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112 Capítulo 4 Participem juntos 113 Neste capítulo, você descobrirá como prolongar as interações com seu filho usando dicas que avisem que é a vez dele dizer ou fazer alguma coisa. À medida que as interações com seu filho tornarem-se mais longas, elas vão começar a parecer uma conversa. Conversa é um diálogo onde cada pessoa participa no momento certo, envian- do mensagens de ida e de volta. Você pode ter uma conversa com palavras, mas há outros tipos de conversas. Por exemplo, em uma brincadeira de “Achou”, você participa primeiro quando cobre seu filho com um lençol. Quando ele tira o lençol, ele participa. Então você diz “Achou!” (sua participação) e seu filho ri (participação dele). Você e seu filho alternam-se participando, tal como duas pessoas que se alter- nam em uma conversa. Agora o desafio é fazer com que esse “jogo” dure o máximo possível, garantindo que as participações continuem! Regras de Conversação Para se envolver em uma conversa simples sem palavras, como a brincadeira de “Achou”, seu filho precisa entender algumas das regras de conversação. Nas con- versas verbais, seguir as regras fica ainda mais importante. Há muitas regras e mesmo adultos têm dificuldade de seguir a todas elas. Imagine como é difícil para seu filho aprendê-las! Ele vai precisar da sua orientação e ajuda para aprender como ter conversas gratificantes para vocês dois. 7Y^ek� 9WZ �e� J_W]e5 Essa brincadeira de “Achou!” é uma conversa sem muitas palavras. Ajude seu filho a aprender as regras de conversação abaixo: ÊÊPreste atenção na pessoa com quem você está interagindo ÊÊInicie conversas. ÊÊResponda quando outros começarem conversas. ÊÊParticipe no momento certo. ÊÊDê uma chance para a outra pessoa participar. ÊÊContinue participando, mantendo o assunto. ÊÊLeve em consideração as palavras da outra pessoa, sua linguagem corporal e ponto de vista. ÊÊEsclareça ou “diga de outra maneira” quando seu interlocutor não entender. ÊÊPeça esclarecimentos para a outra pessoa quando precisar. ÊÊMude de assunto quando for apropriado. ÊÊTermine a conversa de maneira adequada J[c�e�F_aWY^k�[�e� 9^WhcWdZ[h$�;�j[c�e� Igk_hjb["�e�8kbXWiiWkhe$� :[fe_i�j[c$$$ Jonas precisa de ajuda para mudar de assunto quando conversa. C[�\WbW�cW_i� kc�Feaced$� :[fe_i�lWcei�\WbWh� ieXh[�e�bWdY^[$ Seu filho pode ter dificuldade em saber quando e como participar da conversa. A melhor maneira de ajudá-lo é usando dicas, ajudas que avisam quando participar e algumas vezes mostram como participar. Há dois tipos de dicas: Dicas explícitas, que mostram para o seu filho o que ele deve fazer e deixam pouco espaço para que faça alguma coisa errada. Quando dá dicas explícitas, você faz toda ou parte do papel do seu filho. Por exemplo, em uma brincadeira de “Bate palminhas” (ver página 312, Capítulo 9), seu filho pode não saber o que fazer. Quando você guia suas mãos para ajudá-lo a bater palmas, usa uma dica explícita chamada ajuda física. Além da ajuda física, outras ‘dicas explícitas nas quais você faz toda a parte do seu filho incluem modelos físicos e verbais e instruções faladas. Dicas nas quais você só faz parte do papel do seu filho, tais como modelos parciais, são as dicas explícitas menos explícitas. Dicas naturais não mostram para seu filho o que fazer. Elas simplesmente indicam ou insinuam o que fazer. Por exemplo, quando seu filho ficar mais familiarizado com as palmas na brincadeira de “Bate palminhas”, você pode diminuir o ritmo, parar, e olhar como quem espera, indicando quando ele deve bater palmas. Dicas naturais também incluem dicas visuais, perguntas, pistas, instruções sobre o que fazer e comentários. Você é o melhor juiz para deci- dir os tipos de dicas mais apro- priados para seu filho. Prova- velmente começará dando dicas mais explícitas e gradualmente caminhará para as mais naturais. Em última análise, as dicas mais naturais não precisam ser elimi- nadas nunca. Nós as usamos nas conversas o tempo todo. Ajuda física Quando estiver aprendendo alguns movimentos em brincadeiras e canções ou como participar de atividades, seu filho pode precisar de uma delicada assistência física. Se ele não souber o que fazer por conta própria, tente mostrar-lhe exatamente o que fazer, conduzindo seus movimentos fisicamente. Ajuda física pode auxiliar seu filho a execu- tar gestos ou movimentos específicos e é útil por que mostra ao seu filho exatamente como fazer as coisas, sem permitir que cometa erros. Ele aprende a maneira certa de fazer algo da primeira vez que tenta. Você deve tomar cuidado, no entanto, para não usar a ajuda física em excesso, porque seu filho pode ficar acostumado a sempre preci- sar da sua ajuda. Os pais nas ilustrações a seguir estão dando ajuda física para que seus filhos possam participar. Dê Dicas para ajudar seu filho a participar Esperar e olhar como quem espera são dicas naturais que usamos o tempo todo! Use dicas explícitas Use ajuda física para ensinar seu filho a lhe entregar uma figura em troca de algo que ele quer. 8_iYe_je�� FWhWXdi�W�leY "� d[ijW�ZWjW�gk[h_ZW"� ck_jWi�\[b_Y_ZWZ[i"� ck_jei�Wdei�Z[�l_ZW��� A mãe de Rafael guia as mãos do filho para bater palmas para que ele possa participar da canção. 116 Capítulo 4 Participem juntos 117 Você pode também usar uma dica física para conseguir a atenção do seu filho. Tocar as costas, peito, braços, ombros ou rosto, ao mesmo tempo em que diz seu nome, é uma boa maneira de conseguir que ele note alguma coisa, inclusive você! Lembre-se que um mo- delo vai incentivar seu filho a fazer ou dizer alguma coisa so- mente se ele estiver prestando atenção. Chame atenção para os seus modelos diminuindo o ritmo antes de executá-los e então os enfatize. Para enco- rajar seu filho a participar por conta própria, tente ir retiran- do aos poucos seus modelos ou trocá-los por dicas menos ex- plícitas (completar frases, por exemplo) assim que possível. Instruções de fala Além dos modelos verbais, você pode incluir uma instrução falada, como “Diga...” ou “Fale...” Esta dica é útil em algumas ocasiões, particularmente em situações so- ciais, onde você instrui seu filho sobre o que dizer exatamente para outra criança ou adulto. Por exemplo, se o seu filho não souber como começar uma conversa com um amigo, você pode dizer-lhe exatamente quais palavras usar. Para ajudar João a começar a brincar com Laila, sua mãe lhe diz exatamente o que dizer. ÜblWhe"� [iYehh[]Wh� Álvaro se afasta do escorregador depois de uma descida, então seu pai o conduz fisicamente de volta à escada. ;k�gk[he� cW_i�Xebe$ LeY �gk[h� cW_i�Xebe5 :_]W�0�Ç;k� gk[he�Xh_dYWhÈ$ Modelos verbais e físicos Quando apresenta um modelo para seu filho, você o incentiva a copiar suas pa- lavras ou ações, além de mostrar-lhe o que espera que ele faça ou diga por conta própria. Faça a parte dele até que ele saiba o que fazer sozinho. Os modelos podem ser físicos ou verbais. Um modelo físico mostra uma ação ao seu filho. Sempre que demonstrar mo- vimentos, seja para acompanhar canções ou virar uma página de livro, você dá ao seu filho um modelo para copiar e aprender. Ao mesmo tempo em que ensina ao seu filho o que fazer, descreva o que está fazendo em sentenças simples e curtas. Ummodelo verbal proporciona ao seu filho ouvir palavras, frases ou sentenças que pode repetir em seguida ou dizer por conta própria mais tarde. Ele se beneficia não só dos seus modelos verbais, mas dos vindos de outras pessoas, também. Por exemplo, se o seu filho tem dificuldade com pronomes como “eu”, “me”, “mim”, e “você”, olhar e ouvir outras pessoas usandoessas palavras é uma das melhores maneiras dele aprender a usá-las por conta própria. Adapte o modelo ao estágio de comunicação do seu filho. (Para saber mais sobre modelos verbais, veja o Capítulo 3, páginas 95-101). H[dWjW"� eb^W� O pai tenta conseguir a atenção de Renata dando tapinhas no seu ombro. Observando e ouvindo outras pessoas, Fábio aprende como usar aqueles pronomes bem complicados. 118 Capítulo 4 Participem juntos 119 Há alguns problemas, no entan- to, com o uso freqüente de instru- ções faladas. Primeiro, as instruções interrompem o fluxo natural da con- versa. Além disso, muitas crianças ecolálicas tendem a repetir tudo o que ouviram, inclusive as instruções. Se o seu filho não consegue enten- der onde terminam as instruções e começa o modelo, tente evitar com- pletamente o uso de instruções fala- das. Em vez disso, continue a dar o modelo que você quer que a criança copie e, então, espere que ela copie. Se o seu filho não entende suas instruções, provavelmente vai repeti-las. Se você já está acostumado a usar instruções faladas, seguem duas sugestões para evitar que seu filho repita as instruções junto com o mo- delo. Tente dizer “Diga” ou “Fale” em um tom monótono e então enfatize e anime o modelo que você gostaria que ele repetisse. Você também pode tentar sussurrar as instruções no ou- vido do seu filho e, então, tocar seu ombro e lhe dar o modelo no seu tom de voz normal. Modelos parciais Quando você usa um modelo parcial, você começa a fazer ou dizer alguma coisa pelo seu filho e então deixa que ele termine o modelo sozinho. Em modelos parciais, você faz parcialmente pelo seu filho a participação dele; depois, mostra que está esperando que ele faça a parte dele. Use um modelo parcial para incentivar seu filho a agir de determinada maneira: Comece a agir e espere que seu filho complete a ação em você ou nele mesmo Antes de completar a última palavra, a mãe de Lucas traz seu próprio dedo até metade do caminho para o nariz e espera que o filho complete tocando o seu nariz por ele. Use um modelo parcial, chamado com- pletar frases, para incentivar seu filho a dizer alguma coisa. Diga a primeira parte de uma palavra, frase ou sentença e espere que seu filho a complete. Completar frases pode ser um estágio de transição que seu filho passa, antes de aprender a responder perguntas. Antes que possa dar respostas a perguntas totalmente por conta própria, ele precisa da sua ajuda pra começar. :_]W0�Ç;k� gk[he�|]kWÈ$ Em vez de dar instruções faladas, dê-lhe um modelo do que falar. JkZe�X[c$ 9ece�lW_5 JkZe�X[c$ �Eb^ei"�eh[b^Wi"� XeYW�[�$$$ � DWh_p� Essa mãe diz a primeira parte de uma palavra e então espera que a filha diga o resto. O pai diz a primeira parte da resposta e então espera que Lucas complete a frase. 8_i$$$ 8_iYe_je� E�gk[�e�BkYWi�gk[h5�;k�gk[he$$$ Ü]kW� :_]W0�Ç;k� gk[he�|]kWÈ 120 Capítulo 4 Se o seu filho responde perguntas facilmente, você poderá usar menos modelos parciais para ajudá-lo a participar. No entanto, quando ele não consegue responder a uma pergunta, tente fazer a pergunta mais fácil, usando “completar frases”. A mãe de Caio faz exatamente isso. Dicas Visuais Dicas visuais podem ser extremamente úteis para crianças que apresentam dificul- dade em entender o que ouvem. Além de ajudarem a criança a entender o mundo à sua volta, as dicas visuais agem como lembretes constantes sobre as coisas que as crianças podem fazer ou dizer em diferentes situações. O mundo do seu filho é cheio de dicas visuais – como gente, móveis, objetos e figuras – para as quais você pode chamar sua atenção. Você pode segurar e mostrar alguma coisa, dar-lhe tapinhas ou apontá-la para lembrar seu filho de se comunicar. Fica fácil escolher se Douglas puder ver as opções. GkWb��e�dec[� Z[ij[�b_lhe5 Quando Caio não consegue responder a pergunta da sua mãe... ...ela o ajuda transformando a pergunta em um “complete a frase”. 5 Use dicas naturais 8hYeb_i5 FWiiWi5 Completar a frase é uma dica útil para ajudar seu filho a transformar “ecos” em fala espontânea. Comece dando o modelo verbal completo (por exemplo, “Eu quero suco”.) Então diga “Eu quero...” e deixe que ele complete a frase com a pa- lavra “suco”. Então diga somente uma palavra “Eu...” e espere que ele complete a sentença com “quero suco”. Depois use somente dicas naturais, como demonstrar expectativa, para sinalizar que é a vez dele participar. E�dec[� Z[ij[�b_lhe�� L[hc[b^e��e$$$C[b^eh$ 122 Capítulo 4 Participem juntos 123 Mesmo os jeitos de arrumar a mesa e a posição das cadeiras na sala de jantar podem sugerir ao seu filho o que fazer e dizer. O mundo do seu filho está cheio de dicas visuais na forma de sinais e logos que o incentivam a se comunicar. Michele sabe o que quer quando vê a placa. As figuras também são dicas visuais úteis, por que relembram as crianças do que fazer ou dizer. Uma ou duas figuras das comidas favoritas do seu filho na porta da geladeira podem estimulá-lo a pedir-lhe alguma coisa. Você pode usar figuras para criar Ajudas Visuais, tais como pai- néis especiais que mostrem figuras de brinquedos, alimentos e ativida- des que seu filho pode escolher. As figuras também podem estimulá-lo a conversar sobre coisas que aconte- cem enquanto você não está com ele. Por exemplo, se a professora da pré- escola manda para casa uma figura de uma criança ou de um brinque- do com o qual brincou na escola, ele pode mostrar-lhe ou dizer-lhe o que fez na escola. (Veja o Capítulo 7, “Use Ajudas Visuais”, para aprender mais sobre o uso de figuras como dicas). A cadeira vazia lembra Fábio que o seu pai não está em casa e o ajuda a começar uma conversa. ;b[�Y^[]W�be]e$;k�[ijek� ekl_dZe�e� YWhhe�Z[b[$9WZ �e�fWfW_5 8WjWj_d^Wi� LWcei�YecfhWh� kcWi�XWjWj_d^Wi$ IkYe� Figuras podem lembrar seu filho de dizer-lhe o que precisa. 8h_dYek�7dW$ A figura que a professora mandou para casa ajuda Caio a contar para a mãe o que fez na escola. E�9W_e�Xh_dYek�Yec�W�7dW 124 Capítulo 4 Participem juntos 125 Perguntas Responder perguntas manterá seu filho envolvido na conversa. Mas ele não será capaz de responder uma pergunta se não puder entendê-la. Como as crianças nos estágios de Interesses Próprios e de Pedidos entendem muito poucas palavras, você terá que perguntar e responder às perguntas, fornecendo modelos verbais que, com o tempo, ele poderá imitar. No Capítulo 2, nós já falamos sobre perguntas de escolha e perguntas do tipo Sim ou Não. Vamos revê-las de forma rápida. Perguntas de escolha Responder uma pergunta de escolha, que faça seu filho optar entre duas coisas mencionadas, é mais fácil do que responder uma pergunta mais aberta. Por exem- plo: “Você quer cereal ou torrada?”, é mais fácil do que “O que você quer comer?”. Perguntas do tipo Sim ou Não È um pouquinho mais difícil para seu filho res- ponder perguntas do tipo sim ou não que as de escolha. Ensine “Não” antes de “Sim”, por que seu filho precisa de um jeito de protestar ou re- cusar coisas no lugar de chorar ou fazer birra. Comece oferecendo ao seu filho coisas que pro- vavelmente recusará. Então forneça um modelo verbal e físico de como recusar – balançando a cabeça e dizendo “não”. Gradualmente, aguarde que ele responda por conta própria. Introduza perguntas “sim” depois que ele tiver bastante prática com o “não”. Ofereça algumas coisas que você sabe que ele não quer e então alguma coisa que realmente quer. (Veja o Capítulo 2, páginas 82-83 para mais informaçõessobre o uso de perguntas de escolha e do tipo sim ou não). Perguntas do tipo “Q”, Onde, e “Como” São as questões que usam “o que”, “quem”, “onde”, “quando”, “como” e “por que”. Seu filho provavelmente vai entender como responder primeiro as questões do tipo “o que”, depois as perguntas que começam com “quem” ou “onde”. Perguntas que começam com “quando”, “como” e “por que” são mais difíceis; algumas crianças continuam a ter dificuldades com estas questões até no período escolar. Perguntas “O que?” A pergunta do tipo “O que” mais simples é “O que é isso?”. Seu filho pode aprender a responder essa pergunta se você fornecer modelos verbais de possíveis respostas. A próxima pergunta do tipo “o que” mais comum é “O que você quer?”. Quando uma criança estiver pronta para responder essa pergunta, provavelmente estará no estágio de Comunicador Básico. No começo as perguntas precisarão ser feitas com outras dicas para ajudar seu filho a entendê-las. Pergunte e então indique a resposta olhando para objetos reais ou figuras, apontando-os ou mostrando-os. Perguntas “Quem?”, “Onde?” e “Quando?”, “Cadê?” Respostas para “Quem”, “Onde” e “Quando” e “Cadê” podem começar a aparecer na linguagem das crianças no estágio de comunicação de Parceria. A compreensão co- meça à medida que você fornece modelos dessas perguntas e suas respostas muitas e muitas vezes em rotinas, músicas e jogos. Para garantir que seu filho pratique respon- dendo essas perguntas que começam com “quem”, “onde” e “quando”, trabalhe com elas durante suas conversas sempre que possível. Por exemplo, aponte para pessoas sentadas na mesa de jantar ou olhe para álbuns de fotos perguntando “Quem é este?” Você também pode usar “bobeira criativa”: derrube seu guardanapo “acidentalmente” sob a mesa e pergunte “Onde está o guardanapo?”. Então ponha brincando o guarda- napo na cabeça do seu filho e diga “E agora, onde está o guardanapo?”. Perguntas “Quem”, “Onde” e “Quando” podem provocar bastante confusão. Seu filho vai precisar muitas vezes de ajuda extra para aprender como fazer e responder esse tipo de perguntas. (Veja o Capitulo 7, página 251 para aprender como ensinar essas perguntas com Ajudas Visuais). LeY �gk[h� cW_i�ikYe5 A mãe garante que Renata tenha muitas oportunidades de praticar a resposta “Sim”, oferecendo-lhe suco aos pouquinhos. Gk[c� �[ii[5 9[Xeb_d^W EdZ[�[ij|�e� Z_deiiWkhe5 A mãe ajuda Érico a responder perguntas do tipo “onde”, brincando de esconder. A mãe de Mara usa a hora do livro para praticar respostas às perguntas do tipo “Q”. :[XW_ne� ZW�c[iW$ 126 Capítulo 4 Participem juntos 127 Perguntas “Como” e “Por quê?”. Perguntas do tipo “Como” e “Por que” são as mais difíceis de responder, por que são “abertas” e requerem que seu filho pense sobre coisas que não está vendo. Mesmo uma criança no estágio de comunicação de Parceria pode continuar a ter problemas com estas perguntas por um longo tempo. Quando seu filho estiver começando a aprender a responder perguntas do tipo “como” e “por que”, você pode ajudá-lo fazendo uma destas perguntas e depois re- fazê-la, tornando-a mais simples. Transforme uma pergunta do tipo “como” ou “por que” em uma descrição que diga ao seu filho o que ele está fazendo. Então faça uma pergunta do tipo “sim ou não” fácil de responder. Por exemplo, pergunte “Por que você está gritando?”, e então mude para “Você está gritando. Você está bravo?” Quando seu filho entender perguntas do tipo “como” e “por que”, você não precisará mais refazê-las, mas ele pode continuar tendo dificuldade para encontrar as respostas. Forneça modelos de respostas até que ele possa responder por conta própria. Cuidado com muitas perguntas ou perguntas muito difíceis! Se o seu filho for bom em responder perguntas, fica fácil cair num padrão no qual você faz perguntas uma atrás da outra e seu filho fica respondendo. Isso o coloca no papel de “respondedor” – dependendo de você para iniciar todas as interações. Apesar de ser tentador fazer muitas perguntas para mantê-lo na conversa, ele tam- bém deve ter oportunidades de iniciar a comunicação. Perguntas muito difíceis também podem ser excessivamente exigentes para um Comunicador Básico ou Parceiro, que pode não dar conta de encontrar as respostas. Na sua frustração, seu filho pode usar uma das suas estratégias sensoriais para se acalmar, como agitar as mãos, batucar na mesa ou pular. Outra maneira dele mostrar que as per- guntas estão muito difíceis é aumentar o uso da ecolalia, como se estivesse dizendo: “Eu não entendo a pergunta, mas sei que deveria responder. Então vou participar da melhor maneira que posso – repetindo o que você diz”. Fazer muitas perguntas cria um terceiro problema para uma criança cuja princi- pal maneira de conduzir uma conversa é reutilizar o que ouviu outras pessoas dizen- do. Se ouvir uma questão atrás da outra, vai repetir esse modelo mais tarde: fazer uma pergunta atrás da outra será seu método principal de manter uma conversa. Quando seu filho mostra que suas perguntas não estão ajudando, tente o seguinte: Faça menos perguntas e forneça mais comentários e modelos verbais. Perguntar menos freqüentemente resulta num aumento da fala espontânea de seu filho. Faça perguntas mais fáceis. Faça a mesma pergunta de novo, comece a respondê-la e então espere que ele complete a frase. Depois que seu filho tiver completado, você pode tentar refazer a pergunta. GkWb��e�dec[� Z[ii[�Z_deiiWkhe5 ;b[�Yec[�][dj[5 EdZ[�[ij|�e�Wc_]e�Z[b[5 9ece��dec[�Z[b[5 5 Em vez de bombardear seu filho com perguntas... ...faça comentários que o ajudarão a manter-se na conversa. ;k�]eije�Zei� Z[dj[i�Z[b[$ ;k�]eije� ZW�YWkZW$ 128 Capítulo 4 Participem juntos 129 Instruções Todos os pais, de alguma maneira, dizem para os filhos o que fazer: “Dá tchau”, “Traga o livro”, “Jogue isso no lixo”. Instruções claras e simples podem ajudar seu filho entender o que fazer, desde que você não lhe dê instruções demais. Você pode preparar crianças no estágio de Parceria para futuras situações so- ciais dando-lhes instruções sobre o que fazer e dizer. Por exemplo, para ajudar seu filho a tornar-se um ouvinte melhor, pode instruí-lo sobre o que fazer “Quando o outro fala, tente ouvir”. As orientações sobre o que fazer podem ser apresentadas visualmente, o que tratamos no Capítulo 7. Se o seu filho estiver muito adiantado no estágio de Parceria, você pode dar-lhe instruções que o ajudarão a começar e manter conversas. Seguem alguns exemplos de instruções: Para começar uma conversa, tem alguns jeitos: Você pode sorrir e dizer: ‘Oi, Tudo bem?’; ‘pode dizer alguma coisa simpática para a outra pessoa’; ‘você pode mostrar para a pessoa seu álbum de fotos’. (Dê uma instrução por vez). Para continuar uma conversa: Você precisa ouvir o que a outra pessoa diz. Então, diga alguma coisa sobre o que a pessoa acabou de dizer. Você pode dizer: ‘Eu também acho’ ou ‘Eu não acho que é assim’. “Para terminar uma conversa, você pode dizer ‘Agora eu preciso ir. Tchau’. Pistas Nós todos usamos pistas ou “indiretas” para dar às outras pessoas idéias do que queremos que elas façam. Por exemplo, quando você pára na frente de uma vitrine e elogia alguma coisa na frente do seu esposo ou esposa uma semana antes do seu aniversário, pode estar dando uma pista do que gostaria de ganhar de presente. Seu filho também pode se beneficiar de vários tipos de pistas. Pistas não verbais Diminuir o ritmo, dar uma pausa, inclinar-se em direção ao seu filho e olhar de maneira expectativa são dicas efetivas (especialmente se combinadas com pistas verbais). Essas dicas sinalizam para o seu filho que é a vez dele participar.Estas são algumas das dicas mais naturais e você pode usá-las frequentemente quando estiver brincando com seu filho. L|�b|�f[hje� ZW�BW_bW$�:_]W� ÇGk[he�Xh_dYWh�È A mãe dá instruções a João sobre o que fazer e dizer para interagir com Laila. Ele responde às dicas balançando o corpo para dizer que quer continuar! A mãe olha para Zeca como quem está esperando, aguardando que ele indique que quer outra “cavalgada” nos seus joelhos. Pistas Verbais Pistas verbais funcionam somente se o seu filho entender o que você diz. Se ele compre- ende bem as palavras, você pode usar pistas verbais sutis para lembrá-lo de fazer coisas. Por exemplo, para estimulá-lo a pedir-lhe seu brinquedo favorito, tente dizer “Hora de brincar!” Ou para lembrá-lo a dizer algo sobre uma situação incomum, tente dizer “Nossa! Olha aquilo!” Você pode também combinar pistas verbais com dicas visuais, uma coisa que os professores fazem o tempo todo na escola quando dizem: “Hora da arrumação!” e acendem e apagam a luz. Depois de dizer “Hora de brincar!”, tente apontar para o brin- quedo do seu filho, que pode ser colocado fora do alcance dele em uma prateleira próxi- ma. Isso pode estimular seu filho a pedir-lhe que pegue o brinquedo. Lembretes verbais também podem ajudar uma criança que insiste em manter a conversa sobre um único assunto. Por exemplo, se o seu filho só quer falar sobre 130 Capítulo 4 Participem juntos 131 trens, você pode dizer algo como “Mais uma coisa sobre trens e então vamos falar sobre a escola”. Se ele não responder uma pergunta, lembre-o de responder dizendo algo como: “Papai fez uma pergunta pra você.” Comentários Comentários são observações breves que você faz em reação às participações do seu filho ou para compartilhar suas idéias com ele. Dizendo alguma coisa sobre deter- minado assunto, você pode dar uma nova idéia ao seu filho. Diferente dos modelos, não se espera que seu filho repita seus comentários palavra por palavra, mas algu- mas vezes ele pode fazer isto. Quando você quiser que seu filho participe de uma conversa, tente fazer um comentário e então aguardar e mostrar expectativa. Por exemplo, você pode dizer “Mamãe cortou o cabelo” e então esperar que seu filho diga alguma coisa. Combinar um comentário com uma pergunta, como faz o pai na figura abaixo, torna a resposta do seu filho ainda mais fácil. Se Carolina ouve primeiro os comentários do seu pai, fica mais fácil responder às perguntas. Dicas combinadas É comum dar dois ou três ti- pos de dicas ao mesmo tem- po para seu filho. Além de todas as dicas que você acabou de ver, con- sulte as sugestões dadas na segunda parte do Capítulo 2, sobre como criar situações que motivem seu filho a se comunicar. Muitas daquelas idéias sobre como manejar o ambiente do seu filho, tais como dar-lhe comida aos pouquinhos ou fazer alguma bobeira, também o estimu- lam a participar. Participar de conversas é diferente de participar de brincadeiras Para interagir socialmente com outras crianças, seu filho precisa aprender como par- ticipar de brincadeiras. Ele precisa aprender que deve esperar que os outros escorre- guem antes da sua vez, e que não é o único a querer usar o cavalete de pintura. No entanto, participar de brincadeiras difere da participação em conversas. Aprender a participar de brincadeiras melhora as relações com as outras crianças, mas não neces- sariamente leva uma comunicação de duas vias. Seu filho vai aprender gradualmente a participar de brincadeiras à medida que brinca com você e então com outras crian- ças. Nós falaremos sobre esse tipo de participação nos Capítulos 11 e 12. ;k�gk[he�kc� Xeb_d^e$�E�gk[� leY �gk[h5 ;k�gk[he� :edkji$ A mãe dá uma dica visual (a pizza) e então aguarda, mostrando expectativa, que Caio complete sua fala. Eb^W�i[k� f[ZWe�Z[�$$$ Esperar a sua vez é uma habilidade necessária para a convivência do seu filho com outras crianças, mas não o ensina muita coisa sobre como conversar. Participem juntos 133 A seção a seguir resume os tipos de participação que você pode esperar que seu filho aprenda no seu estágio de comunicação. Também sugere atividades que promovam participação e recomenda dicas para sinalizar-lhe que é vez dele participar. Estágio de Interesses Próprios Se o seu filho está nesse estágio, não se comunica diretamente com você para participar. Ele sorri, grita, olha e emite sons sem se importar com você. Antes de envolvê-lo em inte- rações recíprocas, tente conseguir sua atenção. Depois, pode ajudá-lo a interagir. Participações que você pode esperar As participações que você pode esperar no estágio de Interesses próprios são: Olhar para você Sorrir para você Tentar alcançar Recusar gritando, virando-se para o outro lado ou empurrando sua mão Dar-lhe um objeto Fazer alguns movimentos dirigidos a você (por exemplo, mover suas mãos para que você continue a fazer cócegas) Emitir sons dirigidos a você Quando você pode esperar que ele participe Será mais fácil que seu filho participe nas seguintes situações: Durante brincadeiras corporais (isto é, Brincadeiras com Gente) com sensações prazerosas, como balançar e abraçar Cantando Quando ele realmente quer alguma coisa, como uma bolacha ou sua mamadeira. O que você pode fazer Tipos de dicas que ajudarão seu filho a participar: Dicas físicas para conseguir atenção (por exemplo, tapinhas no ombro) Ajuda física para guiá-lo nas atividades Modelos físicos para mostrar-lhe como agir Modelos verbais para mostrar-lhe o que dizer Dicas visuais (neste estágio, mostrando-lhe objetos reais) Mostrar expectativa antes da sua participação em atividades altamente motivadoras Situações planejadas para dar-lhe um motivo para se comunicar. Estágio de Pedidos Se o seu filho está no estágio de Pedidos, ele se comunica principalmente levando você pela mão e tentando pegar quando lhe oferecer opções. Ele também pode participar algumas vezes em brincadeiras corporais, olhando, sorrindo, fazendo alguns movimentos e emitindo sons dirigidos a você. Participações que você pode esperar Você pode esperar que a criança no estágio de Pedidos aprenda a: Olhar para você com mais freqüência Fazer mais movimentos dirigidos a você Sorrir para você Emitir sons dirigidos a você Iniciar troca de objetos ou figuras para pedir ajuda, um ou dois brinquedos ou comidas prediletos Recusar coisas que não quer, gritando, virando para o outro lado ou empurrando você. Quando você pode esperar que ele participe Será mais fácil que seu filho aprenda a participar nas seguintes situações: Durante rotinas diárias altamente motivadoras quando ele quer alguma coisa Durante atividades corporais (Brincadeiras com Gente) Durante jogos de trocas, como passar a bola (um joga bola e outro pega) Cantando Brincando com livros interativos com janelinhas, surpresas, sons e cheiros. Brincando com Brinquedos com Gente que o interessem e sejam difíceis de operar. O que você pode fazer Tipos de dicas que ajudarão seu filho a participar: Ajudas físicas para orientá-lo Modelos verbais e físicos para demonstrar o que ele pode fazer e dizer Modelos parciais (para ações nas Brincadeiras com Gente) Dicas visuais (dando tapinhas, apontando, mostrando objetos) Perguntas com opções (entre duas coisas que ele possa ver) Perguntas com respostas que você modela Pistas não verbais: diminuir o ritmo, esperar, inclinar-se para frente, olhar como quem espera. Situações “armadas”: • colocando coisas à vista, mas fora de alcance. Participação no estágio de comunicação do seu filho 134 Capítulo 4 Participemjuntos 135 • oferecendo coisas aos pouquinhos • fazendo o inesperado Estágio de Comunicaçãoo Básica Se o seu filho está nesse estágio, participa para se comunicar intencionalmente, usando gestos, sons, figuras, palavras, olhares e sorrisos. Ainda se comunica prin- cipalmente para pedir coisas. O que você pode esperar Da criança nesse estágio você pode esperar que ela aprenda as seguintes participações: Usar gestos/sons/figuras/palavras com mais freqüência por uma série de motivos: • para pedir uma série de coisas • para fazer escolhas • para comentar • para responder a perguntas do tipo Sim ou Não e “O que é isto?” • para responder a um comentário (normalmente imitando o que você disse) Quando você pode esperar que ele participe Será mais fácil que seu filho participe nas seguintes situações: Quando estiver em Brincadeiras de Gente, como pega-pega Durante jogos de troca, como receber e passar a bola Durante rotinas diárias, especialmente refeições e lanches, quando ele quer algo Enquanto estiver cantando Enquanto estiver olhando livros (especialmente os previsíveis) Enquanto estiver envolvido em rotinas colaborativas estruturadas, tais como fazer gelatina com outra pessoa (para saber mais sobre rotinas colaborativas, veja o Capítulo 8, página 283) Enquanto brincar com Brinquedos com Gente ou brinquedos difíceis de operar Durante brincadeiras com brinquedos muito conhecidos, nas quais a criança sabe o “roteiro” Quando estiver cumprimentando em situações conhecidas (por exemplo, dizendo “tchau” ao pai de manhã) O que você pode fazer Tipos de dicas que ajudarão seu filho a participar: Ajuda física para ensinar-lhe o que fazer (ele precisará menos ajuda que a criança nos estágios de Interesses Próprios e de Pedidos) Modelos verbais e físicos das coisas que ele pode fazer e dizer. Modelos de palavras, frases e sentenças curtas partindo do ponto de vista dele são especialmente importantes se ele está começando a repetir o que ouve. Dicas visuais para lembrá-lo do que fazer e dizer, assim como responder algumas perguntas Completar frases Perguntas que apresentam opções, perguntas do tipo Sim ou Não e perguntas que comecem com “O que” e possivelmente com “Quem”. Dar instruções, tais como “Diga” e “Fale”, seguidas pelas palavras exatas que ele pode dizer (Use instruções faladas somente para ajudar seu filho em situações sociais ou se ele entende a diferença entre as instruções e o modelo que as segue) Pistas: diminuir o ritmo, inclinar-se para frente, dar uma pausa e/ou olhar como quem espera, fazendo-o perceber sua expectativa Comentários combinados com dicas visuais Situações armadas: • colocando coisas à vista, mas fora de alcance. • oferecendo coisas aos pouquinhos • fazendo o inesperado Estágio de Parceria Se o seu filho está nesse estágio, e não tem problemas com a produção da fala, já participa de conversas: você diz alguma coisa e ele responde. A duração da conversa depende das suas habilidades de comunicação. Se seu Parceiro for capaz de ter conversas que durem pouco, ainda assim a conversa pode ser interrompida, porque ele ainda não entende todas as regras de conversação (veja uma lista dessas regras no começo deste Capítulo). Participações que você pode esperar No estágio de Parceria, você pode esperar que ele aprenda as seguintes participações: Comentar e fazer perguntas Saber responder “O que”, “Quem”, “Onde” e, depois, “Por que” e “Como”. Começar uma conversa de maneira adequada Ouvir o que a outra pessoa fala e então dizer alguma coisa sobre o mesmo assunto Esclarecer o que disse quando o interlocutor não entender Introduzir um novo assunto de maneira adequada Terminar uma conversa de maneira adequada Quando você pode esperar que ele participe Será mais fácil que seu filho participe nas seguintes situações: Durante rotinas familiares com pessoas familiares Em jogos com regras (montados em casa ou comprados, como Loto ou Bingo) Durante brincadeiras de faz de conta (como fingir que está numa loja, cozinhando um jantar de mentirinha ou comendo em um restaurante de mentirinha) Durante atividades colaborativas estruturadas (como fazer suco ou brincar com massa de modelar) e rotinas diárias (como refeições e banho). (Para mais informações sobre atividades colaborativas, veja Capítulo 8, páginas 273 e 295) Enquanto estiver cantando. Enquanto estiver olhando livros. O que você pode fazer Tipos de dicas que ajudarão seu filho a participar: Dicas visuais (por exemplo, figuras e escritas) Ajuda física para orientá-lo na interação com outras crianças Modelos de palavras e sentenças que ele ache difíceis, tais como aquelas com “Eu”, “você”, ”me” e “mim”. Perguntas (O que, Quem, Onde e, depois, Por que e Como) acompanhados por comentários ou modelos das respostas. Completar frases Pistas verbais e não verbais Instruções sobre regras de conversação Situações armadas para lhe dar um motivo para se comunicar (as páginas 108 e 109 do Capítulo 3, trazem idéias sobre como ajudar seu Parceiro a manter conversas). Quando conseguir que seu filho se envolva em interações recíprocas, o desafio passa a ser mantê-lo na interação. Você pode dar-lhe uma série de dicas para perceber que precisa participar. Ele pode precisar, no começo, de muita ajuda, e você pode usar dicas explícitas para isso. Forneça um modelo para mostrar-lhe como participar, copiando o que você faz e diz, ou dê-lhe ajuda física para fazer certos movimentos. É importante ir rapidamente retirando esses tipos de dicas, de maneira que ele aprenda a participar sem sua ajuda. As dicas mais naturais, tais como parar e olhar como quem espera, são as que você deseja que funcionem melhor. Todas as crianças podem se beneficiar de dicas visuais – aquelas que ocorrem naturalmente no mundo da criança e aquelas que você pode criar usando figuras. As perguntas também são dicas úteis, mas perguntas demais ou muito difíceis podem fazer com que seu filho fique dependente de você ou estressado. Crie situações nas quais fiquem equilibradas as participações do seu filho como “iniciador” da conversa e “respondedor”. Resumo 136 Capítulo 4 5 Promovendo interações usando Brincadeiras com Gente
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