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Portfólio A escola e os tipos de inclusão

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A ESCOLA E OS TIPOS DE INCLUSÃO
ATROFIA CEREBELAR
HONÓRIO, Iascra Barbosa. RU 256919.
GOES, Juliana Patrícia Silva de. RU 1877204.
JAKOBOVSKI, Vanessa. RU 1818111.
POLO SÍTIO CERCADO
UNINTER
Resumo
O artigo acadêmico aborda uma deficiência específica Atrofia cerebelar e seus desafios no cotidiano escolar inclusivo e no processo de ensino aprendizagem o esforço coletivo entre escola, pais, professores e alunos. A proposta inclusiva é de que a metodologia de ensino para as crianças com deficiência tem que acontecer de maneira organizada e sistemática, seguindo um plano de ensino já estruturado. O ensino não pode ser apenas teórico, mas sim, ser um fator que provoque o interesse no educando.
Como forma de auxiliar nessa tarefa, vários pontos relevantes sobre o tema foram pesquisados e são apresentados a seguir no intuito de conscientizar o profissional da educação da importância de sua atuação.
Palavras-chave: Inclusão escolar. Atrofia cerebral. Professor
Atrofia cerebral é uma situação em que o cérebro sofre uma redução de seu volume devido à morte parcial de suas células, os neurônios, afetando suas capacidades para realizar as atividades diárias de aprendizagem e de memória. Os seus sintomas dependem da área do cérebro afetada e podem ser: mudanças no humor, no comportamento e na personalidade, dificuldades na aprendizagem, dificuldades para caminhar e movimentar-se, dificuldades para ler, entender, falar e memorizar, apatia, desorientação. 
A atrofia cerebral pode ser causada por uma lesão cerebral e morte dos neurônios, como no caso de infecções e alcoolismo, por alterações sofridas pela idade, ou ainda, por doenças de causas genéticas ou desconhecidas, como doença de Alzheimer e doença de Huntington.
A prática de atividades intelectuais como estudar, ler e fazer palavras cruzadas, bem como as atividades físicas aeróbicas, como caminhar, correr e nadar podem estimular o cérebro e prevenir a atrofia cerebral.
Em entrevista com a mãe a mesma diz que na questão familiar o garoto é muito sociável e carinhoso com os pais e seu irmão, as dificuldades no dia a dia são muitas, uma delas é a questão motora, onde muitas das vezes o cerebelo não dá a coordenação exata para o cérebro e ele acaba se machucando, como quando corre achando que está andando ou não tem o reflexo necessário para desviar de algum obstáculo. Ela nos conta que o mesmo demorou em desenvolver a fala e tem dificuldade até hoje, porém faz acompanhamento com fonoaudiólogo, psicóloga, neurologista e fisioterapia para a sua questão intelectual e motora.
Na prática pedagógica a professora relatou que em termos de potencial intelectual, no momento o estudante se encontra com desempenho abaixo da média para a sua faixa etária, é extremamente dependente da professora, inserido no segundo ano do ensino fundamental está no processo inicial de alfabetização, necessita de material adaptado e na matemática realiza contagem usando palitos de picolé, reconhece apenas alguns números e letras.
O estudante realiza o PAPI (PLANO DE APOIO INDIVIDUAL) com a Regente e a profissional de apoio em todos os componentes curriculares, também faz atendimento no CMAEE em Pedagogia Especializada. A preocupação da Escola é em relação ao Aspectro Motor, na questão do equilíbrio, pois há constantes quedas e tropeços, necessitando de adaptação da sala de aula e cuidados constantes no recreio e Educação Física. Relaciona-se adequadamente com os colegas e profissionais, demonstrando interesse pelas atividades propostas e socialização com os colegas, sendo necessário intervir para resolução de conflitos relacionados á divisão de brinquedos e ao uso de alguns materiais de sala. Supera gradualmente sua timidez e conversa cada dia mais com seus colegas e professoras, avançando na articulação de palavras e frases.
Sua coordenação motora fina é comprometida e por conta disso o aluno usa um adaptador para segurar seu lápis e realizar suas atividades. No começo as dificuldades eram maiores, pois se irritava fácil, só rabiscava e jogava seus pertences ao chão, hoje é muito carinhoso com sua professora, cuida de seus pertences, é dedicado, compreende as regras da escola e tem autonomia para recorrer seus problemas á professora.
O professor é visto como mediador no processo inclusivo é ele quem promove o contato inicial da criança com a sala de aula e é o responsável por incluí-lo nas atividades com toda turma.
Klein (2010) alega que a palavra ‘’inclusão’’ tem sido utilizada como jargão na área educacional para marcar as práticas que gostaríamos que fossem mais justas, democráticas e solidárias para com o outro. O ato de incluir vai além da inserção, faz-se necessário tornar o indivíduo parte de um todo, para que o mesmo não seja rotulado e excluído por apresentar comportamentos e características diferenciadas. Já o ensino que possibilita educar de forma inclusiva para as diversidades, segundo Melo, Lira e Facion (2008, p.65),
 [...] impõe a construção de um projeto que não se dará ao acaso nem de uma hora para outra e que não é uma tarefa individual. Ao contrário, trata-se de um trabalho coletivo, que envolve discursões e embates entre diferentes esferas (governo, sociedade, escola e indivíduo) em que seja possível refletir sobre que escola queremos construir e que indivíduos pretendemos formar.
A escola e os professores devem ser comprometidos com a educação e com os seus desafios diários pertinentes á profissão, precisam se conscientizar de que sua formação e capacitação são de extrema relevância para que o processo de inclusão aconteça com qualidade e superação. Estes devem buscar o conhecimento, se atualizando sempre e quebrando preconceitos favorecendo mudanças e valores na sala de aula, escola e na comunidade. O processo de inclusão escolar é uma proposta que implica esforço tanto de atualização quanto de reestruturação das escolas e dos profissionais envolvidos.
Podemos entender que para acontecer a inclusão de fato, os sistemas de ensino devem criar escolas e capacitar professores e funcionários, para que os mesmos compreendam a singularidade de cada criança e aprendam a conviver, respeitar e principalmente oferecer a mesma qualidade de ensino a todos, com as mesmas condições de desenvolvimento. De acordo com Lopez (2011, p. 16),
 Professores, orientadores, supervisores, direção escolar, demais funcionários, famílias e alunos precisam estar conscientes dessa singularidade de todos os estudantes e suas demandas específicas. Esta tomada de consciência pode tornar a escola um espaço onde os processos de ensino e aprendizagem estão disponíveis e ao alcance de todos e onde diferentes conhecimentos e culturas são mediados de formas diversas por todos os integrantes da comunidade escolar, tornando a escola um espaço compreensível e inclusivo.
Pode-se constatar que as dificuldades ainda são muitas, que este problema se refere a um problema estrutural educacional de todo País, que o processo de inclusão gera novas situações, as quais englobam muitos desafios e muitas dificuldades, e este contexto só vem reafirmar que o sistema precisa de mudanças, as quais visem à melhora na educação de uma forma geral, tanto as que dizem respeito á qualidade de ensino como no eu se refere ao processo ensino-aprendizagem de alunos com deficiência.
Referências
Disponível em: HTTPS://medicoresponde.com.br/o-que-e-atrofia-cerebral/ acesso em 04 junho 2018 
LOPEZ, J. C. A formação de professores para a inclusão escolar de estudantes autistas: contribuições psicopedagógicos. 2011. Trabalho final do curso (Especialização em psicopedagogia clínica e institucional) - Universidade de Brasília. Instituto de Psicologia – Departamento de Psicologia Escolar e do Desenvolvimento – PED, Brasília, 2011.
MELO, S. C. de.; LIRA, S. M. de.; FACION, J. R.; Políticas inclusivas possíveis implicações no ambiente escolar. In: FACION, J. R (Org.). Inclusão escolar e suas implicações. Curitiba: Ibipex, 2008.

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