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Crítica Textual - é uma ciência em crescimento, e no estado do Rio de Janeiro, somente nosso Curso de Letras da UFF, dá a mesma o seu devido valor, logo vocês serão professores precursores desta informação. Que ela faça diferença em seu currículo! Antes, porém, É PRECISO informar que as explicações do livro didático são muito claras e minuciosas e que as orientações aqui são passadas em tutoria presencial. · Para iniciar, fique atento aos vocábulos abaixo: Alteração: o autor altera o texto (palavras, trechos, versos etc.) de uma edição para outra, ou outra pessoa altera sob sua supervisão. Adulteração: os textos pelos editores ou por terceiros (como nos livros didáticos). Isso é considerado destruição do texto fidedigno. Meu objetivo com este material: 1. Lembrar que você deve estudar toda a matéria marcada no cronograma para a AP; 2. Quando digo que tal tópico é questão de avaliação é porque nos oito semestres que trabalhei com a matéria, confirmei que tais questões foram cobradas na AP1. Pode ser que seja uma ou outra, ou que sejam todas, pois temos provas com 5 a 10 questões; 3. E amenizar seu esforço orientando sobre o modo como as Aulas Teóricas e as Aulas Práticas se mesclam a partir deste momento. Considerando que a disciplina possui uma parte teórica e uma parte prática, sigam as instruções abaixo: Aula 4 – Você estudou na teoria o que é transcrição Crítica e Diplomática. Agora a avaliação pode cobrar que se faça uma delas. Fique atento a como se faz cada uma. Aula 5 – Explica, na teoria, as adulterações que podem ocorrer nos textos e suas consequências. · Até na Aula 5 - Você estudou as teorias. · Daqui em diante, você estuda o método usado pelo editor crítico para Aula 6 – Vamos ver o método usado para colocar estas teorias em prática. · QUESTÃO DE AVALIAÇÃO: Podem pedir que você relacione todas as etapas do método Lachammaniano, Ou que relacione dois ou três e explique. · Não é tão difícil, se você entender o significado dos vocábulos (latinos) e relacioná-lo a ação praticada. · Comece entendendo o significado dos vocábulos (não serve como resposta na prova) estude a matéria, você precisa usar o vocabulário adequado para explicar cada etapa: 1. Recensio (recensão)– Lembra o senso, ou recenciamento que coleta os dados de casa em casa, lembra? Esta é a parte em que o editor crítico encontra mais dificuldade. 2. Examinatio (examina) – Depois de coletar os dados, eles examinam o material; 3. Collatio (colação) – É a parte em que se compara ou confronta os materiais; 4. Sistema Codicum (estema ou estemática) – Trata-se da relação de hierarquia, ou seja, qual texto veio primeiro e a sequência dos demais por data; 5. Emendatio – A palavra lembra “emendar”, “juntar”. Baseados num conjunto de operações, os críticos escolhem o texto base e os outros testemunhos ou versões do texto são relacionados/ “juntados” a ele. A partir do texto base dará suporte ao trabalho do editor crítico; 6. Edição de textos – Preparo da Edição Crítica – Significa o trabalho de finalização, a última etapa do método; Veja se você precisa rever. Pede para retomar e revisar alguns pontos da Aula 1 – o que faz a Crítica Textual Aula 2 – as ciências auxiliares. Aula 3 – importante saber a diferença entre os tipos de manuscritos e os problemas que ocorrem em suas cópias. Aula 7 – Observe que na introdução retoma sobre as alterações dos textos e dá um nome a cada tipo. Apresenta as principais tarefas (10) da Crítica Textual. Então, numere-as no livro didático: Do 1 ao 5 está relacionado com o método lachammaniano da Aula – 6, Do 6 ao 10 – Listam outros processos que irão nortear e complementar o trabalho do editor crítico. · QUESTÃO DE AVALIAÇÃO: O número 10. é o mais importante: “A preparação de edições fidedignas ou de edições críticas...” Logo após, fique atento à retomada: A TAREFA MAIS IMPORTANTE DA CRÍTICA TEXTUAL: recuperação do patrimônio cultural escrito de uma dada cultura. A Crítica textual contribui para a transmissão e preservação do patrimônio escrito. Segue 2 – Passo a passo para estabelecer o TEXTO CRÍTICO. O livro vai retomar a teoria da Aula 6 – e mostrar, na prática, como se faz o texto crítico, passo a passo, tendo por base um texto de Clarice Lispector. Aula 8 - Atenção: Nesta aula, começa o seu estudo da prática. A prática exige que você observe detalhes “adulterados” (uma vírgula, um ponto, um traço, um acento etc. terá o mesmo valor de uma palavra), a isto se dá o nome de “variação”/” variantes”, ou seja o que varia de um texto para o outro. Aula 8 - QUESTÃO DE AVALIAÇÃO: Partes que não podem faltar da Edição Crítica. Estão numeradas e explicadas. Pode ser pedido que você escreva todas elas ou que você explique duas ou três. Sendo assim deve estudar a que se refere cada uma. · Veja no livro didático que: “Seguem-se exemplos de apresentação e introdução, em fragmentos retirados de edições feitas por diferentes editores críticos.” Aula 8 – Atentem para o item 4. Texto Crítico: São informações para a prática. Explica sobre as siglas usadas, “as variantes” de um texto para o outro e o texto-base. O texto que segue “Meus oito anos de de Oswald de Andrade é uma explicação da prática. Estude com muita atenção. Sugiro que tire cópia das três páginas e as coloque em seguência e que estude escrevendo o que for preciso. Inicialmente numere o primeiro texto de 1 a 23. Abaixo dele vem a lista de “variantes” dos demais textos que são relacionados por letras maiúsculas (A, B, C, até L.). Estude da mesma forma sobre o Registro Filológico do texto a seguir. Importante saber: Revendo pontos importantes das aulas cobradas na AD1. Na AP podem vir perguntas que só serão entendidas se tiverem noção de tópicos abaixo: 1. Texto fidedigno - O papel principal da Crítica Textual é revelar o texto fidedigno, ou seja a forma genuína do texto que o autor realmente escreveu sem nenhuma intervenção de terceiros, o que pode ser considerado digno de fé, de confiança, quanto sua autoria. 2. Distinga transcrição diplomática e transcrição crítica A transcrição diplomática copia o texto, exatamente, como está, mantendo, inclusive os erros, e a grafia da época. Esta edição é importante para o caso de textos antigos, que não podem ser copiados por meios mecânicos, por causa da qualidade do papel que não deve ser danificada. Transcrição diplomática (1.) É a transcrição fiel de um texto, na qual (2.) devem ser mantidos todos os caracteres, tais como grafia das palavras, pontuação e abreviaturas. (3.) Ao transcrever, quando não se consegue coincidir os finais de linha, indica-se com um traço vertical. (4.) Essa transcrição é muito usada, como já dissemos anteriormente, para manuscritos e impressos que (5.) não podem ser copiados por meios mecânicos. (6) Substitui o texto manuscrito ou desenhado pelo texto tipografado. Transcrição crítica: Nesse tipo de transcrição, (1.) devem ser corrigidos os erros cometidos por terceiros, aqueles a que chamamos óbvios,(2.) como troca de letras e acentuação indevida. (3.) A grafia também deve ser atualizada, (4.) de acordo com as normas vigentes, respeitando-se, no entanto, a pontuação do autor. (5.) Essa transcrição é aquela que vai resultar no texto crítico 3. Os manuscritos podem se apresentar de formas diferentes. Caracterize-as. AUTÓGRAGO: É um texto escrito pela mão do próprio autor. (0,5 pontos) Ou: É um texto fixado pelo próprio autor. APÓGRAFO: É um texto copiado de outro (0,3 pontos) que pode não ter sido revisto pelo autor. 1. O aluno não perde pontos por não escrever, mas pode ainda escrever: Este texto fica sujeito a conter erros, pois constitui um texto fixado por outra pessoa, sem a supervisão do autor. IDIÓGRAFO: É um texto fixado por outra pessoa, porém sob a supervisão do autor. 1. O aluno não perde pontos por não escrever, mas pode ainda escrever: Este é mais importante que o apógrafo por ser..... (leia final da página 49 e início da 50). APÓCRIFO: É um texto sobre o qual não se pode determinar a autoria 4. Qual o tipo de ediçãomais relevante para a Crítica Textual? Justifique. A edição crítica, que é o objetivo principal da Crítica textual. I – O tipo de transcrição mais relevante para Crítica Textual é a Edição Crítica. II – Objetivo: Caracteriza por colocar ao alcance do leitor um texto fidedigno, o mais próximo possível daquele que o autor realmente nos deixou; III - Ocupa-se em confrontar dois ou mais testemunhos do mesmo texto; IV – Finalidade: encontrar sua forma inicial, o mais próximo do que o autor escreveu; V – Destacando os erros de outras edições; VI –Elencando as variantes textuais.
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