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Bioquímica clínica - ENZIMOLOGIA CLÍNICA + roteiro

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ENZIMOLOGIA CLÍNICA - TEÓRICA - 14.05 – NAOMI 
 
ROTEIRO DE ESTUDO 
 
 
1. O que é uma enzima e qual a sua função? 
2. O que é uma isoenzima? 
3. Quais são os fatores que possibilitam a desnaturação das enzimas? 
4. Qual a importância das enzimas? 
5. Quais os fatores externos que influenciam e alteram? 
6. Quais as ações das enzimas? 
7. Por que elas aumentam? 
8. Quais são as determinações mais utilizadas bioquimicamente e explique-as. 
9. Qual a conduta de coleta de material? 
10. Para patologias cardiovasculares determina-se quais enzimas? 
11. Explique pelo gráfico a atividade enzimáticas cardíacas 
12. Quais são as enzimas relacionadas a pancreatites agudas e crônicas e indique 
seus valores de referência. 
 
 
Quando falamos de enzimologia, estamos falando sobre todas as atividades, ela está presente em 
nosso dia a dia, desde a fabricação dos tecidos, no alimento, na indústria, na clínica. 
Didaticamente, dividimos a enzimologia em 2 grupos: 
 Industrial - Está no nosso dia a dia. Detergente, lacticínios, cervejaria, panificação e 
outros. 
 Clínica - Impossível falar de diagnostico sem falar de enzimas. Não te como. Exemplo: 
Dose a glicose, é um carboidrato, para dosear vai precisa de uma enzima. Dosear 
colesterol, Triglicerides, Ac.úrico... Precisa usar técnicas a nível laboratorial para 
utilizar os meios clássicos, utilizando equipamentos que tem a curas fidedignas. 
Leituras que não sejam falsas. Você sabe que podemos ter muitos erros a nível 
laboratorial, uma simples oscilação de energia leva ao erro, um simples erro de 
pipetagem leva ao erro e você vê que a ENZIMOLOGIA CLÍNICA exige uma acuidade 
perfeita. 
 
Milhões de reais são gastos com a enzimologia clínica. Na produção mundial 60% está na 
Europa, 40% EUA, restante Japão e Coreia. 
Mas o que são enzimas? São proteínas com propriedades catalisadoras sobre as reações 
químicas que ocorrem nos sistemas biológicos. Quando se fala no termo enzimologia, associa-
se com o termo CATÁLISE. 
O que é uma catalase? Diminui a Energia de Ativação. Ela faz um retardo muito grande, é uma 
barreira. A enzima vai fazer a diminuição dessa barreira, diminuição a energia de ativação. 
 
CARACTERÍSTICAS: 
- Químicamente: Toda enzima é uma proteína. 
Que tipo de proteínas? De estrutura primária, secundária, terciária e quaternária, existem 
enzimas muito simples, mas também existem enzimas extremamente complexas. CKMB, CK.. 
 
Qual a função do LDH? Transforma o lactato em piruvato e piruvato em lactato, isto é uma 
enzima complexa. Qual a diferença entre elas? Um átomo de H. Ela é tão complexa que ela 
passa a ser QUARTENÁRIA (4 cadeias) 
Isoenzimas são enzimas que agem no mesmo substrato, mas são extremamente diferentes. 
 
Se é uma proteína, ela pode ser desnaturada. Podendo ser Reversível (cura) e Irreversível 
(morte). Como a proteína pode ser desnaturada? Por 4 métodos 
 Calor – A cada 10 graus duplica a reação, é verdade ? É verdade. Mas só que para 
enzima esse fato ocorre até 60ºC, muitas enzimas 43ºC ela já degrada. 
 pH – ponto isolétrico – Ponto onde a proteína conserva suas propriedades físico-
químicas. Qual é o Ponto Isoelétrico da Albumina? Vai definir a coagulação ou a 
descoagulação. 
 Ureia 
 Excesso de sais – Processo de desnaturação mesmo 
CENTRO ATIVO 
É o centro de comando da enzima. Chave- Fechadura 
1. Pequena com poucos aminoácidos < 5% 
2. Tridimensional 
3. Ligação não- covalente, não são fortes. As reações que não utilizam enzimas são 
ligações fortes, como por exemplo, fazer a hemoglobina-glicada. 
4. Localização nas fendas e frestas 
5. Especialidade da ligação com substratos 
As enzimas servem para: 
 Diagnóstico 
 Tratamento 
 Acompanhamento terapêutico 
 Identificar o processo de cura do indivíduo. 
 Como antígeno 
ENZIMAS COMO CATALISADORAS: 
a) Igual no início e no final: A enzima sempre é recuperada no final da reação. Pode ser 
catalisada em muitas reações. 
b) Pequena quantidade transforma em grandes quantidades 
c) E + S ES P + Enzima recuperada 
FUNÇÃO DA ENZIMA: 
a) Alterar a velocidade de Reação. Diminuir a Ea 
b) Não alterar o constante de equilíbrio 
c) Não altera o produto 
FATORES EXTERNOS QUE ALTERAM: 
a) Concentração da Enzima – Pouca concentração de substrato, sensibilidade perdida. Se 
você tem muito substrato você passa da linearidade Ex: Dosar o colesterol, onde o 
reagente de cor tem um excesso de enzimas, mas é um fator limitante, constante. 
LINEARIDADE EM DETERMINADA CONCENTRAÇÃO. 
b) [Substrato] – Perda de sensibilidade. Deve ter uma concentração ideal de enzima e 
substrato para ter uma boa determinação. 
c) pH 
d) Efeito de Temperatura 30 a 37ºC – Se você mudar a temperatura você muda o valor 
de referência. Se mudar a temperatura, deve informar ao médico, pois o valor de 
referência muda. 
O QUE SÃO ISOENZIMAS? São enzimas diferentes que agem no mesmo substrato, 
exemplo disso: Fosfatase alcalina (monte de enzimas que aceleram e atuam no mesmo 
substrato, o substrato que utiliza é o fosfo.... (não entendi) ele corta, clivar, hidrolisar essa 
reação. 
 As isoenzimas são múltiplas formas de uma enzima 
Para enzima funcionar eu NÃO preciso apenas de uma ENZIMA + SUBSTRATO. Eu 
preciso de seus coadjuvantes, os cofatores. Porque quando fazemos uma reação enzimática, 
fazemos uma reação por meio de oxirredução, onde um doa elétrons e outro aceite elétrons. 
E para ocorrer esse processo, é necessário substâncias que ajam de tal forma de que doam 
ou recebam elétrons. Essas substâncias podem ser de dois tipos Orgânicos (NAD, FAD, 
Miacina, COMPLEXO B) ou Inorgânicos (íon). É por isso que um centro ativo sempre está 
acoplado a um íon (cátion ou ânion). 
Cátion – Amilase - cálcio, íon bivalente 
E se for fosfatase alcalina? Cloreto ou Brometo. Então, há a necessidade para cada enzima 
um eletrólito diferente. 
Com relação a nomenclatura de enzimas: 
 Séc. XIX havia poucas enzimas identificadas, colocavam nomes genéricos. Foram 
descobertas várias outras enzimas, onde houve a necessidade de nomenclatura. Adição 
de sufixo ASE para substrato. Ex: Amido – Amilase. Nomenclatura se tornou obsoleta. 
 No séc XX, foi aperfeiçoada e nos anos 60 foi definida baseada no mecanismo de 
reação. 
 
Usado hoje como forma de número: 
1º dígito: Classe 
2º dígito: Subclasse 
3º dígito: Sub sub classe 
4º digito: indica o substrato 
 
Ciclo de KREBS: 
ATP + GLICOSE = ADP + D-GLICOSE-6P 
Como vou produzir o nome da enzima que vai catalisar essa reação? 
1,2 – Transferases 
1,7 – Subclasse - fosfotransferase 
1,1 – Sub sub classe – transferase que utiliza uma hidroxila como receptor 
1 – Alfa- D -glicose 
Quais são os tipos de ações das enzimas? 
- Agem no Plasma (Plasmina, lipase lipoproteica, colinesterases) 
- Tecido (transferases, fosfatases, creatinoquinase) enzimas que usam pra fazer diagnóstico 
- Secreções (amilase, peptina, lipase) – é dificilmente feita 
- Ligadas Metabolismo Celular – LDH 
Depende do substrato q vai utilizar. E nesse substrato que a enzima adquire sua capacidade 
máxima de ação em termos de temperatura e pH e assim vai... 
POR QUE OS AS ENZIMAS AUMENTAM? (Reação de nível celular ou tecidual) 
 Vazamento das enzimas das células. 
As enzimas estão dentro das células e as enzimas são proteínas, estas são produzidas a 
nível celular. Quando há uma alteração na produção de energia, a membrana celular 
ganha poros, espaços, fragilidade, com isso, a membrana passa a não ser seletiva 
então, as proteínas começam a migrar para a parte exterior. 
 
Dosa no plasma 
 Traumatismos, acidentes 
 Processos inflamatórios –apendicite 
 Processos degenerativos – Altera as creatinoquinases 
 Aumento da atividade tecidual, neoplasia, tumor 
 Indução enzimática – ETANOL, Medicamento 
 Obstrução – Fosfatase alcalina, gamagp 
 Proliferação celular 
 . 
 
 
 
DEPURAÇÃO ENZIMÁTICA: 
Como uma enzima pode ser degrada? Tem algumas enzimas que é utilizada para 
diagnóstico que possui uma MV de 6h +/-, não menos que isso, com varias exceções. 
SEMPRE UTILIZAMOS ENZIMAS COM MV SUPERIOR A 6HORAS. 
 
 Pode ser por filtração glomerular. Lembrando que o glomérulo nem sempre deixa a 
passagem por determinadas enzimas. É seletiva. Permite a passagem de moléculas com 
baixo PM. Uma enzima que chega próximo a isso é a amilase. 
 Nível plasmático : Quando a enzima se liga a receptores 
 Meia – vida 
 Inibidores enzimáticos – Medicamentos. 
DETERMINAÇÃO BIOQUIMICA 
1) Titulometria 
2) *Colorimetria – Análise quantitativa baseada na cor de uma solução com outras de 
concentração parecidas e o padrão. 
3) *Nefelometria – Detecção de energia luminosa dispersa ou refletida para um detector 
que não esteja no caminho direto da luz transmitida. Medem a luz dispersa em ângulo 
reto em relação a luz incidente. Deve estar em um campo escuro, sem interferência de 
luz externa. 
4) *Cinética - 
5) Ultra-violeta 
 
*São as mais utilizadas, ele não falou no áudio a definição de cada, mas vou colocar 
para facilitar, das que eu sei, claro ;)* 
COLETA DO MATERIAL 
- O jejum NÃO é Obrigatório, embora, devido a problemas metodológicos, há a preferencias de 
pacientes com 2horas de jejum. 
- Paciente em repouso 
- Soro não lipêmico 
- Sem hemólise (hemólise indica extravasamento de enzimas) 
- UTILIZAR O SORO. 
Patologia Cardiovasculares: 
 
Infarto do miocárdio – Pela manhã na segunda-feira 
Causas por estresse físico e emocional 
Quais são os sintomas físicos? Dor aguda, dormência do lado esquerdo, tontura no 
começo, dor no peito. 
Exames: Eletrocardiograma, clínica e marcadores bioquímicos (enzimas) 
Quais são as enzimas que mais se utilizam? 
 CK – Creatinoquinase 
 AST – Aspartato aminotransferase –TGO 
 LDH – Lactato desidrogenase 
Ultimamente, estão utilizando mais 2 marcadores: As troponinas e mioglobinas. 
Como se faz o uso das enzimas cardíacas? O individuo apresentará os seguintes sinais e 
sintomas. DIAGNÓSTICO 
 Dor torácica (isquemia do musculo) – Falta O2 
 Naúseas e vômitos 
 Alterações da PA e ritmo cardíaco 
 Choque circulatório 
 Falta de ar, confusão mental, desmaio 
 
CK- Creatinoquinase . 
 Catalisa a fosforilação reversível da creatina pela ATP (pH 9,0/6,7) 
Creatina + ATP fosfocreatina + ADP – Reação de energia pq quebra o 
ATP. Com isso, há o extravasamento das células, houve lesão de tecido, houve 
processo necrosico. 
A quebra desse grupamento fosfato é que produz energia. Então, a fonte de 
energia é do metabolismo celular. Essa enzima é dependente do íon Magnésio, 
é inibida por Cobre, Zn, Mg, Iodoacetato, ADP, uratos, cistina e excesso de 
Mg. É encontrada a nível de MÚSCULO e NÃO FÍGADO. 
 Dímero cada um com PM = 40.000 DALTONS 
 BB (CK1) – Cérebro, próstata, pulmão, bexiga, útero, placenta e tireóide 
 MB (CK2) – Músculo cardíaco - 60%MM e 40%MB – Qualquer lesão nesses 
músculos, CK2. Em caso de infarto, vou trabalhar com CK TOTAL e CKMB. 
Individuo foi pro Pantanal, Jararaca picou, o veneno é proteolítico e necrosa o 
tecido, se o médico pedir CKMB, vai dar alto, se continuar a elevar indica 
realmente uma necrose muscular. 
 MM (CK3) – Músculo esquelético (90% e 10% MB) 
 
São isoenzimas. Agem no mesmo substrato 
 
SIGNIFICADOS CLÍNICOS 
1. Doenças do Músculo esquelético >50x 
Distrofia muscular progressiva 
Miatenia grave 
Esclerose Multipla 
Poliomiosite 
 
2. Doenças Cardíacas – CKMB (quantificamos a porcentagem, se o individuo tiver a % 
menor que <6%, o individuo n teve infarto do miocárdio. (6<40%) Existem 
exceções....... Casos que podem passar de 40%, como de macroenzimas). Quando a 
enzima CKMB se liga uma imunoglobulina (IgM), ganha estabilidade e aumenta a MV 
de 6h passa a 100 horas. E ela fica se ligando no organismo. O individuo não infartou e 
sem problemas musculares. É raro pegar casos por CKMB. 
Infarto do miocárdio 
Atividade CKtotal e CKMB 
Trauma cardíaca 
Cirurgia cardíaca 
Choque cardiogênico 
 
3. Doenças do SNC 
Isquemia cerebral – CKBB 
Neurocirurgia 
 
Material: Soro e LCR 
 (Paciente com meningite, o médico suspeita que tem meningite, ele vai pedir CKBB) 
Método Cinético pela luz UV 
VR - CK total: 15 – 160 U/L para homem 
 15 – 130 U/L para mulher 
A cada 10 micromol = 1 Unidade (U) 
 
LDH OU LD – LACTATO DESIDROGENASE 
 
1. É uma enzima de energia também. 
2. A enzima de transferência de hidrogênio do L-lactato a piruvato com participação do 
NAD+. Como saber se é pelo método direto ou indireto? Pelo pH. Quando quebra o 
oxigênio, acidifica. Produz acido lático. 
 
LACTATO + NAD
+
 Piruvato + NADH + H+ 
E quando acaba a quebra? Quando acaba a produção de acido lático e começa a formar 
piruvato. É onde começa o processo de oxidação. Isso que é importante! 
Quando o pH é de 8,8 a 9,8 há a formação de piruvato e quando é o pH de 7,4 a 7,8 há a 
formação de lactato 
3. A enzima não age sobre o lactato, age sobre o NAD+. 
4. Tem PM = 134.000 daltons. É composto por 4 cadeias peptídicas de M e H 
5. Tem 5 isoenzimas: 
 
 LDH1 (HHHH) – miocárdio e eritrócitos 
 LDH2 (HHHM) – miocárdio e eritrócitos 
 LDH3 (HHMM) – Cérebro, rins, fígado, e Musc. Esq. 
 LDH4 (HMMM) – Fígado, cérebro, rins e musc. Esq. 
 LDH5 (MMMM) – Fígado e músculo esquelético 
Não é dosada mais esse tipo de enzima de forma discriminada, hoje é feita apenas por 
LDHtotal. Antigamente fazia LDH total, mas fazia inibição por temperatura. 
 Exemplo: LDH1 e LDH2, colocava em banho maria a 60ºC e elas iam inibir 
 LDH3 E LDH 4 – colocava em banho-maria a 56º C inibia. 
São métodos termossensíveis. 
Diagnóstico: Discriminação por temperatura e Eletroforese. 
 
SIGNIFICADO CLÍNICO: 
 Infarto miocárdio. A LDH vai aumentar depois de 8h a 12h pós infarto. Vai ter um pico 
que pode variar de 24h a 48h e vai voltar aos valores basais entre o 10º a 14º dia. (É UM 
MARCADOR CARDÍACO AÍ) 
 Miocardite 
 Pericardite 
 Angina 
 Hepatite ( também presente no fígado), ação postular hepática 
 Qualquer tipo de hemólise. 
 Anemias megaloblásticas (falta de Vit.B12 causa lise do megablastos) 
 Doenças malignas 
 Distrofia Muscular 
 Glomerulo nefrite 
 Meningite bacteriana 
 Hemorragia 
 
Material: soro 
NÃO DEVE CONGELAR ESSA ENZIMA, pois DESNATURA. 
Método: Colorímetrico (VR: 80 – 240U/L) 
e Cinético (VR: 80 – 125 U/L) 
Se for pelo licor de 7 a 30U/L para detectar meningite bacteriana ou meningite 
hemorrágica. 
GRÁFICO – IMPORTANTE!!!!! PERGUNTA CERTA DA PROVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aqui eu tenho as enzimas cardíacas, CK2 (CKMB) vou dosar a CKtotal, AST (TGO) e LDHtotal. 
Eixo y está em dias... Qual a enzima que aumenta primeiro? CKMB ou CK2, temos duas 
metodologias para CKMB, a de atividade e a de massa. A de atividade é tão sensível quanto a 
de massa, porque a de massa após a dor pré cordial, ela aumenta 2h após infarto. E a de 
CKMB de atividade aumenta 4h a 6h após o infarto. O pico dela é de 18h a 24h e ela volta aos 
valores basais entre o 3º e 5º dia. CKtotal começa aumentar entorno de 8h depois do infarto. 
O pico dela começa depois de 30h depois do infarto e volta aos valores basais depois do 5º dia. 
Pq o CKtotal está abaixo do CKMB?Porque a CKtotal mede CK1,CK2 e CK3 e a CK1 e CK3 não 
mede o infarto do miocárdio. Logo o CK2 (CKMB) é o mais aumentado. 
AST – Ela vai aumentar de 8h as 12h depois da dor pré-cordial. O pico dela é de 24h a 30h e 
volta aos valores basais do 5º ao 7º dia. 
LDH – É a ultima enzima a aumentar seus valores, aumenta levemente depois de 18h - 24h 
após o infarto. O pico dele é de 48h a 72h após o infarto e vai voltar aos valores basais entre o 
10º a 14º dia. 
 
ENZIMAS PANCREÁTICAS 
 
1. AMILASE  Tipos alfa (mamíferos), beta (vegetais) e gama (fungos). 
 
 Forma S (salivar) e P(pancreática) 
 Tem função hidrolítica, quebra as ligações glicosídicas alfa1,4. 
 PM – 40 a 50.000 daltons 
 Temperatura ideal: 30 a 39ºC 
 pH = Neutro . (6,8 a 7,3) 
íon necessário : Ca++ e Cl- 
Única enzima encontrada na URINA, por causa do PM. 
 Produzida: Na glândula salivar, pâncreas, ovário, trompa de fallopio, testículo, 
pulmão. Forma imunoglobulina, principalmente IgM 
 
1.1. Patologia associadas: 
a) Pancreatite a guda - Após 2h a 6h a dor, a amilase aumenta. Fica ativa de 3 
a 5 dias depois volta aos valores basais, mesmo que a pancreatite continue. Encontra-
se pessoas com pancreatite e com amilase normal. 
b) Pancreatite crônica a amilase normalmente está normal por que ela foi 
depurada via urinária. Se pegar o liquido pleural e na análise encontrar amilase, o 
prognóstico é péssimo. Normalmente esse individuo vai ter tumor, câncer de pulmão. 
 
LIQUIDO PLEURAL – AMILASE – ALTA – CANCER NO PULMÃO 
c) Tumores ovarianos 
d) Caxumba 
e) Apendicite 
f) Alcoolismo agudo 
g) Doenças biliares 
 
Para verificar a pancreatite, verifica-se há amilase e creatinina na urina e no plasma. 
Material: Soro 
Método colorimétrico (VR:60 -180 U/dL e cinético (VR: 114 – 280 U/dL) 
 
2. LIPASE 
Utiliza equipamentos automatizados 
 Função: É uma enzima que age APENAS em substrato com forma 
EMULSIFICADA. 
 Órgãos produtores: Pâncreas, fígado e céluas de tecido adiposo (este 
ultimo sem importância clínica) 
 Significado clínico: Geralmente utiliza para diagnostico de pancreatite 
aguda e aguda 
 Material: Soro 
 Método Cinético VR: 114 A 280 U 
 
3. TRIPSINA – Enzima proteolítica – Catalisa onde tiver 2 enzimas ( lisina e argelina) 
Ph 8,0 a 9,0 por isso que tem a nível de Intestino Delgada 
Íon ativador : Cálcio. 
 
4. QUIMOTRIPSINA – Enzima proteolítica mais Complexa – Age em aminoácidos 
complexos, que possuem ressonância. Como leucina, tirosina, fenilalanina. 
Age com pH alcalino 8,0 a 9,0 no Intestino Delgado 
 
PRÓXIMA AULA... ENZIMAS HEPÁTICAS

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