquizofrenia codifica proteínas que estruturam a sinapse e interferem na transmissão sináptica. Apesar do envolvimento em vários sistemas (GABAérgicos, endosotéricos, endoquímicos, endoquímicos), os que são divulgados os sistemas dopaminérgicos e glutamatérgicos . Hipótese dopaminérgica A hipótese dopaminérgica considera uma hiperatividade da transmissão de dopamina em receptores D2 na via mesolímbica. Essa teoria ganhou força com a observação de pacientes psicóticos agudos liberam maior quantidade de dopamina no estriado em resposta ao uso de anfetaminas. 33 Associada a esse achado, há uma associação de base proporcional entre a quantidade de liberação sináptica e gravidade dos sintomas positivos . Acredita-se que, em termos de inteligência, seja liberado na via mesolímbica constituinte ou substrato para o significado biológico dos estímulos externos ou internos, formando os pensamentos. 34 Assim, como nos ocorrem esquizofrênicos há um aumento da dopamina em pacientes, através de uma interferência na interpretação dos estímulos, o que contribui para a formação dos delírios. A desregulação da dopamina parece constituir uma etapa do desenvolvimento da psicose em predispostos. 35 Hipótese glutamatérgica O glutamato é o neurotransmissor principal do sistema central excitatório (SNC) implicado na patologia de diversos transtornos e distúrbios nervosos e nas funções cognitivas, como memória e aprendizado Uma disfunção da neurotransmissão da neurotransmissão pelos receptores de glutamato N-metil-DA ( ) pode representar um déficit primário na esquizoia, o que, frenético, um aumento compensatório de glutamato nos receptores de glutamato não NMDA . 36 LEMBRAR Antagonistas do receptor NMDA induzem sintomas psicóticos funcionais e agravam os sintomas psicóticos preexistentes em pacientes com esquizofrenia. 37 O CURSO NATURAL DA ESQUIZOFRENIA Em relação ao curso natural da esquizofrenia, pode ser doença a fortaleza nas seguintes fases: ■ pré-mórbida; ■ prodrômica; ■ progressiva; ■ crônica. Uma fase pré-mórbida precede uma doença, quando podem ser observados alguns sintomas de sintomas e já sintomas, como o desenvolvimento neuropsicomotor (atraso para o pé, para andar e retardo na aquisição da fala) e dificuldades de habilidade (poucas amizades na) escola). A fase prodrômica tem início quando são observadas mudanças de personalidade, de pensamento e de humor. Nessa fase, são os transtornos escolares que buscam o atendimento comum e o pior desempenho, em que o diagnóstico do episódio depressivo e, consequentemente, é uma prescrição de antidepressivos e psicoterapia. É no final da fase rômica que ocorre o episódio psychótico, primeiro a fase progressiva da doença, pelos sintomas clássicos, como alucinações afetivas. O último estágio do transtorno culmina com a cronificação do processo patológico com disfunção progressiva sócio-ocupacional . 38 HIPÓTESE DO NEURODESENVOLVIMENTO De acordo com os estudos, 39 estudos longitudinais mostram que, apesar dos sintomas, surgirem entre o fim da adolescência e o início da vida adulta, como mudanças do desenvolvimento neurológico estão presentes antes do início dos sintomas positivos. Inicialmente, a fisiopatologia da esquizofrenia era compreendida como sendo um transtorno mental de curso progressivo e deteriorante ( demência precocex ), caracterizando um processo neurodegenerativo precoce. 21 Recentes evidências indicam uma alteração do neurodesenvolvimento na esquifrenia, por meio de fatores etiológicos e patológicos que precedem o primeiro surto completamente psicológico, propondo que a psicose emerge de um cérebro não saudável e vulnerável. 40 Dessa forma, o primeiro episódio psicótico passa a ser considerado um estágio avançado da doença, e não mais o seu início. Um dado clinicamente relevante é que os sintomas negativos da esquizofrenia estão presentes nas fases iniciais e piores após o primeiro surto psicótico. 41 Portanto, acredita-se que um esquizofrenético seja um transtorno do neurodesenvolvimento no qual seja alterado previamente como existente ou adquirido como fatores desencadeantes, modificando precocemente os fatores de desencadeamento e determinam os circuitos preliminares dos sintomas psicóticos. 15 O curso progressivo e recorrente dos sintomas da esquizofrenia, após o primeiro episódio psicótico, leva a crer que o episódio psicótico apresenta um efeito neurotóxico. 29 A progressão na esquizofrenia não é linear, o padrão mais observado é um curso bastante variável com uma série funcional marcante. Esse processo neurodegenerativo fica clinicamente evidente em pacientes em estágio clínico quando em estágio inicial da doença. 38 Na progressão da esquizofrenia, há uma coexistência de dois processos fisiopatológicos,que o processo de desenvolvimento está relacionado aos períodos pré-mórbido e início da adolescência (infância e início da adolescência), ao passo que, a partir do desenvolvimento dos sintomas psicóticos, sendo o processo psicóticos neurodegenerativo passa a predominante. 42 ATIVIDADE S 4. Qual é a mais recorrente dentre as principais comorbidades psiquiátricas que acometem os pacientes com esquizofrenia? A) PT . B) Fobia social. C) Depressão. D) TEP . Confira aqui a resposta 5. Analise as afirmativas sobre os fatores de risco para o desenvolvimento da esquizofrenia. I – Os fatores genéticos são determinantes para o desenvolvimento da esquizofrenia, ou, se o pai ou a mãe tem o transtorno, o filho também desenvolverá. II – As infecções maternas durante a gestação se configuram como fatores de risco para o desenvolvimento de esquizofrenia. III – O consumo de cannabis aumentar o risco de desenvolver esquizofrenia. IV – Uma vez que a gestação não apresentou intercorrências, como infecções virais ou desnutrição, e não há parentes próximos com esquizofrenia, as chances de o indivíduo apresentarem a doença são. Quais estão corretos? A) Apenas a I e II. B) Apenas a I ea IV. C) Apenas a II e III. D) Apenas a III e IV. Confira aqui a resposta 6. Quanto aos fatores relacionados à genética, o risco de esquifrenia em um paciente que teve um dos pais de desenvolvimento com uma doença de doença A) 1%. B) 6%. C) 48%. D) 65%. Confira aqui a resposta 7. Assinale a alternativa correta com relação às fases da esquizofrenia. A) Na fase pré-mórbida, ainda não é possível identificar nenhum sintoma da esquizofrenia. B) Após a fase pré-mórbida, ocorre a fase progressiva, a qual se caracteriza pela disfunção progressiva sócio ocupacional. C) A fase de sintomas de sintomas de alucinação e embotamento afetivo. D) No final prodrômica, ocorre da primeira fase psicótica, a fase progressiva da doença. Confira aqui a resposta 8. Analise como relacionada à hipótese do neurodesenvolvimento da esquizofrenia. I – Em geral, aparecem os sintomas positivos, com o primeiro surto e, após esse surto, são identificados os primeiros identificados. II – A hipótese do neurodesenvolvimento considera que os efeitos nocivos da esquizofrenia sobre o cérebro e sobre a interação social acontecimentos o primeiro surto psicótico, estabilizam quando se observa uma ação dos sintomas e dos efeitos decorrentes do transtorno. III – De acordo com o primeiro episódio do neurodesenvolvimento, o episódio psicótico passa a ser um estágio mais avançado da doença, e não considerado o seu início. IV – Considerando-se uma hipótese do neurodesenvolvimento, circuitos precoces, modificados pela interação de fatores desencadeantes com alterações anteriores ou adquiridos precocemente determinando o dos sintomas precoces. Quais estão corretos? A) Apenas a I e II. B) Apenas a I ea IV. C) Apenas a II e III. D) Apenas a III e IV. Confira aqui a resposta ACHADOS DE NEUROIMAGEM Algumas mudanças nos cérebros de pacientes com esquizofrenia são documentadas em estudos de neuroimagem. O que é encontrado na literatura, apesar de não ser patognomônico em vista a sua ocorrência em outras doenças neurodegenerativas. 43 exame de RNM , observe-se se o lobo de estruturas cinzenta em destaque , com destaque para : ■ amídala; ■ hipocampo; ■ giro para-hipocampal; ■ giro temporal superior; ■ córtex frontal (principalmente córtex pré-frontal orbitofrontal). O aparamento de diversas estruturas estruturais sugere que a fisiopatologia da esquizofrenia não é uma estrutura específica, mas ocasional uma alteração de circuitos distintos projetados. As volumétricas de alterações de regiões podem ser correlacionadas com alguns sintomas, como algumas características de esquizofrenia auditivas e redução volumétrica do córtex temporal superior. 45 Algumas alterações morfológicas, como os pacientes alterados, evitam a redução do volume cerebral e não o hipocampo, são observadas no primeiro episódio psicótico 43 e podem ocorrer em familiares, ainda que de forma atenuada. Apesar de menos evidentes, ocorrem achados de redução volumétrica de substância branca, principalmente nos lobos frontais e no lobo temporal direito. 44 Com a modernização do processo, diagnóstico, durante os estudos de neuroimagem funcional, como as atividades magnéticas da atividade cerebral em estado de repouso e cognitivas aplicadas. Quando os pacientes são identificados a algumas áreas do afeto, os estudos funcionam como uma menor atividade da amídala tarefas, do hipocampo, do córtex do círculo anterior (função cognitiva) e, principalmente, do frontal dorsolateral e ventromedial, hipofrontalidade . 46 Como alterações nessa função podem explicar a região: ■ déficits no controle, regulação e integração das atividades cognitivas; ■ dificuldades para focar e sustentar uma atenção; ■ desmotivação; ■ perda de iniciativa; ■ prejuízo da memória de trabalho; ■ redução da fluência verbal; ■ dever de responsabilidade; ■ pagamento de funções executivas. De acordo com Fusar-Poli e 47 em um estudo com RMf , existem alterações no funcionamento do córtex pré-frontal (CPF) semelhantes aos familiares de parentes de pessoas de desenvolvimento pré-frontal que apresentam muito alto risco de desenvolvimento da doença, sugerindo que as mudanças funcionais podem estar presentes mesmo antes do primeiro episódio psicótico, o que sustenta a hipótese do neurodesenvolvimento. Kompusar, colaboradores, 48 na modalidade de estudos futurosPoli, ao avaliar estudos direito o mesmo-CP e ao lado esquerdo com o aumento da atividade no córtex pré-frontal (CPF) na ausência de estímulo intuitivo. TRATAMENTO O tratamento da esquizofrenia deve incluirfarmacologia , psicoterapia , intervenções psicossociais e medidas terapêuticas minimizando os sintomas e funcionais, com o objetivo de evitar hospitalizações e permitir melhor qualidade de vida ao paciente. 49 FASES DO TRATAMENTO O tratamento deve ter objetivos específicos, de acordo com as fases da doença: fase aguda, fase de estabilização e fase de manutenção. 50 Fase aguda Nessa fase, o paciente pode apresentar diversos sinais e sintomas, como: ■ psicomotora; ■ heteroagressividade; ■ autoagressividade; ■ pensamento desorganizado e desagregado; ■ delírios; ■ alucinações; ■ mudanças da fala; ■ ausência de julgamento crítico de realidade. O surto psíquico é uma situação que exige avaliação clínica, grave de uma hipótese diagnóstica, levando em conta um diagnóstico diagnóstico diferencial e, consequentemente, conduta terapêutica imediata, a fim de evitar os fatores que podem causar um quadro e a mortalidade grave morbidade. 51 Devem ser identificados a situação e estresse, os sinais e sintomas característicos, psíquicos e sociais associados, os fatores clínicos causadores ou agravantes, além de seu controle imediato (condições clínicas e/ou tóxicas), além de formular hipótese diagnósticas e/ou tóxicas de medicação antipsicótica. Tendo em vista que o suicídio ocorre em 15% dos casos de esquizofrenia, a anamnese inicial deve investigar dados de tentativas de suicídio, humor deprimido atual e ideia suicida. 52 A hospitalar deve ser indicada e é sempre nas seguintes situações: 52,53 ■ ameaça grave a si próprio (incluindo ideação ou tentativa de suicídio); ■ incapacidade de autocuidado (autonegligência); ■ heteroagressividade (direcionada a terceiros e ao ambiente); ■ necessidade constante de terceiros; ■ existência de comorbidades clínicas ou psiquiátricas que contraindiquem o tratamento ambulatorial. Os principais objetivos do tratamento na fase aguda da esquizofrenia são: 54 ■ possíveis danos ao próprio paciente, a terceiros e ao ambiente; ■ controlar mudanças do comportamento e sintomas psicóticos; ■ retorno rápido ao melhor nível funcional do paciente; ■ formular longos planos de tratamento em curto e prazo; ■ conecte o paciente com o sistema de atendimento na, para a adequada continuidade do tratamento. Fase de estabilização Após o ajuste adequadoda fase de recorrência de novo surto psicológico. Os objetivos da fase de estabilização são: 54 ■ reduzir o estresse do paciente e da família quanto à doença; ■ melhorar a qualidade de vida do paciente; ■ promover suporte profissional ao paciente e à família para prevenir novo surto psicológico; ■ motivar e criar planos para a reintegração social; ■ formular plano para consolidar a remissão dos sintomas; ■ fatores de risco para recaída, como e stressores identificados, psicossociais, abuso de substâncias psicoativas, uso inadequado da doença pré-scrita, aumento ou retirada própria do curso natural da doença; ■ integrar a psicoterapia ao tratamento. Fase de manutenção Após as etapas iniciais, ocorre a manutenção do esquema de tratamento eficaz ou uma redução gradual da medicação, tendo como efeito a dose de medidas terapêuticas eficazes, promovendo melhor adesão e menor ocorrência de efeitos. A avaliação do paciente deve ser periódica, ea frequência varia conforme o quadro do paciente e o suporte familiar, a fim de detectar os sintomas e sintomas prodrômicos de uma possível recaída. 55 TRATAMENTO FARMACOLÓGICO A primeira antagon, cujas funções antipsicóticas ocorrem em um sistema mesolíbico , cuja ação antipsicótica ocorre em 195, cuja ação antipsicótica ocorre pelo receptor D2atividadeíápticos, sendo que a hiperatividade alterações do conteúdo e do curso do pensamento e pela psicomotora. 56 Posteriormente, a mesma ação de outras medicações com o sistema farmacológico, ou seja, o mesmo sistema de ação farmacológica do receptor D2 pós-solímbico. Essas imagens receberam o nome de antióticos típicos, convencionais ou de primeira geração são medicamentos , exemplos da primeira geração são: ■ CLOR ; ■ levomepromazina; ■ periciazina; ■ tioridazina; ■ flufenazina ( FLU ); ■ pimozida; ■ sulpirida; ■ trifluoperazina; ■ pipotiazina; ■ haloperidol ( HAL ). Com a descoberta de zapina 1970 , a segunda geração de efeitos antipsicóticos , caracterizados pelo mesmo antagonismo D2 e, como poucos, da serotonina ( 5HT2 ) extrapiramidais. 58 A razão para os receptores antipsicóticos causarem menos efeitos secundários de segunda geração devem-se ao fato de haver menor ocupação dos receptores D2 (50%) e maior ocupação dos receptores 5HT2. 59 Quanto à ação nos sintomas positivos, os antipsicóticos da segunda geração têm tendência semelhantes aos antipsicóticos da primeira geração, porém-se mostram superiores nos sintomas positivos, cognitivos e afetivos. LEMBRAR Os antipsicóticos de segunda geração, apesar de serem a primeira opção para o primeiro psic, costumam ter custos mais elevados que anteriores e podem receber mais pesos. Dentre as medicações da classe dos antipsicóticos, a CLZ destaque, pois é indicada em pacientes com ideação ou tentativa de tratamento recorrente, refração ao tratamento inicial e comportamento violento ou prejudicial. Apesar da grandeopatia produção das células sanguíneas, a CLZ também apresentar alguns efeitos adversos importantes, como agranulocitopenia das células sanguíneas, principalmente os leucócitos, miocardite e miocardite, síndrome metabólica e epilepsia. Os principais antispicóticos de segunda geração são: 60 ■ risperidona ( RIS ); ■ olanzapina ( OLZ ); ■ quetiapina ( QUET ); ■ ziprasidona ( ZIP ); ■ CLZ ; ■ paliperidona. Com a adoção de outros mecanismos de ação, buscar novos esforços de adoção de antipsicóticos, com a adoção de outros mecanismos de ação, a adoção de novos mecanismos antipsicóticos. 61 Após a descoberta de glutamatérgicas como vias implicadas na patologia da esquizofrenia, 62,63 estão implicadas os antipsicóticos de terceira geração , também conhecidos como atípicos, que são gerados nos receptores D2,5HT e glutamatérgicos. Os principais antipsicóticos da terceira geração são: ■ aripiprazol ( ARP ); ■ asenapina; ■ lurasidona (aprovada pelo Food and Drug Administration [FDA] para uso nos EUA); ■ bifeprunox; ■ brexpiprazole. LEMBRAR O bifeprux e o ainda estão aprovados pelo FDA, e não há previsão de aprovação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária. 64 Algoritmo para o tratamento da esquizofrenia Com a difusão da ideia da medicina baseada no uso de provas (BEM), mais recentemente utilizadas pela psicologia. Para a esquizofrenia, vários (Figuras dos foram propostos, sendo um mais recente e mais utilizado o International Psychopharmacology Algorithm Project 1). 65 IAM: amissulpirida; ARP : aripirazol; THIO: tiotixena; BZD: benzodiazepínico; ECT: eletroconvulsoterapia; MS: estabilizador do humor. Figura 1 – Algoritmo da esquizofrenia do IPAP. Fonte: International Psychopharmacology Algorithm Project (2009). 65 Outras diretrizes norteiam a prática clínica, tais como as da Federação Mundial das Sociedades de Psiquiatria Biológica (World Federation of Societies of Biological Psychiatry – WFSBD), da Associação Americana de Psiquiatria (American Psychiatric Association – APA), do National Institute for Health and Clinical Excellence (NICE) e do Schizophrenia Patient Outcomes Research Team ( PORT ). Algumas particularidades, todas como medidas preventivas, apesar de citarem algumas particularidades e são consideradas unânimes em casos de terapias iniciais ou de uso de antipsicóticos . O Quadro 4 retrata os principais antipsicóticos, dosagens, indicação, principais efeitos médios e contraindicações. Quadro 4 PRINCIPAIS ANTIPSICÓTICOS, DOSAGENS MÉDIAS, INDICAÇÃO, PRINCIPAIS EFEITOS COLATERAIS E CONTRAINDICAÇÕES Medicação Dosag em média (mg/dia ) Indicação Principais efeitos colaterais Contra-indica ções CHLOR (antipsicótico de primeira geração) 100 - 1.000 Esquizofreni a tanto na fase aguda quanto na manutenção Sedação, hipotensão, efeitos anticolinérgicos, sintomas extrapiramidais ( SEP ) Epilepsia, glaucoma de ângulo fechado, cardiopatias (aumento do intervalo QT), urinaria, discrasias reais Levomepromazi na (antipsicótico de primeira geração) 100 - 1.000 Esquizofreni a tanto na fase aguda quanto na manutenção Sedação, hipotensão, efeitos anticolinérgicos. potencializa e verificações ( síndrome neurolépica maligna SNM ), SEP Gestação, epilepsia cardiopatia grave, disfunção hepática, terapia, terapia, glaucoma de ângulo fechado, estados comatosos, doença de Parkinson, úlcera péptica, síndrome de Parkinson Reye Tioridazina (antipsicótico de primeira geração) 100 - 800 Esquizofreni a tanto na fase aguda quanto na manutenção, transtorno delirante, psicoses breves, transtorno cerebral orgânico Hipotensão postural, pseudoinsonismo, convulsões, rigidez muscular, discinesia tardia, distonia aguda, acatisia, hipercinesia, SNM , xerostomia, hiperprolactinemia, hiperprolactinemia, rasias sanguíneas, tremores finos, SEP Discrasias sanguíneas, síndrome do QT, cardiopatias Trifluoperazina (antipsicótico de primeira geração) 2 - 30 Esquizofreni a tanto na fase aguda quanto na mania, psicoses breves, transtorno esquizoafetiv o, transtorno delirante, delírio , manutenção em pacientes com retardo mental, na infância Xerostomia, hipotensão postural, insônia, hiperprolactinemia, SEP Asma, Doença Pulmonar, Epilepsia, Doença Neurogênica, Epilepsia, Doenças Mamaögren, Síndrome de Parkinson, Epilepsia, Doenças de Câncer, Doenças Crônicas, Doenças Sintéticas e Hepatopatias . Pimozida (antipsicótico de primeira geração) 10 - 30 Esquizofreni a tanto na manutenção quanto na manutenção, síndrome de Tourette, síndrome psicótica fases orgânicas, transtornos delirantes, tiques, autismo infantil, transtorno dismórfico corporal, tricotilomania Parkinsonismo, SEP , SNM , insônia e cefaleia, xerostomia, hiperprolactinemia, tenacidade muscular, sedação e hipotensão Estados comatosos inibidores da protease, nefazodona, intervalo QT longo, infeccioso, uso concomitante com fármacos inibidores da protease, macrolídeos, nefazodona), doença de Parkinson, insuficiência cardíaca congestiva (ICC) e taquiarritmias HAL (antipsicótico de primeira geração) 5 - 20 Esquifren tanto em fase aguda quanto manutenção mania, estados confusãoais, psicomotora,tiques SEP inicial, convulsões, sonolência, insônia ou xerostomia, hipercinesia, hipertonia, convulsões, hipercinesia, hipertonia, SNM , Doença de Parkinson e estados comatosos CLOZ (antipsicótico de segunda geração) 100 - 800 Esquizofreni a tanto quanto a manutenção, casos de refratariedad e, pacientes com comportame nto violento ou agressivame nte agressiva, bem como ideação suicida ou suicida Convulsões, prolongamento do QT, sialorreia, hiperprolactinemia, galactorreia, sonolência, ganho de peso, disfunção sexual, sedação, hipotensão postural, miocardite, cardiomiopatia, agranulocitose Discrasia sangüínea, gestação e lactação RIS (antipsicótico de segunda geração) 2 - 8 Esquizofreni a tanto na fase aguda quanto na manutenção, no primeiro episódio psicótico (PEP), nas reagudizaçõ es, transtornos delirantes, transtorno esquizoafetiv o, controle dos transtornos de comportame nto associados a demências, autismo infantil, TB e esquizofrenia infantil Hiperprolactinemia, galactorreia, sonolência, ganho de peso, disfunção sexual, sedação, hipotensão postural, cefaleia, taquicardia e parkinsonismo. Síndrome metabólica ( SM ) Gestação, função renal, função lactação Paliperidona (antipsicótico de segunda geração) 6 - 12 Esquizofreni a tanto na fase quanto na manutenção, transtornos esquizoafetiv os Cafaleia, taquicardia, acatisia, SEP , discinesia, sonolência, vertigem, sedação, tremor, resistência muscular, hipotensão postural, xerostomia, SM Arritmia, prolongamen to do intervalo QT e/ou uso concomitante a medicamento s que prolongam esse intervalo OLZ (antipsicótico de segunda geração) 10 - 30 Esquizofreni a tanto na fase quanto na manutenção, mania, mudanças comportame ntais em pacientes com demência controle de impulsos e déficit cognitivo Sonolência, ganho importante de peso, aumento da glicemia e dos lipídeos, aumento inicial das enzimas hepáticas, SM Glaucoma de apartamento fechado, gestação e lactação QUET (antipsicótico de segunda geração) 300 - 800 Esquizofreni a tanto na fase quanto na manutenção, bipolar e unipolar, transtornos psicóticos em idosos, psicose induzida por doença de Parkinson, alterações comportame ntais de quadros demenciais Tonturas, hipotensão, sonolência, xerostomia, hipertrigliceridemia, dislipidemia, ganho de peso, leucopenia, neutropenia, taquicardia, constipação intestinal, dispepsia, astenia, aumento de transaminases, hiperporlactinemia, SM Gestação e lactação ZIP (antipsicótico de segunda geração) 120 - 160 Esquizofreni a tanto na fase aguda quanto na manutenção, mania Sedação, náusea, constipação intestinal, aumento do intervalo QT Cardiopatias, arritmias, gestação, lactação e idade avançada Amissulpirida (antipsicótico de segunda geração) 50 - 1.000 Esquizofreni a tanto na fase aguda quanto na manutenção Sedação, sonolência, ginecomastia, galactorréia, SEP Insuficiência renal, epilepsia, feocromocito ma, gestação e lactação, prolactinoma s, câncer de mama. Sulpirida (antipsicótico de segunda geração) 50 - 1.800 Esquizofreni a tanto na fase aguda quanto na manutenção, transtorno bipolar, esquizofrenia refratária associada a CLOZ, transtorno de Tourette, doença de Huntington Sedação, SEP , SM , crises hipertensivas Feocromocito ma, gestação e lactação ARP (antipsicótico de terceira geração) 10 - 30 Esquizofreni a tanto na manutenção quanto na mania ou na fase aguda mista Sedação, SEP , acatsisia Gestação e lactação Asenapina (antipsicótico de terceira geração) 10 - 20 Esquizofreni a tanto na manutenção quanto na mania ou na fase aguda mista Sedação, SEP , acatisia, hipoestesia oral, parkinsonismo Gestação e lactação Lurasidona (antipsicótico de terceira geração, aprovado nos Estados Unidos, ainda não aprovado no Brasil) 40 - 120 Esquizofreni a tanto na fase aguda quanto na manutenção, depressão bipolar Acatisia náusea, hipoplasia oral, parkinsonismo estesia, pouco SEP , hiperporlactinemia Gestação e lactação Fonte: Adaptado de Agostinho e colaboradores (2015). 54,66,67 TRATAMENTOS BIOLÓGICOS NÃO FARMACOLÓGICOS Eletroconvulsoterapia A ECT é uma técnica que, para os efeitos terapêuticos, é induzida em pacientes seguros e anestesiados. A primeira descrição de tratamento com ECT em pacientes esquizofrênicos foi realizada em 1938 por dois psiquiatras idea italianos, Ugo Cerletti e Lucio Bini, e hoje é considerada uma técnica segura e uma alternativa para os pacientes que não respondem satisfatoriamente aos antipsicóticos , com francação suicida e catatonia e como adicional à CLZ para tratamento de esquizofrenia refratária . 68 Embora esses sejam executados temporários, 69 a realização de ECT pode ser ocasional: 70 ■ cefaleia; ■ confusão; ■ amnésia retrógrada; ■ pacote na armazenagem de informações. Atualmente, a utilização da ECT tem sido limitada a pacientes que não tem sido considerada resposta à farmacoterapia. 68 Alguns estudos que garantem a ECT e anti -éticos têm vantagem estatística em termos de rapidez e qualidade de resposta. 68,70 Estimulação magnética transcraniana A técnica de estimulação magnética transcraniana ( EMT ) envolve uma geração de um campo magnético por meio da utilização de uma bobina eletromagnética eletromagnética a um dispositivo de EMT . O campo magnético induz uma corrente elétrica no cérebro , que pode provocar: 71 ■ despolarização neuronal; ■ implantação ou facilitação intracortical; ■ liberação de neurotransmissores na fenda sináptica. Quando a aplicação de aplicação de repetição ocorre repetidamente, ela é chamada de estimulação magnética transcraniana de repetição ( EMTr ) , a qual pode resultar em ação sináptica, induzindo uma alteração na atividade na região-alvo do cérebro. 71 Há ideias da sua atenção para o tratamento dos sintomas positivos e cognitivos com esquisito e, menor prova, dos sintomas positivos. 72 Embora empregada, esta técnica cuidadosa de estudos controladores e replicação para ser utilizada na prática clínica. Exercício físico A prática de aumento ou aumento de aumento da produção de finais, aumento de neurotransmissores (serotonina, noradrenalina, dopamina e anadamida), aumento da plasticidade cerebral, da resolução de fatores de neurotrofina e hipocampo 73 Em relação à esquizofrenia, a prática de exercícios pode melhorar a plasticidade neuronal e o desempenho cognitivo dos pacientes. 74 Além disso, há relatos da melhora dos sintomas positivos, médios sociais pela Escala de Síndrome Positiva e Negativa ( SS ) e funcionamento. 75 Assim como a EMT , o exercício físico de cuidados de estudos replicáveis para poder ser prescritos a pacientes esquizofrênicos, apesar de contribuir para o tratamento das mudanças metabólicas e do ganho ponderal decorrentes do uso de antispicóticos. ATIVIDADE S 9. Analise as alegações relacionadas com as situações nas quais se deve proceder à internação hospitalar do paciente com esquizofrenia. I – Quando o paciente representar uma ameaça a si ou a outros. II – Quando incapaz de manter o autocuidado. III – Quando apresentar delírios e alucinações. IV – Quando houver necessidade constante de supervisão de terceiros. Quais estão corretos? A) Apenas a I e II. B) Apenas a I ea IV. C) Apenas a II e III. D) Apenas a I, a II e IV. Confira aqui a resposta 10. Analise como afirmação sobre o tratamento farmacológico para esquizofrenia. I – Existem três classes de antispicóticos para o tratamento da esquizofrenia: antipsicóticos típicos, também chamados de primeira geração e antipsicóticos atípicos de segunda e terceira geração. II – Existem alguns medicamentos para a escolha do tratamento medicamentoso da esquizofrenia, e esses animais há tratamentos de que a CLZ tratamentos são medicamentosos para a escolha de medicamentos resistentes ou refratários aos esquemas terapêuticos iniciais. III – De acordo com o tratamento dos primeiros sintomas de escolha da esquizofrenia, a diretriz revela que devem ser diagnosticados com menos efeitos colaterais da terceira geração, por serem mais recentes, por menos efeitosadversos e causar efeitos colaterais. – Após a descoberta dos antipsicóticos de segunda geração e terceira geração, os antipsicóticos típicos ou de primeira geração de esqui usados para o tratamento da esquisita, por muito antigos e apresentam muitos efeitos colaterais. Quais estão corretos? A) Apenas a I e II. B) Apenas a I ea IV. C) Apenas a II e III. D) Apenas a III e IV. Confira aqui a resposta 11. Assinale a alternativa correta com relação aos achados de neuroimagem na esquizofrenia. A) O alargamento dos lados laterais é uma ocorrência típica da esquizofrenia e, como não ocorre em outras doenças neurodegenerativas, serve como confirmação do diagnóstico. B) A estrutura está relacionada com a redução da substância, como a amídala e hipo, sendo para-hipal e o giro temporal superior outras estruturas como o córtex frontal, o giro para-hipal e o giro temporal superior, outras configurações inalteradas. C) O circuito de estruturas esquizofrenia não está restrito a uma estrutura específica, mas ocasiona uma alteração de estruturas específicas, mas ocasionalmente uma alteração de estruturas esquizofrenia. D) As alucinações auditivas que ocorrem na esquizofrenia estão diretamente relacionadas a um aumento anormal no volume do córtex temporal superior e uma redução volumétrica no hipocampo. Confira aqui a resposta 12. Assinale a alternativa que apresenta um dos principais objetivos do tratamento na fase aguda da esquizofrenia. A) Prevenir possíveis danos ao próprio paciente, a terceiros e ao ambiente. B) Reduzir o estresse do paciente e da família quanto à doença. C) Integrar a psicoterapia ao tratamento. D) Identificar fatores de risco para recaída. Confira aqui a resposta 13. Dentre os objetivos da fase de estabilização do tratamento da esquizofrenia, é possível citar A) a formulação de planos de tratamento de curto e prazo. B) integração da psicoterapia ao tratamento. C) o controle de mudanças de comportamento e sintomas psicóticos. D) a busca pela dose de medicamentos mínimos eficazes para controle dos sintomas e sintomas. Confira aqui a resposta 14. Assinale a alternativa correta com relação ao tratamento farmacológico da esquizofrenia. A) A primeira medicação antipsicótica foi a trifluoperazina, cuja ação farmacológica consiste no antagonismo aos receptores 5HT2. B) A CLZ marcou o reconhecimento de segunda geração dos antipsicóticos, mecanismo farmacológico D de recebimento e, como ação adicional, dos receptores HT2. C anti-geração de receptores causam menos efeitos secundários 5HT segunda geração dos receptores há maior D2 e menor ocupação dos receptores 2. D) Quanto à ação nos sintomas positivos, os antipsicóticos de segunda geração têm maior eficiência do que os antipsicóticos de primeira geração, porém, semelhantes, semelhantes aos sintomas semelhantes. Confira aqui a resposta 15. Assinale a alternativa que apresenta um exemplo de antipsicótico de primeira geração. A) RIS . B) QUET . C) CEP . D) Tioridazina. Confira aqui a resposta 16. Assinale a alternativa que apresenta os principais antipsicóticos da terceira geração. A) RIS , OLZ e QUET . B) ZIP , CLZ e paliperidona. C) OLZ , QUET , periciazina, tioridazina, FLU , pimozida e sulpirida. D) ARP , asenapina, lurasidona, bifeprunox e brexpiprazol. Confira aqui a resposta 17. O HAL é contraindicado para pacientes com A) doença de Parkinson e em estados comatosos. B) discrasia hematológica e em gestação. C) função renal e função hepática. D) glaucoma de ângulo fechado, em gestação e lactação. Confira aqui a resposta 18. Assinale a alternativa correta dos tratamentos biológicos para esquizofrenia. A) Dentre os tratamentos biológicos nãológicos para a esquizofrenia, a ECT farmaco-se pela ausência de efeitos destaca. B) Embora um tratamento eficaz não seja eficaz da esquizofrenia, não haja indícios de tratamento de EMT para o tratamento dos seus sintomas positivos, pois ela é apenas útil no dos sintomas iniciais. C) Atualmente, o uso da ECT tem sido limitado e não apresenta resposta significativa à farmacoterapia D) Tal como a prática de alguns anos e recursos efetivos no tratamento dos sintomas da esquizofrenia, podendo até, em casos, substituir o tratamento medicamentoso. Confira aqui a resposta TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL PARA A ESQUIZOFRENIA Apesar do tratamento da esquizofrenia ser primordialmente farmacológico, 25 a 40% dos pacientes aparentemente sintomáticos , mesmo após o uso adequado da medicação antipsicótica, e com esses pacientes a abordagem sintomática tem recebido. Recentemente, foi publicada uma análise cujo objetivo foi averiguar qual a abordagem psicoterapêutica mais eficaz para pacientes esquizofrênicos. O resultado indicou uma terapia cognitivo-comportamental ( TCC ) como a mais eficaz . 76 Pacientes que não são protegidos à intervenção psicoterapêutica apresentam melhora dos sintomas de uma maneira, ansiedade de angústia delirante e na frequência de distúrbios, comparados aos que não são protegidos à intervenção psicoterapêutica (29% para o grupo da terapia versus 2% para o grupo controle), uma melhora persistente até nove meses após o término do tratamento. 77 Além da melhora dos sintomas gerais, a TCC pode proporcionar redução dos delírios e alucinações, persistindo até 12 meses de duração. O primeiro episódio psicótico recebeu o TCC relacionado à medicação antipsicótica adequada a uma remissão significativa mais rápida e completa dos sintomas. Mais recentemente, foram desenvolvidos modelos cognitivos também para os sintomas negativos. Entretanto, os dados empíricos de solução ainda são preliminares. 78 Os objetivos das técnicas da TCC para esquizofrenia são: 69 ■ buscar a compreensão do transtorno pelo paciente, meio de psicoeducação, capacitar que ele adquira habilidade de autorregulação dos sintomas e prevenção de recaídas; ■ abordar as crenças disfuncionais ou não, as delirantes perturbações; ■ reduzir a interferência das vivências psicóticas na vida do paciente. A estrutura de terapia cognitiva da esquizofrenia é bastante semelhante à empregada para outros transtornos. São fundamentais uma avaliação compreensiva e cuidadosa, o estabelecimento de uma forte aliança terapêutica e a socialização no modelo cognitivo. Não obstante, devido às características próprias dos acometidos, a fase inicial da terapia costuma ser mais demorada. Atenção especial deve ser dada à aliança de terapia e ao engajamento do paciente. O indivíduo deve confiar que será ouvido e buscará as soluções para suas dificuldades. É importante que ele sinta a segurança de não ser julgado, discriminado ou rejeitado em decorrência de suas estimativas e designações, por mais afastadas que sejam do pensamento comum. 79 Avaliação Ao se apresentar para tratamento psicoterapêutico, o paciente com esquizofrenia, em geral, já possui diagnóstico. Dessa forma, a avaliação-se a investigar de que maneira os sintomas psicóticos se destinam a vida do indivíduo. Para isso, realize uma conceitualização do caso , de modo a promover um entendimento da problemática apresentada ao paciente. 80 Na conceitualização cognitiva, averigua-se o ponto a partir de quando os sintomas começaram a se manifestar, assim como os antecedentes proximais e os eventos que podem estar associados ao início do transtorno. É comum que eventos relevantes à época do primeiro episódio psicótico continuam a se manifestar em conteúdos de delírios de alucinações atuais. Nesse sentido, buscar-se: 81 ■ da história de vida que apresenta vulnerabilidades, pontos fortes, agentes estressores, informações pessoais e situação social; ■ início e progressão dos sintomas; ■ identificação de fatores de risco, como comportamentos e outros anteriores e atuais contra si, falta de sono, uso de substâncias eventos de vida negado ou mesmo abandono do uso de medicamentos. A história psiquiátrica do paciente pode ser utilizada para consumo, os efeitos secundários de medicamentos eventuais e usados com consumo.82 Problemas psiquiátricos comórbidos devem ser identificados, principalmente o abuso de substâncias e as alterações do ritmo sono-vigília e da alimentação. Os sintomas de depressão, ansiedade, raiva e confusão podem ser mais importantes para os pacientes que apresentam sintomas psiquiátricos iniciais . clínica clínica sugere que alguns tratamentos sejam usados como medida basal de avaliação com evolução durante experiência e posteriormente. A The Positiv and Negative Syndrome Scale ( PANSS ) ea The Brief Psychiatric Rating Scale (BP), foi muito utilizada em pesquisa, devido às suas complexidades, normalmente são empregadas na prática clínica. A The Psychotic Symptom Rating Scale (PSYRATS), mais simples e adaptável para o modelo cognitivo, avalia de forma dimensional as alucinações e os delírios e tem maior praticabilidade clínica. O The Beliefs About Voices Questionnaire (BAVQ), desenvolvido para avaliar opiniões em relação às alucinações auditivas, também pode ser útil. Para pacientes específicos, é possível empregar o inventário Beck de depressão (BDI) e a Escala para Avaliação de Sintomas Negativos (SANS). O exemplo clínico 1 ilustra de que maneira a história de vida do paciente se mostra associada ao conteúdo dos delírios persecutórios . A partir da avaliação, o processo de busca do paciente proativo e colaborativo, busca-se a mudança ou a adaptação para a disfuncionalidade e o processo de perpetuação do quadro. As metas terapêuticas devem ser colaborativas e não devem estar relacionadas diretamente aos sintomas dazofrenia. Exemplos de metas terapêuticas incluem não ser prejudicado pelo estresse ou voltar a namorar. Exemplo clínico 1 G., sexo feminino, 21 anos de idade, sente-se culpado por grandes desastres naturais e diariamente os noticiários para estar a par de suas ocorrências. Relata que sua participação em todas as mortes ocorridas foi descoberta e que agora membros de uma poderosa máfia russa foram enviados para puni-la e asassiná-la. A primeira manifestação dos sintomas paranoides ocorreu após ela participar de uma festa de estudantes. Não havia início do ano letivo e havia como garantia uma capital para cursar a faculdade. Residia em um pensionato e foi convidada por alguns colegas para participar da festa. Preocupada em socializar, aceite um cigarro de maconha e alguns copos de bebida alcoólica. Foi sua primeira e única experiência com drogas e conta que ficou desacordada ou o resto da noite. Como o número de rapazes era maior do que o de moças, acreditando ter sido abusada sexualmente durante seu período de confusão. Perdeu a primeira aula e, à tarde, já de volta ao pensionato, trancou todas as portas e janelas com medo que seu quarto fosse invadido pelos mafiosos assassinos. Atualmente, os pais de G. são separados. Durante a infância, residiu em várias pequenas cidades do interior. O pai era delegado de polícia e a família era obrigado acompanhá-lo em suas transferências, o que dificultava o estabelecimento de amizades. Em uma das, após ter participado de uma grande apreensão de maconha de prisões, os traficantes envolvidos em toda a sua família após seu ataque como mataram. G., por segurança, deixou frequentar a escola e recebeu de acompanhar as aulas e realizar as tarefas em casa. Conseguiuu o ensino fundamental, mas quase não teve contatos com pessoas de sua idade e utilizou o tempo livre para completar o ensino de romances policiais e de mistério. ATIVIDADE S 19. Considerando o exemplo clínico 1, que pergunta poderia ser feita dentro da lógica da técnica da normalização? Confira aqui a resposta 20. De que maneira pode ser paciente de uma psicoeducação com o? Confira aqui a resposta Exemplo clínico 2 X. é um corretor a uma agência de seguros afetados para grandes empresas. Bastante empresa, gosta de estudar profundamente uma antes de sua proposta. Seu sucesso profissional da origem nível de vida para sua família. No último ano, sua agência recebeu uma premiação por seu ótimo desempenho. Quando estava escrevendo um e-mail com uma proposta de orçamento para um cliente importante, sentiu uma dor na região anterior de sua cabeça. Teve a certeza de que seus concorrentes estavam lendo sua mente e que iriam fazer tudo para estragar o negócio. Sentiu muita ansiedade, porque assim eles também podem roubar a sua ideia e seu plano de abordagem. Interrompeu rapidamente o que estava fazendo e amarrou uma máquina em volta de sua cabeça. Dessa forma, os concorrentes terão mais dificuldades em ler sua mente. Também passou a repetir e decorar como palavras de um dicionário, porque assim os concorrentes não teriam como bisbilhotar, ele reforçaria a ideia de sua memória e, caso roubada, teria condições de lembrar-la. ATIVIDAD E 21. Considerando a situação relacionada no exemplo clínico 2, faça a parte inferior do quadro de conceitualização cognitiva, separando situação, pensamento, emoção e comportamento. Estabeleça uma intervenção possível para o delírio descrito no exemplo clínico 2. Confira aqui a resposta Técnica de normalização Antes de iniciar a terapia propriamente dita, é fundamental o engajamento do paciente. Nesse momento, uma técnica de normalização pode ser bastante útil. 83 Ela compreende as abordagens de psicoeducação e uma compreensão da esquizofrenia de um modelo de vulnerabilidade e estresse, isto é, uma reação exagerada de um indivíduo com tipo de vulnerabilidade preexistente perante uma situação especialmente estressante. Mesmo se tratando de construções patológicas, a criação dos sintomas da esquizofrenia mantém uma conexão com a história de vida do paciente. Encontrando essa conexão, as estratégias da TCC podem ajudar o paciente a compreender as distorções e a relação dos pensamentos com os sentimentos e comportamentos. A identificação da paciente e o risco de risco ao paciente o diagnóstico de risco dos sintomas. Também proporciona um melhor entendimento e uma menor estigmatização da família, da sociedade e do paciente em relação ao seu quadro patológico. Busca-se, assim, a “normalização” da esquizofrenia. A partir da técnica é possível ao paciente compreender, em situações de estresse grave, ele pode cometer erros de julgamento e que isso é comum às outras pessoas. A proposta terapêutica da técnica de normalização baseia-se na busca de um elo entre o conteúdo delirante e a história de vida do paciente, de modo a identificar uma vulnerabilidade e o contexto, para que se avalie a situação em que se desenvolva os sintomas psicóticos do paciente . Essa técnica parte situação de que qualquer pessoa com os antecedentes, a atual e o nível de dificuldades enfrentadas pelo paciente desenvolveria um distúrbio semelhante 84 A técnica de normalização deve ser empregada em todos os casos atendidos, independentemente dos sintomas, com algumas distinções. O exemplo clínico 3 ilustra a aplicação da técnica de normalização e o estabelecimento de metas com o paciente. Exemplo clínico 3 Após seu último internamento, W. estava apresentando uma boa melhora. Voltou a viver com seus pais e já tinha se matriculado para terminar o ensino médio. Na escola, intersou-se por uma garota e direitos-a para sair. Durante o jantar, eles estavam esperando a chegada da comida, ao lado não eram esperados como as pessoas da mesa. Sentiu muito medo e abandonou a menina no lugar, sem dar uma explicação e com a conta para pagar. Possíveis intervenções do terapeuta: ■ Como você se sente hoje em relação ao que aconteceu? ■ Faria sentido para você entender o que aconteceu e com isso maneiras de lidar melhor com a situação? ■ Você já tinha dito antes com uma garota depois da sua declaração? ■ Outros jovens não se sentiriam nervosos na primeira vez que estão saindo com uma garota? ■ Quem sabe a ou o estresse por que faz muito tempo que você não saiu com? ■ Você não ficou preocupado com a reação que ela poderia ter sobre seu internamento? Como ilustrado no exemplo clínico 3, a técnica de normalização busca compreender os sintomas do paciente para além dos critériosda esquizofrenia. Dessa maneira, diminui-se a estigmatização e auxilia-se o paciente a se engajar na solução de problemas que podem aumentar o estresse e reconduzi-lo a um novo episódio psicótico. ATIVIDAD E 22. As possíveis opções centrais podem estar subjacentes ao delírio do paciente descrito no clínico 3? Confira aqui a resposta Terapia para delírios, alucinações e sintomas negativos Delírios Os tipos de delírio podem ser diversos compor um quadro de esquizofrenia. No entanto, as técnicas de intervenção para os delírios paranoides são as mais estudadas. 85 Como técnicas de intervenções são indicadas para aqueles pacientes que apresentam resposta ao uso da paciente, mas permanecem com importantes interferências em suas vidas, para tratar delírios ou outros sintomas refratários. O grau de complexidade das técnicas deve ser adaptado à cognitiva do paciente. A partir do qual um indivíduo específico deve ser escolhido para ser trabalhado de cada vez, a partir do qual o grau específico de nota não é qualitativo de primeiro grau específico. Isso pode ser avaliado por uma escala de 0 a 100. Assim, eles devem ser identificados como situações e quais são os quais uma cognição delirante e suas consequências, aparecem. Os comportamentos disfuncionais decorrentes dos delírios paranóicos podem ser concebidos como comportamentos de esquiva ou de segurança em relação à ameaça temida. 86 A seguir, o exemplo clínico 4 ilustra, nos dois primeiros parágrafos, a abordagem de grau de conhecimento utilizado em cada um deles (Subjetiva Unidades de Escala de Distress – SUDS), e o terceiro e quarto parágrafos verificam a influência dos fatores motivacionais nos delírios. Exemplo clínico 4 Y. tinha certeza de que receberia poderes especiais de cura de um médico italiano que viveria durante a Segunda Guerra Mundial. Perguntado sobre o grau de certeza de 0 a 100 em relação a essa resposta, respondeu: 10. Optou-se então por melhor solicitar por seu pesquisador e investigador então ele escolheu por sua investigação. Como prova de Y., por ordem de grau de fabricação foram: ■ Minha afilhada pegou um resfriado e direcionei, com força, o poder de minha mente, conforme aprendi com o italiano, e em três dias ela recuperou-se (100% certeza). ■ Assisti na televisão, no mês passado, que cirurgiões cardíacos estavam aplicando uma nova técnica; eu mentalizei e na outra semana descobri que eles tinham sido bem-sucedidos e o paciente se recuperara (100% de certeza). ■ O meu vizinho faleceu de 93 anos de idade há duas noites. Eu não sabia que ele estava doente e não tinha oportunidade de salvá-lo (85% de certeza). Y. foi inquirido sobre como se sentiria caso descobrisse não ser verdade o fato de o médico italiano conversar com ele. Respondeu que se sente muito triste e solitário (100% escala SUDS). Na sequência, perguntou-se a ele como ele se sentiria descoberto que não foram seus poderes especiais que curaram sua afiliada ou o paciente da televisão. Responda que não se sentiria muito mal e esperau (100% escala SUDS), porque assim não se sentiria terria que saber fazer. Ficou triste (65% escala SUDS) por não ter podido ajudar o vizinho, mas, de qualquer forma, como ele já era idoso, quem sabe a sua hora já chegou. O terapeuta trabalhou primeiro a acreditar que o vizinho faleceu por ele não ter aplicado seus poderes especiais de cura. A partir do exemplo clínico 4, é possível visualizar os fatores motivacionais do delírio do paciente em questão. Os fatores motivacionais se referem às razões que contribuem para a manutenção dos desembolsos. Por exemplo, os delírios podem ter uma função de preservação da autonomia quando a responsabilidade por algum insucesso é atribuída a um terceiro. 87 Perguntas exploratórias podem ser realizadas de modo a investigar os possíveis fatores motivacionais subjacentes aos delírios: “Como você se sentiria caso descobrisse não estar sendo perseguido?” ou “Existe algum problema caso a sua opinião se revele como não verdadeira?”. No caso, uma investigação de fatores motivacionais também ajudou a iniciar um teste de realidade em relação aos fatores de Y. que influenciaram o cimento de seu vizinho. 88 a partir da escolha deste delírio a ser trabalhado primeiro, o que poderia levar a uma análise de investigação de um pesquisador: “O que lhe leva a um poder especial que poderia ter curado o seu vizinho? Há alguma necessidade de que ele não possa ser curado?”. Outra técnica utilizada para o tratamento da esquizofrenia é uma técnica de análise de vantagens e de avaliação ambiciosa, empregada com o objetivo da presença de fatores motivacionais de manutenção. 89 Na análise de benefícios e, primeiro, de empresas, de empresas, de empresas, de empresas, de empresas. O primeiro delírio com o menor envolvimento de fatores motivacionais deve ser o escolhido para ser trabalhado. O exemplo clínico ilustra o emprego da técnica de vantagens e orientação5. Exemplo clínico 5 – X., existe alguma vantagem em descobrir não ser verdade que seus concorrentes são capazes de ler a sua mente? – Sim, muitas vezes: eu poderia escolher minha escolha para abordar o cliente e planejar um trabalho financeiro para estar sendo espionado, eu voltaria a trabalhar e contribuir para melhorar nossa condição e minha esposa voltaria a me admirar por eu estar exercendo a profissão. – E existiria algo verdadeiro caso isso não se revela? – Não sei, não tinha pensado, deixe-me ver: devo me preocupar com a sanidade, quem mente pode procurar mais um neurologista, os três primeiros sabe não encontraram uma para a minha cefaleia e causa também para o esquecimento, isso significa que sou ter um poder e inferior por não ter tido sucesso em minha profissão. No exemplo clínico 5, fica evidente que os fatores esquemáticos estão progredindo para uma manutenção do caso menos central, e essa manutenção deve ser trabalhada após a terapia em relação a outras crenças centrais. No caso pelos momentos a ser questionados, você apresentará uma cefaleia, em alguns momentos próximos de sua mente pode ser abordada a partir do seguinte questionamento, você apresentará sua mente? Destaca-se que o questionamento inicial de um delírio deve ser do tipo periférico. 90 O objetivo principal compreender como o paciente chegou às suas soluções. Nesse primeiro momento, deve-se evitar o acesso às crenças carregadas emocionalmente, direcionando as perguntas à identificação dos dados que sustentam o delírio. Por exemplo, se um indivíduo afirma que um chip foi desenvolvido em seu organismo para vigiá-lo, deve-se perguntar que procedimento foi empregado para sua implantação ou quais são as manifestações perceptíveis de sua presença, e não questiona diretamente a sua realidade. Ou ainda, se outro indivíduo alegar estar sendo seguido por uma máfia, não deve questionar a realidade de sua avaliação, mas como ele se distingue no ambiente como pessoas pertencentes à organização ou que o método empregam para se comunicar entre si. O questionamento deve ser considerado de modo que o paciente e o avaliador “é curioso não que ele duvida do delírio”. Ajuda também a reforçar o questionamento com o paciente sem provocar reatância ou postura defensiva. É importante lembrar que, nesse momento do processo terapêutico, uma aliança de terapia já está bem estabelecida, a conceitualização do processo já está em estágio avançado e a técnica de normalização já foi Ampla empregada com boa noção pelo paciente do modelo diáse-vulnerabilidade-estresse. Somente após todo esse preâmbulo é possível dar início ao questionamento dos delírios do paciente. Estando em terapia colaborativamente, pode-se, adaptar-se como paciente de estudo, como técnicas de estudo e pesquisa de tentativas. Tarefas de casa, incluindo experimentos comportamentais, podem ser programadas. 91 Algumas vezes o trabalho com esquemas pode ser necessário. Na petição do paciente exemplo do estudo 5, apresentadas perguntas pelo terapeuta para questionamento de ea busca de explicação com o pedido de esclarecimento.O exemplo clínico 6 ilustra um experimento comportamental como tarefa de casa. Finalmente, o exemplo clínico 7 exibe o trabalho com esquemas. Continuação do exemplo clínico 5 Terapeuta ao paciente X.: – Não existe alguma outra explicação para sua dor de cabeça? Todas as pessoas que sofrem de dor de cabeça estão tendo suas mentes investigadas? As vezes nas quais você teve dor de cabeça isso significou que todos os seus concorrentes estavam te espionando? Antes de trabalhar, você não tinha dor de cabeça? Como você pode alterar o resultado da ação de seus esforços de outras causas? Exemplo clínico 6 L. agendou um novo horário antes do prazo combinado de três meses para seu retorno. Ele permaneceu em relação à paranoia, a ponto de ser selecionado em uma entrevista para vaga de analista em uma grande empresa de informática. Entretanto, estava se achando bem recebido pelos colegas mais antigos. A consulta de L. aumentou após ele ser chamado por seu supervisor a avaliação. O supervisor comentou que o desempenho não estava satisfeito, mas que ele estava isolado e participava das decisões conjuntas da equipe. Após a reunião com o supervisor, L. antecipou a sessão. A situação foi normalizada, partindo-se do princípio de que todo início é mais firme. E porque também porque as pessoas ainda não tiveram tempo para conhecer-lo e para que ele as conhecesse. Pontuou-se como positivo o fato de que seu desempenho e esforço estavam sendo reconhecidos. Atividade proposta na hipótese de uma hipótese de que, em que, em relação a eles, são válidas, os mesmos semelhantes a uma tentativa de repelir, foi proposta uma atividade. comparando com a situação do dia anterior. Exemplo clínico 7 A médica recém-formada M. estava juntos que seu ex-noivo estava saindo com uma professora de sua faculdade e que, estavam enviando ondas telepáticas para la. Conseguia escutá-los rindo dela. Também não há erros que possam ser aceitos em um ambiente, precisaria tudo o que lhe pediam e não poderia cometer erros. Além disso, não saber responder a alguma pergunta seria uma demonstração inaceitável de inferioridade. Para lidar com as ideias sobre si mesma, M. procura preparar e estudar um fundo ao longo de toda a noite dos casos de seus pacientes. Porque a visita bissemanal é porque ela responde a sua responsabilidade sobre algum dos pacientes muito ansiosos, e a enfermeira tem que responder a sua responsabilidade sobre algum dos pacientes muito ansiosos, e a enfermeira tem que responder que não sabe sob a preocupação dos pacientes. M. foi educado em relação aos esquemas em geral e particularmente sobre os esquemas de defectividade e fracasso e da maneira como eles podem estar afetando sua vida e, inclusive, seus relacionamentos interpessoais. Colaborativamente, desenhou-se um comportamental para avaliar a resposta do chefe e colegas dos colegas caso M. Elaia apenas a opção de resposta correta e comparando as reações da equipe da enfermaria com suas expectativas. Foi dada a possibilidade de responder a uma pergunta, caso achasse necessário. Como visto na continuação do exemplo clínico 5, o objetivo foi planejado de forma periférica e com o paciente um teste da realidade. O exemplo clínico mostra a designação de um experimento mental como a de casa, com vistas a avaliar uma previsão de previsão de interesse do paciente, isso melhorará a adaptação. Nesse caso, seria interessante realizar em sessão um role-play , de modo a modelar o comportamento e diminuir o tempo do paciente quanto ao experimento. No exemplo clínico a designação de um experimento mental, mas, desta vez, antecipando uma previsão negativa que a reação do supervisor e dos colegas, sendo que tal previsão de corre dos esquemas de eficácia e fracasso. 92 Alucinações As alucinações auditivas são os sintomas mais frequentes da esquizofrenia. As vozes podem ser únicas ou seus comentários ser entre si acionados para o indivíduo. Durante a avaliação do paciente com esquizofrenia, deve-se registrar o conteúdo literal da fala das vozes. Também devem ser identificadas como situações comuns em que elas mais comumente aparecem, as probabilidades e possíveis fatores de modulação positiva e negativa. 93 parte da avaliação das alterações genéticas e alterações comportamentais das vozes. Os alvos das intervenções direcionadas ao tratamento das alucinações são: ■ desenvolvimento de estratégias de enfrentamento; 94 ■ O conteúdo do discurso de vozes, uma vez que elas podem ser compreendidos como ambientes automáticos, em paralelo com os pensamentos sendo percebidos como externos pelo indivíduo; por exemplo, o pensamento automático pode ser “sou incompetente” e a voz pode dizer “você não faz nada direito”; podem estar presentes distorções cognitivas comuns, como pensamento dicotômico ou hipergeneralização; 95 ■ reavaliação da identidade, ou seja, quem são as vozes, e o significado da sua presença; os pacientes frequentemente constroem delírios secundários sobre a identidade, a capacidade e a intenção das vozes. 96 No caso específico de alucinações de comando, deve-se avaliar também as consequências, os casos as vozes não sejam obedecidas. Por exemplo, as vozes podem ser atribuídas ao espírito, bandidos, ou a seus familiares, ajudantes e sua intenção de proteger o indivíduo. O pode repetir, como vozes, padrões de relacionamento com pessoas que estabelecem com pessoas semelhantes de sua vida. O paciente pode se revoltar, se submeter, tentar escapar ou argumentar com elas. As técnicas empregadas nesse último caso são semelhantes às empregadas para os delírios em geral. Diferentes momentos da terapia podem exigir um ou outro tipo de modelo de intervenção. Na retomada do exemplo clínico 4, vista a seguir, será elucidada a interpretação dada por um paciente às alucinações auditivas . Retomada do exemplo clínico 4 Y., que acredita ter poderes especiais de cura Recebidos de um médico italiano que viveu na época da segunda grande guerra: – Escuto a voz do Dr. Pietro, ele quer me ajudar e me ensinar seus métodos especiais de curar as pessoas. Ele consegue prever o futuro e saber com antecedência quem vai ou não ficar doente e se vai ou não conseguir se curar. Se eu contar para alguém o que ele me revelou sobre o futuro ou sobre alguns de seus poderes especiais, ele não vai mais querer conversar comigo. Me fecho em meu quarto, longe do barulho dos meus filhos, para poder escutar melhor o que ele tem para mim dizer. O simples aparecimento das vozes é causa de angústia. Muitas vezes intrusivas, elas provocam sentimento de impotência e desesperança. Para combater esses sentimentos logo no início da terapia, é importante demonstrar ao indivíduo que ele retém algum grau de controle. As comunidades identificadas durante as quais as vozes são mais frequentes e quais são as que menos podem ser avaliadas como fatores de avaliação. 97 Identificar como situações é fundamental para ensinar o infantil a ele a educação das vozes, ao pedir que imagine uma situação na qual elas são tenramente a aparecer e outra em que tende a desaparecer. Fatores de modulação das autoridades identificadas na literatura incluem: 98 ■ distração; ■ música; ■ leitura em voz alta. Outros fatores de modulação identificados são: ■ exercícios físicos; ■ dessensibilização focando o conteúdo das vozes; ■ técnicas de mindfulness , mais recentemente. O que todas as técnicas têm em comum é o objetivo de ensinar os pacientes a lidarem melhor com as vozes. Os métodos devem colaborar e devem-se explorar a técnica mais apropriada para o paciente. Por exemplo, para um paciente, identifique-se ouvindo uma música ao ouvir uma alucinação intrusiva pode aliviar o estresse e, eventualmente, eventuais sensações desamparo. 99 Para outro, focar no conteúdo das vozes pode superar uma esquiva e proporcionar uma dessensibilização na presença das alucinações. Técnicas de mindfulness podem ensinar o paciente a observar o fenômeno enquanto ele durará, alterará o seu. 100 Muitos pacientes humanizar estratégias para lidar com seus
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