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AULA DE INTRODUCAO Minas (2)

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GEOLOGIA ECONÔMICA 
Prof. Dr. Marcos T.F. Suita 
 
DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA, ESCOLA DE MINAS, 
UFOP- UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO 
Ouro Preto, MG 
Agosto de 2014. 
Colaboração do Prof. M.Sc. Edison Tazava/DEGEO/UFOP 
e outros 
• ESTRUTURA DO CURSO 
• OBJETIVOS 
• METODOLOGIA 
• BIBLIOGRAFIA 
• AVALIAÇÃO 
INTRODUÇÃO 
• Introdução 
• Primeiros geológos: geólogos econômicos. 
• As sociedades necessitavam e necessitam de metais e 
gemas e de materiais brutos para construção e usos 
militares. Especialistas no encontro destes materiais: 
primeiros geólogos. 
• BEM MINERAL: de ocorrência natural e que pode ser: 
• processado e produza materiais desejados pela 
sociedade; 
• minerado com lucros para o produtor. 
Tudo o que se encontra disponível na Terra e que pode ser utilizado em 
benefício da Humanidade 
PESQUISA MINERAL 
Recordando os recursos naturais 
O QUE SÃO RECURSOS NATURAIS? 
4 
Recursos renováveis 
Recursos não renováveis 
GEOLOGIA ECONÔMICA 
OBJETIVOS: 
Processos que formam depósitos minerais: 
1. processos magmáticos; 
2. hidrotermais; 
3. exalativos-vulcanogênicos; 
4. sedimentares; 
5. metamórficos; 
6. e, supergênicos. 
 Modelos descritivos e genéticos de depósitos 
minerais. 
 Principais províncias metalogenéticas do Brasil 
DEFINIÇÕES BÁSICAS (o que é?) 
• MINÉRIO 
• PROTOMINÉRIO 
• GANGA E SUB-PRODUTO(S) 
• CORPO DE MINÉRIO 
• OCORRÊNCIA X potencial 
• DEPÓSITO MINERAL x “RECURSOS” 
• JAZIDA X “RESERVAS” 
• MINA X LAVRA 
INTRODUÇÃO 
• Minério: é um composto natural de mineral(is) de minério e ganga. 
 
• Mineral de minério- aquele mineral (composição química e estrutura cristalina 
definidas) que pesquisamos em rocha, solo ou sedimento. 
 
• Ganga - material rejeitado/descartado no processamento de minérios e vai para o 
rejeito (barragem de rejeito), É, o material não aproveitado. 
• A maior parte do minério.Para o ouro (Au), em uma tonelada, para minérios 
comuns, a ganga compõe cerca de 999,996-7 gramas. 
• EM UMA TONELADA de rocha o minério de Au é de cerca de 1-2 gramas. 
 
• Protominério - material que contém o minério mas a uma concentração abaixo da 
que pode ser considerada minério. Exemplo: protominério de Mn em carbonatos e 
granada em Dom Silvério, ou em Conselheiro Lafaiete, MG. 
 
• Bem mineral – composto natural e de extração econômica (água mineral, gemas, 
rochas ornamentais, etc.), inclui os minérios, e pode não ser constituído de 
minerais e sim de mineralóides, como carvão, hulha, antracito, óleo e gás. 
 
INTRODUÇÃO 
• OBJETIVOS DA GEOLOGIA ECONÔMICA: 
• 1. estudar e entender a formação de recursos naturais, em especial os 
minérios metálicos, as formas de seus corpos, suas gêneses e controles 
geológicos; 
 
• 2. classificar os diferentes tipos de minérios segundo processos de formação: 
• 2.1.endógenos- ortomagmáticos e metamórficos; ou, 
• 2.2. exógenos- vulcanogênicos, hidrotermais, sedimentares, residuais e de 
intemperismo supergênico); ou, 
• 2.3. localização tectônica (orogênicos, transicionais ou anorogênicos; 
depósitos intraplaca ou periplaca continental, ou intraplaca ou periplaca 
oceânica); 
• 2.4. tempo de formação (singenéticos ou epigenéticos, pré-tectônicos, sin-
tectônicos, pós-tectônicos e tardi-tectônicos), etc.; 
 
• 3. descrever a gênese e o controle de depósitos de metais e outras matérias-
primas (“commodities”) para sustentar o desenvolvimento global e promover 
melhorias nas condições de vida da humanidade. 
 
• É a instância básica para realizar-se a “Pesquisa Mineral”, que é o veículo de 
geração de crescimento e riquezas para países e empresas que investem na 
industria mineral. 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DE BENS MINERAIS DE 
VALOR ECONÔMICO 
 
 Minerais Metalíferos ou Metálicos 
 
 Minerais Industriais e Rochas Industriais 
 
 Minerais Energéticos 
 
 Pedras preciosas e coradas (semi-preciosas) 
 
 Hidrominerais 
INTRODUÇÃO 
• Ramos da Geologia Econômica 
 
• 1) Depósitos de minerais metálicos – Bens que tem, em geral, alto valor 
unitário e são de baixo teor (alguns %, ppm ou ppb). 
• Podem ser minerados a distância do mercado pela sua escassez. 
• Podem, ou não, ser processados no local ou enviados para plantas de 
beneficiamento. 
• Exemplos: 
• 1. metais preciosos (Ag, Au, Pt, Pd, Rh); 
• 2. básicos (Cu, Pb, Zn e Sn); 
• 3. ferrosos (Fe, Mn, Al, V, Cr, Ni, Co e W); e, 
• 4. não-ferrosos (Nb, Ta, In, Zr, Y, etc.). 
 
• 2) Minerais não-metálicos ou industriais: bens, em geral, de valor inferior 
e, assim, de teor maior e/ou volume. 
• Devem estar próximos a um mercado para serem lucrativos e minerados. 
• Exemplos: caulim; bauxita; granitos (s.l.) “in natura”; argilas, areia e 
cascalho para construção civil; mármores, calcáreos e dolomita; etc. 
 
CONSIDERAÇÕES GEOQUÍMICAS 
1. METAIS (Fe e LIGAS ESPECIAIS, NÃO 
FERROSOS, ESPECIAIS E NOBRES). 
2. NÃO METÁLICOS (INDUSTRIAIS, MATERIAIS 
DE CONSTRUÇÃO, SAIS, METAIS PRECIOSOS). 
3. RECURSOS ENERGÉTICOS (CARVÃO, TURFA, 
PETRÓLEO, GÁS, URÂNIO E TÓRIO). 
DEFINIÇÕES BÁSICAS 
• TEOR, TEOR MÉDIO, “CUT OFF” OU TEOR DE CORTE, TEOR LIMITE. 
• PREÇO E MERCADO NACIONAL E INTERNACIONAL. 
• MINERALOGIA: SULFETOS, SILICATOS, ÓXIDOS, ETC. 
• TEXTURAS: MACIÇO; DISSEMINADO; COMPACTO; FRIÁVEL; ETC. 
• GRANULAÇÃO, FORMA (EUÉDRICOS, SUBÉDRICOS, ETC.) E LIBERAÇÃO 
(MINÉRIO E GANGA). 
• PRODUTOS SECUNDÁRIOS (“SUB-PRODUTOS”). 
• CONTAMINANTES OU PRODUTOS INDESEJÁVEIS (As em concentrados de 
Ni; Hg em concentrados de Cu; P em concentrados de Fe; etc.). 
• TAMANHO (TONELAGEM) E FORMA DOS DEPÓSITOS (“CLASSE MUNDIAL”). 
• INFRA-ESTRUTURA LOCAL E REGIONAL. 
• LOGÍSTICA. 
• CARACTERÍSTICAS DO MINÉRIO. 
• CUSTO DE CAPITAL E FLUXO DE CAIXA. 
 
 
DE ONDE SÃO EXTRAÍDOS OS METAIS? 
DEPÓSITO MINERAL X MINÉRIO 
Depósito Mineral 
 Concentrações naturais e anômalas de determinados 
elementos ou substâncias na crosta terrestre, cuja 
origem é devida a uma série de interações de 
processos geológicos  termo geológico 
Minério 
 Concentrações naturais anômalas de elementos, ou 
de minerais que contenham esses elementos, que 
são extraídos com lucro  termo econômico 
 O minério é uma rocha  o fator econômico 
determina se uma rocha é minério e não a geologia, 
mineralogia ou geoquímica. 
 Minérios são rochas especiais. 
DE ONDE SÃO EXTRAÍDOS OS METAIS? 
DEPÓSITO MINERAL VS. MINÉRIO 
Fatores determinantes do valor econômico: 
1. Teor  conteúdo em metal de um depósito que 
pode ser lavrável. Teor de corte. 
2. Ocorrência de subprodutos 
3. Relação custo/benefício  preço do metal no 
mercado vs. custo de extração (equipamentos, 
mão de obra, restauração ambiental) e 
beneficiamento 
4. Localização geográfica e situação política 
5. Desenvolvimento tecnológico 
CONSIDERAÇÕES ECONÔMICAS 
• LOCALIZAÇÃO. 
• MEIO AMBIENTE. 
• TAXAÇÃO E LEIS DE INCENTIVO FISCAL. 
• FATORES POLÍTICOS. 
• TIPOS DE DETERMINAÇÕES DO CORPO DE MINÉRIO: 
• 1. POTENCIAL (”potential”); 
• 2. RECURSOS (INFERIDOS, INDICADOS E MEDIDOS, 
“resources”); 
• 3. RESERVAS (PROVÁVEIS & PROVADAS, “reserves”). 
• OS CÓDIGOS DO TIPO “JORC” E O CÓDIGO DE 
MINERAÇÃO BRASILEIRO (DNPM/1967) 
Teor e teor de corte 
Teor (ore grade): grau de concentração da substância 
mineral, com interesse econômico no corpo de 
minério. 
Expresso em porcentagem (%) ou partes por milhão 
(ppm), sendo 1% = 10.000ppm 
 
Teor de corte (cut off grade): é o teor a partir do qual a 
explotação/lavra do bem mineral tem interesse 
econômico. 
Varia, situação a situação, função de vários fatores, 
inclusive políticos e sociais 
Estimativas do Teor 
Resultado analítico:resultado de análises 
químicas de uma fração quarteada de amostras 
representativas das zonas mineralizadas, i.e., 
aquelas porções da rocha contendo os 
minerais de minério 
 
Análise modal de amostras do minério: 
estimativa modal do volume de minerais de 
minério contidos nas zonas mineralizadas e 
extrapola-se o teor a partir de composições 
conhecidas dos minerais 
Porcentagem de metal contido em 
alguns minerais de minério 
Fe: magnetita, 72,4% Fe; hematita, 70% Fe 
Mn: pirolusita, 63,2% Mn 
Cr: cromita, variável, FeCr2O4, 46% Cr 
Sn: cassiterita, 78,8% Sn 
Ti: ilmenita, 31,6% Ti 
Ni: pentlandita, variável, 37% Ni 
Cu: calcopirita, 34,5% Cu; bornita 63,3% Cu 
Zn: esfalerita, 67,1% Zn 
Pb: galena, 86,6% Pb 
Mo: molibdenita, 60% Mo 
Qual é o teor de corte dos minérios? 
Depende de vários fatores: 
Quantidade de material (reserva) explotável 
Infra-estrutura 
Preços de venda 
Tecnologia, etc. 
 
Alguns exemplos 
Alumínio = 30%; Ferro = 25%; Manganês = 35% 
Cromo = 30%; 
Zinco = 4%; Chumbo = 4%; 
Cobre = 0,4%; Níquel = 0,5%; Estanho = 0,5%; 
 Ouro = 1ppm (=0,0001%) 
Conceito de teor 
 flutuações do preço do minério ou do 
concentrado no mercado de commodities; 
 extensão e o tipo de jazida; 
 o tipo de mina a ser implantada: a céu aberto 
ou subterrânea; 
 presença de minerais acessórios, que também 
podem ser extraídos (sub-produtos); 
 elementos associados que oneram os 
processos de beneficiamento; 
 novas descobertas tecnológicas; 
 características do minério e das rochas 
encaixantes 
Reservas e quantidade de metal contido 
 Reserva: Estimativa em massa e/ou volume de 
minério de um determinado depósito mineral. 
Comumente os dados são indicados em 106 
toneladas (Mt - milhões de toneladas) e 
acompanhados do teor Ex.: 200 Mt a 1,6% Cu; 5 
Mt a 5 ppm (ou g/t, gramas por tonelada) de Au 
(0,0005%) 
 
 Metal contido: É a quantidade de metal que pode 
ser extraído da reserva para o determinado teor 
médio. Nos exemplos acima equivaleria a 3,2 Mt 
de Cu; e 0,00025 Mt de Au, ou seja, 25 t de Au 
Material geológico 
(rocha, solo, sedimento) 
Fatores 
geológicos 
Teor anômalo 
Teor anômalo+volume=recurso mineral 
Recurso+economicidade = reserva mineral 
Ocorrência Mineral 
Depósito Mineral 
Jazida 
Fatores tecnológicos 
Fatores econômicos 
Fatores 
geológicos 
Implantação da mineração 
Exploração mineira 
Comercialização 
MINA 
Produto Mineral 
Jazida 
Indústria de transformação 
Consumo 
DEFINIÇÕES BÁSICAS 
 
INDÍCIO: ocorrência de minerais ou substâncias úteis 
 
OCORRÊNCIA MINERAL: concentração de mineral ou minerais úteis 
 
DEPÓSITO MINERAL: ocorrência mineral com tamanho e teores suficientes, 
 para ter potencial econômico 
 
JAZIDA MINERAL: depósito mineral com dimensões, teores e condições 
 tecnológicas de aproveitamento 
 
Os conceitos de jazida e depósito mineral são dinâmicos, fatores 
econômicos e tecnológicos podem transformar um depósito em jazida e 
vice-versa 
DEFINIÇÕES BÁSICAS 
 
 MINA: toda jazida em lavra, mesmo que suspensa 
 
 GARIMPO: jazida em lavra sem a realização de pesquisa 
 mineral 
 
 MINÉRIO: material ou agregado natural do qual 
minerais e metais de valor econômico podem ser 
extraídos 
 
INTRODUÇÃO 
• Teor – a concentração de metal ou de um bem mineral em um depósito. 
Também chamado “tenor”, “grade” ou “contenido”. 
• Expresso de vários modos, incluindo % (p.ex.: Fe, Mn, Cu, Pb, Zn, etc.), gr/t 
(Au, Pt), ct/m3 (diamantes) ou partes por milhão (ppm; Au, pt, Rh, Pd) ou 
por bilhão (ppb; U). 
 
• Reserva (definição atual legal, tipo DNPM, ASPECTO NÃO COMERCIAL)– a 
tonelagem total de minério em um depósito a um dado teor e volume. 
• 1. Medida -amostrada em três dimensões com grande exatidão no cálculo 
da reserva (>90% de certeza); 
• 2. Indicada - amostrada em três dimensões, porém sem exatidão com 
malha de amostragem aberta e poucas amostras por ponto; 
• 3. Inferida – pensada (“chutada”) de estar presente na área em pesquisa 
em base aos trabalhos realizados para reservas medidas e indicadas. 
 
INTRODUÇÃO 
• Teor de corte (“cut-off”) – teor mínimo que pode ser 
minerado/lavrado com lucro. É estabelecido pelos valores atuais do 
mercado consumidor dos bens minerais. 
• Fatores que afetam os teores de corte: 
• 1) tamanho/volume do corpo de minério; 
• 2) profundidade do minério; 
• 3) método(s) de mineração (a céu aberto ou subterrâneo; “cut and 
fill”, por tiras, câmaras e pilares, etc.; 
• 4) metalurgia (hidro- ou pirometalurgia, tamanho de grãos, 
impurezas, competência, redução direta, etc.); 
• 5) mineralogia (sub-produtos, ou não); 
• 6) distância do mercado (perto ou longe); 
• 7) condições locais de infra-estrutura (hidrovias, portos, ferrovias, 
rodovias, abundância de energia, etc.); 
• 8) políticas de governo (incentivos, redução fiscal, etc.); 
• 9) legislação ambiental, entre outros aspectos. 
 
INTRODUÇÃO 
• “NÃO EXISTE BEM MINERAL SE NÃO HOUVER MERCADO COMPRADOR” 
• Preços do metal e mineração 
• Para uma mina começar a produzir determina-se se um bem descoberto 
hoje pode ser minerado/explotado , com lucro, em 3-5 anos (o tempo 
mínimo necessário para colocar-se uma mina em produção). 
• Em geral, a decisão é baseada em gráficos que plotam o valor do metal em 
função do tempo. Projeta-se o valor do bem em 4-5 anos. Em geral, os 
preços são cíclico,s com os ciclos determinados por tendências econômicas 
mundiais (suprimento e demanda). 
• Nos últimos cinco anos tem ocorrido várias mudanças devido ao acelerado 
crescimento da China, Índia e Turquia e a crise econômica mundial de 2008. 
• A falta de previsão de ciclos econômicos complica o trabalho de geólogos e 
o das empresas mineradoras. Devido a esta falta de previsão a tendência é 
desenvolver corpos de minério pequenos, de alto teor que podem ser 
minerados em 15 anos ou menos. 
INTRODUÇÃO 
• Fatores de concentração 
• Para formar minério, em geral, é requerido um 
enriquecimento significativo da substância ou elemento 
(“sought”) sobre o bem, acima de sua distribuição normal na 
crosta (“Clark” de concentração). 
• Este enriquecimento é chamado de fator de concentração. 
• Não há relação entre o valor e a quantidade de concentração 
em um minério típico. 
 
• IMPORTÂNCIA DOS DEPÓSITOS MINERAIS 
• Ganhos ($$$$) econômicos. 
• Ciência básica. 
• Entendimento da evolução da terra. 
• Registro de mudanças nos processos 
tectônicos que envolvem a crosta, manto, 
hidrosfera, atmosfera e biosfera. 
• ORIGEM DOS DEPÓSITOS MINERAIS 
• 
•  Os depósitos minerais formam-se pelos processos geológicos 
que concentram metais, elementos ou substâncias em uma 
abundância/teor que excede os teores de corte (teores acima dos 
quais é rentável a lavra econômica de um bem mineral. Isto é 
variável no tempo e no espaço). 
• 
• A ordem de concentração ou enriquecimento destes bens minerais 
varia de elemento para elemento ou de substância para substância. 
Em alguns casos ocorrem enriquecimentos de até 1.000 x ou mais. 
• 
NATUREZA E MORFOLOGIA 
• SINGENÉTICO X EPIGENÉTICO 
• “STRATABOUND” X ESTRATIFORME 
• “STRIKE”, “DIP”, “AXIS”, “PLUNGE”, “RAKE” 
 
• CORPOS DISCORDANTES 
• Regulares: tabulares (veios); tubulares (“pipes/chimneys”; mantos) 
• Irregulares: disseminados (diamante; “stockwork”); de substituição (“skarns”) 
• CORPOS CONCORDANTES 
• Rochas sedimentares 
• Calcáreos, argilitos (Mt. Isa, Sullivan, Kupferschiefer), arenitos (“red beds”, “placers”), 
conglomerados (pláceres), sedimentos químicos (“BIF´s”, Mn ou Fe-Mn), evaporitos e 
biogênicos.• Rochas ígneas 
• Vulcânicas ou plutônicas 
• Rochas metamórficas 
• Depósitos residuais e de enriquecimento supergênico. 
ISTO É CERCA DE 1.700 TONELADAS!!! 
SE O INDIVÍDUO VIVER CERCA DE 80 ANOS ELE CONSUMIRÁ 
MAIS DE 20T/ANO DE BENS MINERAIS!!! 
MINÉRIO 
Rocha que contenha, 
ou que seja ela própria, 
bem mineral de interesse 
que possa ser extraído 
com lucro 
DEPÓSITO MINERAL 
Corpo ou conjunto 
de corpos de minério 
espacialmente associados 
PROCESSO DE 
MINERALIZAÇÃO 
 Fonte de fluidos e metais 
 Processo de 
mobilização adequado 
 Condução e canalização 
dos fluidos 
 armadilha física para 
precipitação 
 condições químicas ideais 
para precipitação 
(tudo próximo no 
tempo e espaço) 
Concentrações de 103 a 
109 vezes a abundância 
na crosta (clarke) 
Acumulações de tamanhos 
 variáveis... 
Diminutas (55 ton) a 
supergigantes (> 55 Mton) 
Parcela ínfima da 
crosta terrestre é 
mineralizada! 
 preservação do depósito 
ao longo do tempo 
geológico 
 colocação do depósito em 
profundidade pequena o 
suficiente para que possa 
ser encontrado 
DEPÓSITOS MINERAIS 
03/2006 03/2009 
Cu Zn 
03/2006 03/2009 
Pb Ni 
03/2006 
03/2006 03/2009 
03/2009 
Preço das “comodities” metais 
nos últimos anos 
PROCESSOS DE FORMAÇÃO DOS DEPÓSITOS 
MINERAIS 
1. Concentração magmática. 
2. Sublimação. 
3. Metassomatismo de contato. 
4. Processos hidrotermais: 
 4.1. preenchimento de cavidades; 
 4.2. substituição. 
5. Sedimentação. 
6. Evaporação. 
7. Concentração residual e mecânica. 
8. Oxidação e enriquecimento supergênico. 
9. Metamorfismo. 
10. Processos bacteriogênicos. 
PRINCIPAIS TIPOS DE DEPÓSITOS 
TIPO DE DEPÓSITO PRINCIPAIS METAIS 
EXTRAÍDOS 
ROCHA HOSPEDEIRA FORMA DO 
DEPÓSITO 
Segregação 
magmática 
Cr, Ni, Cu, EGP (Fe, 
Ti, V) 
Piroxenitos 
(peridotitos) e gabros 
A grande maioria 
confinada e 
estratiforme 
Pegmatitos graníticos Li, Be, Ta, Nb, Th, U, 
Ce, etc. 
Granitos (s.s.) e rochas 
adjacentes a intrusões 
graníticas (s.l.) do tipo 
“A” 
Confinado, veio, 
irregular 
Cobre porfirítico Cu, Mo, Au, Sn Dioritos, granodioritos 
e rochas adjacentes a 
intrusões com estas 
composições 
Disseminado e 
“stockwork” 
Metassomatismo de 
contato 
Cu, Pb, Zn e W Calcáreos e rochas 
adjacentes a dioritos e 
granitos 
Confinado: 
irregular/estratiforme 
Disseminado 
MUITO IMPORTANTE 
PRINCIPAIS TIPOS DE DEPÓSITOS 
TIPO DE DEPÓSITO PRINCIPAIS METAIS 
EXTRAÍDOS 
ROCHA HOSPEDEIRA FORMA DO 
DEPÓSITO 
Depósitos residuais Al (Fe, Ni) Calcáreos, itabiritos, 
jaspilitos, dunitos e 
peridotitos laterizados 
Confinada 
Depósitos de pláceres Ti, Cr, Au, Pt, 
diamantes, Th, 
cassiterita, etc 
Arenitos e 
(meta)sedimentos 
grossos 
Disseminado 
Depósitos de U(V) U e V Arenitos (“red beds”) Disseminado 
Minérios de Fe 
bandados, ou não, 
(“bif´s”) 
Fe e Mn Rochas sedimentares e 
metasedimentos 
Confinado 
Depósitos de metais 
base 
Cu, Pb, Zn, Co Rochas sedimentares 
(SEDEX) e vulcano-
sedimentares 
(“VHMS/VMS”) 
Confinado/maciço a 
disseminado 
Nódulos de Mn Cu, Zn, Ni, Co Sedimentos de 
assoalho oceânico 
Disseminado 
EM GERAL ESTES DEPÓSITOS SÃO GERALMENTE ESTRATIFORMES. 
MUITO IMPORTANTE 
TEORIAS SOBRE A FORMAÇÃO DE DEPÓSITOS 
MINERAIS 
• PROCESSOS ENDÓGENOS 
• Ortomagmáticos (cristalização fracionada, imiscibilidade de líquidos e desmistura). 
• Hidrotermais (50°-650°, basicamente água). 
• Secreção lateral 
• Metamórficos (“skarns”, tactitos ou cornubianitos). 
 
• PROCESSOS EXÓGENOS 
• Sedimentares exalativos (SEDEX). 
• Sedimentares. 
• Lateríticos. 
• Concentração mecânica (pláceres). 
CLASSIFICAÇÃO DOS DEPÓSITOS MINERAIS 
• 1. Depósitos produzidos por processos químicos de concentração a altas 
temperaturas dentro da Terra ou no fundo do mar. 
– A. Em magmas (depósitos magmáticos): 
– 1. por concentração de cristais do magma (cromita e magnetita do tipo 
complexos Bushveld (África do Sul), Luanga (Carajás, PA), Campo Formoso 
e Rio Jacaré (BA); 
– 2. por separação de líquido imiscível sulfetado ou de óxido do magma, 
como Cu-Ni (Sudbury, Canadá, Americano do Brasil, GO e Fortaleza de 
Minas, MG) ou Ti (Allard Lake, Canadá e Campo Alegre de Lourdes, BA). 
– 3. por cristalização de magmas incomuns: 
• (a) carbonatitos (Nb, Oka, Canadá) e em Araxá (MG); Cu e fosfato em Palabora 
(África do Sul; fosfato em Tapira (MG); kimberlitos e lamproítos (Kimberly, 
África do Sul, Triângulo Mineiro, Espinhaço e Ouro Preto, MG); 
• (b) pegmatitos (Nb-Ta na Nigéria, em Rondônia e Pitinga no Amazonas; mica 
em Petaca (Novo México, EUA); Li em Kings Mountain (Carolina do Norte, 
EUA). 
• B. A partir de fluídos quentes aquosos formados dentro da Terra (depósitos 
hidrotermais). 
– 1. Depositados dentro da crosta e associados a corpos ígneos intrusivos 
ou a centros vulcânicos. 
• (a) sulfetos disseminados em e adjacentes a corpos ígneos: depósitos 
de Cu-Mo pórfiros de Bingham (Utah, EUA); ou do Chile nos Andes; 
ou de Volta Grande (RS, Brasil). 
• (b) substituição metassomática de contato de rochas carbonatadas 
(depósitos de Fe de escarnitos em Iron Springs, Utah, EUA; de W, 
scheelita, em Currais Novos, RN; de sulfetos de Cu-Pb-Zn em Central 
District, Novo México, EUA). 
• (c) depósitos de veio e de substituição: 
• (i) em e adjacentes a intrusões graníticas (Sn-Cu em Cornwall, 
Inglaterra); 
• (ii) periféricos a intrusões graníticas (Cu em Magma, Arizona, EUA); 
Pb-Zn-Ag no Central District, Novo México, EUA; Pb-Ag, de Coeur 
d´Alene, Idaho, EUA). 
CLASSIFICAÇÃO DOS DEPÓSITOS MINERAIS 
– (iii) associados a centros vulcânicos e sistemas de fontes termais 
sobre a superfície sub-aérea (Ag em Patucha, México; e, Au em 
Carlin, Nevada, EUA). 
– (iv) Cu associado a vulcanismo basáltico (norte de Michigan, EUA; 
ocorrências de Cu nativo na Bacia do Paraná, Brasil). 
 
• 2. Depositados dentro da crosta mas sem relação óbvia com atividade 
ígnea. 
– (a) depósitos de sulfetos de Pb-Zn em rochas carbonatadas 
(depósitos do vale do Rio Mississipi, EUA; depósitos de Pb-Zn ou Zn 
de Morro Agudo e Vazante, MG e Panelas, PR). 
– (b) depósitos de U em arenitos (platô do Colorado, EUA). 
– (c) depósitos de Cu associados a sedimentos vermelhos (“red 
beds”; Nacimiento, Novo México, White Pine, Michigan, EUA; e, as 
exauridas minas de Camaquã, RS, Brasil). 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS DEPÓSITOS MINERAIS 
• 3. Depositados sobre o fundo do mar por fluidos de fontes quentes. 
– (a) sulfetos de Fe, maciços a disseminados, com metais básicos (Cu, 
Pb, Zn e Sn) e preciosos (Au, Ag) em associação com vulcanismo 
(“VMS” ou “VHMS”- “volcanogenic massive sulfides” ou 
volcanogenic-hydrothermal massive sulfides), sulfetos maciços 
vulcanogênicos, do tipo Kuroko e Beshi (Japão) e Cu-Pb-Zn(Au) em 
Palmeirópolis (TO, Brasil). 
– (b) sulfetos de metais base sem relação a vulcanismo (Cu em 
Ducktown, Tenesse, EUA). 
 (c) extensos depósitos ricos em Fe e Mn com Au e outros metais 
associados (como em camadas carbonatadas pré-metamórficas, 
em Homestake, Dakota do Sul, EUA). 
C. Por metamorfismo regional ou dinâmico. 
 1. Por redistribuição de constituintes químicos (depósitos de talco 
e tremolita e “pedra-sabão”/esteatitos em MG, Brasil; 
concentração de Au em Homestake, EUA). 
 2. Por recristalização (granada, cianita e grafita, leste de MG). 
CLASSIFICAÇÃO DOS DEPÓSITOS MINERAIS 
TIPOS ATUAIS DE APROVEITAMENTO 
• De acordo com a finalidade: 
• Metalurgia – metais ferrosos (SIDERURGIA), 
metais não ferrosos; 
• Industria química, inclusive de fertilizantes e 
depreparados farmacêuticos; 
• Materiais de construção, inclusive de 
acabamentos; 
• Industrias das vaidades humanas. 
Subdivisões da Geologia Econômica 
 
Metalogênese: gênese de depósitos minerais no 
espaço e no tempo 
 
Metálicos: Fe; Cr; Ni; etc. – será objeto desta 
disciplina 
 
Minerais Industriais: argilas; amianto; grafita; 
cimento; etc. 
 
Recursos energéticos: petróleo; gás; carvão; e, 
urânio. 
Metais 
Características e algumas propriedades 
 Praticamente ¾ dos elementos conhecidos 
 Substâncias fusíveis e opacas 
 Condutores de eletricidade 
 Resistentes 
 Alguns maleáveis 
 Brilho metálico 
 À exceção do mercúrio, são sólidos a 
temperatura ambiente 
 Comumente usados como soluções sólidas – 
ligas de metais (e não metais) 
Classificação dos Metais 
função do uso e disponibilidade 
Ferrosos: fazem ligas com o ferro para formar o 
aço 
Fe, Mn, Ni, Cr, Mo, W, V, Co 
Não-Ferrosos: alta demanda, propriedades 
importantes, Cu, Pb, Zn (metais básicos), Sn, Al 
Metais Preciosos: alto preço, Au, Ag, EGP 
(elementos do grupo da platina) 
Metais Radioativos: propriedades radioativas, 
U e Th. 
Metais menores ou raros: baixa disponibilidade, por 
vêzes de uso em alta tecnologia (Sb, As, Be, Li, Bi, 
Cd, Hg, Nb, Se, Ta, Te, Ti, Zr, TR). 
Classificação utilitária simplificada das substâncias 
minerais: alguns exemplos 
Mineralização, Minério e Ganga 
 
 Mineralização: processo que conduz a 
formação de depósitos minerais 
 
 Minério (Ore): mineral ou agregado de 
minerais a partir dos quais são retirados os 
metais de interesse econômico – grande 
maioria são minerais opacos 
 
 Ganga (Gangue): minerais não metalíferos 
ou sem interesse econômico encontrados 
junto com o minério 
Rocha 
encaixante 
Exemplo: Brecha com veios de quartzo (ganga) e 
estibinita (minério) (Sb2S3) 
2 cm 
Mineral de 
minério 
Ganga 
Minério 
Principais minerais de minério: 
 
Óxidos 
Sulfetos 
Ligas 
Silicatos 
Outros; Carbonatos, Fosfatos, etc. 
Óxidos 
 Fe: magnetita, Fe3O4 ; hematita, Fe2O3 
 Mn: pirolusita, MnO2 
 Cr: cromita, FeCr2O4 
 Sn: cassiterita, SnO2 
 W: wolframita, FeWO4 ; scheelita, CaWO4 
 Ti: ilmenita, FeTiO3 ; rutilo, TiO2 
 Nb: pirocloro, (Na, Ca . . . )2(Nb, Ti . . .)2O6 
[F,OH] columbita, FeNb2O6 
 Ta: tantalita, TaNb2O6 
 U: uraninita (pitchblenda), U3O8 
 Al: boehmita, AlO(OH) 
Sulfetos 
 Fe (ganga): pirita, FeS2 ; pirrotita, Fe1-xS 
 Ni: pentlandita, (Ni,Fe)9S8 
 Cu: calcopirita, CuFeS2 ; bornita Cu5FeS4 
 Zn: esfalerita, ZnS 
 Pb: galena, PbS 
 Mo: molibdenita, MoS2 
 As (ganga): arsenopirita, FeAsS 
 EGP: braggita, (Ni, Pt, Pd)S2 
 Ag: argentita, Ag2S 
Ligas e metais nativos 
Au: metal nativo; electrum, Au-Ag 
EGP: ligas Pd-Te; Pt-Fe 
Silicatos 
Zr: zircão, ZrSiO4 Be: Berilo, Be3Al2[Si6O18] 
Th: torianita, ThSiO4 Li: Espodumênio, LiAl[Si 
2O6] 
Fosfatos 
ETR: Monazita – (Ce, La, . . . )PO4 ; 
Bastnaesita – (Ce, La, . . .) [CO3] F 
Outras classes minerais 
Em geral ganga 
 
Carbonatos 
Ca: calcita 
Ca-Mg: dolomita 
Ca-Mg-Fe: anquerita 
Fe: siderita 
 
Fosfatos 
Ca: Apatita 
Fluoretos 
Ca: Fluorita 
 
Silicatos 
Micas (Al, K, H20): biotita, 
muscovita 
Quartzo 
Clorita (Al, Fe, Mg, H2O) 
Processos de mineralização 
endógenos × exógenos 
 Endógeno: depósitos minerais formados 
por processos devidos à dinâmica interna 
do planeta – domínio do magmatismo, 
hidrotermalismo, metamorfismo, 
fenômenos diagenéticos 
 
 Exógeno: depósitos minerais formados por 
processos devidos à dinâmica externa do 
planeta – domínio da sedimentação 
clástica e química e da formação de solos 
Exs. de depósitos endógenos e exógenos 
Endógenos: 
1. acumulação de camadas de cromititos (rochas à > 75% 
de cromita) em intrusões plutônicas derivadas de 
magmas basálticos; 
2. acumulação de corpos maciços de sulfetos de Fe-Ni-Cu 
na base de espessos derrames de lava komatiítica 
 
Exógenos: 
1. acumulação de extensas e espessas camadas de óxido 
de ferro em mares epicontinentais; 
2. enriquecimento residual de níquel em solos lateríticos de 
regiões tropicais 
Processos de mineralização 
magmáticos × hidrotermais × superficiais 
 
Ígneos ou magmáticos: formação do minério a 
partir de magmas cristalizados como intrusões 
ou extrusões. 
Hidrotermais: formação do minério a partir de 
soluções aquosas aquecidas que percolam o 
interior da crosta ou descarregam como 
exalação subaquática . 
Superficiais: formação de depósitos minerais a 
partir de processos a temperatura e pressão 
ambiente. 
Exs. de processos de mineralização magmáticos 
 
Cristalização fracionada 
 processos de acumulação 
 cristalização de líquidos residuais 
Segregação magmática 
 imiscibilidade de líquidos 
 assimilação de material das rochas encaixantes 
Hidrotermal magmático 
 expulsão explosiva da fração volátil do magma 
 percolação de fluídos aquosos de origem ígnea 
Exs. de processos de mineralização hidrotermais 
Exalativos: 
 em ambiente vulcanogênico 
 em ambiente sedimentar 
Intracrustais: 
 em ambiente metamórfico 
 em ambiente diagenético a anquimetamórfico 
Exs. de processos de mineralização 
superficiais 
Acumulação mecânica 
Precipitação química 
Enriquecimento residual 
 Aumento da concentração relativa de um 
elemento em função da lixiviação dos 
demais 
Enriquecimento supergênico 
 Dissolução de um determinado elemento 
na parte superior do perfil do solo e 
reprecipitação mais abaixo no perfil, 
aumenta sua concentração 
Relação temporal entre época de deposição do 
minério e rochas hospedeiras 
Singenéticos × Epigenéticos 
Singenético: diz-se que um depósito é singenético 
quando a mineralização ocorreu na mesma 
época que a formação das rochas nas quais 
eles estão contidos 
 
Epigenético: diz-se que um depósito é 
epigenético quando a mineralização se 
processou muito tempo depois que as rochas 
nas quais eles estão contidos 
Exs. de depósitos singenéticos e epigenéticos 
 
Singenéticos: 
 Acumulação de minerais pesados em areias 
de rios meandrantes – processo exógeno 
superficial 
 Acumulação de camadas de minerais dentro 
de uma câmara magmática um magma – 
processo endógeno magmático 
 Acumulação de lentes de minerais de minério 
no assoalho oceânico a partir de exalações 
hidrotermais submarinas – processo 
endógeno hidrotermal 
Exs. de depósitos singenéticos e epigenéticos 
 
Epigenético: 
 
 Precipitação de minerais de minério em veios 
de quartzo numa zona de dilatação tectônica 
– processo endógeno hidrotermal 
 Precipitação de minerais de minério em 
poros de rochas sedimentares em eventos 
diagenéticos a pós-diagenéticos 
 Cristalização de minerais de minério em 
veios ou fraturas nas rochas encaixantes do 
teto de intrusões 
Relação espacial entre minério e rochas 
hospedeiras 
Concordante × Discordante 
Concordante: um depósito é concordante quando 
os seus atributos estruturais são 
espacialmente concordantes com as rochas 
nas quais eles estão contidos 
Discordante: um depósito é discordante quando 
os seus atributos estruturais cortam as rochas 
nas quais eles estão contidos 
Pegmatito 
Endógeno 
Magmático 
Epigenético 
Discordante 
Confinado 
Minerais de minério 
disseminados dentro 
de um pegmatito 
hw 
fw 
Exs. de minérios “concordante” e “discordante" 
Concordante: 
 
 Camadas de minério gerados por precipitação 
química em umabacia de sedimentação 
 Camadas ou lentes de minério gerados por 
precipitação a partir de uma exalação hidrotermal 
submarina 
 Camadas ou lentes de minério depositadas de um 
magma no assoalho da câmara magmática 
 Leitos de minerais pesados depositados junto com 
cascalhos e areias 
Exs. de minérios concordante e discordante 
Discordante: 
 Conjunto de fraturas mineralizadas dentro de 
rochas do teto de intrusões 
 Corpos de minério maciços tabulares, 
lenticulares ou lineares que cortam a 
estratigrafia das rochas onde estão inseridos 
 Redes de fraturas mineralizadas que ocupam 
os locais de conduto de exalações 
subaquáticas 
Relação espacial entre o minério e rochas 
hospedeiras 
“Stratabound” × “Stockwork” 
 
“Stratabound”: refere-se ao tipo de depósito 
mineral, concordante ou discordante, que 
aparece restrito a determinada parte da 
estratigrafia das rochas do ambiente onde está 
o minério 
“Stockwork”: refere-se ao minério que se 
apresenta como rede muito densa de delgadas 
fraturas mineralizadas 
Exs. de minério “Stratabound” e “Stockwork” 
“Stratabound”: 
 minério discordante que preenche fraturas ou 
poros em determinada litologia numa sequência 
de rochas estratificadas (ou acamadadas). 
 Ex.: minério restrito a veios em basaltos de uma 
seqüência vulcanossedimentar. 
 Ex.: minério que ocupa poros ou espaços vazios 
de dissolução em calcáreos de uma seqüência 
sedimentar clasto-química 
 Ex.: minério estratiforme formado pela substituição 
seletiva de rochas mais reativas (e.g. calcáreos) 
Exs. de minério “Stratabound” e “Stockwork”: 
 Zonas de cúpula de intrusões carregadas de 
voláteis e cristalizadas próximo da superfície 
 Condutos de canalização de fluídos 
hidrotermais de exalações sub-aquáticas 
 Zonas de fraturamento hidráulico, isto é, 
provocados por sobrepressão de fluídos, em 
ambientes de falhamentos sobre litologias 
competentes, por exemplo basaltos e 
calcáreos 
Relação espacial entre o minério e rochas 
hospedeiras 
“Hanging wall” (capa) × “Footwall” (lapa) 
 
“Hanging wall” (capa): termo de geologia de mina 
que indica as rochas que estão acima da zona 
de minério. 
 
“Footwall” (lapa): termo de geologia de mina que 
indica as rochas que estão abaixo da zona de 
minério. 
Relação espacial de distribuição de teores 
entre minério e rochas hospedeiras 
Confinado × Disseminado 
 
Confinado: depósitos onde a distribuição de 
teores entre rocha mineralizada e estéril é 
nítida e o corpo de minério possui limites 
definidos. 
Disseminado: depósitos nos quais a diferença 
dos teores entre rocha mineralizada e estéril é 
muito pequena, e a definição dos limites das 
zonas mineralizadas é feita por geoquímica. 
Cúpola e teto mineralizados 
Endógeno 
Magmático-hidrotermal 
Epigenético 
Discordante 
Stockwork 
Disseminado 
Minerais de 
minério 
disseminados na 
encaixante 
hw 
fw 
Zona de substituição em calcáreo 
Endógeno 
Hidrotermal 
Epigenético 
Concordante 
Stratabound 
Confinado 
Minerais de 
minério 
maciço no corpo 
de minério 
hw 
fw 
Exs. de minério Confinado e Disseminado 
 
 
Confinado: 
 minérios em veios; em camadas; em lentes 
 
Disseminado: 
 minérios de “stockwork’, minérios de 
minerais acessórios em rochas 
magmáticas, minérios de minerais pesados 
dentro de sedimentos clásticos 
Conglomerado com minerais pesados 
Exógeno 
Superficial 
Singenético 
Concordante 
Stratabound 
Confinado 
Minerais de 
minério 
disseminados 
no corpo 
mineralizado 
hw 
fw 
Relação de quantidade entre mineral de 
minério e ganga 
Maciço × Disseminado 
 
Maciço: depósitos ou porções de depósito 
onde a quantidade de minerais de minério em 
relação à ganga chega próximo de 100%, em 
geral acima de 75%. 
 
Disseminado: depósitos ou de porções de um 
depósito onde a quantidade de minerais de 
minério em relação à ganga é menor que 25%. 
Lente de minério em sequência vulcânica 
Endógeno 
Hidrotermal 
Singenético 
Concordante 
Stratabound 
Confinado 
Minerais de 
minério maciço 
no corpo 
mineralizado 
hw 
fw 
Exs. de minério maciço × disseminado 
 
Maciço: 
 lentes de minério com dois ou três minerais de 
minério, agregados monominerálicos na forma de 
camadas e ou/lentes, veios de minerais de 
minério, zonas de rocha encaixante substituídas 
por minério 
Disseminado: 
 poros ou cavidades preenchidas por minério; 
minerais de minério disseminados em veios; 
stockworks; minerais pesados em rochas 
sedimentares clásticas; minerais acessórios em 
rochas magmáticas 
Brecha mineralizada 
Endógeno 
Magmático 
Epigenético 
Discordante 
Confinado 
Minerais de 
minério 
disseminados a 
maciços em 
brecha 
hw 
fw 
Endógeno 
Hidrotermal 
Epigenético 
Discordante 
Confinado 
Minerais de 
minério 
disseminados no 
veio 
Veio 
ganga 
mineral de 
minério 
Endógeno 
Hidrotermal 
Epigenético 
Discordante 
Disseminado 
Minerais de 
minério 
disseminados 
na rocha, sem 
limite definido 
para o corpo 
de minério 
Endógeno ou 
exógeno? 
Hidrotermal ou 
sedimentar por 
precipitação 
química? 
Sinenético ou 
Epigenético? 
Estratiforme ou 
Stratabound? 
Concordante ou 
Discordante? 
Disseminado ou 
confinado? 
DEPÓSITOS MINERAIS 
MODELOS DE DEPÓSITOS MINERAIS 
 O modelo de depósito sintetiza as 
informações geológicas comuns para um 
conjunto de depósitos minerais de mesmo 
estilo, tais como, idade, rochas 
hospedeiras, temperatura, composição 
mineralógica, ambiente tectônico e 
estrutural, dentre outras. 
 A aplicação de modelos tem sido uma 
importante ferramenta na exploração 
mineral 
Os minérios distinguem-se das rochas comuns por serem 
ricos em substâncias minerais úteis, ou seja em minerais de 
minério, como a cassiterita em granito 
Província Mineral e Distrito Mineral 
Província Mineral ou Metalogenética: 
 Região geográfica particular contendo um determinado 
conjunto de depósitos minerais 
 Em geral dimensões de dezenas a centenas de milhares de 
km2 
 Envolve depósitos minerais de idades diferentes e de mais 
de um determinado bem mineral 
 
Distrito Mineral ou Mineiro: 
 Região contendo um conjunto de depósitos minerais da 
mesma substância. Em geral dimensões menores que a 
das províncias 
Localização 
de distritos e 
depósitos 
minerais mais 
importantes 
do Brasil 
Prov. Vila Nova (Cr, Au) 
Prov. Tapajós (Au) 
Prov. Carajás (Fe, Mn, Au 
Cu, Ni) 
Prov. Quadrilátero Ferrífero 
(Fe, Mn, Au) 
Distrito de Cromita 
do Vale do Rio 
Jacurici - 
Campo Formoso (Cr) 
Prov. Alto Araguaia 
(Diamante) 
Dardenne & 
Schobb. (2001) 
Exemplos 
Conteúdos médios de alguns metais na crosta continental (clarke) e em seus 
depósitos minerais (teores aproximados). 1 ppm=0,0001% 
Principais reservas minerais brasileiras 
Principais produções minerais brasileiras 
GEOLOGIA ECONÔMICA – 
 GEO 268 
Prof. Dr. Marcos T.F. Suita 
DEGEO- EM- UFOP 
2010/2 
INTRODUÇÃO 
• Introdução 
• Os primeiros geológos foram geólogos econômicos. As 
sociedades necessitavam e necessitam de metais 
preciosos e gemas e depois de materiais brutos para 
construção e usos militares. Especialistas em encontrar 
estes materiais foram os primeiros geólogos. 
• Bem mineral ou minerais são aqueles de ocorrência 
natural que: 
• possam serprocessados e produzam materiais 
desejados pela sociedade; 
• possam ser minerados com lucros para o produtor. 
Tudo o que se encontra disponível na Terra e que pode ser utilizado em 
benefício da Humanidade 
PESQUISA MINERAL 
Recordando os recursos naturais 
O QUE SÃO RECURSOS NATURAIS? 
103 
Recursos renováveis 
Recursos não renováveis 
INTRODUÇÃO 
• Minério: é um composto natural de mineral(is) de minério e ganga. 
 
• Mineral de minério- aquele mineral (com composição química e estrutura 
cristalina definidas) que pesquisamos em uma rocha, solo ou sedimento. 
 
• Ganga - aquele material rejeitado/descartado no processamento de minérios 
e que vai para o rejeito (barragem de rejeito), isto é, o material não 
aproveitado. Em geral, compõe a maior parte do minério. No caso de ouro 
(Au) em uma tonelada, para minérios comuns, a ganga compõe cerca de 
999,996-7 gramas EM UMA TONELADA e o minério de Au cerca de 3-4 gramas. 
 
• Protominério - material que contém o minério mas a uma concentração 
abaixo da que pode ser considerada minério. Exemplo: protominério de Mn 
em carbonatos e granada em Dom Silvério, ou em Conselheiro Lafaiete, MG. 
 
• Bem mineral – composto natural e de extração econômica (água mineral, 
gemas, rochas ornamentais, etc.), inclui os minérios, e pode não ser 
constituído de minerais e sim de mineralóides, como carvão, hulha, antracito, 
óleo e gás. 
 
INTRODUÇÃO 
• OBJETIVOS DA GEOLOGIA ECONÔMICA: 
• 1. estudar e entender a formação de recursos naturais, em especial os 
minérios metálicos, as formas de seus corpos, suas gêneses e controles 
geológicos; 
 
• 2. classificar os diferentes tipos de minérios segundo processos de formação: 
• 2.1.endógenos- ortomagmáticos e metamórficos; ou, 
• 2.2. exógenos- vulcanogênicos, hidrotermais, sedimentares, residuais e de 
intemperismo supergênico); ou, 
• 2.3. localização tectônica (orogênicos, transicionais ou anorogênicos; 
depósitos intraplaca ou periplaca continental, ou intraplaca ou periplaca 
oceânica); 
• 2.4. tempo de formação (singenéticos ou epigenéticos, pré-tectônicos, sin-
tectônicos, pós-tectônicos e tardi-tectônicos), etc.; 
 
• 3. descrever a gênese e o controle de depósitos de metais e outras matérias-
primas (“commodities”) para sustentar o desenvolvimento global e promover 
melhorias nas condições de vida da humanidade. 
 
• É a instância básica para realizar-se a “Pesquisa Mineral”, que é o veículo de 
geração de crescimento e riquezas para países e empresas que investem na 
industria mineral. 
 
 
INTRODUÇÃO 
• Ramos da Geologia Econômica 
 
• 1) Depósitos de minerais metálicos – Bens que tem, em geral, alto 
valor unitário e são de baixo teor (alguns %, ppm ou ppb). Podem 
ser minerados a alguma distância do mercado devido a sua relativa 
escassez e podem, ou não, ser processados no local ou enviados 
para plantas de beneficiamento. 
• Exemplos: 
• 1. metais preciosos (Ag, Au, Pt, Pd, Rh); 
• 2. básicos (Cu, Pb, Zn e Sn); 
• 3. ferrosos (Fe, Mn, Al, V, Cr, Ni, Co e W); e, 
• 4. não-ferrosos (Nb, Ta, In, Zr, Y, etc.). 
 
• 2) Minerais não-metálicos ou industriais: bens, em geral, de valor 
inferior e, assim, de teor maior e/ou volume. Devem estar próximos 
a um mercado para serem lucrativos e minerados. Exemplos: 
caulim; bauxita; granitos (s.l.) “in natura”; argilas, areia e cascalho 
para construção civil; mármores, calcáreos e dolomita; etc. 
 
INTRODUÇÃO 
• Teor – a concentração de metal ou de um bem mineral em um depósito. 
Também chamado “tenor”, “grade” ou “contenido”. 
• Expresso de vários modos, incluindo % (p.ex.: Fe, Mn, Cu, Pb, Zn, etc.), gr/t 
(Au, Pt), ct/m3 (diamantes) ou partes por milhão (ppm; Au, pt, Rh, Pd) ou 
por bilhão (ppb; U). 
 
• Reserva (definição atual legal, tipo DNPM, ASPECTO NÃO COMERCIAL)– a 
tonelagem total de minério em um depósito a um dado teor e volume. 
• 1. Medida -amostrada em três dimensões com grande exatidão no cálculo 
da reserva (>90% de certeza); 
• 2. Indicada - amostrada em três dimensões, porém sem exatidão com 
malha de amostragem aberta e poucas amostras por ponto; 
• 3. Inferida – pensada (“chutada”) de estar presente na área em pesquisa 
em base aos trabalhos realizados para reservas medidas e indicadas. 
 
INTRODUÇÃO 
• Teor de corte (“cut-off”) – teor mínimo que pode ser 
minerado/lavrado com lucro. É estabelecido pelos valores atuais do 
mercado consumidor dos bens minerais. 
• Fatores que afetam os teores de corte: 
• 1) tamanho/volume do corpo de minério; 
• 2) profundidade do minério; 
• 3) método(s) de mineração (a céu aberto ou subterrâneo; “cut and 
fill”, por tiras, câmaras e pilares, etc.; 
• 4) metalurgia (hidro- ou pirometalurgia, tamanho de grãos, 
impurezas, competência, redução direta, etc.); 
• 5) mineralogia (sub-produtos, ou não); 
• 6) distância do mercado (perto ou longe); 
• 7) condições locais de infra-estrutura (hidrovias, portos, ferrovias, 
rodovias, abundância de energia, etc.); 
• 8) políticas de governo (incentivos, redução fiscal, etc.); 
• 9) legislação ambiental, entre outros aspectos. 
 
INTRODUÇÃO 
• “NÃO EXISTE BEM MINERAL SE NÃO HOUVER MERCADO COMPRADOR” 
• Preços do metal e mineração 
• Para uma mina começar a produzir determina-se se um bem descoberto 
hoje pode ser minerado/explotado , com lucro, em 3-5 anos (o tempo 
mínimo necessário para colocar-se uma mina em produção). 
• Em geral, a decisão é baseada em gráficos que plotam o valor do metal em 
função do tempo. Projeta-se o valor do bem em 4-5 anos. Em geral, os 
preços são cíclicos com os ciclos determinados por tendências econômicas 
mundiais (suprimento e demanda). 
• Nos últimos cinco anos tem ocorrido várias mudanças devido ao acelerado 
crescimento da China, Índia e Turquia e a crise econômica mundial de 2008. 
• A falta de previsão de ciclos econômicos complica o trabalho de geólogos e 
o das empresas mineradoras. Devido a esta falta de previsão a tendência é 
desenvolver corpos de minério pequenos, de alto teor que podem ser 
minerados em 15 anos ou menos. 
INTRODUÇÃO 
• Fatores de concentração 
• Para formar minério, em geral, é requerido um 
enriquecimento significativo da substância ou elemento 
(“sought”) sobre o bem, acima de sua distribuição normal na 
crosta (“Clark” de concentração). 
• Este enriquecimento é chamado de fator de concentração. 
• 
 
 
INTRODUÇÃO 
• A tabela a seguir mostra o fator de concentração de alguns 
elementos selecionados. 
• Não há relação entre o valor e a quantidade de concentração em 
um minério típico. 
 
• ORIGEM DOS DEPÓSITOS MINERAIS 
• 
•  Os depósitos minerais formam-se ao processos 
geológicos concentrarem metais, elementos ou substâncias 
em uma abundância/teor que excede os teores de corte 
(teores acima dos quais é rentável a lavra econômica de um 
bem mineral. Isto é variável no tempo e no espaço). 
• 
• A ordem de concentração ou enriquecimento destes bens 
minerais varia de elemento para elemento ou de substância 
para substância. Em alguns casos ocorrem enriquecimentos 
de até 1.000 x ou mais. 
• 
CLASSIFICAÇÕES DE DEPÓSITOS DE MINÉRIOS 
• Geólogos, como cientistas, classificam coisas. 
Classificação de depósitos minerais atenta a agrupar 
corpos de minério que partilham certas características 
comuns. 
• Idealmente, pelo agrupamento de depósitos similares 
podemos juntar informações e aprender fatos que 
podem ser usuais na descoberta de depósitos similares. 
• Para ser usual uma classificação de depósitos de 
minérios deve ser: 
• de fácil aplicação no campo; 
• permitir previsões; 
• ser de algum valor. 
Tipos de Classificações 
• Morfológica - Tamanho, forma, etc. 
– Vantagens 
• Fácil de aplicar no campo. 
• Requerpouco treinamento formal 
– Desvantagens 
• Relaciona depósitos minerais que podem ser totalmente não relacionados. 
• Diz-nos pouco do valor. 
• “Commodities” ou bens minerais. 
– Vantagens 
• Fácil de aplicar no campo. 
• Requer pouco treinamento formal 
– Desvantagens 
• Nem todos depósitos minerais da mesma quantidade são relacionados. 
• Separa metais/”commodities “ que estão relacionados na natureza. 
• Modo de origem - Genético 
– Vantagens 
• Uma classificação genética que relaciona só depósitos minerais fornece informação muito útil 
• Desvantagens 
• Requer extenso treinamento para uso com sucesso. 
• Pode ser inteiramente subjetiva; implica em que nos temos de conhecer como um corpo de 
minério se formou antes de estudá-lo. 
 
CLASSIFICAÇÃO DE DEPÓSITOS MINERAIS 
• 3.3. Classificação e gênese de depósitos segundo o tempo de formação. 
• 3.3.1. Processos singenéticos. 
• 3.3.2. Processos epigenéticos. 
• 3.3.3. Depósitos pré-tectônicos. 
• 3.3.4. Depósitos sin-tectônicos. 
• 3.3.5. Depósitos pós-tectônicos. 
• 
• 3.4. Classificação e gênese de depósitos segundo o processo genético. 
• 3.4.1. Processos endógenos. 
• 3.4.2. Processos exógenos. 
• 
• 3.5. Classificação e gênese de depósitos segundo modelos empíricos. 
• 
• 3.6. Classificação e gênese de depósitos segundo o ambiente tectônico. 
• 3.6.1. Depósitos intraplaca continental. 
• 3.6.2. Depósitos periplaca continental. 
• 3.6.3. Depósitos intraplaca oceânica. 
• 3.6.4. Depósitos periplaca oceânica. 
 
CLASSIFICAÇÕES GENÉTICAS 
• Três classificações genéticas tem sido usadas extensamente 
nos EUA e Europa. 
 
• Classificação de Niggli – muito empregada na Europa. 
• Os grupos de depósitos dividem-se em dois grupos maiores; 
– vulcânicos e/ou próximos a superfície; 
– e plutônicos ou de posicionamento profundo. 
 
• Os problemas com esta classificação são: 
– pode não ser facilmente aplicável no campo; 
– Muitos dos conceitos nos quais a classificação foi baseada 
não são mais válidos. Por exemplo, processos 
pneumatolíticos são interpretados hoje como sem 
importância. 
CLASSIFICAÇÕES GENÉTICAS 
• Classificação de Schneiderhohn - 
• Também é popular na Europa. 
• Usa numerosas associações de metais e 
minerais. 
• Tem sido difícil de aplicar devido a um largo 
número de categorias, muitos dos quais de 
validade questionável. 
• É muito específica para fornecer informação 
de uso para muitos geólogos. 
• Classificação de Lindgren - 
• A mais usada. 
• Totalmente independente de minerais/metais e, 
desta forma, restrita a um pequeno número de 
categorias. 
• É tão genética quanto uma classificação pode ser. 
• Tem sido criticada por ser muito genética, colocando 
ênfase demasiada em depósitos hidrotermais, e por 
ser desatualizada por não incluir alguns conceitos 
genéticos recentes. 
CLASSIFICAÇÕES GENÉTICAS 
CLASSIFICAÇÃO GENÉTICA 
• Associações rocha hospedeira- minério 
• Primeiro proposta por Stanton (1972). 
• Procura tratar minérios e as rochas que os 
englobam como entidades únicas. 
• Por exemplo, depósitos de Ni-Cu em rochas 
máficas/ultramáficas. 
• Largamente uma classificação petrográfica e, 
assim, menos genética. 
• Infortunadamente, esta classificação nunca foi 
verdadeiramente formalizada. 
CLASSIFICAÇÃO DE DEPÓSITOS MINERAIS SEGUNDO 
A GÊNESE 
• Subdivisão geral dos depósitos minerais de acordo com a 
natureza dos processos responsáveis pela sua 
concentração: 
• minérios formados por processos ígneos (ou “endógenos”) 
onde a concentração dos elementos ocorre em “câmaras 
magmáticas”; 
• minérios formados por processos hidrotermais (ou 
“exógenos”) onde a concentração de elementos é devida a 
circulação de fluidos aquosos quentes no interior da crosta; 
• minérios formados por processos (“exógenos”) que 
concentram elementos próximos à superfície ou na 
superfície da crosta terrestre. 
TEXTURAS E ESTRUTURAS 
• Preenchimento de cavidades 
• Substituição 
• Depósitos coloformes. 
• Exsolução 
• Porosidade. 
 
PROSPECÇÃO & EXPLORAÇÃO MINERAL 
• FASE I, ESTÁGIO INICIAL: 
• Estabelecimento de objetivos em termo de que minério ou bem mineral há interesse. 
 
• FASE II, ESTÁGIO DE PROSPECÇÃO REGIONAL: 
• Reconhecimento regional. 
• Prospecção por minerais pesados (bateia), geoquímica, geofísica e sensoriamento remoto. 
Prospecção tática e estratégica. 
• Uso de critérios e guias. 
• Ocorrências e/ou depósitos desconhecidos. 
• 100% de risco. 
 
• FASE III, ESTÁGIO DE EXPLORAÇÃO LOCAL 
• Definição de anomalias, “follow up”, detalhamento. 
• Investigação detalhada (poços, trincheiras, sondagens, geoquímica de solos, litogeoquímica, 
amostragem detalhada, geofísica terrestre). 
• Risco de 50%. 
 
• Fase IV, ESTÁGIO DE DESENVOLVIMENTO, AVALIAÇÃO QUALI-QUANTITATIVA DE DEPÓSITOS 
• Estudo de pré-viabilidade de depósito ou jazida. Condições de mercado, infraestrutura, etc. 
• Trabalhos de pré-lavra. 
• Lavra experimental, estudos de bancada, ensaios tecnológicos, fluxo de caixa, etc. 
• Risco ,50%. 
 
• PROCESSOS RELACIONADOS A FORMAÇÃO DE 
DEPÓSITOS MINERAIS COM ÊNFASE EM ROCHAS 
MÁFICO-ULTRAMÁFICAS 
• ASPECTOS APLICADOS DA GEOLOGIA 
ECONÔMICA: 
• prospecção e exploração mineral; 
• desenvolvimento e uso dos recursos naturais com 
ênfase em minérios. 
• Diferenciação das diversas classes de depósitos 
minerais. 
• Estudos de casos específicos (“cases”) e amostras 
de depósitos brasileiros e mundiais. 
Processos Exógenos 
ou Ambiente Secundário 
• 1. Processos Supergênicos 
– A-Pedogênese 
– B-Intemperismo 
– C-Erosão 
– D-Sedimentação continental; 
• 2. Sedimentação marinha 
• 3. Diagênese 
GEOLOGIA ECONÔMICA 
Prof. Dr. MARCOS T.F. SUITA 
 
DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA, ESCOLA DE MINAS, 
UFOP- UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO 
Ouro Preto, MG 
Outubro de 2013. 
Com material do Prof. Edison Tazava/DEGEO/UFOP 
• ESTRUTURA DO CURSO 
• OBJETIVOS 
• METODOLOGIA 
• BIBLIOGRAFIA 
• AVALIAÇÃO 
INTRODUÇÃO 
• Introdução 
• Primeiros geológos: os econômicos. As 
sociedades necessitavam e necessitam de metais 
preciosos e gemas e após, materiais brutos para 
construção e usos militares. Especialistas em 
encontrar estes materiais foram os geólogos. 
• Bem(ns) mineral(is) ou minérios são os de 
ocorrência natural que possam ser: 
• processados e produzam materiais desejados 
pela sociedade; e/ou, 
• minerados com lucros para o produtor. 
Tudo o que se encontra disponível na Terra e que pode ser utilizado em 
benefício da Humanidade 
PESQUISA MINERAL 
Recordando os recursos naturais 
O QUE SÃO RECURSOS NATURAIS? 
133 
Recursos renováveis 
Recursos não renováveis 
GEOLOGIA ECONÔMICA 
OBJETIVOS 
Processos formadores de depósitos minerais: 
processos magmáticos; 
1. hidrotermais; 
2. exalativos-vulcanogênicos; 
3. sedimentares; 
4. metamórficos; 
5. e, supergênicos. 
 Modelos descritivos e genéticos de depósitos 
minerais. 
 Principais províncias metalogenéticas do Brasil 
DEFINIÇÕES BÁSICAS 
• MINÉRIO 
• PROTOMINÉRIO 
• GANGA E SUB-PRODUTO(S) 
• CORPO DE MINÉRIO 
• OCORRÊNCIA 
• DEPÓSITO MINERAL 
• JAZIDA 
• MINA 
INTRODUÇÃO 
• Minério: é um composto natural de mineral(is) de minério e ganga. 
 
• Mineral de minério- aquele mineral (com composição química e estrutura 
cristalina definidas) que pesquisamos em uma rocha, solo ou sedimento. 
 
• Ganga - aquele material rejeitado/descartado no processamento de minérios 
e que vai para o rejeito (barragem de rejeito), isto é, o material não 
aproveitado. Em geral, compõe a maior parte do minério.No caso de ouro 
(Au) em uma tonelada, para minérios comuns, a ganga compõe cerca de 
999,996-7 gramas EM UMA TONELADA e o minério de Au cerca de 3-4 gramas. 
 
• Protominério - material que contém o minério mas a uma concentração 
abaixo da que pode ser considerada minério. Exemplo: protominério de Mn 
em carbonatos e granada em Dom Silvério, ou em Conselheiro Lafaiete, MG. 
 
• Bem mineral – composto natural e de extração econômica (água mineral, 
gemas, rochas ornamentais, etc.), inclui os minérios, e pode não ser 
constituído de minerais e sim de mineralóides, como carvão, hulha, antracito, 
óleo e gás. 
 
INTRODUÇÃO 
• OBJETIVOS DA GEOLOGIA ECONÔMICA: 
• 1. estudar e entender a formação de recursos naturais, em especial os 
minérios metálicos, as formas de seus corpos, suas gêneses e controles 
geológicos; 
 
• 2. classificar os diferentes tipos de minérios segundo processos de formação: 
• 2.1.endógenos- ortomagmáticos e metamórficos; ou, 
• 2.2. exógenos- vulcanogênicos, hidrotermais, sedimentares, residuais e de 
intemperismo supergênico); ou, 
• 2.3. localização tectônica (orogênicos, transicionais ou anorogênicos; 
depósitos intraplaca ou periplaca continental, ou intraplaca ou periplaca 
oceânica); 
• 2.4. tempo de formação (singenéticos ou epigenéticos, pré-tectônicos, sin-
tectônicos, pós-tectônicos e tardi-tectônicos), etc.; 
 
• 3. descrever a gênese e o controle de depósitos de metais e outras matérias-
primas (“commodities”) para sustentar o desenvolvimento global e promover 
melhorias nas condições de vida da humanidade. 
 
• É a instância básica para realizar-se a “Pesquisa Mineral”, que é o veículo de 
geração de crescimento e riquezas para países e empresas que investem na 
industria mineral. 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DE BENS MINERAIS DE 
VALOR ECONÔMICO 
 
 Minerais Metalíferos ou Metálicos 
 
 Minerais Industriais e Rochas Industriais 
 
 Minerais Energéticos 
 
 Pedras preciosas e coradas (semi-preciosas) 
 
 Hidrominerais 
INTRODUÇÃO 
• Ramos da Geologia Econômica 
 
• 1) Depósitos de minerais metálicos – Bens que tem, em geral, alto valor 
unitário e são de baixo teor (alguns %, ppm ou ppb). 
• Podem ser minerados a distância do mercado pela sua escassez. 
• Podem, ou não, ser processados no local ou enviados para plantas de 
beneficiamento. 
• Exemplos: 
• 1. metais preciosos (Ag, Au, Pt, Pd, Rh); 
• 2. básicos (Cu, Pb, Zn e Sn); 
• 3. ferrosos (Fe, Mn, Al, V, Cr, Ni, Co e W); e, 
• 4. não-ferrosos (Nb, Ta, In, Zr, Y, etc.). 
 
• 2) Minerais não-metálicos ou industriais: bens, em geral, de valor inferior 
e, assim, de teor maior e/ou volume. 
• Devem estar próximos a um mercado para serem lucrativos e minerados. 
• Exemplos: caulim; bauxita; granitos (s.l.) “in natura”; argilas, areia e 
cascalho para construção civil; mármores, calcáreos e dolomita; etc. 
 
CONSIDERAÇÕES GEOQUÍMICAS 
1. METAIS (Fe e LIGAS ESPECIAIS, NÃO 
FERROSOS, ESPECIAIS E NOBRES). 
2. NÃO METÁLICOS (INDUSTRIAIS, MATERIAIS 
DE CONSTRUÇÃO, SAIS, METAIS PRECIOSOS). 
3. RECURSOS ENERGÉTICOS (CARVÃO, TURFA, 
PETRÓLEO, GÁS, URÂNIO E TÓRIO). 
DEFINIÇÕES BÁSICAS 
• TEOR, TEOR MÉDIO, “CUT OFF” OU TEOR DE CORTE, TEOR LIMITE. 
• PREÇO E MERCADO NACIONAL E INTERNACIONAL. 
• MINERALOGIA: SULFETOS, SILICATOS, ÓXIDOS, ETC. 
• TEXTURAS: MACIÇO; DISSEMINADO; COMPACTO; FRIÁVEL; ETC. 
• GRANULAÇÃO, FORMA (EUÉDRICOS, SUBÉDRICOS, ETC.) E LIBERAÇÃO 
(MINÉRIO E GANGA). 
• PRODUTOS SECUNDÁRIOS (“SUB-PRODUTOS”). 
• CONTAMINANTES OU PRODUTOS INDESEJÁVEIS (As em concentrados de 
Ni; Hg em concentrados de Cu; P em concentrados de Fe; etc.). 
• TAMANHO (TONELAGEM) E FORMA DOS DEPÓSITOS (“CLASSE MUNDIAL”). 
• INFRA-ESTRUTURA LOCAL E REGIONAL. 
• LOGÍSTICA. 
• CARACTERÍSTICAS DO MINÉRIO. 
• CUSTO DE CAPITAL E FLUXO DE CAIXA. 
 
 
DE ONDE SÃO EXTRAÍDOS OS METAIS? 
DEPÓSITO MINERAL X MINÉRIO 
Depósito Mineral 
 Concentrações naturais e anômalas de determinados 
elementos ou substâncias na crosta terrestre, cuja 
origem é devida a uma série de interações de 
processos geológicos  termo geológico 
Minério 
 Concentrações naturais anômalas de elementos, ou 
de minerais que contenham esses elementos, que 
são extraídos com lucro  termo econômico 
 O minério é uma rocha  o fator econômico 
determina se uma rocha é minério e não a geologia, 
mineralogia ou geoquímica. 
 Minérios são rochas especiais. 
DE ONDE SÃO EXTRAÍDOS OS METAIS? 
DEPÓSITO MINERAL X MINÉRIO 
Fatores que determinam o valor econômico: 
1. Teor  conteúdo em metal lavrável de um 
depósito. Teor de corte. 
2. Ocorrência de subprodutos 
3. Relação custo/benefício  preço do metal no 
mercado vs. custo de extração (equipamentos, 
mão de obra, restauração ambiental) e 
beneficiamento 
4. Localização geográfica e situação política 
5. Desenvolvimento tecnológico 
CONSIDERAÇÕES ECONÔMICAS 
• LOCALIZAÇÃO. 
• MEIO AMBIENTE. 
• TAXAÇÃO E LEIS DE INCENTIVO FISCAL. 
• FATORES POLÍTICOS. 
• TIPOS DE DETERMINAÇÕES DO CORPO DE MINÉRIO: 
• 1. POTENCIAL (”potential”); 
• 2. RECURSOS (INDICADOS E MEDIDOS, “resources”); 
• 3. RESERVAS (PROVÁVEIS & PROVADAS, “reserves”). 
• OS CÓDIGOS TIPO “JORC” E “CÓDIGO DE MINERAÇÃO 
BRASILEIRO” 
Teor e teor de corte 
Teor (ore grade): grau de concentração da substância 
de interesse econômico no depósito mineral. 
Expresso em porcentagem (%) ou partes por milhão 
(ppm), sendo 1% = 10.000ppm 
 
Teor de corte (cut off grade): é o teor a partir do qual a 
exploração da substância mineral passa a 
representar interesse econômico. 
Varia de situação a situação, em função de diferentes 
fatores, inclusive políticos e sociais 
Estimativas do Teor 
Resultado analítico: resultado de análises 
químicas de uma fração quarteada de amostras 
representativas das zonas mineralizadas, i.e., 
aquelas porções da rocha contendo os 
minerais de minério 
 
Análise modal de amostras do minério: 
estimativa modal do volume de minerais de 
minério contidos nas zonas mineralizadas e 
extrapola-se o teor a partir de composições 
conhecidas dos minerais 
Porcentagem de metal contido em 
alguns minerais de minério 
Fe: magnetita, 72,4% Fe; hematita, 70% Fe 
Mn: pirolusita, 63,2% Mn 
Cr: cromita, variável, FeCr2O4, 46% Cr 
Sn: cassiterita, 78,8% Sn 
Ti: ilmenita, 31,6% Ti 
Ni: pentlandita, variável, 37% Ni 
Cu: calcopirita, 34,5% Cu; bornita 63,3% Cu 
Zn: esfalerita, 67,1% Zn 
Pb: galena, 86,6% Pb 
Mo: molibdenita, 60% Mo 
Teor de corte dos minérios? 
Fatores: 
quantidade de material (reserva) explotável; 
infra-estrutura; 
preços de venda; 
tecnologia; etc. 
 
Exemplos 
Alumínio = 30%; Ferro = 25%; Manganês = 35% 
Cromo = 30%; Zinco = 4%; Chumbo = 4%; 
Cobre = 0,4%; Níquel = 0,5%; Estanho = 0,5%; 
 Ouro = 1ppm (=0,0001%) 
Teor 
 flutuações do preço do minério ou do 
concentrado no mercado de commodities; 
 extensão e tipo de jazida; 
 tipo de mina: a céu aberto ou subterrânea; 
 Minerais/elementos acessórios, que podem 
ser extraídos (sub-produtos); 
 Elementos que oneram processos de 
beneficiamento; 
 novas descobertas tecnológicas; 
 características do minério e das rochas 
encaixantes 
Reservas e quantidade de metal contido 
 Reserva: massa e/ou volume de minério em um 
depósito mineral. Dados em 106 toneladas (Mt - 
milhões de toneladas) e com teor. 
 Ex.: 200 Mt a 1,6% Cu; 5 Mt a 5 ppm (ou g/t, 
gramas por tonelada) de Au (0,0005%) 
 
 Metal contido: quantidade de metal extraído da 
reserva para um teor médio. 
 
 Nos exemplos acima 3,2 Mt de Cu; e 25 t de Au 
Material geológico 
(rocha, solo, sedimento) 
Fatores 
geológicos 
Teoranômalo 
Teor anômalo+volume=recurso mineral 
Recurso+economicidade = reserva mineral 
Ocorrência Mineral 
Depósito Mineral 
Jazida 
Fatores tecnológicos 
Fatores econômicos 
Fatores 
geológicos 
Implantação da mineração 
Exploração mineira 
Comercialização 
MINA 
Produto Mineral 
Jazida 
Indústria de transformação 
Consumo 
DEFINIÇÕES BÁSICAS 
 
INDÍCIO: ocorrência de minerais ou substâncias úteis 
 
OCORRÊNCIA MINERAL: concentração de mineral ou minerais úteis 
 
DEPÓSITO MINERAL: ocorrência mineral com tamanho e teores suficientes, 
 para ter potencial econômico 
 
JAZIDA MINERAL: depósito mineral com dimensões, teores e condições 
 tecnológicas de aproveitamento 
 
Os conceitos de jazida e depósito mineral são dinâmicos, fatores 
econômicos e tecnológicos podem transformar um depósito em jazida e 
vice-versa 
DEFINIÇÕES BÁSICAS 
 
 MINA: toda jazida em lavra, mesmo que suspensa 
 
 GARIMPO: jazida em lavra sem a realização de pesquisa 
 mineral 
 
 MINÉRIO: material ou agregado natural do qual 
minerais e metais de valor econômico podem ser 
extraídos 
 
INTRODUÇÃO 
• Teor – a concentração de metal ou de um bem mineral em um depósito. 
Também chamado “tenor”, “grade” ou “contenido”. 
• Expresso de vários modos, incluindo % (p.ex.: Fe, Mn, Cu, Pb, Zn, etc.), gr/t 
(Au, Pt), ct/m3 (diamantes) ou partes por milhão (ppm; Au, pt, Rh, Pd) ou 
por bilhão (ppb; U). 
 
• Reserva (definição atual, legal, tipo DNPM, ASPECTO NÃO COMERCIAL)– a 
tonelagem total de minério em um depósito a um dado teor e volume. 
• 1. Medida -amostrada em três dimensões com grande exatidão no cálculo 
da reserva (>90% de certeza); 
• 2. Indicada - amostrada em três dimensões, porém sem exatidão com 
malha de amostragem aberta e poucas amostras por ponto; 
• 3. Inferida – pensada (“chutada”) de estar presente na área em pesquisa 
em base aos trabalhos realizados para reservas medidas e indicadas. 
 
INTRODUÇÃO 
• Teor de corte (“cut-off”) – teor mínimo que pode ser 
minerado/lavrado com lucro. É estabelecido pelos valores atuais do 
mercado consumidor dos bens minerais. 
• Fatores que afetam os teores de corte: 
• 1) tamanho/volume do corpo de minério; 
• 2) profundidade do minério; 
• 3) método(s) de mineração (a céu aberto ou subterrâneo; “cut and 
fill”, por tiras, câmaras e pilares, etc.; 
• 4) metalurgia (hidro- ou pirometalurgia, tamanho de grãos, 
impurezas, competência, redução direta, etc.); 
• 5) mineralogia (sub-produtos, ou não); 
• 6) distância do mercado (perto ou longe); 
• 7) condições locais de infra-estrutura (hidrovias, portos, ferrovias, 
rodovias, abundância de energia, etc.); 
• 8) políticas de governo (incentivos, redução fiscal, etc.); 
• 9) legislação ambiental, entre outros aspectos. 
 
INTRODUÇÃO 
• “NÃO EXISTE BEM MINERAL SE NÃO HOUVER MERCADO 
COMPRADOR” 
• Preços do metal e mineração 
• Para uma mina começar a produzir determina-se se um bem descoberto 
hoje pode ser minerado/explotado , com lucro, em 3-5 anos (o tempo 
mínimo necessário para colocar-se uma mina em produção). 
• Em geral, a decisão é baseada em gráficos que plotam o valor do metal em 
função do tempo. Projeta-se o valor do bem em 4-5 anos. Em geral, os 
preços são cíclico,s com os ciclos determinados por tendências econômicas 
mundiais (suprimento e demanda). 
• Nos últimos cinco anos tem ocorrido várias mudanças devido ao acelerado 
crescimento da China, Índia e Turquia e a crise econômica mundial de 2008. 
• A falta de previsão de ciclos econômicos complica o trabalho de geólogos e 
o das empresas mineradoras. Devido a esta falta de previsão a tendência é 
desenvolver corpos de minério pequenos, de alto teor que podem ser 
minerados em 15 anos ou menos. 
INTRODUÇÃO 
• Fatores de concentração 
• Para formar minério, em geral, é requerido um 
enriquecimento significativo da substância ou elemento 
(“sought”) sobre o bem, acima de sua distribuição normal na 
crosta (“Clark” de concentração). 
• Este enriquecimento é chamado de fator de concentração. 
• Não há relação entre o valor e a quantidade de concentração 
em um minério típico. 
 
• IMPORTÂNCIA DOS DEPÓSITOS MINERAIS 
• Ganhos ($$$$) econômicos. 
• Ciência básica. 
• Entendimento da evolução da terra. 
• Registro de mudanças nos processos 
tectônicos que envolvem a crosta, manto, 
hidrosfera, atmosfera e biosfera. 
• ORIGEM DOS DEPÓSITOS MINERAIS 
• 
•  Os depósitos minerais formam-se pelos processos geológicos 
que concentram metais, elementos ou substâncias em uma 
abundância/teor que excede os teores de corte (teores acima dos 
quais é rentável a lavra econômica de um bem mineral. Isto é 
variável no tempo e no espaço). 
• 
• A ordem de concentração ou enriquecimento destes bens minerais 
varia de elemento para elemento ou de substância para substância. 
Em alguns casos ocorrem enriquecimentos de até 1.000 x ou mais. 
• 
NATUREZA E MORFOLOGIA 
• SINGENÉTICO X EPIGENÉTICO 
• “STRATABOUND” X ESTRATIFORME 
• “STRIKE”, “DIP”, “AXIS”, “PLUNGE”, “RAKE” 
 
• CORPOS DISCORDANTES 
• Regulares: tabulares (veios); tubulares (“pipes/chimneys”; mantos) 
• Irregulares: disseminados (diamante; “stockwork”); de substituição (“skarns”) 
• CORPOS CONCORDANTES 
• Rochas sedimentares 
• Calcáreos, argilitos (Mt. Isa, Sullivan, Kupferschiefer), arenitos (“red beds”, “placers”), 
conglomerados (pláceres), sedimentos químicos (“BIF´s”, Mn ou Fe-Mn), evaporitos e 
biogênicos. 
• Rochas ígneas 
• Vulcânicas ou plutônicas 
• Rochas metamórficas 
• Depósitos residuais e de enriquecimento supergênico. 
ISTO É CERCA DE 1.700 TONELADAS!!! 
SE O INDIVÍDUO VIVER CERCA DE 80 ANOS ELE CONSUMIRÁ 
MAIS DE 20T/ANO DE BENS MINERAIS!!! 
MINÉRIO 
Rocha que contenha, 
ou que seja ela própria, 
bem mineral de interesse 
que possa ser extraído 
com lucro 
DEPÓSITO MINERAL 
Corpo ou conjunto 
de corpos de minério 
espacialmente associados 
PROCESSO DE 
MINERALIZAÇÃO 
 Fonte de fluidos e metais 
 Processo de 
mobilização adequado 
 Condução e canalização 
dos fluidos 
 armadilha física para 
precipitação 
 condições químicas ideais 
para precipitação 
(tudo próximo no 
tempo e espaço) 
Concentrações de 103 a 
109 vezes a abundância 
na crosta (clarke) 
Acumulações de tamanhos 
 variáveis... 
Diminutas (55 ton) a 
supergigantes (> 55 Mton) 
Parcela ínfima da 
crosta terrestre é 
mineralizada! 
 preservação do depósito 
ao longo do tempo 
geológico 
 colocação do depósito em 
profundidade pequena o 
suficiente para que possa 
ser encontrado 
DEPÓSITOS MINERAIS 
03/2006 03/2009 
Cu Zn 
03/2006 03/2009 
Pb Ni 
03/2006 
03/2006 03/2009 
03/2009 
Preço das “comodities” metais 
nos últimos anos 
PROCESSOS DE FORMAÇÃO DOS DEPÓSITOS 
MINERAIS 
1. Concentração magmática. 
2. Sublimação. 
3. Metassomatismo de contato. 
4. Processos hidrotermais: 
 4.1. preenchimento de cavidades; 
 4.2. substituição. 
5. Sedimentação. 
6. Evaporação. 
7. Concentração residual e mecânica. 
8. Oxidação e enriquecimento supergênico. 
9. Metamorfismo. 
10. Processos bacteriogênicos. 
PRINCIPAIS TIPOS DE DEPÓSITOS 
TIPO DE DEPÓSITO PRINCIPAIS METAIS 
EXTRAÍDOS 
ROCHA HOSPEDEIRA FORMA DO 
DEPÓSITO 
Segregação 
magmática 
Cr, Ni, Cu, EGP (Fe, 
Ti, V) 
Piroxenitos 
(peridotitos) e gabros 
A grande maioria 
confinada e 
estratiforme 
Pegmatitos graníticos Li, Be, Ta, Nb, Th, U, 
Ce, etc. 
Granitos (s.s.) e rochas 
adjacentes a intrusões 
graníticas (s.l.) do tipo 
“A” 
Confinado, veio, 
irregularCobre porfirítico Cu, Mo, Au, Sn Dioritos, granodioritos 
e rochas adjacentes a 
intrusões com estas 
composições 
Disseminado e 
“stockwork” 
Metassomatismo de 
contato 
Cu, Pb, Zn e W Calcáreos e rochas 
adjacentes a dioritos e 
granitos 
Confinado: 
irregular/estratiforme 
Disseminado 
MUITO IMPORTANTE 
ALGUNS DOS PRINCIPAIS TIPOS DE DEPÓSITOS 
TIPO DE DEPÓSITO PRINCIPAIS METAIS 
EXTRAÍDOS 
ROCHA HOSPEDEIRA FORMA DO 
DEPÓSITO 
Depósitos residuais Al (Fe, Ni) Calcáreos, itabiritos, 
jaspilitos, dunitos e 
peridotitos laterizados 
Confinada 
Depósitos de pláceres Ti, Cr, Au, Pt, 
diamantes, Th, 
cassiterita, etc 
Arenitos e 
(meta)sedimentos 
grossos 
Disseminado 
Depósitos de U(V) U e V Arenitos (“red beds”) Disseminado 
Minérios de Fe 
bandados, ou não, 
(“bif´s”) 
Fe e Mn Rochas sedimentares e 
metasedimentos 
Confinado 
Depósitos de metais 
base 
Cu, Pb, Zn, Co Rochas sedimentares 
(SEDEX) e vulcano-
sedimentares 
(“VHMS/VMS”) 
Confinado/maciço a 
disseminado 
Nódulos de Mn Cu, Zn, Ni, Co Sedimentos de 
assoalho oceânico 
Disseminado 
EM GERAL ESTES DEPÓSITOS SÃO GERALMENTE ESTRATIFORMES. 
MUITO IMPORTANTE 
TEORIAS SOBRE A FORMAÇÃO DE DEPÓSITOS 
MINERAIS 
• PROCESSOS ENDÓGENOS 
• Ortomagmáticos (cristalização fracionada, imiscibilidade de líquidos e desmistura). 
• Hidrotermais (50°-650°, basicamente água). 
• Secreção lateral 
• Metamórficos (“skarns”, tactitos ou cornubianitos). 
 
• PROCESSOS EXÓGENOS 
• Sedimentares exalativos (SEDEX). 
• Sedimentares. 
• Lateríticos. 
• Concentração mecânica (pláceres). 
CLASSIFICAÇÃO DOS DEPÓSITOS MINERAIS 
• 1. Depósitos produzidos por processos químicos de concentração a altas 
temperaturas dentro da Terra ou no fundo do mar. 
– A. Em magmas (depósitos magmáticos): 
– 1. por concentração de cristais do magma (cromita e magnetita do tipo 
complexos Bushveld (África do Sul), Luanga (Carajás, PA), Campo Formoso 
e Rio Jacaré (BA); 
– 2. por separação de líquido imiscível sulfetado ou de óxido do magma, 
como Cu-Ni (Sudbury, Canadá, Americano do Brasil, GO e Fortaleza de 
Minas, MG) ou Ti (Allard Lake, Canadá e Campo Alegre de Lourdes, BA). 
– 3. por cristalização de magmas incomuns: 
• (a) carbonatitos (Nb, Oka, Canadá) e em Araxá (MG); Cu e fosfato em Palabora 
(África do Sul; fosfato em Tapira (MG); kimberlitos e lamproítos (Kimberly, 
África do Sul, Triângulo Mineiro, Espinhaço e Ouro Preto, MG); 
• (b) pegmatitos (Nb-Ta na Nigéria, em Rondônia e Pitinga no Amazonas; mica 
em Petaca (Novo México, EUA); Li em Kings Mountain (Carolina do Norte, 
EUA). 
• B. A partir de fluídos quentes aquosos formados dentro da Terra (depósitos 
hidrotermais). 
– 1. Depositados dentro da crosta e associados a corpos ígneos intrusivos 
ou a centros vulcânicos. 
• (a) sulfetos disseminados em e adjacentes a corpos ígneos: depósitos 
de Cu-Mo pórfiros de Bingham (Utah, EUA); ou do Chile nos Andes; 
ou de Volta Grande (RS, Brasil). 
• (b) substituição metassomática de contato de rochas carbonatadas 
(depósitos de Fe de escarnitos em Iron Springs, Utah, EUA; de W, 
scheelita, em Currais Novos, RN; de sulfetos de Cu-Pb-Zn em Central 
District, Novo México, EUA). 
• (c) depósitos de veio e de substituição: 
• (i) em e adjacentes a intrusões graníticas (Sn-Cu em Cornwall, 
Inglaterra); 
• (ii) periféricos a intrusões graníticas (Cu em Magma, Arizona, EUA); 
Pb-Zn-Ag no Central District, Novo México, EUA; Pb-Ag, de Coeur 
d´Alene, Idaho, EUA). 
CLASSIFICAÇÃO DOS DEPÓSITOS MINERAIS 
– (iii) associados a centros vulcânicos e sistemas de fontes termais 
sobre a superfície sub-aérea (Ag em Patucha, México; e, Au em 
Carlin, Nevada, EUA). 
– (iv) Cu associado a vulcanismo basáltico (norte de Michigan, EUA; 
ocorrências de Cu nativo na Bacia do Paraná, Brasil). 
 
• 2. Depositados dentro da crosta mas sem relação óbvia com atividade 
ígnea. 
– (a) depósitos de sulfetos de Pb-Zn em rochas carbonatadas 
(depósitos do vale do Rio Mississipi, EUA; depósitos de Pb-Zn ou Zn 
de Morro Agudo e Vazante, MG e Panelas, PR). 
– (b) depósitos de U em arenitos (platô do Colorado, EUA). 
– (c) depósitos de Cu associados a sedimentos vermelhos (“red 
beds”; Nacimiento, Novo México, White Pine, Michigan, EUA; e, as 
exauridas minas de Camaquã, RS, Brasil). 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS DEPÓSITOS MINERAIS 
• 3. Depositados sobre o fundo do mar por fluidos de fontes quentes. 
– (a) sulfetos de Fe, maciços a disseminados, com metais básicos (Cu, 
Pb, Zn e Sn) e preciosos (Au, Ag) em associação com vulcanismo 
(“VMS” ou “VHMS”- “volcanogenic massive sulfides” ou 
volcanogenic-hydrothermal massive sulfides), sulfetos maciços 
vulcanogênicos, do tipo Kuroko e Beshi (Japão) e Cu-Pb-Zn(Au) em 
Palmeirópolis (TO, Brasil). 
– (b) sulfetos de metais base sem relação a vulcanismo (Cu em 
Ducktown, Tenesse, EUA). 
 (c) extensos depósitos ricos em Fe e Mn com Au e outros metais 
associados (como em camadas carbonatadas pré-metamórficas, 
em Homestake, Dakota do Sul, EUA). 
C. Por metamorfismo regional ou dinâmico. 
 1. Por redistribuição de constituintes químicos (depósitos de talco 
e tremolita e “pedra-sabão”/esteatitos em MG, Brasil; 
concentração de Au em Homestake, EUA). 
 2. Por recristalização (granada, cianita e grafita, leste de MG). 
CLASSIFICAÇÃO DOS DEPÓSITOS MINERAIS 
TIPOS ATUAIS DE APROVEITAMENTO 
• De acordo com a finalidade: 
• Metalurgia – metais ferrosos (SIDERURGIA), 
metais não ferrosos; 
• Industria química, inclusive de fertilizantes e 
de preparados farmacêuticos; 
• Materiais de construção, inclusive de 
acabamentos; 
• Industrias das vaidades humanas. 
Subdivisões da Geologia Econômica 
 
Metalogênese: gênese de depósitos minerais no 
espaço e no tempo 
 
Metálicos: Fe; Cr; Ni; etc. – será objeto desta 
disciplina 
 
Minerais Industriais: argilas; amianto; grafita; 
cimento; etc. 
 
Recursos energéticos: petróleo; gás; carvão; e, 
urânio. 
Metais 
Características e algumas propriedades 
 Praticamente ¾ dos elementos conhecidos 
 Substâncias fusíveis e opacas 
 Condutores de eletricidade 
 Resistentes 
 Alguns maleáveis 
 Brilho metálico 
 À exceção do mercúrio, são sólidos a 
temperatura ambiente 
 Comumente usados como soluções sólidas – 
ligas de metais (e não metais) 
Classificação dos Metais 
função do uso e disponibilidade 
Ferrosos: fazem ligas com o ferro para formar o 
aço 
Fe, Mn, Ni, Cr, Mo, W, V, Co 
Não-Ferrosos: alta demanda, propriedades 
importantes, Cu, Pb, Zn (metais básicos), Sn, Al 
Metais Preciosos: alto preço, Au, Ag, EGP 
(elementos do grupo da platina) 
Metais Radioativos: propriedades radioativas, 
U e Th. 
Metais menores ou raros: baixa disponibilidade, por 
vêzes de uso em alta tecnologia (Sb, As, Be, Li, Bi, 
Cd, Hg, Nb, Se, Ta, Te, Ti, Zr, TR). 
Classificação utilitária simplificada das substâncias 
minerais: alguns exemplos 
Mineralização, Minério e Ganga 
 
 Mineralização: processo que conduz a 
formação de depósitos minerais 
 
 Minério (Ore): mineral ou agregado de 
minerais a partir dos quais são retirados os 
metais de interesse econômico – grande 
maioria são minerais opacos 
 
 Ganga (Gangue): minerais não metalíferos 
ou sem interesse econômico encontrados 
junto com o minério 
Rocha 
encaixante 
Exemplo: Brecha com veios de quartzo (ganga) e 
estibinita (minério) (Sb2S3) 
2 cm 
Mineral de 
minério 
Ganga 
Minério 
Principais minerais de minério: 
 
Óxidos 
Sulfetos 
Ligas 
Silicatos 
Outros; Carbonatos, Fosfatos, etc. 
Óxidos 
 Fe: magnetita, Fe3O4 ; hematita, Fe2O3 
 Mn: pirolusita, MnO2 
 Cr: cromita, FeCr2O4

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