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plano de gerenciamento de residuos solidos pgrs

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Brasília, 2016
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS PGRS
Presidente: Antonio Oliveira Santos
Chefe do Gabinete da Presidência: Lenoura Schmidt 
SETEMBRO, 2016 
Assessoria de Gestão das Representações (AGR): Wany Liete Pasquarelli
Redação técnica: Cristiane de S. Soares
Diagramação: Ricardo Almeida - Programação Visual/Ascom
Revisão: Lívia Campos
agr@cnc.org.br
C748p
Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo
 Plano de Gestão de Resíduos Sólidos PGRS / Confederação Nacional 
do Comércio de Bens, Serviços e Turismo. – Brasília, DF : Confederação 
Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, 2016.
 64 p. : il. color. ; 21 cm.
 1. Logística empresarial. I. Título.
CDD 658.78
CNC - RIO DE JANEIRO 
Av. General Justo, 307 CEP: 20021-130 
PABX: (21) 3804-9200
CNC - BRASÍLIA 
SBN Quadra 1 Bl. B - n° 14 CEP: 70041-902 
PABX: (61) 3329-9500/3329-9501
www.cnc.org.br
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ...................................................... 5
CENÁRIO GERAL ..................................................... 7
OS PRINCÍPIOS ........................................................ 8
OS RESÍDUOS .......................................................... 9
O PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS 
SÓLIDOS ................................................................ 16
ETAPAS DO PGRS .................................................. 19
ETAPA 1 ................................................................... 20
CRIAÇÃO DA COMISSÃO GESTORA DA SUSTENTABILIDADE 
ETAPA 2 ................................................................... 22
DIAGNÓSTICO
ETAPA 3 ................................................................... 25
CONSULTA AOS SETORES
ETAPA 4 ................................................................... 26
PROCEDIMENTOS PARA A REDUÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS
ETAPA 5 ................................................................... 36
O PGRS
PGRS PARA AS MICROEMPRESAS E EMPRESAS 
DE PEQUENO PORTE ............................................ 40
LEGISLAÇÃO APLICÁVEL ..................................... 42
GLOSSÁRIO ............................................................ 51
SIGLAS .................................................................... 57
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................ 58
ANEXOS .................................................................. 59
CNC | PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS – PGRS 7
Apresentação 
A gestão integrada de resíduos sólidos deve ser encarada como 
um grande sistema interligado onde os governos federal, estadual 
e municipal devem investir em estruturas que se complementem 
e que sejam capazes de integrar os processos secundários que 
envolvam as cooperativas de recicláveis, os sistemas de logística 
reversa e as empresas de gestão de resíduos sólidos que atuam nos 
segmentos corporativos.
Tais processos constituem-se em um grande desafio, não 
somente para os empresários da indústria, do comércio e para 
os consumidores, mas também para o poder público de todas as 
instâncias, que precisam adequar-se ao novo modelo, em que a 
coleta seletiva passa a ser o principal canal de descarte. 
A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), além de 
obrigações, constituiu diretrizes para o estabelecimento de boas 
práticas ambientais, incluindo todos os segmentos empresariais 
independentemente do seu porte ou área de atuação.
A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e 
Turismo (CNC) mantém seu compromisso com as questões 
ambientais, orientando suas federações filiadas e o empresariado 
nacional ligado ao comércio de bens, serviços e turismo para a 
observância e cumprimento de legislações, normas, regulamentos e 
acordos internacionais. 
Sendo assim, esta publicação propõe-se a apresentar o passo a 
passo para a elaboração do Plano de Gerenciamento de Resíduos 
Sólidos (PGRS), instrumento que, além de ser uma obrigação 
legal, visa orientar as empresas de como devem identificar e dar 
destino aos resíduos sólidos decorrentes das atividades. O PGRS 
CNC | PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS – PGRS8
pode, também, prestar-se a identificar desperdícios, otimizar 
a gestão de insumos, mitigar os descartes e consequentemente 
melhorar a competitividade.
Assim, esperamos contribuir para o sucesso na concretização 
dessa nova forma de gerir o descarte de resíduos, ressaltando que é 
preciso manter o engajamento das Federações do Comércio e seus 
sindicatos filiados na observância das legislações e negociações que 
terão nos estados e municípios.
Antonio Oliveira Santos
Presidente da Confederação
Nacional do Comércio de Bens,
Serviços e Turismo
CNC | PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS – PGRS 9
Cenário geral
Há mais de quatro décadas, as sociedades contemporâneas vêm 
movimentando debates, ao redor do mundo, com relação ao 
problema da destinação dos resíduos sólidos. No Brasil, essa discussão 
teve início com a Lei nº 11.445/2007 (Política Nacional para o 
Saneamento Básico – PNSB) e depois com a Lei nº 12.305/2010 
(Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS), cuja tramitação 
levou quase duas décadas no Congresso. 
A questão dos resíduos sólidos desponta como um dos grandes 
desafios do Brasil, alguns processos deveriam ter sido iniciados com 
a lei de saneamento básico e complementados por meio da PNRS, 
que introduziu mecanismos destinados à gestão integrada e ao 
gerenciamento ambientalmente adequado, inaugurando a chamada 
responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos 
entre setores públicos, inciativa privada e consumidores. Além 
da introdução do mecanismo de pactuação, denominado acordo 
setorial (art. 3º, inciso IV), que é um instrumento de natureza 
contratual firmado entre o poder público e fabricantes, importadores, 
distribuidores ou comerciantes, tendo em vista a implantação da 
responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida do produto.
A PNRS veio aprimorar as diretrizes para a elaboração do Plano 
de Gerenciamento de Resíduos (PGRS), onde as empresas devem 
apresentar ao poder público, como parte exigível no processo de 
licenciamento ambiental, ou como exigência para o funcionamento, a 
forma de gestão dos resíduos gerados nos seus processos produtivos.
O empresariado do setor terciário precisa estar em conformidade 
com as normas ambientais a fim de atender as expectativas dos 
consumidores alinhados a uma consciência ambiental e dessa manter-
se de forma competitiva no mercado consumidor.
CNC | PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS – PGRS10
Os princípios
A PNRS (BRASIL, 2010) representa um avanço e um desafio 
para a sociedade brasileira, pois necessita da participação de todos, 
instituindo um novo marco regulatório para a gestão dos resíduos no 
país que estabeleceu os princípios, com vistas à gestão integrada e ao 
gerenciamento ambientalmente adequado dos resíduos sólidos. 
No art. 6º encontram-se listados os princípios para a implementação 
da PNRS, entre os quais se destacam a responsabilidade 
compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos e o reconhecimento do 
resíduo sólido, reutilizável e reciclável, como um bem econômico e de 
valor social, gerador de trabalho e renda e promotor de cidadania. São 
princípios da PNRS:
Princípios da PNRS
não geração
redução
reutilização
tratamento
reciclagem
CNC | PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS – PGRS 11
Os resíduos
Os resíduos sólidos que estão abrangidos pela PNRS possuem a 
seguinte classificação:
I - quanto à orIgem:
a) Resíduos domiciliares
b) Resíduos de limpeza urbana
c) Resíduos sólidos urbanos (soma das letras “a“ e “b”)
d) Resíduos de estabelecimentos comerciais e prestadores de 
serviços, excetuando-seas alíneas “b”, “e”, “g”, “h” e “j”
CNC | PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS – PGRS12
e) Resíduos dos serviços públicos de saneamento básico
f) Resíduos industriais
g) Resíduos de serviços de saúde
h) Resíduos da construção civil
i) Resíduos agrossilvipastoriss
j) Resíduos dos serviços de transportes e seus terminais
k) Resíduos de mineração
II - quanto à perIculosIdade:
a) Resíduos perigosos: aqueles que, em razão de suas 
características de inflamabilidade, corrosividade, 
reatividade, toxicidade, patogenicidade, 
carcinogenicidade, teratogenicidade e mutagenicidade, 
CNC | PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS – PGRS 13
apresentam significativo risco à saúde pública ou à 
qualidade ambiental, de acordo com lei, regulamento ou 
norma técnica;
b) resíduos não perigosos: aqueles não enquadrados na 
alínea “a”.
Os resíduos, de estabelecimentos comerciais, quando caracterizados 
como não perigosos, podem, em razão de sua natureza, composição 
ou volume, ser equiparados aos resíduos domiciliares pelo poder 
público municipal. 
No entanto, a classificação segundo a Norma NBR 10.004 (ABNT, 
2004) define critérios diferenciados e baseia-se nas características dos 
resíduos, se reconhecidos perigosos, ou quanto à concentração de 
poluentes em suas matrizes.
o que são os resíduos classe I?
São aqueles que apresentam periculosidade (risco à saúde pública 
ou ao meio ambiente), ou características de inflamabilidade, 
corrosividade, reatividade, toxicidade, patogenicidade ou que estejam 
citados nos anexos A ou B da norma.
 
Classe I Classe II 
Perigosos Não perigosos 
 A – Não inertes 
 B – Inertes 
 
CNC | PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS – PGRS14
São exemplos de resíduos perigosos:
• Óleo usado ou contaminado (OLUC)
• Embalagens de óleos lubrificantes
• Lâmpadas contendo mercúrio
• Medicamentos vencidos ou em desuso
• Resíduos eletroeletrônicos
o que são os resíduos classe II?
A – NÃO INERTES
Podem ter propriedades, tais como: biodegradabilidade, 
combustibilidade ou solubilidade em água.
Orgânicos – os orgânicos possuem potencial para a compostagem, 
que são os restos de comida, cascas de alimentos, galhos, folhas secas, 
grama, etc.
B – INERTES
Quaisquer resíduos que não tiverem nenhum de seus constituintes 
solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade 
de água, excetuando-se aspecto, cor, turbidez, dureza e sabor, 
conforme anexo G da norma.
São exemplos de inertes com potencial para a reciclagem:
Resíduos de óleos comestíveis – são resíduos preocupantes 
devido aos impactos que provocam nas redes de saneamento e em 
CNC | PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS – PGRS 15
cursos d’água e, por isso, precisam de tratamento adequado. O óleo 
deve ser coletado separadamente e entregue em pontos de coleta 
voluntária, se houver, ou para associações e/ou cooperativas de 
reciclagem desse produto.
Papel – papel A4, papelão, cartazes, cartolinas, envelopes, jornais, 
formulários contínuos, fotocópias, impressos em geral, lista 
telefônica, rascunhos escritos, revistas, papel de fax, etc.
Plásticos – copos descartáveis de água e café, embalagens de água 
e refrigerante (PET), embalagens de produtos de limpeza, higiene 
e alimentos, vasilhas e potes, tampas, isopor e sacos, etc.
CNC | PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS – PGRS16
Metais – latas de alumínio, arame, cabos metálicos, embalagens, 
esquadrias, ferragens, fios, etc.
Vidros – cacos, copos, garrafas, potes, recipientes, frascos, etc.
Resíduos de obras e construções – são os resíduos gerados em 
construções, reformas, reparos e demolições de obras. Nesse tipo de 
resíduo predominam materiais trituráveis reutilizáveis ou recicláveis 
(alvenarias, argamassas, concreto e asfalto), bem como materiais 
facilmente recicláveis, como embalagens em geral, tubos, fiação, 
metais e madeira que podem ser destinados para associações ou 
cooperativas de materiais recicláveis. Os resíduos como óleos, graxas, 
impermeabilizantes, solventes, tintas e baterias de ferramentas devem 
ser cuidadosamente segregados e possuem destinação específica, 
devido ao potencial perigoso, que devem ser observados.
Reuse Warehouse Houston via Visualhunt.com / CC BY
CNC | PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS – PGRS 17
Rejeitos – são os resíduos sólidos que, depois de esgotadas 
todas as possibilidades de tratamento e recuperação por 
processos tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis, 
não apresentem outra possibilidade que não a disposição final 
ambientalmente adequada. São considerados rejeitos: papel 
higiênico, papel toalha e guardanapo usado; palito de dente 
usado; filtro de cigarro.
CNC | PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS – PGRS18
O Plano de 
Gerenciamento de 
Resíduos Sólidos
O PGRS caracteriza-se como um instrumento de implementação 
da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e também possui 
o papel de integrar o sistema de gestão ambiental das empresas, 
incorporando os princípios da não geração e da minimização da 
geração de resíduos, apontando e descrevendo as ações relativas 
ao manejo, segregação, acondicionamento, identificação, coleta e 
transporte interno e externo, armazenamento temporário e externo, 
tratamento externo e disposição final.
Empresas e o PGRS
 
empresas de
médio porte
microempresas 
e empresas de 
pequeno porte
empresas 
de grande 
porte
m porte
empresas 
de grande 
porte
méd o porte
PGRS
CNC | PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS – PGRS 19
quaIs empresas devem elaborar o pgrs?
Um conjunto de empreendimentos encontra-se previamente 
designado para que produza seus PGRS, no entanto, as governanças 
públicas, de qualquer instância, podem requerer que uma atividade 
produtiva elabore o PGRS.
Estão incluídos na obrigatoriedade:
1. Geradores de resíduos dos serviços públicos de 
 saneamento básico
2. Geradores de resíduos industriais
3. Geradores dos serviços de saúde
4. Geradores de resíduos não perigosos, mas cujo volume, 
 natureza ou composição não se equiparem ao resíduo 
 domiciliar conforme definido pelo órgão municipal
5. Estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços que 
 gerem resíduos perigosos
6. Empresas da construção civil
7. Responsáveis por atividades agrossilvipastoris
8. Responsáveis por terminais de transportes de cargas e 
 passageiros e instalações equivalentes, incluindo as empresas 
 de transporte
CNC | PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS – PGRS20
A elaboração do PGRS não exime o gerador da responsabilidade 
por danos causados pelo gerenciamento inadequado dos resíduos 
ou rejeitos identificados como provenientes das atividades de 
funcionamento das empresas. Sendo assim, cabe ao gerador do 
resíduo acompanhar e fiscalizar a empresa contratada para dar a 
destinação ambientalmente correta.
No caso das empresas que produzem resíduos equiparados aos 
domiciliares, a responsabilidade cessa quando o gerador dispõe 
adequadamente seus resíduos para o sistema público de coleta.
CNC | PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS – PGRS 21
Etapas do PGRS
O processo de elaboração do PGRS é composto por cinco (05) etapas, 
que são:
a. Etapa 1 – Criação de uma comissão gestora de 
 sustentabilidade
b. Etapa 2 – Diagnóstico
c. Etapa 3 – Consulta aos setores
d. Etapa 4 – Procedimentos para a redução dos 
 resíduos sólidos
e. Etapa 5 – O PGRS
Processo de construção do PGRS
Etapa 4
Procedimentos 
para a redução dos 
resíduos sólidos
Etapa 1 
Criação de uma 
comissão gestora 
de sustentabilidade
Etapa 2 
Diagnóstico
Etapa 3 
Consulta 
Etapa 5 
O PGRS
CNC |PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS – PGRS22
Etapa 1 
CRIAÇÃO DE UMA 
COMISSÃO GESTORA DE 
SUSTENTABILIDADE
A criação da comissão tem por objetivo facilitar o desenvolvimento das 
demais fases para a elaboração do plano, considerando que é necessário 
realizar o diagnóstico em cada um dos setores da empresa. A comissão 
poderá ser composta por cinco ou seis colaboradores, responsáveis 
por mais de uma área da empresa. No entanto, é essencial que a 
coordenação seja conduzida por profissional especializado, que também 
deverá atestar o PGRS como responsável técnico.
Caberá à comissão estabelecer metas, processos e ações que visem a 
redução da geração de resíduos, assim como avaliar o desempenho e a 
conformidade dos prestadores de serviços contratados.
É interessante que a comissão estabeleça uma matriz de 
responsabilidades para que a elaboração do PGRS possa transcorrer 
sem atropelos.
Na redação final, o PGRS deve estar alinhado às legislações 
vigentes, a fim de facilitar a aplicação de metodologias e tecnologias 
que visem à melhoria contínua do processo de gestão dos resíduos 
sólidos da empresa.
A comissão poderá ser a responsável pela gestão e guarda de 
documentos relacionados às licenças ambientais, aos documentos dos 
fornecedores, ao manifesto de resíduos, aos planos de contingências e 
emergências, aos inventários, aos indicadores gerenciais, aos relatórios 
e gráficos, etc.
CNC | PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS – PGRS 23
Composição da comissão gestora da sustentabilidade
CNC | PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS – PGRS24
Etapa 2 
DIAGNÓSTICO
O primeiro passo do diagnóstico é a descrição do empreendimento 
e atividade, podendo ser citada a missão e a visão da empresa, o 
organograma estrutural e o fluxograma detalhado das operações de 
cada setor.
Internamente, o manejo dos resíduos dos estabelecimentos deve ser 
orientado por critérios técnicos que conduzam à minimização do risco à 
saúde pública e à qualidade do meio ambiente.
Ficha de identificação da empresa
Nome da Instituição: 
Endereço: 
Telefone de contato: Email:
Nº de servidores Incluir o somatório dos servidores, estagiários e terceirizados
Área Construída (m²)
Informar se é prédio próprio ou alugado – 
Informar se é Edifício Sede – 
Idade do prédio:
Observações:
CNC | PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS – PGRS 25
Dados do responsável técnico pela implementação do PGRS
O diagnóstico do gerenciamento dos resíduos sólidos gerados pode usar 
como base as informações obtidas por meio de:
a. Caracterização dos resíduos sólidos produzidos, 
permitindo-se verificar a composição gravimétrica e 
os tipos de resíduos gerados no âmbito das atividades 
desenvolvidas nas diversas etapas do processo produtivo e 
nas áreas da empresa;
b. Mapeamento dos atuais procedimentos realizados 
para o gerenciamento dos resíduos sólidos gerados, 
contendo dados do programa coleta seletiva (série histórica) 
disponíveis, levantamento in loco da situação dos coletores 
utilizados, entre outras informações disponíveis.
A caracterização dos resíduos consiste em adotar a classificação dos 
resíduos baseando-se nos laudos resultantes da análise química, segundo 
a NBR 10.004 (ABNT, 2004). Os resíduos, quando necessário, são 
submetidos aos testes de solubilidade e lixiviação (NBR 10.005, 2004; 
NBR 10.006, 2004), podendo complementar com outras análises 
necessárias na identificação dos seus componentes.
Esta etapa é indispensável para quantificar, identificar e indicar a 
melhor forma para a segregação na origem dos resíduos gerados, assim 
como também viabiliza um fluxograma dos resíduos em cada uma das 
Nome do Responsável pelo PGRS:
Cargo:
Telefone:
Email:
Comissão responsável pela elaboração do PGRS:
CNC | PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS – PGRS26
etapas de funcionamento da empresa, desde sua origem até sua 
destinação final.
A disposição final dos resíduos deverá ser realizada de acordo 
com as características e a classificação, podendo ser objeto de 
tratamento (reprocessamento, reciclagem, descontaminação, 
incorporação, coprocessamento, re-refino, incineração) ou 
disposição em aterros: sanitário ou industrial.
Recomenda-se que a quantificação dos resíduos seja feita 
através da pesagem durante um período mínimo de sete 
(07) dias consecutivos, estabelecendo-se a média diária e a 
média mensal.
Ficha técnica do resíduo
 
No diagnóstico deverá ser identificada a categoria dos rejeitos, 
que são os resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas 
as possibilidades de tratamento e recuperação por processos 
tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis, não 
apresentem outra possibilidade que não a disposição final 
ambientalmente adequada. São considerados rejeitos: papel 
higiênico, papel toalha e guardanapo usado; palito de dente 
usado; filtro de cigarro; etc.
CNC | PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS – PGRS 27
Etapa 3 
CONSULTA AOS SETORES
Para que o diagnóstico possa refletir todos os resíduos gerados 
na empresa é preciso verificar e avaliar os processos de produção, 
administrativos, comerciais e de comunicação, bem como as atividades 
acessórias que forem identificadas, que podem incluir os ambientes 
de circulação dos funcionários, salas de reunião, corredores, copa, 
refeitórios, vestiários, garagens, etc.
Cada uma das áreas da empresa deve relacionar os resíduos sólidos 
gerados ou administrados, caracterizando a origem, o volume e a 
tipologia, incluindo os passivos ambientais a eles relacionados.
Quando as empresas possuem programas de recolhimento de 
alguns materiais que possuem valor econômico e os destinam para a 
reciclagem, tais programas deverão ser citados e descritos, considerando-
se que a responsabilidade somente é cessada quando fica comprovada a 
destinação final ambientalmente correta. Ou seja, significa que em caso 
de doação dos resíduos sólidos às cooperativas de materiais recicláveis, 
a empresa deverá certificar-se da legalidade da cooperativa, das licenças 
ambientais, bem como dos processos de destinação ambiental dos 
resíduos e rejeitos.
Nessa etapa, sugere-se consultar os setores para que se manifestem 
quanto às propostas que visem a implementação de ações para a 
redução na produção de resíduos sólidos.
A assessoria de comunicação interna ou externa deve focar na 
elaboração de um plano de comunicação focado na educação 
ambiental, capaz de mobilizar, conscientizar e treinar os funcionários 
da empresa e terceirizados. 
CNC | PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS – PGRS28
Etapa 4 
PROCEDIMENTOS PARA A 
REDUÇÃO DOS RESÍDUOS 
SÓLIDOS
segregação
Após o diagnóstico e elaboração das fichas técnicas dos resíduos, dá-se 
a operação de segregação, que consiste na operação de separação dos 
resíduos por classe, conforme norma ABNT NBR 10.004 (2004), 
identificando-os no momento de sua geração, buscando formas de 
acondicioná-lo adequadamente, conforme a NBR 11.174 (1989) (resíduos 
classes II e III) e NBR 12.235 (1987) (resíduos classe I), bem como a 
melhor alternativa de armazenamento temporário e destinação final.
Caracterização e segregação dos resíduos
Fonte: NBR 10.004 (ABNT, 2004)
CNC | PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS – PGRS 29
A adequada segregação visa garantir a possibilidade de reutilização, 
reciclagem e segurança no manuseio. A mistura de resíduos 
incompatíveis pode causar: geração de calor, propiciar o fogo e a 
explosão, bem como a produção de fumos e gases tóxicos, gases 
inflamáveis e solubilização de substâncias tóxicas, dentre outros. 
A contaminação, além dos riscos citados, também pode vir a 
comprometer o valor econômico do volume arrecadado.
Para garantir a correta segregação, os recipientes e os locais de 
armazenamento temporário devemser adequadamente identificados, 
utilizando-se simbologias baseadas nas normas da NBR 7.500 
(ABNT, 2004) a 7.504 (ABNT, 2001) e na Resolução Conama nº 275 
(2001), procurando orientar quanto ao risco de exposição.
coleta
Os procedimentos de coleta deverão ser descritos conforme a 
característica do resíduo e a periodicidade da produção, dependendo 
das propriedades de cada tipo de resíduo, os padrões de transferência, 
acondicionamento e armazenamento temporário são alterados.
Na descrição dos procedimentos de coleta e transporte interno deve 
ser informado se a atividade será manual ou mecânica, caso seja 
mecanizada, os equipamentos deverão ser relacionados juntamente 
com as especificações técnicas do fabricante.
Sendo assim, é necessário especificar, por tipo ou grupo de resíduos, 
os modelos de recipientes utilizados para o acondicionamento, 
especificando a capacidade e descrevendo os procedimentos para o 
correto fechamento, vedação e manuseio dos recipientes, de forma a 
evitar vazamentos e/ou ruptura dos mesmos, bem como a simbologia 
de identificação compatível com o tipo de resíduo acondicionado.
CNC | PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS – PGRS30
Caso os resíduos sejam enquadrados na classe I, será preciso verificar 
as normas requeridas para a coleta interna, para o armazenamento 
temporário e para o transporte externo.
armazenagem temporárIa
Os locais de transbordo (armazenamento temporário) também podem 
servir como área para operações simples de pré-tratamento, tais como 
redução de volume e enfardamento. Tais áreas devem ser devidamente 
sinalizadas e devem obedecer às normas para a contenção de 
contaminação.
Assim, na etapa de armazenamento temporário de resíduos, é preciso 
observar as medidas recomendadas para a segurança e proteção 
ambiental, tais como:
 X Impermeabilização do piso;
 X Cobertura e ventilação;
 X Drenagem de águas pluviais;
 X Drenagem de líquidos percolados e derramamentos 
acidentais;
 X Bacia de contenção;
 X Isolamento e sinalização;
 X Acondicionamento adequado;
 X Controle de operação;
 X Treinamento de pessoal;
CNC | PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS – PGRS 31
 X Monitoramento da área;
 X Recipientes e tambores rotulados e em bom estado de 
conservação;
 X Localização, em planta baixa, das áreas de estocagem 
temporária dos resíduos.
transporte
Toda a logística para a movimentação dos resíduos, desde a sua 
geração até a destinação final, deve levar em consideração o sistema 
interno de coleta, os veículos e modais de transporte, avaliando-se os 
trajetos mais curtos e seguros até a destinação final adequada. As rotas 
internas para coleta devem ser demonstradas por meio de plantas 
baixas ou croquis.
Para a descrição do procedimento da coleta dos resíduos, o transporte 
e consequentemente a destinação final, é preciso especificar para 
cada grupo de resíduo, a frequência, o horário de retirada e o tipo 
de veículo de transporte. Os operadores logísticos externos devem 
ser identificados (nome, endereço, telefone/fax, sítios eletrônicos e os 
dados do responsável técnico) e apresentar as devidas autorizações e 
licenças necessárias.
Para os resíduos que receberão o tratamento externo, deverá ser 
descrito o princípio tecnológico das alternativas de tratamento 
adotadas para cada tipo de resíduo, indicando os equipamentos 
utilizados, informando tipo, marca, modelo, características, 
capacidade nominal e operacional.
CNC | PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS – PGRS32
Para todas as empresas contratadas para a gestão de resíduos, 
apresentar:
 a. Licença ambiental para manejo do resíduo e unidade 
 receptora observando-se a classe de enquadramento
 b. Licença para transporte de resíduos
pré-tratamento
Quando for necessário ocorrer no local o pré-tratamento deverá ser 
descrito quanto aos seus princípios de funcionamento, indicando e 
descrevendo as especificações técnicas dos equipamentos utilizados, 
bem como o tipo e a quantidade de resíduos a serem tratados. 
Também é preciso assinalar em planta baixa a localização do(s) 
equipamento(s) utilizado(s) no pré-tratamento.
Da mesma forma que as áreas de armazenamento devem obedecer às 
regras de operação e segurança ambiental, as áreas de pré-tratamento, 
quando não forem as mesmas utilizadas pelo armazenamento, devem 
adotar o mesmo regramento. 
Também para essa etapa deve ser especificado o tipo, a quantidade e as 
características dos resíduos gerados pelos equipamentos de tratamento.
ações para a redução de resíduos
O programa de redução na fonte consiste na implementação de 
técnicas e procedimentos que visem reduzir a geração ou minimizar a 
presença dos principais contaminantes presentes no resíduo.
A partir do diagnóstico deve-se relacionar todas as atividades que 
serão executadas dentro das metas e dos prazos preestabelecidos 
pela comissão gestora a fim de viabilizar a implantação do plano 
de gerenciamento de resíduos sólidos da empresa. Para a definição 
CNC | PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS – PGRS 33
das atividades, deve-se levar em consideração além do diagnóstico, 
a existência de ações e de programas que estejam em andamento, 
considerando a eficiência para determinar a continuidade ou, caso 
necessário, empreender proposta de reavaliação das ações.
As metas para a redução da geração, bem como os resíduos 
destinados à reutilização e à reciclagem, devem ser especificadas, 
em tipo e quantidade. Identificando a destinação dos resíduos 
passíveis de reutilização ou reciclagem, seja uma empresa 
especializada ou cooperativa.
Varjão em Brasília
CNC | PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS – PGRS34
plano de segurança e contIngêncIas
A gestão de resíduos prescinde a segurança laboral dos colaboradores 
envolvidos nas operações de coleta, acondicionamento e transporte 
de tais materiais, por essa razão é preciso relacionar a lista de 
Equipamentos de Proteção Individual (EPI) a serem utilizados em 
cada uma das etapas.
O plano de segurança e contingências deve ser condizente aos resíduos 
gerenciados e dessa forma descrever os procedimentos e medidas a 
serem adotados em situações de acidentes ou incidentes:
 X Anormalidade no funcionamento dos equipamentos;
 X Rompimento de recipientes;
 X Vazamento e derrame de líquidos dos resíduos;
 X Vazamento de inflamáveis;
 X Incêndios;
 X Escape de gases;
 X Situações indesejáveis.
O plano deverá também contemplar os procedimentos para 
higienização de EPI, fardamentos, equipamentos, recipientes e a 
relação de produtos químicos empregados.
treInamentos
Os treinamentos e capacitações devem estar previstos conforme os 
objetivos de cada etapa. Na implantação, as atividades devem estar 
mais direcionadas a sensibilizar, conscientizar e mobilizar, ou seja, ter 
um cunho voltado para a educação ambiental. 
CNC | PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS – PGRS 35
Devem ser previstos capacitações operacionais para as coletas, a 
segregação e o manuseio dos resíduos, bem como o uso de máquinas e 
equipamentos, incluindo os de segurança.
Também podem estar descritos os treinamentos necessários a 
subsidiar o plano de contingências, tais como combate a incêndios, 
acidentes com vazamentos, primeiros socorros, evacuação, etc.
destInação fInal
A destinação final deverá ser feita conforme Resolução Conama nº 
313/02 e outras normas aplicáveis. Esses dados são fundamentais 
para o monitoramento das atividades realizadas, é importante que as 
empresas apresentem as seguintes informações:
 X Identificação do resíduo;
 X Quantidade destinada;
 X Indicação da destinação realizada.
gerencIamento de passIvos ambIentaIs
O passivo ambiental representa os danos causados ao meio ambiente, 
passando a ser de responsabilidadeda empresa a realização de 
ações que mitiguem, compensem ou reparem tais danos. Caso 
sejam identificados passivos ambientais, é preciso avaliar a extensão 
e gravidade do dano, e propor medidas para monitoramento e 
remediação dos danos.
logístIca reversa
A gestão do resíduo remete ao entendimento quanto à 
responsabilidade sobre o ciclo de vida dos produtos e, nesse sentido, 
inclui-se o conceito da responsabilidade compartilhada que envolve 
além dos consumidores, os fabricantes, os distribuidores, os 
comerciantes, os importadores e o governo.
CNC | PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS – PGRS36
A PNRS definiu, no art. 33, os seguintes sistemas de logística reversa 
prioritários: 1) agrotóxicos, seus resíduos e embalagens; 2) pilhas 
e baterias; 3) pneus; 4) óleos lubrificantes usados e contaminados 
e suas embalagens; 5) lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio, 
de mercúrio e de luz mista; 6) produtos eletroeletrônicos e seus 
componentes. 7) Posteriormente, por entendimento do Ministério 
do Meio Ambiente foram incorporadas às negociações dos acordos 
setoriais, as cadeias reversas para embalagens em geral (plásticas, 
metálicas ou de vidro) e medicamentos em desuso.
Os sistemas de logística reversa estão sendo implementados e 
regulados por meio dos acordos setoriais nacionais, e as empresas 
que são signatárias ou estão participando como posto de entrega de 
resíduos pós-consumo devem mencionar tal atividade, ainda que não 
seja a responsável direta pela destinação final.
Na caracterização da participação cabe citar o termo de adesão 
ao sistema, dados da entidade gestora responsável pelo sistema, 
quantidade de coletores, periodicidade da retirada, participação no 
plano de comunicação, descrição das atividades operacionais, etc.
Dependendo do volume gerado pela empresa e considerando a existência 
ou não da coleta seletiva municipal, os resíduos recicláveis não perigosos 
podem ser destinados à cooperativas, considerando sua capacidade 
técnica e habilitação legal e ambiental para o manuseio de tais resíduos. 
CNC | PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS – PGRS 37
Sistema de logística reversa
Informações adIcIonaIs
As empresas que detiverem passivos ambientais devem indicar as 
medidas saneadoras relacionadas a tais resíduos sólidos.
Caso seja pertinente é possível, a fim de demonstrar lisura e 
transparência das informações, incorporar ao processo auditorias 
independentes de modo a avaliar as iniciativas adotadas para a 
redução na geração de resíduos, as metas e as medidas operacionais 
utilizadas, além das ações preventivas e corretivas.
Também deve ser informada a periodicidade para a revisão, 
observando, caso pertinente, o prazo de vigência da respectiva licença 
ambiental de operação a cargo dos órgãos do Sisnama.
CNC | PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS – PGRS38
Etapa 5 
O PGRS
O PGRS deve observar as diretrizes dos Planos Estaduais 
de Resíduos Sólidos e especialmente os planos municipais 
integrados, vale destacar que a inexistência do plano municipal 
de gestão integrada não é fator impeditivo para a elaboração, a 
implementação ou a operacionalização do PGRS.
descrIção
A descrição do PGRS deve conter todas as etapas preliminares para 
elaboração e implementação do plano.
1. Instalação da comissão gestora da sustentabilidade
2. Diagnóstico
a. Segregação
b. Classificação
c. Volume
d. Tipificação
3. Consulta aos setores
a. Plano de comunicação
b. Mobilização
CNC | PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS – PGRS 39
c. Conscientização
d. Treinamento/educação ambiental
Da mesma forma é preciso proceder com a descrição das etapas 
metodológicas e operacionais a serem adotadas, bem como as 
normativas, instruções e legislações que estão sendo observadas.
1. Procedimentos operacionais
 a. Coleta
 b. Acondicionamento
 c. Pré-tratamento
 d. Armazenamento temporário
 e. Transporte
 f. Programa de redução de resíduos
 g. Plano de segurança e contingências
 h. Destinação final
 i. Integração com as logísticas reversas
 j. Informações adicionais
2. Metas, licenças ambientais e gerenciamento de passivos ambientais
CNC | PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS – PGRS40
conteúdo dos pgrs
A Lei n° 12.305/2010 previu, no art. 21, o conteúdo mínimo para elaboração 
dos planos de gerenciamento de resíduos sólidos apresentado a seguir:
I - descrição do empreendimento ou atividade;
II - diagnóstico dos resíduos sólidos gerados ou 
administrados, contendo a origem, o volume e a 
caracterização dos resíduos, incluindo os passivos 
ambientais a eles relacionados;
III - observadas as normas estabelecidas pelos órgãos 
do Sisnama, do SNVS e do Suasa e, se houver, o plano 
municipal de gestão integrada de resíduos sólidos:
a) explicitação dos responsáveis por cada etapa do 
gerenciamento de resíduos sólidos;
CNC | PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS – PGRS 41
b) definição dos procedimentos operacionais relativos 
às etapas do gerenciamento de resíduos sólidos sob 
responsabilidade do gerador;
IV - identificação das soluções consorciadas ou 
compartilhadas com outros geradores;
V - ações preventivas e corretivas a serem executadas em 
situações de gerenciamento incorreto;
VI - metas e procedimentos relacionados à minimização 
da geração de resíduos sólidos e, observadas as normas 
estabelecidas pelos órgãos do Sisnama, do SNVS e do 
Suasa, à reutilização e reciclagem;
VII - se couber, ações relativas à responsabilidade compartilhada 
pelo ciclo de vida dos produtos, na forma do art. 31;
VIII - medidas saneadoras dos passivos ambientais 
relacionados aos resíduos sólidos;
IX - periodicidade de sua revisão, observado, se couber, 
o prazo de vigência da respectiva licença de operação a 
cargo dos órgãos do Sisnama ou de acidentes.
CNC | PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS – PGRS42
PGRS para as 
microempresas e 
empresas de 
pequeno porte
O Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos das microempresas 
e empresas de pequeno porte (MPE), quando exigível, poderá ser 
inserido no plano de gerenciamento de empresas com as quais 
operam de forma integrada, desde que estejam localizadas na área de 
abrangência da mesma autoridade de licenciamento ambiental (art. 
61). Ou seja, as empresas tipificadas nos incisos I e II do art. 3º da Lei 
Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, podem adotar 
soluções consorciadas ou compartilhadas com outros geradores.
Os planos de gerenciamento de resíduos sólidos consorciados ou 
compartilhados deverão conter a indicação individualizada das 
atividades e dos resíduos sólidos gerados, bem como as ações e 
responsabilidades atribuídas a cada um dos empreendimentos.
Para as MPE deve ser dado um tratamento diferenciado, buscando 
adotar para os PGRS critérios e procedimentos simplificados, desde 
que as atividades por elas desenvolvidas não gerem resíduos perigosos.
CNC | PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS – PGRS 43
Os planos de gerenciamento de resíduos sólidos das microempresas 
e empresas de pequeno porte poderão ser apresentados por meio de 
formulário simplificado, definido em ato do Ministério do Meio 
Ambiente, que deverá conter apenas as informações e medidas 
previstas no art. 21 da Lei nº 12.305, de 2010. 
MPE que gerem resíduos perigosos devem apresentar o PGRS, apenas 
aquelas que gerem resíduos equiparados aos domiciliares (papel, lixo 
comum) estão dispensadas de apresentar um plano de gerenciamento 
de resíduos sólidos.
O PGRS é uma oportunidade para os pequenos e médios empresários 
reverem seus processos a partir de um entendimento mais amplo, que 
vai desde a cadeia de fornecimento das matérias-primas e insumos, 
design, embalagem e transporte, passando pela produção, atéo 
destino final do produto, refletindo ainda sobre sua função social e 
seu relacionamento com o consumidor.
CNC | PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS – PGRS44
Legislação aplicável
AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES, ANTT. 
Resolução no 420, 12 de fevereiro de 2004. Aprova as instruções 
complementares ao regulamento do transporte terrestre de produtos 
perigosos. Diário Oficial da União, Brasília, DF, ANTT, 31 maio 2004.
AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO, ANP. Portaria da ANP 
no 19, 18 de junho de 2009. Estabelece os requisitos necessários 
à autorização para o exercício da atividade de re-refino de óleo 
lubrificante usado ou contaminado, e a sua regulação. Diário 
Oficial da União, Brasília, DF, 19 jun. 2009.
AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO, ANP. Portaria da ANP 
no 20, 18 de junho de 2009. Estabelece os requisitos necessários 
à autorização para o exercício da atividade de coleta de óleo 
lubrificante usado ou contaminado e a sua regulação. Diário 
Oficial da União, Brasília, DF, 19 jun. 2009.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, ABNT. 
NBR 8.418. Apresentação de projetos de aterros de resíduos 
industriais perigosos. Rio de Janeiro, RJ, 1983.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, ABNT. 
NBR 10.157. Aterros de resíduos perigosos – critérios para 
projetos, construção e operação. Rio de Janeiro, RJ, 1987.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, ABNT. 
NBR 11.174. Armazenamento de resíduos classes II (não inertes) 
e III (inertes). Rio de Janeiro, RJ, 1990.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, ABNT. 
NBR 11.175. Incineração de resíduos sólidos perigosos – padrões 
de desempenho (antiga NB 1.265). Rio de Janeiro, RJ, 1990. 
CNC | PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS – PGRS 45
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, ABNT. 
NBR 12.235. Armazenamento de resíduos sólidos perigosos. Rio 
de Janeiro, RJ, 1992.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, ABNT. 
NBR 12.807. Resíduos de serviço de saúde – terminologia. Rio de 
Janeiro, RJ, 1993.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, ABNT. 
NBR 12.809. Manuseio de resíduos de serviços de saúde – 
procedimentos. Rio de Janeiro, 1993.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, ABNT. 
NBR 13.463. Coleta de resíduos sólidos – classificação. Rio de 
Janeiro, RJ, 1995.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, ABNT. 
NBR 7.500. Símbolos de risco e manuseio para o transporte e 
armazenamento de materiais. Rio de Janeiro, RJ, 2000.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, ABNT. 
NBR 8.285. Preenchimento da ficha de emergência. Rio de 
Janeiro, RJ, 2000.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, ABNT. 
NBR 8.286. Emprego da simbologia para o transporte rodoviário 
de produtos perigosos. Rio de Janeiro, RJ, 2000.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, ABNT. 
NBR 7.504. Envelope para transporte de cargas perigosas – 
características e dimensões. Rio de Janeiro, RJ, 2001.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, ABNT. 
NBR 7.501. Transporte de cargas perigosas. Rio de Janeiro, RJ, 2002.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, ABNT. NBR 
13.221. Transporte de resíduos – procedimento. Rio de Janeiro, RJ, 2002.
CNC | PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS – PGRS46
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 
ABNT. NBR 10.004. Resíduos sólidos – classificação. Rio de 
Janeiro, RJ, 2004.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 
ABNT. NBR 10.005. Lixiviação de resíduos – procedimento. Rio 
de Janeiro, RJ, 2004.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, ABNT. 
NBR 10.006. Solubilização de resíduos – procedimento. Rio de 
Janeiro, RJ, 2004.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, ABNT. 
NBR 10.007. Amostragem de resíduos – procedimento. Rio de 
Janeiro, RJ, 2004.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 
ABNT. NBR 9.735. Conjunto de equipamentos para 
emergências no transporte terrestre de produtos perigosos. Rio 
de Janeiro, RJ, 2005.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 
ABNT. NBR 17.505-5. Armazenamento de líquidos inflamáveis e 
combustíveis – operações. Rio de Janeiro, RJ, 2006.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 
ABNT. NBR 13.221. Transporte terrestre de resíduos. Rio de 
Janeiro, RJ, 2007. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, ABNT. 
NBR 9.191. Sacos plásticos para acondicionamento de lixo. Rio de 
Janeiro, RJ, 2008.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, ABNT. 
NBR 7.503. Ficha de emergência para transporte de cargas 
perigosas. Rio de Janeiro, RJ, 2013.
CNC | PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS – PGRS 47
BRASIL. Lei Federal nº 6.938, 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre 
a Política Nacional do Meio Ambiente. Diário Oficial da União, 
Brasília, DF, 02 set.1981.
BRASIL. Lei Federal nº 9.605, 12 de fevereiro de1998. Dispõe 
sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas 
e atividades lesivas ao meio ambiente. Diário Oficial da União, 
Brasília, DF, 13 fev. 1998.
BRASIL. Decreto Federal nº 96.044, 18 de maio de 1988. 
Regulamenta o transporte rodoviário de produtos perigosos. 
Diário Oficial da União, Brasília, DF, 19 maio 1988.
BRASIL. Lei nº 9.966, 28 de abril de 2000. Dispõe sobre a 
prevenção, o controle e a fiscalização da poluição causada por 
lançamento de óleo e outras substâncias nocivas ou perigosas 
em águas sob jurisdição nacional. Diário Oficial da União, 
Brasília, DF, 29 abr. 2000.
BRASIL. Lei Federal nº 9.974, 06 de junho de 2000. Dispõe 
sobre a pesquisa, a experimentação, a produção, a embalagem e 
rotulagem, o transporte, o armazenamento, a comercialização, 
a propaganda comercial, a utilização, a importação, a 
exportação, o destino final dos resíduos e embalagens, o 
registro, a classificação, o controle, a inspeção e a fiscalização 
de agrotóxico, seus componentes e afins. Diário Oficial da União, 
Brasília, DF, 07 jun. 2000.
BRASIL. Lei Federal nº 10.257, 10 de julho de 2001. 
Regulamenta os arts. 182 e 183 da Constituição Federal, 
estabelece diretrizes gerais da política urbana. Diário Oficial 
da União, Brasília, DF, 11 jul. 2001.
BRASIL. Decreto nº 4.871, 06 de novembro de 2003. Dispõe sobre 
a instituição dos planos de áreas para o combate à poluição 
por óleo em águas sob jurisdição nacional; Plano Municipal de 
CNC | PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS – PGRS48
Gestão de Resíduos Sólidos, quando houver; Plano Estadual de 
Gestão de Resíduos Sólidos, quando houver; Plano Nacional de 
Gestão de Resíduos Sólidos. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 
07 nov. 2003.
BRASIL. Lei Federal nº 11.445, 05 de janeiro de 2007. Estabelece 
diretrizes nacionais para o saneamento básico. Diário Oficial da 
União, Brasília, DF, 08 jan. 2007.
BRASIL. Lei Federal nº 12.305, 02 de agosto de 2010. Institui a 
Política Nacional de Resíduos Sólidos. Diário Oficial da União, 
Brasília, DF, 03 ago. 2010.
BRASIL. Decreto Federal nº 7.404, 23 de dezembro de 2010. 
Regulamenta a Lei no 12.305, de 2 de agosto de 2010, que 
institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, cria o Comitê 
Interministerial da Política Nacional de Resíduos Sólidos e o 
Comitê Orientador para a Implantação dos Sistemas de Logística 
Reversa. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 23 dez. 2010.
MINISTÉRIO DA SAÚDE, MS. AGÊNCIA NACIONAL DE 
VIGILÂNCIA SANITÁRIA, ANVISA. Resolução Diretoria 
Colegiada, RDC nº 306, 07 de dezembro de 2004. Dispõe sobre o 
regulamento técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços 
de saúde. Diário Oficial da União, Brasília, DF, nº 237, seção 01, 
ANVISA, 10 dez. 2004. 
MINISTÉRIO DA SAÚDE, MS. AGÊNCIA NACIONAL DE 
VIGILÂNCIA SANITÁRIA, ANVISA. Resolução Diretoria 
Colegiada, RDC nº 40, de 5 de junho de 2008. Aprova 
o regulamento técnico para produtos de limpeza e afins 
harmonizado no âmbito do Mercosul através da Resolução 
GMC nº 47/07. Diário Oficial da União, Brasília, DF, no 107, 
ANVISA,06 jun. 2008. 
MINISTÉRIO DAS CIDADES, MCIDADES. CONSELHO 
NACIONAL DE TRÂNSITO, CONTRAN. nº 404. Classifica a 
CNC | PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS – PGRS 49
periculosidade das mercadorias a serem transportadas. Diário 
Oficial da União, Brasília, DF, republicada por ter saído no 
Diário Oficial da União, Brasília, DF, nº 114, Seção 1, pág. 63, 
com incorreção no original. MCIDADES,14 jun. 2012.
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E 
COMÉRCIO EXTERIOR, MDIC. INSTITUTO NACIONAL 
DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA, Inmetro. 
Portaria nº 221/91. Aprova o regulamento técnico – inspeção 
em equipamentos destinados ao transporte de produtos 
perigosos a granel não incluídos e outros regulamentos. Brasília, 
DF, MDIC, 1991.
MINISTÉRIO DO INTERIOR. Portaria MINTER nº 53, 01 
de março de 1979. Estabelece normas aos projetos específicos 
de tratamento e disposição de recursos sólidos, bem como 
a fiscalização de sua implantação, operação e manutenção. 
Diário Oficial da União, Brasília, DF, 8 mar. 1979. Seção do 
Executivo, p. 3356 e 57.
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, MMA. CONSELHO 
NACIONAL DO MEIO AMBIENTE, CONAMA. Resolução 
nº 06/88. Dispõe sobre a geração de resíduos nas atividades 
industriais. Brasília, DF, MMA, 1988.
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, MMA. CONSELHO 
NACIONAL DO MEIO AMBIENTE, CONAMA. Resolução nº 
05/93. Estabelece normas relativas aos resíduos sólidos oriundos 
de serviços de saúde, portos, aeroportos, terminais ferroviários e 
rodoviários. Brasília, DF, MMA, 1993.
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, MMA. CONSELHO 
NACIONAL DO MEIO AMBIENTE, CONAMA. Resolução nº 
09/93. Dispõe sobre uso, reciclagem, destinação re-refino de óleos 
lubrificantes. Brasília, DF, MMA, 1993.
CNC | PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS – PGRS50
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, MMA. CONSELHO 
NACIONAL DO MEIO AMBIENTE, CONAMA. Resolução nº 
275/01. Simbologia dos Resíduos. Brasília, DF, MMA, 2001.
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, MMA. CONSELHO 
NACIONAL DO MEIO AMBIENTE, CONAMA. Resolução nº 
283/01. Dispõe sobre o tratamento e destinação final dos RSS. 
Brasília, DF, MMA, 2001.
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, MMA. CONSELHO 
NACIONAL DO MEIO AMBIENTE, CONAMA. Resolução nº 
307/2001. Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a 
gestão dos resíduos da construção civil. Brasília, DF, MMA, 2001.
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, MMA. CONSELHO 
NACIONAL DO MEIO AMBIENTE, CONAMA. Resolução nº 
313/2002. Inventário nacional de resíduos sólidos industriais. 
Brasília, DF, MMA, 2002.
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, MMA. CONSELHO 
NACIONAL DO MEIO AMBIENTE, MMA. CONAMA. 
Resolução nº 316/2002. Dispõe sobre procedimentos e critérios 
para o funcionamento de sistemas de tratamento térmico de 
resíduos. Brasília, DF, MMA, 2002.
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, MMA. CONSELHO 
NACIONAL DO MEIO AMBIENTE, CONAMA. Resolução 
nº 348/2004. Altera a Resolução CONAMA nº 307/2002, 
incluindo o amianto na classe de resíduos perigosos. Brasília, 
DF, MMA, 2004.
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, MMA. CONSELHO 
NACIONAL DO MEIO AMBIENTE, CONAMA. Resolução nº 
358/2005. Dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos 
resíduos de saúde. Brasília, DF, MMA, 2005.
CNC | PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS – PGRS 51
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, MMA. CONSELHO 
NACIONAL DO MEIO AMBIENTE, CONAMA. Resolução nº 
362/2005. Dispõe sobre o recolhimento, coleta e destinação final 
de óleo lubrificante usado e contaminado. Brasília, DF, MMA, 
2005.
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, MMA. CONSELHO 
NACIONAL DO MEIO AMBIENTE, CONAMA. Resolução nº 
401/2008. Estabelece os limites máximos de chumbo, cádmio 
e mercúrio para pilhas e baterias comercializadas no território 
nacional e os critérios e padrões para o seu gerenciamento 
ambientalmente adequado. Brasília, DF, MMA, 2008.
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, MMA. CONSELHO 
NACIONAL DO MEIO AMBIENTE, CONAMA. Resolução nº 
404/2008. Estabelece critérios e diretrizes para o licenciamento 
ambiental de aterro sanitário de pequeno porte de resíduos 
sólidos urbano. Brasília, DF, MMA, 2008.
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, MMA. CONSELHO 
NACIONAL DO MEIO AMBIENTE, MMA. CONAMA. 
Resolução nº 416/2009. Dispõe sobre a preservação ambiental 
causada por pneus inservíveis e sua destinação ambientalmente 
adequada. Brasília, DF, MMA, 2009.
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, MMA. CONSELHO 
NACIONAL DO MEIO AMBIENTE, CONAMA. Resolução nº 
420/2009. Dispõe sobre os critérios e valores de qualidade do solo 
quanto à presença de substâncias químicas e estabelece diretrizes para o 
gerenciamento ambiental de áreas contaminadas por essas substâncias 
em decorrência de atividades antrópicas. Brasília, DF, MMA, 2009.
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, MMA. CONSELHO 
NACIONAL DO MEIO AMBIENTE, CONAMA. Resolução nº 
424/2010. Revoga o parágrafo único do art. 16 da Resolução no 
401, de 04 de novembro de 2008, do Conselho Nacional do Meio 
Ambiente – CONAMA. Brasília, DF, MMA, 2010.
CNC | PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS – PGRS52
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, MMA. CONSELHO 
NACIONAL DO MEIO AMBIENTE, CONAMA. Resolução nº 
450/2012. Altera os artigos 9o, 16, 19, 20, 21 e 22, e acrescenta 
o art. 24-A à Resolução nº 362, de 23 de junho de 2005, do 
Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA, que dispõe 
sobre recolhimento, coleta e destinação final de óleo lubrificante 
usado ou contaminado. Brasília, DF, MMA, 2010.
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, MMA. INSTITUTO 
BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS 
NATURAIS RENOVÁVEIS, IBAMA. Instrução Normativa 
do Ibama no 1/2010. Institui, no âmbito do Ibama, os 
procedimentos necessários ao cumprimento da Resolução do 
Conama nº 416/2009, pelos fabricantes e importadores de pneus 
novos, sobre coleta e destinação final de pneus inservíveis. 
Brasília, DF, MMA, 2009.
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, MMA. INSTITUTO 
BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS 
NATURAIS RENOVÁVEIS, IBAMA. Instrução Normativa do 
Ibama nº 3/2010. Institui os procedimentos complementares 
relativos ao controle, fiscalização, laudos físico-químicos e 
análises, necessários ao cumprimento da Resolução do Conama 
nº 401/2008. Brasília, DF, MMA, 2010.
MINISTÉRIO DO TRABALHO, MT. NR-25 Resíduos 
industriais. Portaria GM nº 3.214, de 08 de junho de 1978, 
Brasília, DF, MT, 1978.
CNC | PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS – PGRS 53
Glossário
Acidente: qualquer evento súbito e não planejado, que cause ou possa 
vir a causar ferimento a pessoas ou danos a edifícios, a instalações, a 
materiais ou ao meio ambiente.
Acordo setorial: ato de natureza contratual firmado entre o poder 
público e fabricantes, importadores, distribuidores ou comerciantes, 
tendo em vista a implantação da responsabilidade compartilhada pelo 
ciclo de vida do produto. 
Agente tensoativo: qualquer substância ou composto que seja capaz 
de reduzir a tensão superficial ao estar dissolvido em água, ou que 
reduz a tensão interfacial por adsorção preferencial de uma interfase 
líquido-vapor e outra interfase (Anvisa, 2008).
Área contaminada: local onde há contaminação causada pela 
disposição, regular ou irregular, de quaisquer substâncias ou resíduos. 
Área órfã contaminada: área contaminada cujos responsáveis pela 
disposição não sejam identificáveis ou individualizáveis. 
Biodegradabilidade: é a capacidade de biodegradação dos agentes 
tensoativos (Anvisa, 2008).
Biodegradação: é a degradação molecular do agente tensoativo, 
resultante de uma ação complexa dos organismos vivos do meio 
ambiente (Anvisa, 2008).
Carcinogenicidade: refere-se à possibilidade de uma substância ou 
agente ser capaz de induzir um carcinoma (ABNT, 2004).
CNC | PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS – PGRS54
Ciclo de vida do produto: série de etapas que envolvem o 
desenvolvimento do produto, a obtenção dematérias-primas e 
insumos, o processo produtivo, o consumo e a disposição final. 
Coleta seletiva: coleta de resíduos sólidos previamente segregados 
conforme sua constituição ou composição. 
Combustibilidade: propriedade que um composto tem de queimar e 
produzir calor.
Contaminação: contato de alguma substância química com o meio 
circundante ou com seres humanos através das vias de exposição 
(ingestão, inalação ou dérmica). 
Controle social: conjunto de mecanismos e procedimentos que 
garantam à sociedade informações e participação nos processos 
de formulação, implementação e avaliação das políticas públicas 
relacionadas aos resíduos sólidos.
Corrosividade: o resíduo é caracterizado como corrosivo quando 
apresentar as propriedades descritas na NBR 10.007 (ABNT, 2004).
Contaminação: é um processo que consiste na remoção física 
dos contaminantes ou na alteração de sua natureza química para 
substâncias inócuas.
Destinação final ambientalmente adequada: destinação de resíduos 
que inclui a reutilização, a reciclagem, a compostagem, a recuperação 
e o aproveitamento energético ou outras destinações admitidas pelos 
órgãos competentes do Sisnama, do SNVS e do Suasa, entre elas a 
disposição final, observando normas operacionais específicas de modo 
a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar 
os impactos ambientais adversos. 
Disposição final ambientalmente adequada: distribuição ordenada 
de rejeitos em aterros, observando normas operacionais específicas 
CNC | PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS – PGRS 55
de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a 
minimizar os impactos ambientais adversos. 
Dureza: propriedade mecânica de medida da resistência de um 
material ao risco ou à uma deformação permanente.
Geradores de resíduos sólidos: pessoas físicas ou jurídicas, de direito 
público ou privado, que geram resíduos sólidos por meio de suas 
atividades, nelas incluído o consumo. 
Gerenciamento de resíduos sólidos: conjunto de ações exercidas, 
direta ou indiretamente, nas etapas de coleta, transporte, transbordo, 
tratamento e destinação final ambientalmente adequada dos resíduos 
sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos, de 
acordo com plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos 
ou com plano de gerenciamento de resíduos sólidos. 
Gestão integrada de resíduos sólidos: conjunto de ações voltadas 
para a busca de soluções para os resíduos sólidos, de forma a considerar 
as dimensões política, econômica, ambiental, cultural e social, com 
controle social e sob a premissa do desenvolvimento sustentável. 
Incidente: evento não planejado que tem o potencial de levar a 
um acidente. Evento que deu origem a um acidente ou que tinha 
o potencial de levar a um acidente. Pode ser considerado como um 
quase acidente.
Inflamabilidade: o resíduo sólido é caracterizado como corrosivo quando 
apresentar as propriedades descritas na NBR 10.007 (ABNT, 2004).
Lixiviação: método de separação de substâncias solúveis de substâncias 
insolúveis, retirando a solução que contém a porção solúvel.
Logística reversa: instrumento de desenvolvimento econômico e 
social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios 
destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao 
CNC | PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS – PGRS56
setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros 
ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada 
(BRASIL, 2010).
Mutação: corresponde a uma modificação estrutural, de 
aparecimento súbito, que surge num gene ou cromossoma de um 
organismo, em que resulte a criação de um novo carácter ou traço, 
não encontrado no tipo paterno.
Mutagenicidade: propriedade que tem um agente, substância ou 
fenômeno, em ser capaz de induzir ou aumentar a frequência de 
mutação num organismo (ABNT, 2004).
Padrões sustentáveis de produção e consumo: produção e 
consumo de bens e serviços de forma a atender às necessidades 
das atuais gerações e permitir melhores condições de vida, 
sem comprometer a qualidade ambiental e o atendimento das 
necessidades das gerações futuras.
Passivo ambiental: corresponde ao investimento que uma empresa 
deve fazer para que possa corrigir os impactos ambientais adversos 
gerados em decorrência de suas atividades e que não tenham sido 
controlados ao longo dos anos de suas operações.
Patogenicidade: capacidade de um agente causar doença em 
indivíduos normais suscetíveis (ANVISA, 2004).
Reatividade: o resíduo é caracterizado como corrosivo quando 
apresentar as propriedades descritas na NBR 10.007 (ABNT, 2004).
Reciclagem: processo de transformação dos resíduos sólidos que 
envolve a alteração de suas propriedades físicas, físico-químicas 
ou biológicas, com vistas à transformação em insumos ou novos 
produtos, observadas as condições e os padrões estabelecidos pelos 
órgãos competentes do Sisnama e, se couber, do SNVS e do Suasa 
(BRASIL, 2010). 
CNC | PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS – PGRS 57
Rejeitos: resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as 
possibilidades de tratamento e recuperação por processos tecnológicos 
disponíveis e economicamente viáveis, não apresentem outra 
possibilidade que não a disposição final ambientalmente adequada 
(BRASIL, 2010). 
Resíduos sólidos: material, substância, objeto ou bem descartado 
resultante de atividades humanas em sociedade, a cuja destinação 
final se procede, se propõe proceder ou se está obrigado a proceder, 
nos estados sólido ou semissólido, bem como gases contidos em 
recipientes e líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu 
lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d’água, ou 
exijam para isso soluções técnica ou economicamente inviáveis em 
face da melhor tecnologia disponível.
Responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos: 
conjunto de atribuições individualizadas e encadeadas dos fabricantes, 
importadores, distribuidores e comerciantes, dos consumidores e dos 
titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo dos 
resíduos sólidos, para minimizar o volume de resíduos sólidos e rejeitos 
gerados, bem como para reduzir os impactos causados à saúde humana 
e à qualidade ambiental decorrentes do ciclo de vida dos produtos.
Reutilização: processo de aproveitamento dos resíduos sólidos sem 
sua transformação biológica, física ou físico-química, observadas as 
condições e os padrões estabelecidos pelos órgãos competentes do 
Sisnama e, se couber, do SNVS e do Suasa.
Sistema de Destinação Final: conjunto de instalações, processos e 
procedimentos que visam a destinação ambientalmente adequada dos 
resíduos em consonância com as exigências ambientais.
Solubilidade: capacidade de uma substância se dissolver em outra.
Teratogenicidade: capacidade de induzir malformações no embrião 
ou no feto (ABNT, 2004).
CNC | PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS – PGRS58
Toxicidade: propriedade potencial que o agente tóxico possui 
de provocar, em maior ou menor grau, um efeito adverso em 
consequência de sua interação com o organismo (ABNT, 2004).
Tratamento: conjunto de unidades, processos e procedimentos 
que alteram as características físicas, físico-químicas, químicas ou 
biológicas dos resíduos.
Turbidez: também chamada de turvação, é a propriedade física 
dos fluidos que se traduz na redução da sua transparência devido à 
presença de materiais em suspensão que interferem com a passagem 
da luz através do fluido.
CNC | PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS – PGRS 59
Siglas
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
EPI – Equipamentos de Proteção Individual
OLUC – Óleo usado ou contaminado
PET – Polietileno Tereftalato
PNRS – Política Nacional de Resíduos SólidosPNSB – Plano Nacional de Saneamento Básico
Sisnama – Sistema Nacional do Meio Ambiente
SNVS – Sistema Nacional de Vigilância Sanitária
Suasa – Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária
CNC | PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS – PGRS60
Referências 
bibliográficas
BRASIL. Lei Complementar no 13, 14 de dezembro de 2006. 
Institui o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de 
Pequeno Porte. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 15 dez. 2006.
MINISTÉRIO DA SAÚDE, MS. AGÊNCIA NACIONAL DE 
VIGILÂNCIA SANITÁRIA, ANVISA. Resolução Diretoria 
Colegiada, RDC no 40, de 5 de junho de 2008. Aprova 
o regulamento técnico para produtos de limpeza e afins 
harmonizado no âmbito do Mercosul através da Resolução GMC 
no 47/07. Diário Oficial da União, Brasília, DF, no 107, 06 jun. 
2008. 
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, MMA. Plano de 
Gerenciamento de Resíduos Sólidos – PGRS: instrumento de 
responsabilidade socioambiental na administração pública. 
Ministério do Meio Ambiente, Secretaria de Articulação 
Institucional e Cidadania Ambiental. Brasília, DF: 60p. 2014.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO, UNIFESP. Fichas 
de emergência. Comissão de resíduos. Disponível em: http://www2.
unifesp.br/reitoria/residuos//fichas-de-emergencia. Acesso 23 set. 2016.
CNC | PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS – PGRS 61
Anexos 
MODELO DE RELATÓRIO 
DE GERENCIAMENTO DE 
RESÍDUOS SÓLIDOS
Fonte: MMA, 2014.
 
RELATÓRIO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
1. Dados da Instituição
Nome da Instituição: 
Endereço: 
Telefone de contato: Email:
Nº de servidores Incluir o somatório dos servidores, estagiários e terceirizados
Área Construída (m2)
Informar se é prédio próprio ou alugado – 
Informar se é Edifício Sede – 
Idade do prédio:
Observações:
2. Dados do relatório e responsável pelo PGRS
Data de apresentação: Incluir a data de conclusão do relatório
Período de avaliação: Incluir o período em que os dados foram coletados 
por exemplo: janeiro a julho/2014
Ciclo Informar se o monitoramento é semestral ou anual.
Nome do Responsável pelo PGRS:
Cargo:
Telefone:
Email:
Comissão responsável pela elaboração do PGRS:
Listar todos os membros que participam da Comissão na instituição
CNC | PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS – PGRS62
Resíduos Não Perigosos (classe II)
Orgânicos Frequência de geração 
(mensal, semestral, anual, etc) etc)
Quantidade gerada 
(Kg, ton, unidades,
Restos de alimentos
Galhos e folhas secas
Observações:
RecicláveisF requência de geração (mensal, 
semestral, anual, etc) etc)
Quantidade gerada 
(Kg, ton, unidades,
Papel
Papelão
Plásticos
Metais
Vidros
Observações:
Informar quantidade e frequência de reutilização de Papel
Fonte: MMA, 2014.
CNC | PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS – PGRS 63
Fonte: MMA, 2014.
Resíduos de obras e reformas Frequência de geração 
(mensal, semestral, anual, etc) etc)
Quantidade gerada 
(Kg, ton, unidades,
Observações:
Resíduos Perigosos
Produtos Frequência de geração 
(mensal, semestral, anual, etc) etc)
Quantidade gerada 
(Kg, ton, unidades,
Lâmpadas Fluorescentes
Baterias
Pilhas
Pneus
Eletroeletrônicos
Embalagens contaminadas com 
óleos
Observações:
CNC | PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS – PGRS64
Rejeitos
Produtos Frequência de geração (mensal, se-
mestral, anual, etc) etc)
Quantidade gerada (Kg, ton, 
unidades,
Papel higiênico, palito d e dente, 
Observações:
4. Segregação
Implanta Coleta Seletiva? S/N
Adota Logística Reversa? S/N
Possui plano de destinação de Resíduos Perigosos? S/N
Adota outro processo? Informar
Observações:
5. Transporte e Armazenagem
Acondiciona embalagens de acordo com a classe de resíduo gerado? S/N
Sempre observa as normas sobre período máximo de armazenamento? S/N
Informar o responsável pelo transporte dos resíduos:
Observações:
Fonte: MMA, 2014.
7. Informações adicionais:
Listar medidas para redução na fonte:
Listar medidas que serão utilizadas para reduzir periculosidade: 
Informar sobre ações preventivas e corretivas adotadas:
Observações:
CNC | PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS – PGRS 65
 
Fonte: UNIFESP, 2015
TELEFONES EM CASO DE EMERGÊNCIA: 
BOMBEIROS 193 
POLICIA MILITAR 190 
DEFESA CIVIL 1 99 
ÓRGAO AMBIENTAL 0800 xxxxxx 
POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL 1 91 
Brasília, 2016.
Impresso em Couchê Matte 115 g/m².
Famílias Adobe Garamond Pro 
e Helvética Neue LT Pro.

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