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1 Fisiologia do Aparelho Digestório • Tópicos: √ Introdução √ Classificação √ Funções e características √ Secreções √ Digestão e absorção em não ruminantes – Digestão e absorção em ruminantes – Regulação do aparelho digestório DIGESTÃODIGESTÃODIGESTÃODIGESTÃODIGESTÃODIGESTÃODIGESTÃODIGESTÃO E E E E E E E E ABSORABSORABSORABSORABSORABSORABSORABSORÇÇÇÇÇÇÇÇÃO EM ÃO EM ÃO EM ÃO EM ÃO EM ÃO EM ÃO EM ÃO EM RUMINANTESRUMINANTESRUMINANTESRUMINANTESRUMINANTESRUMINANTESRUMINANTESRUMINANTES Co-participação: Prof Ronaldo Lopes de Oliveira (UFBA) Ruminantes retêm a digesta em compartimento pré-gastrico e a fermenta com microrganismos simbióticos Aparelho digestAparelho digestAparelho digestAparelho digestAparelho digestAparelho digestAparelho digestAparelho digestóóóóóóóório dos rio dos rio dos rio dos rio dos rio dos rio dos rio dos ruminantesruminantesruminantesruminantesruminantesruminantesruminantesruminantes A = ABOMASO B = RÚMEN C = OMASO D = RETÍCULO Papilas Ruminais Papilas Reticulares Papilas Omasais Intestino Delgado Rúmen Esôfago Retículo Omaso Abomaso Gás Líquido Aparelho digestAparelho digestAparelho digestAparelho digestAparelho digestAparelho digestAparelho digestAparelho digestóóóóóóóório dos rio dos rio dos rio dos rio dos rio dos rio dos rio dos ruminantesruminantesruminantesruminantesruminantesruminantesruminantesruminantes Aparelho digestAparelho digestAparelho digestAparelho digestAparelho digestAparelho digestAparelho digestAparelho digestóóóóóóóório dos rio dos rio dos rio dos rio dos rio dos rio dos rio dos ruminantesruminantesruminantesruminantesruminantesruminantesruminantesruminantes 2 AMBIENTE MICROBIANOAMBIENTE MICROBIANOAMBIENTE MICROBIANOAMBIENTE MICROBIANOAMBIENTE MICROBIANOAMBIENTE MICROBIANOAMBIENTE MICROBIANOAMBIENTE MICROBIANO Celulolíticos Proteolíticos Lipolítico Produtos da fermentação ruminal Aparelho digestAparelho digestAparelho digestAparelho digestAparelho digestAparelho digestAparelho digestAparelho digestóóóóóóóório dos rio dos rio dos rio dos rio dos rio dos rio dos rio dos ruminantesruminantesruminantesruminantesruminantesruminantesruminantesruminantes •Fermentação ruminal –Carboidratos → → → → AGVs (energia) –Proteína →→→→ Síntese microbiana –Lipídeos →→→→ Estrutura bacteriana (Não E!) 3 GLIGLIGLIGLI---- COSECOSECOSECOSE Amido Açúcares Hemi- celulose Celulose Pectina Corrente Corrente Corrente Corrente SangSangSangSangüíüíüíüíneaneaneanea D U O D E N O Amido ñ Deg. Hemicel. ñ Deg. Celulose ñ Deg. Pectina ñ Deg. ATPATPATPATP Mant. Cresc. Microrganismo AGVAGVAGVAGV INTERIOR RUMINALINTERIOR RUMINALINTERIOR RUMINALINTERIOR RUMINALALIMENTOALIMENTOALIMENTOALIMENTO Ronaldo Lopes Oliveira Celulose Hemicelulose Amido Açúcares Digestão Glicose FermentaFermentaççãoão Piruvato Acetato Proprionato Buritrato Metano CO2 Lactato Dimin ui pH Sangue: AGV ⇒ Maior fonte de energia dos ruminantes ÁÁÁÁÁÁÁÁcidos Graxos Volcidos Graxos Volcidos Graxos Volcidos Graxos Volcidos Graxos Volcidos Graxos Volcidos Graxos Volcidos Graxos Volááááááááteisteisteisteisteisteisteisteis Acetato Propionato Butirato CH3-COOH CH3-CH2-COOH CH3-CH2-CH2-COOH OXIDAÇÃO UtilizaUtilizaUtilizaUtilizaUtilizaUtilizaUtilizaUtilizaçççççççção dos ão dos ão dos ão dos ão dos ão dos ão dos ão dos ÁÁÁÁÁÁÁÁcidos Graxos cidos Graxos cidos Graxos cidos Graxos cidos Graxos cidos Graxos cidos Graxos cidos Graxos VolVolVolVolVolVolVolVolááááááááteisteisteisteisteisteisteisteis Acetato Propionato Butirato 10 ATPs 17 ATPs 25 ATPs Ronaldo Lopes Oliveira CARBOIDRATOS • Relação volumoso:concentrado X AGV Proporção (%) Relação volumoso:concentrado Acetato Propionato Butirato 100:00 71,4 16,0 7,9 75:25 68,2 18,1 8,0 50:50 65,3 18,4 10,4 40:60 59,8 25,9 10,2 20:80 53,6 30,6 10,7 Síntese de Gordura UtilizaUtilizaUtilizaUtilizaUtilizaUtilizaUtilizaUtilizaçção dos ão dos ão dos ão dos ão dos ão dos ão dos ão dos ÁÁcidos Graxos Volcidos Graxos Volcidos Graxos Volcidos Graxos Volcidos Graxos Volcidos Graxos Volcidos Graxos Volcidos Graxos Volááteisteisteisteisteisteisteisteis Síntese de Gordura Glicose �Oriunda do acetato e β-OH-Butirato �Aproximadamente 50% da gordura do leite NADPH2 Glicerol 4 Síntese de Gordura ACETATO + CoA Acetil CoA DOIS ACETATOS βOH BUTIRATO UtilizaUtilizaUtilizaUtilizaUtilizaUtilizaUtilizaUtilizaçção dos ão dos ão dos ão dos ão dos ão dos ão dos ão dos ÁÁcidos Graxos Volcidos Graxos Volcidos Graxos Volcidos Graxos Volcidos Graxos Volcidos Graxos Volcidos Graxos Volcidos Graxos Volááteisteisteisteisteisteisteisteis Acetil CoA TR IG LI CE R ID EO S GLICEROL Ácidos Graxos de Cadeia Longa • Síntese de glicose – A partir de propionato (50 a 60%) • Funções da Glicose – Síntese de gordura (glicerol+NADPH2) – Vitamina C (associação=>energia) – Glicogênio – Lactose (leite) – Reprodução UtilizaUtilizaUtilizaUtilizaUtilizaUtilizaUtilizaUtilizaçção dos ão dos ão dos ão dos ão dos ão dos ão dos ão dos ÁÁcidos Graxos Volcidos Graxos Volcidos Graxos Volcidos Graxos Volcidos Graxos Volcidos Graxos Volcidos Graxos Volcidos Graxos Volááááááááteisteisteisteisteisteisteisteis PropionatoPropionatoPropionatoPropionatoPropionatoPropionatoPropionatoPropionato Ronaldo Lopes Oliveira Citrato Isocitrato ααααcetoglutarato CO2 Succinil CoA CO2 Succinato Fumarato Malato Oxaloacetato Glicose Butirato Acetato Acetil CoA Propionato L-Metilmalonil CoA Vitamina B12 (Cobalto) Lactato AAs Glic. CICLO DE KREBS Fosfoenolpiruvato • Alta produção de energia (25 ATP) • Utilizado basicamente => epitélio ruminal • Alta influência no desenvolvimento ruminal UtilizaUtilizaUtilizaUtilizaUtilizaUtilizaUtilizaUtilizaçção dos ão dos ão dos ão dos ão dos ão dos ão dos ão dos ÁÁcidos Graxos Volcidos Graxos Volcidos Graxos Volcidos Graxos Volcidos Graxos Volcidos Graxos Volcidos Graxos Volcidos Graxos Volááááááááteisteisteisteisteisteisteisteis ButiratoButiratoButiratoButiratoButiratoButiratoButiratoButirato C a r b o i d r a t o sC a r b o i d r a t o sC a r b o i d r a t o sC a r b o i d r a t o sC a r b o i d r a t o sC a r b o i d r a t o sC a r b o i d r a t o sC a r b o i d r a t o s • pH ruminal Microbiota celulolítica ativa Microbiota amilolítica ativa Ácido lático Ácido propiônico Ácido acético pH ruminal 5 pH DO RpH DO RpH DO RpH DO RpH DO RpH DO RpH DO RpH DO RÚÚMENMENMENMENMENMENMENMEN •O pH do rúmen afeta diretamente a digestão •protéica e de carboidratos. •Valor ótimo de pH = 6 a 7 •Atividade máxima dos µOs ≅≅≅≅ 6,5. • redução moderada de pH ruminal em ≅≅≅≅ 6 •↓↓↓↓ digestão da fibra pH DO RpH DO RpH DO RpH DO RpH DO RpH DO RpH DO RpH DO RÚÚMENMENMENMENMENMENMENMEN •Dietas com elevadas quantidades de concentrado •redução nos valores de pH ruminal ≅≅≅≅ 5,5, •↓↓↓↓ número de microrganismos fibrolíticos •↓↓↓↓ taxa de crescimento •inibição na digestão da fibra Digestão gástrica Digestão intestinal Absorção Fermentação microbiana terminal Fezes “Semelhante” entre ruminantes e não ruminantes Digestão protéica Grande diferenças Pré Proteína corporal Proteína dietética aminoácidos ceto ácidos NH3 ATP (ciclo de Krebs) Glicose (gliconeogênese) Digestão protéica: resumo Degradação da Proteína dietética no Rúmen Desaminação de AAs pelos microrganismos ruminais: �processo muito rápido �produtos finais � NH3 e esqueleto carbônico AA NH3 PNDR Uréia IDID AA Sangue Urina Enzimas Bct Urease Se aa indesejável (ferment) AGV CHO E! Esq. Carbon. Via salivaPtn Mic FezesFezes Via parede ruminal AA Hormônios, Músculos, Leite, Feto, etc RRÚÚMENMEN DIETA Se aa desejável Ptn verd. NNP 6 Degradação dos lipídios Ác id os G ra xo s Gli ce rol Lipólise (lipase) Biohidro- genação AGV (Energia) Estrutura ( E n e r g i a) Absorção • Absorção de ácidos graxos de cadeia média e longa: – Até 10 carbonos são absorvidos – A partir de 12 carbonos já não são absorvidos 7 ↓pH NH3 ↔ NH4+ ↑pH NH3 NH4 NH4 NH3 ↑Absorção ↓Absorção
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