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Confecção de Vidro Falso

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Prévia do material em texto

Bruna Fonseca 
Deisy de Assis 
Franciele Torres 
Hugo Ferraz 
Tércia Oliveira 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE INTRODUÇÃO À CIÊNCIA DOS MATERIAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vitória da Conquista – BA 
09 de Dezembro de 2013 
 
2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vitória da Conquista – BA 
09 de Dezembro de 2013 
Relatório apresentado à professora Ada Bertoti, 
 como requisito parcial da disciplina Introdução às 
 Ciências matérias, do corrente ano, referente à 
confecção de um vidro falso. 
 
 
3 
SUMÁRIO 
1. Introdução ...........................................................................................................04 
2. Reagentes e Materiais .........................................................................................05 
3. Procedimento Experimental ................................................................................07 
4. Considerações Finais ...........................................................................................08 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
1. INTRODUÇÃO 
Vidros são sólidos que se originaram de líquidos resfriados até a solidificação sem 
ordem atômica de longa distância (sólidos não-cristalinos). Por isso, os átomos no estado 
vítreo possuem arranjo similar aos átomos no estado líquido. Esse arranjo será muito próximo 
daquele que o líquido tinha imediatamente antes de atingir a faixa de temperaturas da 
transição vítrea (Tg). Os metais, por exemplo, se cristalizam facilmente quando submetidos a 
pequenos resfriamentos abaixo da temperatura de fusão. Os metais têm temperatura de 
fusão/solidificação bastante definidas, mas os líquidos formadores de vidro não possuem este 
ponto de fusão ou solidificação definido. Em muitos casos, líquidos formadores de vidros 
possuem alta viscosidade nas proximidades da temperatura de fusão e não se solidificam logo 
abaixo desta temperatura. Por exemplo, o vidro de janela fundido a 1550°C é um líquido ~ 
10.000 vezes mais viscoso do que a água a 20°C. Como não se solidificou, o líquido "super-
resfriado" reduzirá seu volume ao longo da linha, sendo o decréscimo de volume resultante da 
menor amplitude de vibração atômica e de relaxações estruturais mais restritas. À queda 
contínua da temperatura corresponde um aumento crescente da viscosidade. A 1.100 C, por 
exemplo, o vidro de janela é ~ 1.000.000 de vezes mais viscoso do que a água a 20 C. O 
movimento de translação das moléculas é cada vez mais difícil até que, na faixa da transição 
vítrea, ocorra uma mudança brusca no material e sejam bloqueados os movimentos de 
translação e rotação das moléculas. Este material rígido, cujas unidades estruturais não são 
mais capazes de se reorganizar como no líquido, é conhecido como vidro. A temperatura onde 
ocorre o fenômeno descrito acima é chamada de temperatura de transição vítrea (Tg, “glass 
transition”) e não corresponde a um ponto definido, mas a uma faixa de valores de 
temperatura e depende da taxa de resfriamento utilizada. Se o resfriamento é muito lento, por 
exemplo, as reacomodações estruturais beneficiam-se do tempo mais longo e Tg estará mais 
próxima do canto esquerdo da faixa de transformação. As estruturas dos sólidos não-
cristalinos não são completamente aleatórias porque, na maioria deles, os átomos formam 
subunidades ordenadas. Isto é, existe ordem em curtas distâncias atômicas entre os primeiros 
vizinhos atômicos, mas não existe ordem de longa distância. 
Os rebuçados são vidros de açúcar. Como o açúcar de mesa (sacarose) não forma 
vidros, para fazer rebuçados é necessário adicionar outros açúcares - xaropes de glucose. 
Estes não só permitem obter o doce vidro, como originam a uma massa que, quando morna é 
moldável, permitindo efeitos muito bonitos. 
 
5 
 
 
2. REAGENTES E MATERIAIS 
Reagentes: 
 1/2 xícara de água; 
 
 1 xícara de açúcar; 
 
 4 colheres de xarope de glucose; 
 
6 
 
 Óleo; 
 
 
 
Materiais: 
 
 Uma panela; 
 Uma forma; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
 
 Ferve-se a água em uma panela; 
 Durante a fervura adiciona-se o açúcar; 
 Após a dissolução do açúcar adicionam-se as 4 colheres de 
xarope de glucose; 
 Ferve-se por cerca de 8 minutos até que quase toda a água seja 
evaporada; 
 Unta-se a forma com óleo; 
 Adiciona-se o material recém fervido na forma previamente 
untada; 
 Deixa-se esfriar ao ar livre; 
 Deixa-se no congelador a forma com os materiais durante cerca 
de uma hora. 
 Retira-se a forma do congelador, removendo cuidadosamente o 
vidro da forma. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Propriedades Vidro Comum Vidro Falso 
Reciclabilidade Alta Alta 
Transparência Alta Moderada 
Dureza Alta Baixa 
Não absorvência Alta Baixa 
Condutividade térmica Baixa Alta 
Durabilidade Alta Baixa 
 
 
Analisando essas propriedades, vemos que esse vidro não pode ter as mesmas 
utilidades do vidro comum. Uma vez que, características importantes para a grande utilização 
do vidro comum não são mantidas no vidro falso. 
Sabe-se que uma das principais características que faz com que este material tenha 
grande utilização e a transparência, que é confirmada pela elevada transmitância na gama do 
visível do vidro comum. A construção civil utiliza desta propriedade do material como uma 
opção para melhorar a iluminação de ambientes escuros gerando economia no consumo de 
energia elétrica. Potes também são feitos de vidro, entre outros motivos, para aproveitar essa 
propriedade, facilitando a identificação do que está nele depositado. Já o vidro falso não 
apresenta grande Transparência, diminuindo sua utilidade nestes sentidos. 
 Outra diferença importantíssima é a questão da Dureza, que no caso do vidro falso é 
baixa, vemos que juntamente com a transparência a dureza é uma das principais 
características de um vidro que é um material naturalmente duro, comparável com o aço, a sua 
dureza é a base do envidraçado. 
A Durabilidade do vidro falso talvez seja o principal limitante para sua utilização, uma 
vez que é muito baixa. O comum é um material bastante durável. Assim sendo, qualquer 
material que não apresenta boa durabilidade terá sua utilização menos procurada. 
Foram ainda verificadas diferenças entre os dois tipos de vidro em propriedades como 
a condutividade térmica e na não absorvência, sendo que qualquer diferença acarreta 
diferentes tipos de utilização destes materiais.

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