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CROMOSSOMOS Fleming & Arnold – 1880 Estruturas visíveis durante a divisão celular individualidade e con@nuidade, papel decisivo no desenvolvimento célula somá@ca -‐ mitose -‐ diplóide 2n carió@po -‐ número de cromossomos constante na espécie -‐ número e cons@tuição dos cromossomos diferente em espécies diferentes. ABORDAGEM PANORÂMICA DO GENOMA ABERRAÇÕES CROMOSSÔMICAS NUMÉRICAS ESTRUTURAIS Aberrações Cromossômicas Numéricas alterações no número caracterís@co de cromossomos da espécie (carió@po). Aneuploidias : alteração em um ou mais pares – ganho ou perda de cromossomos Euploidias: quando há a alteração de todos os pares Euploidias A alteração é múl@plo exato do número haplóide (n). Exemplos: Chryzanthemum tem n = 9 e são conhecidas espécies com 18, 36, 54, 72 e 90 cromossomos Solanum tem n = 12 e são conhecidas espécies com 24, 36, 48, 60, 72, 96, 108, 120 e 144 cromossomos. Euploidias A sobrevivência de um indivíduo humano totalmente euplóide é considerada impossível, e quase todos os casos de triploidia (3n) ou de tetraploidia (4n) somente foram observados em abortos espontâneos. Quanto ao múltiplo de “n” são chamados de: 2 x diplóide 3 x triplóide 4 x tetraplóide 5 x pentaplóide 6 x hexaplóide. Acima de 2 x são chamados genericamente de poliplóides Haploide (N) diploide (2N) triploide (3N) tetraploide (N) OCORRÊNCIA DAS EUPLOIDIAS Freqüentes em plantas (2/3 de todas as espécies de gramíneas são poliplóides), mas raras em animais. Ex. Bananas (Musa acuminata): triplóides agronômicos Musa acuminata CARACTERÍSTICAS DOS POLIPLÓIDES Maior volume nuclear Partes reprodu@vas e vegeta@vas agigantadas Fer@lização reduzida Alterações nos cons@tuintes químicos Diminuição da velocidade de crescimento Podem ser: Autopoliplóides: quando um único genoma é repetido. Autotriplóides; Autotetraplóides etc. Alopoliplóides: quando ocorrem dois ou mais genomas diferentes. Alotriplóide; Alotetraplóide etc. Como surgem os poliplóides? Planta Cariótipo do ancestral Número de cromossomas Nível de poliploidia Amendoim 10 40 4n Cana-de-açúcar 10 80 8n Banana 11 22 ou 33 2n ou 3n Batata 12 48 4n Tabaco 12 48 4n Algodão 13 52 4n Maçã 17 34 ou 51 2n ou 3n ! Os Alopoliplóides surgem pela duplicação dos cromossomos após um cruzamento interespecífico. Ocorrem freqüentemente na natureza. Exemplos: algodão sul-‐americano (alotetraplóide 2n = 26, com genoma de uma espécie asiá@ca (Gossipium herbaceum) com uma americana do Peru (G. raimondi); Raphanobrassica tem o genoma de rabanete (Raphanus saKvus , 2n = 18) e Brassica oleracea repolho (2n = 18); Cymbidium Fanfare 'Sierra Spring', AM/AOS (1965) exemplo da flor diplóide (2n) Cymbidium Fanfare 'St. Francis', AM/AOS exemplo da flor tetraploide (4n) ORQUÍDEA Métodos de indução de ploidias Tratamento com colchicina: Inibe a formação da tubulina, proteína que forma as fibras do fuso. Sem estas fibras, as cromáHdes irmãs não conseguem ser eficientemente separadas na anáfase meióHca. Fusão de protoplastos: Células culHvadas em meio líquido tem as suas paredes celulares digeridas e depois induzidas a se fundirem por eletroporação ou modificações nas concentrações de sais no meio. Depois estas células são regeneradas em plantas. Aumento de temperatura no ato da fecundação Alena -‐ Breeder: Newe Yaar Expt. Sta@on, Haifa, Israel. Parentage: tetraploid developed by colchicine treatment of Sugar Baby seedlings. Characteris@cs: has classic polyploid features such as broader and thicker leaves, less branching, and slower growth than diploids, seed number per fruit is about 70 compared with 500-‐1000 in diploid Sugar Baby, flesh is darker red and firmer than that in Sugar Baby. 1981. Híbrido entre rabanete e repolho = Raphanobrassica 1928 FORMAÇÃO DE TRIPLÓIDES São geralmente estéreis devido a problemas no pareamento dos cromossomos). Podem ser obHdos por: -‐ Junção de células diplóides com haplóides pela fusão de protoplastos -‐ Pelo cruzamento de plantas tetraplóides (2 n = 4 x; gametas n = 2 x) com diplóides (2n = 2 x; gametas n = x). Dariam como resultado autotriplóides (ex. melancia sem sementes) -‐ FerHlização do óvulo por dois núcleos espermáHcos -‐ FerHlização por gametas não reduzidos Exemplos de triplóides agronômicos • Bananas: Musa acuminata (genoma AA), deu origem a varias variedades: AAA: Gros Michel, Caru-‐verde, Nanica, Nanicão, Valery AAAA: IC2 Musa balbisiana (genoma BB), deu híbrido triplóide com M. acuminata: AAB: Maçã, Branca, Plátanos, ABB: Figo-‐cinza; Figo-‐vermelha • Musa acuminata • Variedade Gros Michale (genoma AAA) • Musa balbisiana (genoma BB) • Variedade Figo (genoma BBB) Representative metaphases of diploid, triploid and aneuploid Pacific oysters produced from diploid triploid crosses: (a) 2n=20; (b) 2n+1=21; (c), 2n +2=22; (d), 2n+3=23; (e), 3n-2=28; (f) 3n-1=29; (g) 3n=30 chromosomes.Chromosome N Length (mm) Whole weight (g) 20 39 332b 3.40.5b 21 15 253c 2.30.5bc 22 15 192c 1.00.2c 23 4 192c 0.90.2b 28 4 314abc 3.00.9abc 29 4 233bc 1.10.3bc 30 18 393a 5.61.3a Meiose em Triplóides ABERRAÇÕES NUMÉRICAS -‐ ANEUPLOIDIA -‐ Aneuplóides: possuem em suas células somá@cas um ou mais cromossomos adicionais ou em falta. Podem ser causadas por: a) retardamento dos cromossomos durante a anáfase b) não disjunção ou seja, não segregação de cromossomos durante a meiose de organismos diplóides. c) Assinápse, ou seja, o não pareamento de cromossomos homólogos na meiose d) Irregularidades na distribuição de cromossomos durante a meiose de organismos poliplóides com número ímpar de cromossomos do genoma bás i co ta i s como t r ip ló ides , pentaplóides etc. Como se originam as aneuploidias? Fatores que podem levar a formação de aneuplóides Trissômicos em Datura estramonium TIPOS DE ANEUPLÓIDES Trissômicos: apresentam um dos cromossomos em triplicata. Assim como os Monossômicos, são u@lizados para a localização de genes específicos (ex. Datura estramônio). Monossômico: deficientes em um cromossomo ex. 2n = 2x -‐1. Este @po tem sido encontrado em humanos, diversos @pos de animais e vegetais. Geralmente é letal e normalmente e n con t r a do em o r g an i smo s poliplóides porque cromossomos homeólogos suprem a deficiência Denominações de aneuplóides e consHtuições cromossômicas Aneuplóides Constituição cromossômica Nulissômico 2n - 2 Monossômico 2n - 1 Monossômico duplo 2n - 1 - 1 Trissômico 2n + 1 Trissômico duplo 2n + 1 + 1 Tetrassômico 2n + 2 Monossômico - trissômico 2n - 1 + 1 ALBERT LEVAN CITOLOGIA DE PLANTAS -‐ Uso de colchicina -‐ análise de raiz de cebola para avaliar o efeito da radiação e substâncias químicas nos cromossomos -‐ Interesse nos cromossomos de células tumorais-‐ similaridade das lesões induzidas na raiz de cebola -‐ Estudo citogené@co em tumor ascí@co CROMOSSOMOS DE MAMÍFEROS PODEM SER ACURADAMENTE CONTADOS E CARACTERIZADOS 1955-‐ CULTURA DE CÉLULAS HUMANAS -‐ Uso de solução hipotônica -‐ Pré-‐tratamento com colchicina JO HIN TJIO Aplicação das novas metodologias em cultura primária de células embrionárias humanas CONSTITUIÇÃO 46 CROMOSSOMOS E NÃO 48 CROMOSSOMOS Interesse no estudo de células tumorais e a correlação entre neoplasia e alterações cromossômicas “ n ã o d e s e j a m o s generalizar nosso presente resultado que o número de cromossomos humanos 2n=46, mas é dicil evitar a conclusão que esta seria a explicação natural para nossa observação” METODOLOGIAS PARA ESTUDO CROMOSSÔMICO BANDAS G BANDA G AVALIAÇÃO FUNCIONAL -‐ heterocroma@na cons@tu@va BANDA C Regiões organizadoras do nucléolo – banda NOR -‐ Permissão de biopsia para cultura de fibroblastos -‐ Criança de 2 anos com mongolismo CONSTITUIÇÃO 47 CROMOSSOMOS!! Confirmado em outros pacientes Etude des Chromosomes Soma@ques de Neuf Enfants Mongoliens Jerome Lejeune, Marthe Gau@er, Raymond Turpin, 1959 J. Lejeune (1926-‐1994) Yang e cols, 2000 Período 1983 a 1993 -‐ 17.897 casos de Síndrome de Down 1983 -‐ Sobrevida média : 27,7 anos 1993 -‐ Sobrevida média: 41,2 anos População Geral 1983 -‐ Sobrevida média : 68,9 anos 1993 -‐ Sobrevida média: 71,8 anos 14,5 anos 2,9 anos TRISSOMIA 18 TRISSOMIA 13 SÍNDROME DE TURNER 45,X 140 70 Pescoço alado Linfedema SÍNDROME DE KLINEFELTER 47,XXY Aksglaede L , and Juul A Eur J Endocrinol 2013;168:R67- R76 Origem processos de divisão celular anormais alterações pré-zigóticas: meiose I e Meiose II (gametogênese) alterações pós-zigóticas: mitoses iniciais do zigoto (mosaicismo) REGISTRO DAS ABERRAÇÕES NUMÉRICAS normal : 46,XX ou 46,XY triplodia : 69,XXX ou 69,XXY monossomia: 45,X ; 45,XX, -D; 45,XY,-22 trissomia: 47,XX,+21 mosaicismo 46,XX/47,XX,+21 Trissomia 21 Duplo Y 49,XXXXY CARIÓTIPO 69,XXY 40% Cariótipo Normal 60% Anomalias Cromossômicas PERDAS GESTACIONAIS-‐ PRIMEIRO TRIMESTRE aneuploidia- variabilidade do número diplóide 3-4% das gestações CONSEQUÊNCIAS FENOTÍPICAS GRAVES trissomia - tetrassomia - ↑ número de cromossomos monossomia- nulissomia -↓ número de cromossomos Conseqüências fenotípicas: características comuns , correlação cariótipo/fenótipo Principais características fenotípicas associadas às aneuplodias dos cromossomos autossomos Retardo mental Anomalias múltiplas não relacionadas no desenvolvimento de diferentes sistemas Peso baixo ao nascimento, dificuldade de sucção Baixa estatura Fácies característica, em geral não se parecem com os outros membros da família Em geral afetados: coração , cabeça (microcefalia) , olhos , sistema genito-urinário, mãos e pés ALTERAÇÕES CROMOSSÔMICAS ESTRUTURAIS DISTROFIA MUSCULAR DUCHENE -‐ FEMININA POLIMORFISMOS CROMOSSOMICOS CITOGENÉTICA E EVOLUÇÃO SEMELHANÇAS: 99% DO MATERIAL GENÉTICO CHIPANZE 48 CROMOSSOMOS HOMEM 46 CROMOSSOMOS 13 PARES IDENTICOS (3, 6, 7, 8, 10, 11, 14, 16, 19,20, 21, 22, 23 :X ou Y) MÉDIA TOTAL (26/48 = ± 54,2 %). DIFERENÇAS: -‐ inversões centroméricas 4,9,12,17 -‐ Adição de um segmento 1, 13, 18 ; -‐ translocação 2p e 2 q humano correspondem a 9 e 15 do chipanzé Chipanzé Gorila Orangotango Homem Homo sapiens Pan troglodytes Gorilla gorilla Pongo pygmaeus Família Hominidae Família Pongidae Homo sapiens Pan troglodytes Gorilla gorilla Pongo pygmaeus CROMOSSOMO 2 CROMOSSOMOS SEXUAIS • Cromossomos idênticos quando a heterocromatina constitutiva não é considerada Homem Gorila Chipanzé Orangotango 13 9 8 Review Nature Reviews Gene@cs 8, 950-‐962 (December 2007) | doi:10.1038/nrg2199 Mammalian karyotype evolu@on Malcolm A. Ferguson-‐Smith1 & Vladimir Trifonov1,2 About the authors hp://www.chromhome.org/chromhome/
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