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Gabarto AP1 2018.1 de Crítica Textual

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GABARITO	DA	AP1	DE	CRÍTICA	TEXTUAL		1.	Manuscritos	autógrafos	são	aqueles	que	 foram	compostos	pela	mão	do	próprio	autor.		Apógrafo	 é	 o	manuscrito	 copiado	de	 outro,	 que	pode	não	 ter	 sido	 revisto	 pelo	autor.		Apócrifo	é	o	manuscrito	do	qual	não	se	pode	determinar	a	autoria.			2.		A	 edição	 fac-símile	 é	 aquela	 que	 reproduz	 o	 original	 por	 meios	 mecânicos.	Quando	o	suporte	original	do	 texto	encontra-se	desgastado	pelo	 tempo,	não	se	faz	esta	edição,	considerando	que	esses	meios	mecânicos	podem	contribuir	para		destruir	os	originais.		3.		O	objetivo	principal	da	edição	crítica	é	recuperar	um	texto	que	foi	deturpado	ao	longo	dos	anos,	por	diversos	motivos.	Para	isso,	é	necessário	consultar	todas	as	edições	em	vida	do	autor,	com	a	finalidade	de	registrar	as	modificações	feitas	por	ele,	de	uma	para	outra	edição,	corrigir	os	erros	óbvios	e	atualizar	a	grafia.		A	edição	genética	parte	do	que	seriam	as	primeiras		anotações	feitas	pelo	autor,	procurando	acompanhar	o	percurso	da	escritura,	até	o	original,	aquele	texto	que	ele	 considera	 terminado	 e	 envia	 para	 a	 editora.	 O	 trabalho	 do	 geneticista	 é	acompanhar	o	processo	de	criação.		4.		a)	edição	diplomática	b)	contrafacção	ou	fraudulenta			5.	 Rio,	10	de	junho			 Falemos	de	política.		 É	um	tema	muito	delicado,	sobretudo	na	época	atual.		 Mas	o	que	é	política?		 Se	a	etimologia	não	mente,	é	a	ciência	do	governo	da	cidade.		 Pode	ser	que	esta	definição	não	lhe	agrade;	mas	isto	pouco	me	embaraça.	Estou	 expondo	 um	 novo	 sistema	 social;	 é	 natural	 que	me	 aparte	 das	 opiniões	geralmente	admitidas.		 Continuemos.	
	 A	 política	 é	 o	 governo	 da	 cidade.	 A	 cidade	 se	 compõe	 de	 freguesias,	 de	ruas,	de	casas,	de	 famílias	e	de	 indivíduos;	assim	como	a	nação	de	províncias	e	municípios.		 Já	se	vê,	pois,	que	a	política	deve	ser	também	a	ciência	de	bem	governar	a	casa	ou	a	família,	e	de	promover	os	interesses	dos	indivíduos.		 Isso	 é	 lógico,	 e	 ninguém	 me	 poderá	 negar	 que,	 promovendo-se	 estes	interesses,	não	 se	 concorra	poderosamente	para	o	melhoramento	da	 freguesia,	da	província	e	finalmente	do	país.	………………………………………………………………………………………………………………………..		 Quereis	saber	como	se	faz	a	análise	em	política?		 Em	 vez	 de	 examinarem-se	 as	 necessidades	 do	 país,	 examinam-se	 as	necessidades	 deste	 ou	 daquele	 indivíduo,	 nomeiam-no	 para	 um	 bom	 emprego	criado	 sem	 utilidade	 pública	 e	 o	 país	 se	 incumbe	 de	 alimentá-lo	 por	 uma	 boa	porção	de	anos.		 Lá	 chega	 um	 dia	 em	 que	 se	 precisa	 de	 um	 ministro,	 e	 lança-se	 mão	daquele	indivíduo	como	de	um	homem	predestinado,	o	único	que	pode	salvar	o	país.		 Eis,	portanto,	os	 favores	 feitos	àquele	 indivíduo	dando	em	resultado	um	benefício	real	à	causa	pública;	eis	a	política	por	meio	do	empenho,	—	quero	dizer	da	análise,	—	criando	futuros	ministros,	futuros	presidentes,	futuros	deputados	e	senadores.		 (José	de	Alencar,	Ao	correr	da	pena,	1888,	p.	241-2)

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