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Hilza Natália Cordeiro FICHAMENTO DOS CAPÍTULOS 3 E 6 DO LIVRO ‘FOTOGRAFIA BÁSICA DE LANGFORD’ Capítulo 3 Objetivas: Controlando a imagem Os controles de uma lente de câmera permitem alterar a imagem. O principal controle é a abertura (f), ela ajusta o brilho da imagem e o intervalo de distâncias do objeto que se quer focalizar nitidamente num cenário. Lentes fotográficas Monobjetivas simples distorcem formas, criam estranhas margens coloridas ou uma aparência geral embaçada. A mínima porcentagem de luz refletida de cada superfície de vidro no ponto de refração se multiplica como luz dispersa. Se não for corrigido, o resultado pode ser imagens sem contraste e brilho. O principal objetivo da fabricação do equipamento fotográfico é a produção de lentes que minimizem defeitos ópticos, alcançando, ao mesmo tempo, a mais alta resolução possível de detalhe e brilho. Cada tipo de vidro/lente apresenta diferentes propriedades de refração e dispersão. Uma lente fotográfica possui composição composta por uma série de elementos de diferentes formas e de diferentes vidros a fim de corrigir defeitos. A objetiva da câmera é um tubo relativamente grosso que refrata a luz, mas tem um efeito geral convergente. Geralmente, a distância focal das objetivas vem impressa em torno do tubo. As objetivas podem capturar quantidades variáveis de cena, desde ângulos muito abertos a muito estreitos. As que cobrem 45°, campo de visão do olho humano, são consideradas “normais”. Quanto menor a distância focal, menor a imagem que a objetiva produz. Câmeras mais profissionais incluem algum meio de ajustar sua posição para frente ou para trás a fim de focalizar objetos mias próximos ou mais distantes. O foco é ajustado manualmente rotacionando-se o tubo ou automaticamente por um mecanismo de autofoco. Abertura e números f Abertura é um orifício ligeiramente circular que pode ser regulado desde a abertura total do diâmetro da lente até apenas a parte central dela. É o principal controle para escurecer ou iluminar imagens. Quanto menor a abertura relativa, maior o número f. Cada mudança para o próximo número mais alto diminui pela metade a entrada de luz. f = o número de vezes em que o diâmetro da abertura divide a distância focal da lente. Leva-se em conta dois fatores que controlam a quantidade de brilho: distância entre a objetiva e a imagem: ao dobrar a distância entre uma superfície e uma fonte de luz significa dividir por quatro a luz que ela recebe. diâmetro do feixe de luz: quanto maior a abertura do diafragma, maior o feixe de luz que entra e, portanto, maior brilho na imagem. Número de f = distância focal da lente ÷ diâmetro de abertura Quanto maior a abertura relativa máxima, maior o tamanho da objetiva e mais difícil para o fabricante eliminar possíveis aberrações, o que a torna mais cara. A “melhor” abertura da maioria das lentes é aproximadamente metade do intervalo, equivalente a f/8, o que representa um meio termo aceitável. Profundidade de campo A zona de variação para alcançar a nitidez do foco, mais próximo ou mais distante do objeto que realmente se quer focalizar é chamada de profundidade de campo. A profundidade de campo é a distância entre as partes mais próximas e mais distantes de um objeto cuja imagem pode ser reproduzida em detalhes nítidos aceitáveis em uma única configuração de foco da lente. Menores aberturas oferecem maior profundidade de campo, enquanto maiores aberturas oferecem menor profundidade. Existem dois efeitos importantes: A profundidade é menor quando se faz close-ups e maior quando todo o objeto está distante. Quanto maior a distância focal da lente, menor será a profundidade de campo, mesmo com a mesma abertura e distância do objeto. Essa função é útil para enfatizar e “sugerir” ambientes sem mostrá-los com tantos detalhes. No entanto, diminuir a profundidade de campo requer mais precisão na regulagem do foco. Se aumentá-la, contudo, a fotografia apresentará o máximo de informações. Como a profundidade de campo funciona Partes da cena, mais próximas ou mais distantes da lente, entram em foco mais longe ou mais perto, formando discos em vez de pontos de luz. Esses discos são conhecidos como círculos de confusão. Em lentes de distância focal menor, as posições de foco nítido para as partes mais próximas e mais distantes do tema se aproximam. Em close-ups a profundidade de campo se estende de modo mais uniforme antes e atrás do intervalo de distância do objeto focalizado. A maior profundidade de campo é produzida quando: A abertura da lente estiver mais fechada O objeto estiver distante A distância focal for pequena Profundidade de foco A profundidade de foco não pode ser confundida com a profundidade de campo. A profundidade de foco trata da produção de luz a partir de diferentes distâncias do assunto com o foco. Refere-se ao tanto que a distância entre lente e imagem pode ser alterada sem que a imagem focalizada fique visivelmente borrada, portanto, profundidade de foco diz respeito à tolerância na distância entre objetiva e o filme fotográfico e à exatidão do foco. A profundidade de foco aumenta quanto menor a abertura da lente e quanto mais perto estiver o objeto e quanto maior for a distância focal da objetiva. Ambas as configurações fazem com que a luz entre em foco a uma distância maior da lente. Estabilização da imagem Um desenvolvimento recente criou um sistema de sensores de movimento que detecta o movimento da câmera e o compensa por meio de um elemento óptico móvel dentro da objetiva, mantendo a imagem firmemente centralizada. Esse sistema reduz os efeitos de tremor da câmera. Capítulo 6 Câmeras digitais Como as imagens digitais são capturadas Em vez de filme fotográfico, as câmeras digitais têm sensor CCD ou sensor CMOS, que consiste em uma grade de transistores fotográficos que detectam a intensidade da luz ao longo do plano de foco. Os CMOS utilizam menos energia e têm tipo diferente de material de detecção da luz. Na exposição, cargas elétricas são geradas proporcionalmente em relação à quantidade de luz que cada pixel recebe. As cargas são convertidas em um fluxo de sinais digitais – cada foto criando um arquivo. Quanto maior o número de pixels, maior o tamanho do arquivo e maior a resolução dos detalhes da imagem. A quantidade de fotos que um cartão de memória pode conter depende do tamanho de cada arquivo e da capacidade do próprio cartão. Analógico versus digital Analógico Digital Velocidade Atraso de 10ms Depende de uma câmera para outra Previsibilidade Apenas na revelação Visualização instantânea Custo Muito mais caras Visor Compõe com os dois olhos Visor e LCD, compondo com os 2 olhos Custo de operação Associados ao processamento CDs, DVDS para armazenamento Sons Som do obturador abrindo e fechando Geralmente são silenciosas, mas nas DSLRs o som do espelho é audível Bateria Algumas nem têm Não funcionam sem e consomem bastante energia Tamanho de saída Imagem exapandida além do limite, ela pode ficar granulada Imagem expandida pode ficar pixelizada, mas ainda pode ser aproveitada Exposições longas Até horas sem problemas, mas pode haver falhas de reciprocidade Ruídos são comuns em áreas muito escuras ou muito claras. Armazenamento Os negativos podem durar centenas de anos CDs e DVDs não são muito confiáveis O debate sobre megapixels Um megapixel é 1 milhão de pixels. Numa imagem digital, ele são organizados de maneira retangular. A quantidade deles determina o tamanho de saída da impressão final. Para a mesma relação entre altura e largura, é preciso quadruplicar a quantidade de megapixels para dobrar a resolução. Nem sempre é necessário optar por uma câmera com o maior número de pixels, há vários outros fatores a considerar. Para se ter idéia da relação entre megapixels e os tamanhos da impressão, é preciso fazer alguns cálculos. Com a medida de pixels é possível calcular o tamanho de saída no papel. Ospontos dpi (ou pontos por polegada) referem-se à densidade dos pontos que a impressora pode imprimir dentro de uma polegada quadrada. Saída na tela Para a internet, 72 dpi são suficientes, uma vez que os monitores só conseguem exibir 72 pontos por polegada. Espera-se que daqui a alguns anos tenhamos monitores capazes de exibir a mesma quantidade de detalhes por polegada que uma imagem impressa. Granulação e ruído O equivalente digital da granulação de filme fotográfico é o ruído e você encontrará ruído em toda imagem capturada por uma câmera digital. Ruídos são gerados quando o aquecimento dos componentes eletrônicos libera elétrons a partir do sensor de imagens. Felizmente existem câmeras com redutores de ruído que fazem um trabalho maravilhoso de reduzi-los. Zoom óptico e digital No zoom óptico, os elementos da objetiva movem-se para ampliar e reduzir, alterando a distância focal. O zoom digital combina zoom óptico com uma tecnologia chamada “interpolação” para fornecer novos níveis de zoom. O uso exagerado do zoom resulta, na maioria dos casos, na degradação da qualidade geral da imagem devido ao aumento da pixelização e do desfoque. Estabilizador de imagem O estabilizador de imagem é muito útil em situações de luz baixa e quando não se pode utilizar o flash. Ele evita os sinais de câmera tremida e permite imagens mais nítidas em luz baixa. Balanço de branco Quando se está fotografando digitalmente, o equilíbrio de branco (ou seja, a temperatura da cor), da imagem normalmente é calculado automaticamente pela câmera. Ela ajusta a temperatura da cor de acordo com o tipo de iluminação do momento. Tipos de arquivo TIFF: padrão da indústria para imagens digitais. Podem ser compactados e descompactados. RAW: esse arquivo possui várias formas. Podem ser compactados e descompactados, as informações vêm diretamente do sensor CCD. Cada fabricante tem sua própria versão do RAW. Na Canon ele é o CRF, na Nikon é o NEF. Esses arquivos carregam os metadados da fotografia. JPEG: é um formato compactado, portanto, tem um tamanho muito menor do que os anteriores. Arquivos digitais É possível avaliar a qualidade de uma mídia de armazenamento com base em: Capacidade: quanto maior a capacidade do cartão, maior o número de fotos que se pode armazenar. Velocidade: quanto menor a velocidade, mais tempo será necessário entre uma foto e outra. Confiabilidade: O cartão deve ser estável, caso contrário, as fotos tendem a se perder. Custo: A velocidade, não o tamanho, define o preço. Compact flash Smart Cards SD: capacidade de até 2GB. Memory Stick: compatível apenas com aparelhos Sony. Microdrives: não são muito confiáveis. XD: menores que os SD, compatíveis apenas com Olympus e Fuji. Descarregando Remover o cartão de memória para revisão ou manipulação no computador ou utilizar um cabo que permite conectar a câmera ao computador. Câmeras digitais Celulares com câmeras Câmeras compactas: as mais populares, visores LCD que permitem fazer a foto com os dois olhos. Câmeras híbridas: combinação de compacta + DSLR DSLRs O futuro pertence às câmeras digitais? A tecnologia das câmeras se desenvolve muito rapidamente. A popularidade das câmeras digitais levou a Nikon e a Canon a anunciarem o fim da fabricação de câmeras com filme fotográfico. A resposta para a pergunta está mais próxima do sim do que do não, as câmeras com filme ainda têm certa vantagem em relação às digitais. No entanto, a maioria dos profissionais prefere revisar e ter certeza do que capturou.
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