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NIÉPCE: A vista da janela Essa imagem é reconhecida como a primeira fotografia do mundo, datada de 1826. Foi feita por Joseph Niépce, que utilizou betume da judeia para registrar a vista de sua janela capturada por uma câmera obscura. Uma das principais limitações da utilização dessa substância era o longo tempo de exposição e orientação invertida das coisas. Como a luz que entrava pelo orifício da câmera era insuficiente para secar o betume, eram necessárias cerca de 8h de exposição ao Sol. Devido a esse processo, sua tecnologia foi chamada de heliografia. DAGUERRE: Autorretrato Daguerre uniu-se a Niépce para desenvolver ainda mais os rumos da fotografia, mas ao perceber as grandes limitações do betume da Judeia, resolveu prosseguir sozinho. Dentre as substância por ele utilizada estavam os sais de prata. Após várias experimentações, inclusive com mercúrio e até sal de cozinha, chegou-se ao daguerreótipo, um dispositivo que diminuiu absurdamente o tempo de exposição em relação à heliografia. Ele começou a tirar fotos de Paris pare demonstrar as capacidades da sua engenhoca. Seu invento foi vendido ao governo francês em troca de uma pensão vitalícia a Daguerre. CARTIER-BRESSON: salto na água, escada Suas fotografias eram baseadas numa combinação de tempo e espaço exatos, harmônicos a que ele chamava de "o momento decisivo". Bresson era capaz de ficar horas a espera desse momento decisivo de captura da imagem. Ele possuía uma Laica pequena que lhe permitia tirar fotos sem que fosse percebido. Considerado por muitos o pai do fotojornalismo, embora não gostasse dessa classificação. STIEGLITZ: Foto das mãos Stieglitz explorava o potencial estético e artístico da fotografia. Preocupava-se em trazer fotos como fotografia mesmo e não como pintura. ATGET: ruas, coisas, prostitutas Retratava o vazio das ruas e esquinas de Paris. Atentava para o cotidiano, para o que era ignorado como coisa a ser fotografada. Buscava a captura de objetos do mundo, tinha um viés realista. WEEGEE: crimes Weegee foi um repórter fotojornalista especializado nas cenas de crime nova-iorquinas nas décadas de 1930 e 1940. Trabalhava à noite e competia com a polícia para ser o primeiro a chegar na cena do crime. Logo passou a vender suas fotografias para agências de notícias e tablóides como Herald Tribune, Daily News e New York Post. WESTON: curvas, pimentão Utilizando câmeras de grande formato e luz natural, ou apenas a iluminação disponível, registrou paisagens e objetos de forma pictórica, dando ares abstratos a conchas, pedras, dunas, alimentos. Para muitos, construía suas imagens com o objetivo de elevá-las ao nível da poesia — e sempre de forma sensual. A exploração da sutileza de tons e do design escultural das formas fizeram com que suas obras se tornassem uma referência de estudo dentro da prática fotográfica. Ele procurava ângulos e pontos de vista para nos fazer perceber as coisas como nunca antes. PIERRE VERGER: candomblé Foi um francês que desembarcou na Bahia, mais precisamente em Salvador. Ele retratou a herança africana, sobretudo o candomblé. Verger se encantou pela Bahia e se iniciou no candomblé. Sua câmera era uma Rolleiflex, a qual ele posicionava na altura da barriga para tirar fotos em perspectiva de baixo para cima provocando sensação de endeusamento das figuras retratadas.
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