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Saiba Mais Aula 02 – Teoria da Empresa e Conceito de Empresário 
 
VIOLAÇÃO AO IMPEDIMENTO LEGAL PARA EXERCÍCIO DA ATIVIDADE 
EMPRESARIAL 
O artigo 973 do Código Civil determina que aquele que exercer atividade empresarial 
violando o impedimento legal para tal, responderá pelas obrigações contraídas. 
 
“Art. 973. A pessoa legalmente impedida de exercer atividade própria de empresário, se a 
exercer, responderá pelas obrigações contraídas.” 
 
Nesse momento a lei o equipara ao empresário apenas no contexto das obrigações e 
deveres. A proposta do legislador é proteger o terceiro de boa-fé que desconheça do 
impedimento legal, com isso o impedido deverá honrar as obrigações assumidas não 
podendo se prevalecer dos direitos inerentes ao empresário regular. 
 
Pode-se trazer aqui, à título de exemplo, tome por base a aplicação da Lei 11.101/2005 
que trata dos institutos da recuperação judicial , extrajudicial e da falência da empresa 
aplicados exclusivamente à empresário ou sociedade empresária. 
 
Os dois primeiros são procedimento benéficos ao empresário, já que se trata da 
possibilidade do reerguimento da sua empresa que passa por crise econômico-financeira , 
já a falência é um processo agressivo de execução dos bens do empresário devedor que 
concentra todos os seus credores numa única ação, este último procedimento de benefício 
não tem nada. 
 
Aquele impedido legalmente de exercer a atividade empresarial , se assim o fizer, ficará 
submetido a uma possível ação de falência , se porventura não cumprir com as obrigações 
decorrentes da sua atividade, pois deverá honrar com as obrigações contraídas; por outro 
lado nunca poderá se valer dos pedidos de recuperação judicial ou extrajudicial, destinados 
aos empresários que exercem regularmente a atividade empresarial. 
 
REGISTRO DE EMPRESA 
 O registro de empresas é regulado pela Lei 8.934/94 – Sistema Nacional de 
Registro de Empresas Mercantis, composto pelo Departamento Nacional do Registro do 
 
Comércio (DNRC) e pelas Juntas Comerciais. O DNRC integra o Ministério do 
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, cuja finalidade consiste em supervisionar, 
orientar, normatizar, coordenar e fixar diretrizes básicas para a prática de atos registrários 
a cargo da Junta Comercial. 
Atos do registro na Junta Comercial 
 
1- Matrícula e seu cancelamento – Compreendem os leiloeiros, tradutores públicos 
e intérpretes comerciais, trapicheiros e administradores de armazéns. 
2- Arquivamento – Refere-se à constituição, alteração, dissolução e extinção de 
sociedades empresárias, cooperativas, firmas individuais, atos relativos a 
consórcio e grupo de sociedade anônima, sociedades estrangeiras, 
microempresas e demais documentos de interesse do empresário ou da 
sociedade empresária. 
3- Autenticação – Relaciona-se aos instrumentos de escrituração, dentre eles os 
livros contábeis, balanços, demonstrações financeiras etc. 
 
EMPRESÁRIO DE FATO E SOCIEDADE EM COMUM (SOCIEDADE IRREGULAR E 
SOCIEDADE DE FATO) 
É aquela que não inscreve seus atos constitutivos no registro competente. Assim, o 
empresário e a sociedade empresária, antes de iniciar suas atividades, deverão proceder 
ao registro na Junta Comercial, e a sociedade simples, no Cartório de Registro Civil de 
Pessoas Jurídicas (art. 1.150, CC). 
A falta de registro implica sanções de natureza administrativa e judicial: ela não tem direito 
de ingressar com recuperação judicial ou de pedir a falência de outra empresa. Porém, por 
tratar-se de sociedade irregular, estará sujeita a falência.

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