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Revisão TGDC Grau B1

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TGDC
Revisão Grau B1
PESSOA JURÍDICA
Conceito: Entidade a que a lei confere personalidade, capacitaando-a a ser sujeito de direito e de obigação.
Teoria da Ficção
Ficção Legal: criação por lei (Savigny).
Ficção Doutrinária: criação por jurista ou doutrina.
Teoria da Realidade
Realidade Objetiva (orgânica): imposição social.
Realidade Jurídica: Institucional - Organizações Sociais.
Realidade Técnica: Personiicaçã de grupos sociais é expediente de ordem técnica.
CLASSIFICAÇÃO DA PESSOA JURÍDICA
Quanto à nacionalidade: nacionais / estrangeiros.
Quanto à função: pessoa jurídica de direito público interno / externo
 pessoa jurídica de direito privado
Quanto à estrutura interna (direito privado): fundações
 corporações (sociedades, associações).
PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PRIVADO – ART. 44
Sindicatos – art. 8º CF, arts. 511 e 512 CLT
Associações
Sociedades
Fundações
Organizações Religiosas 
Partidos Políticos Criados pela Lei nº 10.815/2003
SOCIEDADE
Empresarial – atividade simples. Almejam lucratividade que se reparte entre os sócios. Arts. 981 e 982 CC
ASSOCIAÇÕES
Não há finalidade lucrativa. Art. 53 CC e art. 5º CF.
FUNDAÇÕES
Organizações com patrimônio disponível afetado para fim específico. Criadas por ato de vontade: escritura pública e testamento.
Lucros das empresas são compostos pela função e revertem-se para implementação de suas atividades. Não se reparte entre admnistradores.
INÍCIO DA PERSONALIDADE JURÍDICA – ART. 45 CC
Começa a existência legal da pessoa jurídica de direito privado com a inscrição do ato constitutivo do respectivo registro.
REGISTRO DAS PESSOAS JURÍDICAS
Cartório/ Ofício: Fundações, Associações e Sociedade Simples
Junta Comercial: Sociedade Empresarial – microempresa
PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLCO – ARTS. 41 A 43 CC
I – União
II – Estados, DF e os territórios
III – Municípios
IV – Autarquias, inclusive associações públicas
V – Demais entidades de caráter público criadas por lei
AUTARQUIAS
 A pessoa jurídica de direito público, patrimônio e receita próprios, execução de atividades típicas da admnistração púbica para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizadas.
Autarquia é pessoa e ñ braço. ex.: INSS, ANATEL, ANVISA.
FUNDAÇÕES PÚBLICAS
Personalidade jurídica de direito privado sem fins lucrativos. Divergência doutrinária: patrimônio público.
$ que vem da iniciativa privada. ex.: Centro de Apoio às Pesquisas Educacionais – CAPES.
EMPRESA PÚBLICA
Personalidade jurídica de direito privado criada por lei. Exploração de atividades econômicas em casos de conveniência admnistrativa. ex.: CEF – capital do estado, normas são privadas.
SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA
Personalidade jurídica de direito privado criados por lei para exploração da atividade econômica, sob a forma de sociedades anônimas, cujas ações pertençam em sua maioria ao Estado. ex.: BB, Petrobrás – capital público e privado, maior parte das ações é do Estado.
INSCRIÇÃO DO ATO CONSTITUTIVO – ART. 45
Pode cancelar/ anular o registro se tiver vício: Prazo decadencial de 3 anos a partir da inscrição do ato.
DOMICÍLIO DA PESSOA JURÍDICA – ART. 75
União: DF
Estados e Territórios: respectivas capitais
Municípios: onde funcionarem a adm. Pública
Demais Pessoas Jurídicas: onde funcionarem as respectivas diretorias e administrações ou onde elegerem domicílio especial no seu estatuto constitutivo.
DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA
BLINDAGEM PATRIMONIAL
Autonomia do patrimônio da pessoas jurídica para com seus estituidores.
Pessoas Jurídica respondem por seus direitos e obrigações; práticas e atos ilícitos praticados pelos investidores; mecanismo d eproteção aos terceiros de boa – fé.
Disregard Theory; Disregard Of Leal Entity
Teoria que traz por exceção à regra a regra em que se vncula a responsabilidade patrimonial aos bens do ente coletivo, forneendo aos terceiros de boa – fé conteúdo de moralidade e ética em relações privadas.
PESSOA JURÍDICA NA LIMITAÇÃO DA SUA FUNÇÃO SOCIAL
TEORIA MAIOR DA DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE
Exige requisito específico para desconsideração
subjetivo: intenção
objetivo: aspectos funcionais do art. 50 cc
TEORIA MENOR DA DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE
Simples preuízo ao credor
DESCONSIDERAÇÃO INVERSA – TEORIA MAIOR OBJETIVA ART. 50
Desconsiderar a autonomia $ da pessoa jurídica para responsabiliza-la por obrigações assumidas pelos seus sócios.
ex.: sócios atuam ocultando seus bens na sociedade,
Sócios ocultam ou desviam bens pessoais na pessoa jurídica, prejudicando terceiros.
ex.: cônjuge adquire bens de maior valor e registra em nome da pessoa jurídica para livrar a partilha.
RESPONSABILIDADE CIVIL DAS PESSOAS JURÍDICAS
ART 389 CC
 Desde que se tornem inadimplentes, respondem as pessoas jurídicas por perdas e danos --> violação de obrigações --> responsabilidade contratual.
ARTS. 186 E 932, III, CC
Infringência de deveres legais ou socias --> responsabilidade extra-contratual --> Associações Condominais --> Teoria Aquiliana
TEORIA DA APARÊNCIA
 Princípio da boa fé como fundamento. Responsabilidade, também, pelos atos que os integrantes da pessoa jurídica praticam aparentemente em seu nome, ainda que extrapolando poderes que detinha, salvo se prejudicado conhecia tal situação.
-- NÃO INVERTE O ÔNUS DA PROVA--
MODIFICAÇÃO DA PESSOA JURÍDICA
Sociedades simples não são modificadas, pois há "affectio societatis". Na modificação não há extinção, pois mantém a identidade. Não são todas as pessoas jurídicas que podem ser modificadas.
Cria-se novo modelo de pessoas jurídica, independentemente de dissolução. Mantem a identidade substancial da pessoas jurídica.
INCORPORAÇÃO – art. 1.116 CC
junta; absorção por outro
FUSÃO – ARTS. 1.119 E 1.120 CC
soma; união
CISÃO
transferência patrimonial. De um cria 2.
EXTINÇÃO DA PESSOA JURÍDICA
Do momento de sua instituição legal a pj existe indeterminadamente, salvo se suas atividades tiverem termo ou condição fixados.
 Prazo de funcionalidade: indetermnado
Excecção: prazo fixado
PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO: CONSTITUI E EXTINGUE-SE POR LEI!
PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PRIVADO: Decurso do prazo; deliberação dos sócios, perda de autorização de funcionamento.
DISSOLUÇÃO CONVENCIONAL
art. 54, VI, 2ª parte e art. 1.033 e incisos CC
Deliberação dos membros, conforme quórum (1/3) previsto em lei ou no estatuto.
DISSOLUÇÃO LEGAL
ART. 1.034 CC
Motivo determinante. Precisa entrar em juízo.
DISSOLUÇÃO ADMNISTRATIVA
ART. 1.033, IV CC
Cassação da autorização do funcionamento pelo poder público. ex.: partido político
DISSOLUÇÃO NATURAL
Morte de um dos sócios. Só dissolve naturalmente se os herdeiros não quiserem continuar.Se os herdeiros quiserem, podem continuar na empresa.
 
DISSOLUÇÃO JUDICIAL
Ingresso em juízo. Legitimidade pelos sócios e pelo MP. Ex.: abuso mercante, ato ilícito e os sócios ñ se manifestaram.
EFEITO DA EXTINÇÃO SE DÁ COM O CANCELAMENTO DO REGISTRO
 EX NUNC EFEITO NÃO RETROAGE NO TEMPO – é da data do cancelamento pra frente.
 
 PROTEÇÃO AOS TERCEIROS DE BOA FÉ
Para extinguir precisa cancelar o registro; para cancelar o registro pecisa ter a liquidação que protege 3º de boa fé.
Enquanto não conclui o procedimento de liquidação a PJ mantém autonomia.
ART. 51, § 3º, CC
Cancelamento do registro só se dá com a liquidação encerrada.
ARTS. 61 À 69, CC
Patrimônio líquido remanescente. Fim lucrativo (empresa): partilha entre os administradores. Finalidade não – lucrativa (associação): destino à entidadede fm não econômico.
ART. 1.035, CC Outras hipóteses, por impugnação de interessado. Via adminisrativa ou judicial. Substituirá (continua) a personalidade jurídica ($) da pessoas jurídica, sendo esta dissolvida, para fins de liquidação, até que esta se conclua.
Dissolvida pelos administradores ao arrepio da lei (contra a lei/situação ñ definida legalmente), considera-se abuso de direito, os sócios responsabilizam-se solidariamente (todos respondem da mesma forma).
EFEITO EX NUNC: Ñ RETROAGE NO TEMPO.
EFEITO EX TUNC: RETROAGE NO TEMPO.
BENS JURÍDICOS
Direito Subjetivo: Outorga-se a um titular 
 Satisfação das necessidades
 humanas.
 
 
 Requer objeto.
 Poder recai sobre o bem.
 
 Relação jurídica: aquisitiva, modificativa, extintiva.
Bens são aqueles que podem servir como objeto em uma relação jurídica. São utilidades materiais ou imaterais que podem ser objeto de direitos subjetivos.
CLASSIFICAÇÃO DOS BENS
BENS CONSIDERADOS EM SI MESMO
Corpóreo ou Incorpóreos
Móveis ou Imóveis – arts. 79 à 84 CC
Fungíveis ou Infungíveis – art. 85 CC
Consumíveis ou Inconsumíveis – art. 86 CC
Divisíveis ou Indivisíveis – arts. 87 e 88 CC
Singulares ou Coletivos – arts. 89 a 91 CC
BENS RECIPROCAMENTE CONSIDERADOS
Principais ou Acessórios – arts. 92 a 97 CC
BENS CONSIDERADOS EM RELAÇÃO AO SUJEITO
Públicos ou Privados – arts. 98 a 103 CC
BENS CORPÓREOS: Existência material
BENS INCORPÓREOS:Existência Imaterial. Não há tutela possessória – Súmula 228 STJ. Há possibilidade de ação indenizatória.
BENS MÓVEIS: Suscetíveis de movimento próprio ou remoção por força alheia, sem alterar a substância. ex.: gás, navios, aeronaves.
BENS MÓVEIS POR NATUREZA:
semoventes: movem-se por força própria. ex.: animais
propriamente ditos: remoção por força alheia. ex.: objetos inanimados
BENS MÓVEIS POR DETERMINAÇÃO LEGAL – ART. 83 CC
BENS MÓVEIS POR ANTECIPAÇÃO: Bens incorporados ao solo. Mobilizados pela vontade humana em razão de sua função econômica. Com destinação econômica. ex.: árvores para corte.
BENS IMÓVEIS: Não podem ser removidos, sem destruição. ≠ imóveis por determinação legal. Arts. 79 e 80 CC.
BENS IMÓVEIS POR NATUREZA: solo com sua superfície, subsolo e espaço aéreo.
BENS IMÓVEIS POR ACESSÃO NATURAL: árvores, frutos pendentes, acessórios e adjacências naturais.
BENS IMÓVEIS POR ACESSÃO ARTIFICIAL OU INDUSTRIAL: produzida pelo trabalho humano. Construções e plantações.
BENS IMÓVEIS POR DETERMINAÇÃO LEGAL: Art. 80CC, Súmula 329 ST. Direitos Reais sobre imóves e ações que o assegurem. Direito à Sucessão Aberta – art. 1.784 CC.
BENS FUNGÍVEIS: Móveis substituíveis por outro da mesma espécie, qalidade e quantidade. Art. 85 CC. Ex,: dinheiro
BENS INFUNGÍVEIS: Bens individuais, ñ substituíveis. ex.: quadro de determinado pintor.
Fungibilidade característica de bem móvel, que pode alcançar bem imóvel. ex.: loteamento – sócios – lotes.
Fungibilidade e Infungibilidade resultam, também, da vontade das partes.
BENS CONSUMÍVEIS – ART. 86 CC
de fato: natural ou materialmente consumíveis
de direito: juridicamente consumíveis
BENS INCONSUMÍVEIS: Admitem uso reiterado, sem destruição da sua substância. ex.: livro para ler, filhotinho.
BENS DIVISÍVEIS – ART. 87 CC: Fraciona-se sem alteração de sua substância, diminuição considerável de valor ou prejuízo. ex.: saca de café
Forma-se cada qual um estado perfeito.
 Critério: Diminuição considerável do valor. ex.: brilhamte de 50 quilates dividido entre 10 herdeiros.
BENS INDIVISÍVEIS – ART. 88 CC: Física/ Material por natureza, ao dividir olha a substância do bem, diminui o valor ou causa prejuízo.
JURÍDICA: por determinação legal. ex.: hipotecas, servidões
CONVENCIONAL: vontade das partes (divisível vira indivisível). Prazo não maio que 5 anos, suscetível de prorrogação. Ver art. 1.320, § 1º, CC.
BENS SINGULARES – ART. 89 CC: considerados em sua individualidade; considerado por ele mesmo. ex.: árvore
BENS COLETIVOS – UNIVERSAIS OU UNIVERSALIDADE
ART. 90 CC: Universalidade de fato – pluralidade de bens, destinação unitária. ex.: biblioteca.
ART. 91 CC: Universalidades de direito – complexo de relações jurídicas que são dotados de valor econômico. ex.: hernaça, patrimônio, fundo de comércio.
BENS PRINCIPAIS – ART. 92 CC: Bem que existe por si, propriamente. ex.: solo, contrato de locação.
BENS ACESSÓRIOS – ART. 92 CC: Dependência do principal. Ex.: árvore, fiança.
Regra: O acessório segue o destino do principal – art. 1.284 CC.
A natureza do bem acessório é a mesma do principal. Extinta a obrigação principal, extingue-se a acessória, mas o inverso não é verdadeiro.
 
Bens é diferente de coisas. Bem é objeto de relação jurídica, é mediato (bem em si).
Bem incorpóreo: imaterialidade na existência – direitos autorais, cotas em ações. Não existe tutelação de posse para bem incorpóreo – súmula 228 STJ. Bens corpóreos/incorpóreos ñ tem previsão legal pelo CC.
Produtos são utilidades não renováveis. Diminuição do valor ou substância.
Frutos utilidades periodicamente pproduzidos.
Indivisíveis não fraciona.
Divisível fraciona, mas ñ pode alterar o $.
FRUTOS – QUANTO À ORIGEM
 
 Periodicidade, Inalterabilidade, Separabilidade do bem principal.
NATURAIS
Renovam-se por força orgânica. ex.: frutas, crias de animais.
INDUSTRIAIS
surgem da atuação do homem na antureza. ex.: produtos de fábricas
CIVIS
rendimentos produzidos pelo bem, utilizados or outrem. ex.: juros, aluguéis.
FRUTOS – QUANTO AO ESTADO
Pendentes
Unidos aos que produziu
Colhidos/percebidos
Separados
Estantes
Armazenados, Acondicionados
Percipiendos
deveriam ser colhidos, mas não foram
Consumidos
Inexistentes pelo consumo.
ART. 93 – PERTENÇAS: também são bens acessórios. Não é fruto.Bens móveis não integrantes (art. 94), afetados de modo duradouro ao principal. ex.; mobília na casa, sofá na sala, etc.
ART. 97 – BENFEITORIAS: obras ou despesas feitas em bens já existentes. - Decorrem da intervenção humana. É diferente da acessão natural ou artificial. Acessão natural é criado pela natureza. ex.: rios, mares, etc. Acessão Artificial: Construir – ainda não existe.
CLASSIFICAÇÃO DAS BENFEITORIAS
TEM QUE ANALISAR A FINALIDADE
Necessárias: conservar o bem; evitar deteriorização, possibilitar o uso. ex.: telhado, banheiro, encanamento.
Úteis: aumentar ou facilitar o uso do bem. ex.: garagem
Voluptuárias: mero aproveitamento, lazer. Não aumentam o uso habitual. ex.: piscina, lareira.
Porém, tem que analisar a FINALIDADE. O que é voluptário em determinado estado pode ser útil em outro.
BENS QUANTO AO TITULAR DO DOMÍNIO
AGENTE
Art. 98
Bens públicos
Classificação quanto à destinação dos bens:
Uso comum do povo – Art. 99, I, CC
Domínio público do Estado. Estado não é dono, é agente.
Sem formaidade. Uso por qualquer um do povo. ex.: rios, praças, ruas.
Art. 103 CC pagamento de retribuição não descarecteriza bem público.
Uso especial – Art. 99, II, CC
Destinam-se à execução de serviços públicos. ex.: edifícios instalados para serviços públicos.
Dominicais – Art. 99, III, CC
Dominicais ou de patrimônio disponível. Constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público. Poder público é proprietário. ex.: estradas de ferro, oficinas e fazendas do Estado.
ART 101, CC
Não estando afetadosà finalidade pública específica, podem ser alienados por meio de institutos de direito privado ou público, observados a lei.
BENS DE USO COMUM OU DE USO ESPECIAL
 INALIENABILIDADE
 
 
 NÃO ABSOLUTA – DESAFETAÇÃO ART. 100, CC
 BENS DE USO DOMINICAL
 
 ALIENABILIDADE
 NÃO ABSOLUTA – AFETAÇÃO ART. 101 CC – BEM PASSA DO DOMÍNIO PRIVADO DO ESTADO À CATEGORIA DE DOMÍNIO PÚBLICO.
BENS PÚBLICOS NÃO PODEM SER SUJEITOS À USUCAPIÃO – ART. 102, CC – SUMULA 340 STF.
TEORIA DO FATO JURÍDICO
Fato jurídico é o acontecimento natural ou humano, que pode criar, modificar, conservar ou extinguir relações jurídicas. (Fato jurídico aquisitivo, modificativo, conservativo ou extintivo).
Classificação:
 Fato Jurídico em Sentido Estrito – Stricto Sensu
Naturais – Stricto Sensu
Fato Jurídico stricto sensu, é todo acontecimento natural que produz efeito jurídico, pode ser natural ordinário ou extraordinário.
Fato Jurídico stricto sensu ordinário: É o evento natural previsível e comum (Ex: nascimento, morte, decurso do prazo, prescrição, decadência);
Fato Jurídico stricto sensu extraordinário: É o evento da natureza imprevisível e incomum (Ex: furacão em Brasília, caso fortuito e força maior).
Ato jurídico em Sentido Amplo – Lacto Sensum
Lacto Sensum - Vontade Humana
Ato Jurídico em Sentido Estrito (independe da vontade)
Ato Jurídico Stricto Sensu, também chamado de Ato não negocial, traduz um comportamento humano voluntário e consciente cujos efeitos jurídicos são previamente determinados por lei. No Ato em Sentido Estrito, não existe liberdade na escolha dos efeitos jurídicos do ato que se realiza.
Ex.: ocupação de um imóvel, o pagamento de uma obrigação, o reconhecimento de um filho.
Negócio Jurídico (declaração de vontades)
Consiste em uma declaração de vontade, pelo menos bilateral, emitida segundo o princípio da autonomia privada, pela qual o agente visa a realizar e atingir determinados efeitos escolhidos, nos limites dos princípios da função social e da boa-fé objetiva. São exemplos de negócio o contrato e o testamento.
Ato Jurídico Ilícito
Ações Humanas Ilícitas são denominadas Ato Ilícito.
Art. 186 CC
ANÁLISE DOS PLANOS
PLANO DA EXISTÊNCIA
Constitui a análise dos pressupostos existenciais do negócio jurídico, sem os quais ele não existirá. São pressupostos existenciais do negócio jurídico: manifestação de vontade (vontade interna + vontade externa); Agente; Objeto; Forma (vontade declarada). Conjugando esses quatro elementos o negócio é juridicamente existente.
PLANO DA VALIDADE
O art. 104 do CC cuida dos pressupostos de validade do negócio jurídico, porém, ele não é completo. Os pressupostos de validade são os pressupostos de existência adjetivados ou qualificados. Aqui há substantivos + adjetivos. São eles: Manifestação de vontade livre e de boa-fé; Agente capaz e legitimado; Objeto lícito, possível e determinado (ou determinável); Forma livre ou prescrita em Lei.
a) Vontade Livre e de Boa-fé: Para a validade do negócio jurídico, diferentemente da sua existência, não é suficiente a simples manifestação de vontade, é preciso, ainda, que essa manifestação seja livre, isenta de vícios e atenda aos ditames da boa-fé objetiva.
b) Agente Capaz e Legitimado: O negócio praticado pelo absolutamente incapaz (art. 3º do CC) sem a devida representação é nulo, conforme estabelece o art. 166, I, do CC. O realizado pelo relativamente incapaz sem a correspondente assistência é anulável (art. 171, I, do CC).
c) Objeto Lícito, Possível e Determinado (ou determinável):
Objeto Lícito é aquele definido nos limites impostos pela lei, não sendo contrário aos bons costumes, à ordem pública, à boa-fé e à função social ou econômica. O objeto ilícito torna nulo o negócio jurídico (art. 166, II, CC).
O objeto do negócio jurídico também não pode ser impossível. Essa impossibilidade pode ser física ou jurídica. A impossibilidade física ocorre quando o objeto não pode ser apropriado ou por alguma limitação fática a prestação não pode ser cumprida. Por outro lado, a limitação jurídica verifica-se quando a lei veda o conteúdo do objeto.
A impossibilidade do objeto ainda pode ser absoluta ou relativa. Se for absoluta, o negócio jurídico será nulo (art. 166, II, CC). Entretanto, a impossibilidade relativa do objeto, a depender da sua extensão, pode não afetar a validade do negócio, em homenagem ao princípio da conservação negocial ou contratual. Nesse sentido, o art. 106 do CC estabelece que a impossibilidade inicial do objeto não invalida o negócio jurídico se for relativa.
d) Forma livre ou prescrita em lei:
Clóvis Beviláqua nos dá a noção exata do que vem a ser Forma, quando diz que é “o conjunto de solenidades, que se devem observar, para que a declaração da vontade tenha eficácia jurídica. É o revestimento jurídico, a exteriorizar a declaração de vontade. Esta é a substância do ato, que a forma revela.”
No Brasil, vigora o princípio da liberdade da forma, nos termos do art. 107 do CC, ou seja, como regra, a validade da declaração de vontade não depende de forma especial, salvo quando a lei a exigir expressamente ou as partes assim convencionarem.
Sobre a forma convencionada pelas partes, o art. 109 do CC estabelece que, no negócio jurídico celebrado com a cláusula de não valer sem instrumento público, este é da substância do ato.
PLANO DA EFICÁCIA:
Elementos acidentais do negócio jurídico: condição; evento futuro e incerto – art. 121 CC; termo: evento futuro e certo – art. 131 CC; encargo – ônus que se atrela a alguma liberalidade.
NEGÓCIO JURÍDICO
Composição de interesses e bilateralidade de vontades.
CLASSIFICAÇÃO
QUANTO À PRESTAÇÃO (1, 2, 3)
1 – UNILATERAL
Aperfeiçoam-se com uma prestação. ex.: doação; empréstimo mútuo (bem fungível $) ou comodato (bem infungível – imóvel); fiança
Doação é unilateral, a pessoa só recebe o bem, mas é biltareal na vontade! Se for doação com encargo é unilateral imperfeita.
Empréstimo é unilateral, se for de bem móvel - $ - é chamado de mútuo feneratício.
Se o empréstmo envolve juros é unilateral imperfeito porque tem duas prestações ($ mais o juros).
Unilateral Imperfeito é o mesmo que Unilateral Oneroso
2 – BILATERAL ou SINALAGMÁTICO
Aperfeiçoam-se com duas prestações. Sinalagma: uma prestação dá causa à outra. ex.: locação (casa e pgto).
3- PLURILATERAL
Mais prestações. Pólo Plúrimo (muitas pessoas). ex.: contrato societário com mais de 2 sócios.
CLASSIFICAÇÃO
QUANTO À VANTAGEM (4,5)
4- GRATUITOS
Benefícios ou vantagem auferidos à uma das partes. ex.: vantagem para quem recebe o bem na doação.
5- ONEROSOS
Vantagem à ambas as partes. Deslocamento patrimonial. ex.: compra e venda
CLASSIFICAÇÃO
QUANTO AO EFEITO (6,7)
6- INTER-VIVO
Produção de efeito desde logo. Negócio feito em vida.
7- MORTIS CAUSA
Efeito após a morte. ex.: doação com cláusula pós-morte, seguro de vida.
Testamento não é negócio jurídico unilateral, e sim, ato jurídico stricto sensu.
CLASSIFICAÇÃO
QUANTO AO 'NEGÓCIO' (8,9)
8- PRINCIPAL
Existência própria. Negócio em si.
9- ACESSÓRIO
Dependência. ex.: Fiança, Cláusula Contratual: só podem existir se tiver contrato, ou seja, estão atreladas à outra contratação.
CLASSIFICAÇÃO
QUANTO À 'FORMA' (10, 11)
10- SOLENE
 Forma prescrita em lei. ex.: escritura (lavra, registra, averba, etc)
11-NÃO – SOLENE
Forma livre (regra). Inclusive verbal. Art. 104, III, CC; locação sem contrato: compra e vanda "de boca".
CLASSIFICAÇÃO
QUANTO AO 'MODO' (12,13)
12- SIMPLES
Único ato.Imediato: doar, comprar, inclusive compras à prestação.
13- COMPLEXAS
Fusão de vários atos, com eficácia independente. ex.: compra e venda com escritura.
É a fusão de "ato + atinhos" --- Isso é diferente de negócio coligado.
Negócio Coligado: Composto de vários atos em si. ex.: arrendar um posto de gasolina (locar bombas, área para lanchonete, financiamento) --> São independentes, se coligam para o arrendamento e compõe o negócio.

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