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A Pulsão e a Fase Fálica (2).pdf

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O DISCURSO DA PULSÃO
A Fase Fálica
Profa. Eliane Brandão
Fase fálica
• Incluída na obra de Freud, em 1923, no texto Organização Genital
Infantil: uma interpolação na teoria da sexualidade.
• Segundo Freud, nesta fase já há um predomínio dos órgãos
genitais e uma convergência dos impulsos sexuais para esse
objeto.
• O que a distingue da fase genital madura é que nela a criança só
reconhece um único órgão genital: o masculino.
• A oposição entre os sexos é caracterizada pela castração, isto é,
pela distinção fálico-castrado (ter - não ter o pênis).
O discurso da pulsão
 A sexualidade infantil
O discurso da pulsão
 A sexualidade infantil
As Fases de Organização da Libido
3) Fase fálica
• A ideia de uma primazia do falo já está presente nos textos
de Freud anteriores a 1923. Nos Três ensaios, já se
encontram duas teses que sustentam essa ideia:
• a) “a libido é de ‘natureza masculina’, tanto na mulher
como no homem” (Freud se refere à ideia que se tinha nessa
época, onde: atividade = sexo masculino; passividade = sexo
feminino).
• b) “’a zona erógena diretriz da criança do sexo feminino é
localizada no clitóris, que é o homólogo da zona genital
masculina (glande)”.”
As Fases de Organização da Libido
3) Fase fálica
• A importância da fase fálica está ligada ao fato de que
ela assinala o ponto culminante e o declínio do
complexo de Édipo pela ameaça de castração, no
menino, e a entrada no Édipo, através do complexo de
castração, na menina.
• A diferença entre os sexos vai marcar a oposição fálico-
castrado (ter ou não ter o pênis), que substitui a
oposição atividade-passividade da fase anal.
O discurso da pulsão
 A sexualidade infantil
As Fases de Organização da Libido
3) Fase fálica
• No caso do menino, essa fase se caracteriza pelo interesse
narcísico pelo pênis, em contraposição à descoberta de
ausência de pênis na menina.
• No caso da menina, se dá a constatação da castração
determina o surgimento da “inveja do pênis” e o
consequente ressentimento com a mãe, “porque esta não
lhe deu um pênis”, o que poderá ser compensado com o
desejo de ter um filho.
O discurso da pulsão
 A sexualidade infantil
MENINO MENINA
1) Crença na universalidade do pênis:
“Todos tem o pênis”
2) O pênis sofre ameaça (proibição da
masturbação e dos desejos
incestuosos)
3) A visão da falta do pênis na menina:
“Nem todos têm o pênis”. ( Há uma
rejeição do real da castração e
depois a conclusão: “O pênis é
pequeno, mas ainda vai crescer”).
1) Crença na universalidade do pênis:
“Todos têm um pênis”
2) “Não tenho um pênis, fui castrada”.
(A menina vê que não tem, mas quer
ter um pênis como o menino tem).
O Complexo de Édipo
segundo Freud
MENINO MENINA
4) “A mãe também é castrada” – (A
visão da ausência de pênis na
mulher adulta mais a evocação das
ameaças verbais parentais provocam
a angústia de castração: “Se existe
alguém que não tem e perdeu,
também posso perder”).
5) Término do complexo de castração e
do complexo de Édipo. (Sob efeito da
angústia de castração o menino
renuncia ao amor edipiano pela mãe
e reconhece a lei de proibição do pai.
Se identificando com o pai, o menino
afirma a sua identidade masculina).
3) A mãe também é castrada –
(Ressurgimento do ódio pela mãe
que se deu no desmame. A menina
também se separa da mãe e escolhe
o pai como objeto de amor).
4) Saída do complexo de castração e
entrada no Complexo de Édipo.
(Freud observou que a menina pode
adotar três atitudes diferentes: 1)
ausência da “inveja do pênis” e
afastamento da sexualidade; 2)
negação da castração e “inveja do
pênis”podendo levar a uma escolha
de objeto homossexual; 3)
reconhecimento da castração e
desejo ter substitutos do pênis: um
filho.)
O Complexo de Édipo
segundo Freud
O Complexo de Édipo
segundo Freud

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