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ANA CRISTINA Direito Processual Penal Aula 02 Resumopdf

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Curso Preparatório XXII – EXAME DE ORDEM 
Disciplina: Direito Processual Penal 
Professor: Tarihan Chaveiro 
Data: 24 de Janeiro de 2017 
Este resumo foi elaborado por monitores a partir da aula ministrada em sala 
Ementa 
Princípio da vedação das provas ilícitas, princípio do devido processo legal, 
princípio in dubio pro réu. 
Aula 02 
 
5. Princípio da Vedação das provas ilícitas 
 O meio de obtenção da prova é o que contamina o processo. Segurança 
Jurídica. A prova tem que ser produzida de forma correta, nunca errada. 
 Art. 5º LVI, CF, segundo o qual são inadmissíveis, no processo, as provas 
obtidas por meios ilícitos. 
A prova ilícita em sentido amplo se desdobra em prova ilícita em sentido estrito 
(viola norma de natureza material) e prova ilegítima (viola norma de natureza 
processual). 
Nada impede que na mesma prova seja ilícita ou ilegítima. 
 No procedimento do Júri, é necessário juntada de provas pelo 
menos 03 dias antes. 
 A lei NÃO admite provas ilícitas por derivação: frutos da árvore 
envenenada vão gerar frutos envenenados. 
Exceções: Descoberta inevitável. Admissibilidade da prova ilícita "pro reo". Se 
ela proteger o réu em seu conteúdo, ela poderá ser admitida em processo. 
6. Princípio do Devido Processo Legal. 
Art.5º, LVI, CF. 
 
 
No ponto de vista formal - é a obediência rigorista aquilo que está previsto na 
norma. Se está na lei, tem que ser seguido daquela forma. O juiz não pode 
inventar de não cumprir a lei. 
No ponto de vista material - os direitos fundamentais do réu serão respeitados 
ao longo do processo. Exemplo: Fernandinho Beiramar... “Me prenda, mas não 
esculhambe.” 
7. Princípio do in dubio pro réu ou favor réu, prevalência do interesse 
do réu. 
No momento da condenação, havendo dúvida razoável ela será sanada a 
favor do réu. 
 Art. 5º, LVII, CF - deriva do princípio de presunção de inocência. Somente 
o juízo de certeza pode permitir a condenação. Exemplo: Art. 386, VI, do 
CPP. 
 
 Art. 395, CPP - Conceito de justa causa materializado nesse artigo. Se não 
tem elementos suficientes, rejeita. "Justa causa" mínimo de autoria e 
materialidade. Filtro para evitar constrangimento desnecessário.

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