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GEOGRAFIAS DA DESIGUALDADE: GLOBALIZAÇÃO E FRAGMENTAÇÃO – MARIA A. APª. DE SOUZA Aline Jaqueline Braun [1: Acadêmica do quarto ano do curso de Geografia/Licenciatura pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE) Campus de Marechal Cândido Rondon - PR] Os processos de globalização e fragmentação implicam territórios diversos que se constituem, especialmente neste fim de século, em geografias da desigualdade. A geografia urbana está impregnada dessa justaposição. Buscar e descrever um “quadro geográfico” no passado, fixar-se nessa imagem, é condenar-se a negar o tempo. O tempo é dinâmico, em permanente processo de aceleração. É preciso considerar a escala ou, como querem alguns autores, formas, desnivelamentos espaciais e seus processos de evolução. O elemento essencial para esta nova divisão do trabalho acadêmico reside na compreensão do espaço geográfico nesse período da história. A compreensão da contemporaneidade, da modernidade, impõe a necessidade dessa revisão metodológica e paradigmática. Espaços e territórios adoecidos nesta curta história tempo/espaço social. A batalha infinita do tempo longo e do tempo curto na construção social. Nesses processos complexos, globais e fragmentados, a Geografia se apresenta como outras disciplinas, aliás, para desvendar estes tempos/espaços. A questão da espacialidade, da territorialidade brasileira, é sempre deixada de lado nas discussões políticas brasileiras e nas formulações dos planos e políticas públicas. Os discursos produzidos sobre esta questão insistem em ignorar que as características essenciais da economia brasileira, ou, melhor dizendo, a formação sócio espacial brasileira, a formação do território brasileiro, é produto das relações sociais no brasil. Lamentavelmente, as relações entre política e culturas não têm atentado para as apresentações e discursos referentes ao território. Para superá-los, é preciso considerar, especialmente nesse momento tão precioso da nossa história política, o que nos aponta Carlos Lessa: O Brasil é um país de capitalismo atrasado, onde a determinação externa do desenvolvimento acentua o caráter de “área de expansão”. A perda de “espontaneidade” na produção do território. O apetite do Estado se exacerba Os mitos espaciais encontram campo fértil para sua disseminação. As características da formação sócio econômica brasileira, aliadas ao papel que desempenha o território na nossa cultura, são elementos que fazem com que os nosso projeto de nação livre e soberana se ajuste à nossa concepção de território. GLOBALIZAÇÃO E REGIONALIZAÇÃO DA EUROPA DOS ESTADOS À EUROPA DAS REGIÕES. O CASO DA ESPANHA – JOAQUIM B. MAUREL A globalização constitui uma nova fase da história do homem
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