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A INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NO AMBEINTE ESCOLAR

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A INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NO AMBEINTE ESCOLAR 
SANTOS, Leticia Vieira dos. RU 2417687 .
POLO PAP RIO NEGRO - PR
UNINTER
Resumo
O presente artigo aborda o tema sobre Deficiência Intelectual, suas características, assim como alunos com esse transtorno e suas potencialidades. Os objetivos são conhecer melhor sobre o Transtorno de Desenvolvimento Intelectual e propor uma escola inclusiva, que seja capaz de atender esse aluno, o incluindo no ambiente escolar, e atender a sua família. A metodologia utilizada foi entrevista com professor que tem aluno com esse transtorno e sua família. A conclusão que se chega no término é que precisa de uma união com profissionais médicos, família e escola, esta como mediadora entre aluno e família para se alcançar ao máximo de pontecialidade que o aluno tem. 
Palavras-chave: Inclusão escolar. Deficiência Intelectual. Educação Especializada.
 O Transtorno de Desenvolvimento Intelectual, também conhecido como Deficiência Intelectual, é quando o indivíduo apresenta baixa aptidão para aprender, ler, escrever, compreender e aplicar qualquer ofício que seja novo ou que demonstra uma maior dificuldade. Pessoas com o transtorno apresentam funcionamento mental abaixo da média, que tem como consequência um atraso na aprendizagem. 
	Importante frisar que não é uma doença, mas sim uma limitação que se torna significativa em áreas de linguagem, raciocínio lógico, memória, atenção, socialização e funções motoras. Se evidencia antes dos 18 anos, podendo ter como causa a genética. 
	A Deficiência Intelectual é caracterizada por falta de atenção, memória, resolução de questões, dificuldade de criar relacionamentos, principalmente na escola, pois o indivíduo com esse tipo de transtorno sempre demosntra ter menos idade que a sua idade cronológica passando a ser incompreendido em seu meio e há também a dificuldade motora.
	Mesmo com essas dificuldades, o(a) aluno(a) que tem D.I (Deficiência Intelectual tem muitas potencialidades necessitando de um estímulo exterior para desenvolvê-las. Esse estudante é capaz de realizar muitas atividades como calcular, ler, escrever e até ser independente. O importante é o estímulo para a criança descobrir seu potencial e superar muitas das dificuldades em tudo o que ela faz. 
	 Como não é uma doença, não existe um tratamento de cura, ao contrário, existe um tratamento de estímulo que precisa da união da família, médicos, psicólogos, fonoaudiólogos e a escola, essa última principlamente como mediadora entre aluno e família, com o objetivo de reforçar e favorecer o desenvolvimento das capacidades do estudante, adequando o tratamento em situações próprias de sua rotina, como casa, escola, trabalho, além de oportunidades de inclusão social, provendo o apoio que ele precisa para ir além de suas dificuldades.
	Não se pode escrever sobre uma escola inclusiva, sem citar Vygotsky que mesmo que não exisistisse o termo de educação inclusiva em seu tempo, o mesmo defendeu que a educação das crianças com deficiência deveria se dar na escola em geral, propiciando a essas o contato com crianças sem deficiência, contribuindo assim para a sua aprendizagem e o seu desenvolvimento. Para ele, a inclusão precisa ser relevante para o indivíduo, precisa dar um sentido a sua vida, precisa proporcionar entendimento do mundo que o cerca, possibilitando desenvolvimento, interações socias, independência, etc.
	Nas entrevistas, ficou evidenciado a falta de preparo por conta dos professores. Com uma turma de 20-30 alunos é complicado para dar o suporte que esse aluno precisa, além de que a formação na licenciatura não supriu questões sobre deficiências. Já a família discorreu sobre não ter a filha incluída, pois ela não consegue acompanhar a classe em que está inserida atualmente, e que a ida uma vez na semana ao psicólogo é insuficiente para estimular o necessário que ela precisa.
	Uma ideia de proposta de escola inclusiva seria na qual os alunos estariam juntos numa mesma classe, independente de quem tem Deficiência Intelectual ou não. Para o aluno com Deficiência, ter um segundo professor, com formação especializada para contribuir para o desenvolvimento do aluno, que busque focar em suas habilidades e competências. Além disso, ter acompanhemento psicológico dentro da escola, para que esse psicólogo possa estimular esse aluno e estar auxiliando a relação escola-professores-aluno-família para que os currículos escolares, as propostas pedagógicas estejam sempre incluindo o aluno com defieciência intelectual. É de extrema importância que a escola e o psicólogo auxiliem a família, para que esta dê todo o suporte, principalmente emocional e psicológico para esse aluno.
	O ideal é que o currículo escolar seja seguido durante o período de aula na escola e no contraturno haja atividades de apoio individualiza propostas pelo psicólogo, pois o objetivo precisa ser o desenvolvimento de todo o potencial que esse aluno tem.
	Por fim, pode concluir-se que a escola exerce um papel fundamental, mas não sozinha. Seu papel, como fornecedora de inclusão, inclui ambientar o aluno, mostrá-lo que mesmo dentro de suas diferenças ainda é igual como qualquer outro aluno de sua idade, promover palestras para levar conhecimento e reduzir cada vez mais preconceitos, além do mais, a escola poderia oferecer cursos para seus professores, para que os mesmos pudessem se aprimorar para melhor atender esse aluno, para melhor adaptar conteúdos e provas. Oferecer um segundo professor, já que alunos com deficiência intelectual tem uma maior dificuldade com aprendizado, que deve sempre propor questões que contribuam para a aprendizagem de conceitos, além de propor situações de vivência que permitam o aluno organizar seus pensamentos, sempre embasado em situações-problemas, que exijam que o aluno use seu racicínio para solucionar tais problemas propostos e oferecer psicólogo para que esse dê o melhor suporte e oriente a família também. É mais que necessário oportunizar o aluno com defeciência intelectual para que viva integralmente sua escolarização como aluno participativo, ativo e incluído.
Referências
SANTOS, Daísy Cléia de Oliveira dos. Potenciais dificuldades e facilidades na educação de alunos com deficiência intelectual. Goiás: UFG, 2012.
REIS, Rosangela Leonel dos; ROSS, Paulo Ricardo. A inclusão do aluno com deficiência intelectual no Ensino Regular. Paraná: UFPR, 2008.
MOSCARDINI, Saulo Fanato; SIGOLO, Silvia Regina Ricco Lucato. Inclusão escolar do aluno com deficiência intelectual: práticas pedagógicas no ensino comum e no atendimento educacional e especializado. Campinas: Junqueira&Marin editores, 2012.
NASCIMENTO, Ana Lucia do. As primeiras apendizagens da criança surda. 2010. 159f. Dissertação (Mestrado) – Universidade do Grande Rio, Rio de Janeiro, 2010.
VYGOTSKY, L.S. Pensamento e linguagem; trad. Jefferson Luiz Camargo. São Paulo: Martins Fontes, 2008.

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