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Incluem stocks de granodiorito, diques de granodiorito a granito, com anomalias magnéticas sugerindo a presença de grandes corpos em profundidade. ...

Incluem stocks de granodiorito, diques de granodiorito a granito, com anomalias magnéticas sugerindo a presença de grandes corpos em profundidade. Nos depósitos de Montana e Black Hills associam-se a rochas ígneas alcalinas, incluindo sienito e granito alcalino. As rochas ígneas são geralmente intensamente alteradas pelos fluidos, com minério ocorrendo em fraturas paralelas à intrusão. As estruturas importantes nos depósitos são falhas normais de alto ângulo, mas o detalhamento estrutural varia de distrito para distrito. Todos os depósitos do oeste dos EUA ocorrem dentro de faixas alóctones de empurrão, o mesmo parecendo ser o caso na China. O falhamento teria aumentado a permeabilidade das rochas encaixantes, criando brechas que focalizaram a deposição do minério em diversos depósitos. De fato, falhas de alto ângulo de pequeno rejeito foram controles importantes para o bombeamento de fluido e os locais e formas dos minérios tendem a serem controlados pela interseção de tais falhas, ou com camadas favoráveis ou com outras falhas. Corpos de minério de substituição não ocorrem a grandes distâncias de fraturas mapeáveis, e geralmente menos que 1% de sulfetos finos acham-se disseminados na rocha encaixante. As formas dos corpos são geralmente tabulares, paralelas ao acamamento, stratabound, localizados nos contatos entre tipos litológicos contrastantes, além de e condutos e veios atravessando o acamamento. Têm forma irregular, com contatos em forma de sela (straddle) sendo por vezes falhas de empurrão. Algumas zonas (em geral de alto teor) são discordantes e consistem de brechas desenvolvidas em falhas de alto ângulo, com ambos sulfeto e ouro disseminados. Podem também ocorrer como pods irregulares, alongados, em camadas favoráveis adjacentes à falhas, ou dentro delas, que serviram de condutos de fluidos. Os tamanhos e teores variam consideravelmente. Os teores de Au e de outros metais são muito variáveis e a distribuição do ouro é muito irregular: As (100-1.000 ppm), Sb (10-50 ppm), Hg (1-30) ppm, Tl, Mo e, até certo ponto, W são anômalos. Ouro ocorre em partículas extremamente finas, de micron a submicron. Ocorre principalmente com As, Sb e Hg, preenchendo fraturas e recobrindo grãos de pirita, e em menor quantidade associa-se a carbono orgânico; ainda ocorre encapsulado em sílica e disperso em grãos de pirita dentro de grãos de realgar. A maioria dos grãos está dentro ou sobre pirita. Prata nativa e electrum já foram encontrados. A razão Au:Ag é tipicamente 1:1 ou maior e os minérios exibem pouco a nenhum enriquecimento em Cu, Zn e Pb. Teluretos são comuns em depósitos com associação com rochas alcalinas. Além de abundante pirita, marcassita é comum e arsenopirita pode ocorrer. A Tabela 7.4BB apresenta a paragênese de alteração na mina de Carlin. A Tabela 7.5BB apresenta as associações geoquímicas importantes. Estudos de inclusões fluidas indicam uma complexa seqüência de eventos de fluido, incluindo a introdução de hidrocarbonetos por uma salmoura salina contendo abundante CH4 e sob condições de P relativamente altas (1 kbar). Esses eventos entretanto são anteriores à época da mineralização de Au que, de acordo com inclusões fluidas de gerações tardias, foi efetuada por fluidos moderadamente reduzidos (no campo de estabilidade da pirita), ácidos, de baixa salinidade, ricos em CO2, a Ts de < 250oC. Dados de isótopos estáveis de hidrogênio e oxigênio indicam que os fluidos envolvidos na deposição do minério eram de origem meteórica (δD de –140 a –160‰), mas que tinham interagido com fluidos conatos de δ18O mais pesados das rochas encaixantes. Além disso δ18O aumentam bastante (de ~ 3 até 10‰) durante o episódio de ebulição tardia, que ocorre por indicação de dados de inclusões fluidas. A variação de δ34S de piritas hidrotermais (4-6‰) é comparável àquela obtida de pirita diagenética nas rochas encaixantes, sugerindo uma origem sedimentar para o sulfeto do depósito. Rochas carbonáticas siliciclásticas e materiais carbonosos de fato acumulam-se como sedimentos finamente laminados ao longo de margens continentais. Quando litificados, são rochas encaixantes muito favoráveis. Aonde presentes, empurrões no lado oeste da Cordillera disponibilizaram: (a) uma cunha super espessada de rochas favoráveis; (b) aqüíferos aprisionados com águas meteóricas dentro das escamas de empurrão; (c) ambiente estrutural para migração posterior de material betuminoso e fluidos para dentro de armadilhas estruturais; (d) um conduto para que águas meteóricas, próximas à superfície e oxigenadas, migrassem para partes mais profundas da seqüência sedimentar. Quando falhas normais ou rifts desenvolveram-se ou foram reativados nas regiões de retro-arco e foram superimpostos sobre estruturas de empurrão mais antigas, canais de fluxo de fluido se fizeram disponíveis para permitir a circulação profunda, assim como para permitir que as salmouras de bacia aprisionadas fluíssem ao longo de gradientes termais (vide modelo no final do texto). Apesar de apresentarem rochas encaixantes distintas, os depósitos Carlin exibem algumas similaridades curiosas com os depósitos orogenéticos, de ouro de veio arqueanos. Essas incluem: alinhamento ao longo de “quebras” na crosta; uma química caracterizada por baixa concentração de metais básicos, mas elevados As, Sb, Hg, Tl

Essa pergunta também está no material:

Depósitos de Ouro em Rochas Sedimentares
8 pág.

Geologia Economica Centro Universitário de Belo HorizonteCentro Universitário de Belo Horizonte

💡 1 Resposta

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Parece que você copiou um texto extenso sobre depósitos minerais. Como posso ajudar você com isso?

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