Buscar

relatorio de laboratorio peixe

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ
CURSO DE ENGENHARIA DE PESCA
DISCIPLINA: NUTRIÇÃO DE ANIMAIS AQUÁTICOS
DOCENTE: Msc. RAFAELA FRANCO
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA
Macapá–AP 2018
LUIZ CARLOS DIAS VIANA
ROSENILDA SOCORRO SILVA DOS SANTOS
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA
	
Trabalho apresentado como requisito parcial à aprovação na disciplina de Nutrição de animais aquáticos em Engenharia de Pesca da Universidade do Estado do Amapá (UEAP).
Profº Msc. Rafaela Franco
Macapá–AP 2018
SUMÁRIO
Introdução................................................................................................................4
Objetivos..................................................................................................................4
Materiais...................................................................................................................5
Métodos....................................................................................................................5
Resultados................................................................................................................5
Conclusão.................................................................................................................6
Anexos......................................................................................................................7
Referencias Bibliográficas........................................................................................8
Introdução
Traíra ou lobó (Hoplias spp.) é o nome dado ao gênero de peixes carnívoros de água doce da família Erythrinidae. A traíra pertence a um grupo de peixes desprovidos de nadadeira adiposa.
É um dos peixes mais populares do Brasil, presente em quase todos os açudes, lagos, lagoas e rios. Nas regiões que oferecem boa alimentação, é comum que atinjam 69 centímetros de comprimento, e alguns exemplares excedem 2 quilogramas de peso. Sua pesca é feita de anzol, com isca de peixe ou carne; as traíras de mais de 1,3 quilograma só costumam atacar iscas em movimento, como as artificiais. Deve-se ter cuidado ao manipulá-la, pois costumam dar mordidas muito dolorosas e que sangram abundantemente. É indesejável em piscicultura, pois alimenta-se vorazmente de alevinos e peixes jovens de outras espécies. Tem marcada predileção por sombras e escuridão. É um peixe territorialista e canibal; protege suas crias até que se espalhem em meio a vegetação marginal.
Devido às características carnívoras e à sua predileção pelas sombras e escuridão, o vocábulo "traíra" também é utilizado como gíria no Brasil para identificar o indivíduo traidor, que age nas sombras, sorrateiramente delatando ou prejudicando seus colegas.
É um peixe voraz, briguento, completamente territorial e muito esportivo. Possui dentes afiadíssimos e todo o cuidado é pouco no seu manuseio, pois além de tudo ela é extremamente lisa e escorregadia.
A traíra está ativa quando a água está quente, com temperatura acima de 18° C. Ela habita locais de água parada e com vegetação aquática abundante. Pedaços de madeira, troncos caídos, latas, são um ótimo esconderijo para as traíras. Nos meses frios se enterram no fundo para suportarem a baixa temperatura da água.
A pesca com iscas artificiais é uma ótima opção para quem deseja capturá-las. Quanto às iscas naturais, pequenos peixes, rãs e minhocas são parte de seu cardápio predileto.
Tanto na pesca com iscas artificiais, ou então com as tradicionais varas de bambu, um líder grosso ou um empate de aço são recomendados, pois seus dentes são muito afiados. Se você estiver pescando com anzol simples, este deve preferencialmente ser de perna comprida, pois é uma segurança a mais.
As traíras podem atingir aproximadamente 70 centímetros de comprimento e 5 quilogramas de peso. Não se deve confundir a traíra com o trairão (Hoplias lacerdae) da Amazônia, que pode chegar a um comprimento de 1 metro e atingir um peso de até 18 quilogramas.
Objetivos
Essse relatório tem como objetivo geral Identificar as estruturas morfológicas e fisiológicas da traira e objetivos específicos:
Observar escamas que recobrem o peixe;
Observar o esquema da anatomia interna do peixe;
Observar as estruturas que compõem o Sistema Excretor, Digestório e Circulatório.
Materiais
Peixe Traíra ou lobó (Hoplias spp.)
Luvas;
Bandeja, tesoura própria para dissecação; bisturi;
Pinça;
Balança digital
Caderno, lápis, ficha;
Métodos 
Observou-se primeiramente a anatomia externa do peixe com a finalidade de se localizar em qual região do peixe deveria ser realizado o corte com a tesoura para que não fossem lesionadas as estruturas internas, onde as mesmas seriam observadas posteriormente ao corte com a tesoura e em seguida foi posto o material de prática em cima de uma bandeja para o corte para analise das estruturas tanto internas como externas.
A anatomia externa do peixe foi observada (nadadeiras, linha lateral, escamas, opérculo, etc.). Colocaram-se as luvas, em seguida com o auxílio da tesoura foi realizado um corte na parte ventral do peixe para a observação de órgãos internos do peixe, com os órgãos à amostra foram identificados os componentes dos sistemas respiratório, circular, reprodutor e digestório do animal. Retirou-se os órgãos da cavidade abdominal e colocou-os na bandeja para uma melhor análise e com a retirada dos mesmos pode-se notar a bexiga natatória que é um dos principais objetivos da pratica que foi realizada.
Resultados
Da analise morfológica externa da Traíra ou lobó (Hoplias spp.) foram observadas todos os seus aspectos como o corpo alongado e cilíndrico de coloração preta com manchas irregulares mais claras e ventre esbranquiçadas, mandíbula bem desenvolvidas providas de dentes caninos bem afiados.. As nadadeiras, características da espécie, são arredondadas à exceção da dorsal, de entre outros aspectos como o muco na pele.
Da analise morfológica interna do pescado chegamos a identificar com facilidade: os órgãos nas vísceras, por estarem devidamente separadas, causado possivelmente por não ter ainda iniciado a decomposição microbiológica do pescado, a bexiga natatória em bom estado; As guelras um pouco acastanhadas, mas devia se apresentar avermelhada; o rim cefálico vermelho - acastanhado; chegamos a identifica com toda a clareza o rim anterior; o coração muito bem conservado; o tracto intestinal; as gônadas;fígado, vesícula biliar, baço e cérebro, rapidamente identificadas; estômago com um forte músculo.
Como mostra a figura 1 a seguir:
Fig 1 . 1.peixe utilizado na aula prática. 2.opérculo; 3. Nadadeiras peitorais; 4. Nadadeiras pélvicas; 5. Nadadeira anal; 6. Nadadeira caudal; 7. Nadadeira dorsal.
Além disso, observou-se a linha lateral que apresenta função sensorial, as escamas que é do tipo ciclóide, orifício urogenital, boca grande e forte com dentes caninos, figura 2.
 
Fig2. 1.linha lateral; 2. Escama ciclóide; 3. Orifício urogenital; 4. mandíbula bem desenvolvidas providas de dentes caninos bem afiados; 5. Fossas nasais
Da morfologia interna pode-se observar e identificar a bexiga natatória, as brânquias, fígado e o intestino, em relação aos outros órgãos internos como o sistema circulatório e excretor não identificou-se pelo fato do peixe utilizado apresentar muita gordura que dificultou a observação destas partes, figura 3.
Fig3. 1. Fígado, bile e intestino estão visíveis; 2.bexiga natatória e fígado; 3. Brânquias
Conclusão
Conclui-se que, aulas práticas com anatomia de diferentes espécies animais é de grande importância, pois mostra ao praticante como está disposto de diferentes formas o corpo dos mais variados espécimes de seres vivos e que a partir do estudo em aula prática possibilita um leque maior de aprendizagem do que em sala de aula.
Referências Bibliográficas
Hickman, Cleveland P. Princípios Integrados de Zoologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
tudosobretraira.blogspot.com
www.cpt.com.br/cursos-criacaodepeixes/artigos

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando