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Projeto de Estágio

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CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI
CAMILLA CRISTINA SILVA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
PROJETO PRÁTICO
SÃO JOÃO DEL REI - MG
OUTUBRO/2020
CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI
CAMILLA CRISTINA SILVA
PROJETO PRÁTICO
 DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
 
Relatório de estágio apresentado à disciplina Estágio Supervisionado, do Centro Universitário FAVENI, no Curso de 2ª Licenciatura em Educação Especial, como pré-requisito para aprovação.
 
SÃO JOÃO DEL REI - MG
OUTUBRO/2020
PROJETO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO – PRÁTICA PEDAGÓGICA COM ALUNOS AUTISTAS, DEFICIENTES INTELECTUAIS E COM DÉFICIT DE ATENÇÃO
RESUMO 
O presente relatório de estágio é fruto de leituras e pesquisas sobre a prática do professor em sala de aula com alunos autistas, com deficiência intelectual e com déficit de atenção. O estudo bibliográfico juntamente com a análise de vídeos educativos sobre o assunto, foram significativos para que se conhecesse as deficiências e as maneiras de lidar com elas de forma mais proativa e que compreenda o lugar do aluno com deficiência na sala de aula e o processo de ensino por parte do professor e a consequente aprendizagem do aluno. Conhecer as deficiências e aplicar os processos psicopedagógicos para adequar à situação se torna vital para que a aprendizagem seja efetiva. Levando em conta até o contexto de pandemia imposta pelo COVID-19, pensar a aprendizagem dos alunos com deficiência se tornou uma grande necessidade na área acadêmica para que novas concepções e ideias sejam implementadas e métodos também que possam ajudar na aprendizagem.
PALAVRAS-CHAVE: Autismo. Deficiência. Intelectual. Déficit. Atenção.
SUMÁRIO
1.	INTRODUÇÃO	03
2.	DESENVOLVIMENTO	03
3.	RELATO DE ESTUDO	06
4.	CONCLUSÃO	08
REFERÊNCIAS	09
			
9
1. INTRODUÇÃO
O projeto de estágio supervisionado no período da Pandemia – Covid-19 traz a proposta de trabalhar no processo de ensino e aprendizagem dos alunos com autismo, deficiência intelectual e déficit de aprendizagem. 
	Freire (2005) muito bem expressou o papel transformador que o professor deve exercer nas vidas dos seus estudantes. Cremos que para o professor de Educação Especial essa tarefa é ainda mais saliente, pois muitas vezes os alunos têm nesse profissional uma das poucas pessoas que acredita no seu potencial.	
	Primeiramente, é necessário conhecer as deficiências como o Autismo, Deficiência Intelectual e o Déficit de Atenção, que a partir do conhecimento será melhor trabalhado com os alunos que são os protagonistas do processo de ensino e aprendizagem. 
A educação especial e inclusão escolar é um grande desafio que vem sendo bastante discutido ao longo dos anos, vários planos e metas foram estabelecidos para que o aluno com deficiência pudesse ser aceito no ensino regular, sabe-se que a inclusão escolar não se dá apenas pela matricula do aluno, mas pela aceitação, inserção, participação, acessibilidade e aprendizagem, ainda assim o movimento da educação inclusiva é um grande desafio na busca de uma educação que privilegie a todos. Nesse sentindo, a escola deve caminhar rumo a uma educação de qualidade para todos, assim como os professores precisam rever suas práticas, refletindo sobre o papel social na inclusão do aluno com deficiência, afim de garantir o seu acesso e a sua permanência no ensino regular.
	 
DESENVOLVIMENTO	
	Para que o projeto de estágio curricular tenha um bom resultado é necessário primeiramente, conhecer as deficiências para depois com o estudo desenvolvido poder o professor levar para o aluno que está em casa, por causa da Pandemia – Covid-19.
O atendimento educacional especializado exerce a função de diagnosticar, criar e selecionar recursos pedagógicos e de acessibilidade que possibilitem espaços para a participação e interação dos alunos, considerando suas necessidades específicas. As atividades desenvolvidas no atendimento educacional especializado diferenciam-se daquelas realizadas na sala de aula comum, não sendo substituída à escolarização. 
Atualmente, muitos embates teóricos permeiam a discussão dos pesquisadores e estudiosos acerca da etiologia deste distúrbio que o associam a fatores orgânicos, genéticos, ambientais, psicológicos entre outros. Entretanto, até o momento, não foi possível determinar sua causa e consequentemente sua cura. 
Conceituando o Autismo:
O diagnóstico do Autismo Infantil é difícil de realizar antes dos dois anos de idade, porém, já é possível perceber diferenças no padrão de desenvolvimento da criança autista desde as primeiras semanas de vida.
O comportamento da criança autista se torna na maioria das vezes, estereotipado, com “manias”, além de outras manifestações patológicas tais como: pouco ou nenhum contato com o olhar, ter aparente aversão ao contato físico, não interagir, ter dificuldade em brincadeiras que exijam imaginação, dificuldades para se relacionar com o outro, ter interesses pouco comuns, manias, apresentar estereotipias e não aceitar de forma tranquila mudanças em sua rotina.
A criança autista pode apresentar sintomas desde os primeiros meses ou, após um determinado período de desenvolvimento normal, ir perdendo todos os avanços conquistados ao longo dos meses. Vale ressaltar que em ambos os casos a criança precisa apresentar esses sintomas antes dos 36 meses.
Lidar, durante todo um ano letivo com uma criança diagnosticada com autismo verbal, e acompanhar suas dificuldades e seu desenvolvimento no dia a dia é uma tarefa desafiadora. A prática anterior a elaboração do projeto de estágio da autora foi importante em correlacionar a teoria com a prática.
Deficiência Intelectual
Entende-se a deficiência intelectual como uma manifestação da dificuldade cognitiva em detrimento de diversas razões. E esta dificuldade tem graus como grave, moderada e leve. 
Pode-se dizer então que a deficiência intelectual não se trata de uma síndrome específica, mas sim, uma dificuldade de cognição abaixo da média, que pode refletir na aprendizagem, na capacidade de comunicação, interação, nos cuidados pessoais entre outras coisas, numa ponte entre a patologia diagnosticada e as limitações dela decorrentes. Por outro lado a autores reforça que a mesma não é fixa e que, dependendo das limitações apresentadas, é possível que com estímulo e intervenções, ocorra melhor desenvolvimento.
Acredita-se que a escola deve oportunizar que cada criança, na escola, seja ela mesma. Ou seja, que a escola contribua para que ela possa desenvolver-se e assim, desenvolver também a sua identidade, respeitando seus limites e particularidade. 
	Cabe ressaltar que esse conceito de educação inclusiva é tão abrangente que leva a refletir sobre a ideia de que cada criança precisa ser incluída na escola, não somente as que trazem consigo alguma limitação, pois todas elas são seres únicos, cada um com suas particularidades.
	As atividades lúdicas são importantes para os alunos com deficiência intelectual, como fatores de motivação e condução para o conhecimento que é útil para o desenvolvimento do aluno.
Vale lembrar ainda, que o fato do indivíduo ser um deficiente intelectual não pressupõe que existe um limite em seu desenvolvimento. Ao contrário, esse desenvolvimento e a superação, vão depender em grande parte da prática pedagógica do professor, que deve a todo instante, propor ações que permitam ao aluno sentir-se respeitado em suas condições e motivado a ir além. E no tocante a isso, Ide complementa ainda que:
A possibilidade de exploração e de manipulação que o jogo oferece, colocando a criança deficiente mental em contato com as normais, com adultos, com objetos e com o meio ambiente, propiciando o estabelecimento de relações e contribuindo para a construção da personalidade e do desenvolvimento cognitivo, torna a atividade lúdica imprescindível na sua educação (2008, p. 93)
Na escola, lidar com a deficiência intelectual requer além de acolhimento por parte da escola, profissionais da docência especializados, que conheçam teoricamente a doençae suas manifestações e possa adequar o processo de ensino e aprendizagem de forma mais dinâmica. 
	
Déficit de atenção:
	O Déficit de Atenção é um distúrbio que atinge crianças e adultos, caracterizado primariamente pela falta de concentração em atividades rotineiras e pela impulsividade. Pode se manifestar de duas formas: com ou sem hiperatividade. No primeiro caso, chamamos de Distúrbio de Déficit de Atenção (DDA), e no segundo, Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH). Mas, como saber quando uma pessoa é portadora do déficit de atenção ou apenas alguém muito distraído. Como avaliar se uma criança está apenas demonstrando uma agitação natural da idade ou manifestando um transtorno? Deve ser feito através de diagnóstico pelo especialista (psiquiatra e ou psicólogo), com aplicação de anamnese adequada.
	E no caso, o foco será no aluno com Déficit de atenção que na sala de aula se torna um problema, já que a falta de atenção possibilita a ele o não entendimento das matérias de estudo e a sua relação com o professor pode se tornar complexa. No entanto, o déficit de atenção se tratado de forma terapêutica e medicamentosa poderá levar o aluno a ter um desenvolvimento no processo de ensino e aprendizagem e ainda obter êxito nos estudos. É possível conviver com a deficiência nas fases da vida, sem que comprometa os estudos e ou mesmo o trabalho.
2. RELATO DE ESTUDO
O estudo sobre as deficiências como o Autismo, Deficiência Intelectual e 
Déficit de Atenção, proporciona ao estagiário da 2ª Licenciatura em Educação Especial uma compreensão sobre como lidar com a deficiência e a sua prática mesmo a distância, no formato remoto, como está sendo necessário devido a Pandemia da Covid-19.
	Como lecionar a distância para os alunos com deficiências, o caminho é o uso da criatividade.
	Lembrando que o trabalho varia em seu desenvolvimento de acordo com a necessidade educacional do aluno, tem alguns que se utiliza de jogos didáticos para estímulo da coordenação motora, raciocínio lógico, memorização entre outros. Já alguns, não poderão acompanhar de forma efetiva a aprendizagem, mas mesmo virtualmente é necessário o professor desenvolver a empatia, chamar a atenção para que o aluno sinta-se próximo do professor e lhe atrair com atividades que lhe despertem o cognitivo.
	O distanciamento é social e não afetivo. O estudo possibilita conhecer que a deficiência em si não deve ser o fator determinante que impeça o estudante de frequentar as aulas na fase de reabertura das escolas. O impeditivo não deve ser a deficiência, mas sim, fatores de risco como, por exemplo, doenças pré-existentes que podem prejudicar a saúde do estudante em caso de contaminação por covid-19. 
	A Educação Especial e Inclusiva, neste momento de pandemia, está, através da tecnologia, alcançando os alunos especiais em suas casas. A internet é um excelente meio para contatar pais e alunos, seja via email, Google classroom, hangoust, meet, whatsapp. O problema é que muitos destes alunos não podem se beneficiar de tais meios, devido às barreiras digitais nos websites, por não possuírem tecnologia ou ainda por não terem acesso à internet. Para aqueles que apresentam estas dificuldades, outros métodos são encontrados, como retirar material impresso na própria escola. As atividades devem estar adequadas e serem prazerosas não somente para alunos, mas também para familiares, que auxiliam seus filhos nas tarefas, levando em conta que também podem apresentar alguma deficiência, ou serem analfabetos, por exemplo. Assim as atividades devem conter desenhos, jogos, brincadeiras, sendo criativas, desenvolvendo habilidades, coordenação, raciocínio lógico matemático, atenção, concentração e habilidades de vida diária. É preciso fazer o monitoramento do atendimento às pessoas com deficiência (física, mental, intelectual ou sensorial) para que elas tenham acesso aos conteúdos.
	Tanto para os alunos autistas, deficientes intelectuais (nos graus leve e médio), e o grave (mesmo com as dificuldades de compreender o contexto da situação e os conteúdos) é possível sim o acompanhamento do professor juntamente com a família e déficit de atenção é possível elaborar atividades simples que mostradas através da conexão de internet no computador, usando a sala de aula virtual (improvisada) como foi descrito acima para que a conexão com o aluno seja sempre prazerosa, em muitos casos os pais ou parentes devem dar o devido suporte. Mas as aulas devem seguir se para alunos da educação infantil com contação de histórias, mostra de gravuras e figuras. Já para o ensino fundamental I, é importante aliar o conteúdo com as atividades lúdicas, e a contação de histórias deve continuar, como também o uso de jogos e até recursos de sugestões de vídeos de filmes que os alunos podem assistir juntamente com a família. E com os alunos do ensino fundamental II, o conteúdo é a regra para não ser deixado de lado e assim ele pode aprender de forma mais prazerosa. O contato visual é importante porque o aluno consegue compreender que mesmo distante, o professor está presente, virtualmente.
	Uma boa pesquisa em sites confiáveis é o caminho pedagógico para o professor elaborar o planejamento de suas aulas e coloca-las em ação.
3. CONCLUSÃO
Independente do momento difícil pelo qual a educação especial está passando, as pessoas com deficiência (assim como qualquer cidadão) têm o direito à informação, à saúde e à educação de qualidade e, portanto, deve-se desenvolver políticas públicas eficazes, a partir de um trabalho colaborativo entre estudantes, educadores, famílias, diretores de escolas e gestores públicos, que garantam esses direitos a todas as pessoas. O direito de aprendizagem é importante ser mantido, mesmo de forma remota.
Desse modo, fica evidente a responsabilidade de todos em cooperar para a prática de estratégias preventivas que inviabilizem ações discriminatórias e, consequentemente, o aprofundamento das desigualdades. Por outro lado, explica-se que pode-se estar diante da oportunidade de formar cidadãos mais críticos, empáticos e capazes de serem protagonistas no processo de construção de uma sociedade regida pela equidade. E o papel do professor que leciona na educação especial é fundamental, para que ele esteja primeiramente, adquirindo informações, conhecimentos sobre a deficiência dos alunos que assiste, buscar materiais e atividades que ajudem os alunos a estudarem de forma harmônica tanto presencialmente como a distância (remota) e que a família seja um elo para unir estes alunos aos professores.
O que não pode acontecer é deixar os alunos sem um ensino de qualidade, criativo, que o incentive, porque ele acabará desistindo dos estudos. E este não é o objetivo. Pelo exposto neste relatório de estágio, do período da Pandemia do Covid-19, pode-se concluir que tanto os alunos com Autismo, Deficiência Intelectual (leve e moderada) e Déficit de Atenção podem participar de aulas remotas e ter uma aprendizagem mais significativa. E o Deficiente Intelectual Grave, demanda sim uma atenção maior do professor e da família para dar suporte na aprendizagem. É um desafio, mas não é algo impossível.
REFERÊNCIAS
	
BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente – Lei nº. 8069. Brasília: MEC, 1990.
_______. Lei 9.394/96. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília,1996.
________. MEC/SEF. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil: Brasília, 1996.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 45 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005.
IDE, Sahda Marta. O jogo e o fracasso escolar. In: KISHIMOTO, Tisuko M. Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São Paulo: Cortez, 2008. p. 89-107

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