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Apresentacao de PROCESSOS EROSIVOS_8_aula

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PROCESSOS EROSIVOS:
no Brasil
Professora: Zuleide Maria
Monitora: Thatiana
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Processos Erosivos
O Brasil possui alto grau de suscetibilidade aos processos erosivos devido aos seguintes fatores:
 Diferentes classes de solos
 Tropicalidade dos Climas
 Diferentes coberturas vegetais
 Usos e Manejo Inadequados
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Processos Erosivos
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Processos Erosivos
Áreas onde ocorrem processos erosivos:			
 Noroeste do Paraná
 Planalto Central
 Oeste Paulista
 Médio Vale do Paraíba do Sul
 Campanha Gaúcha
 Triângulo Mineiro
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Processos Erosivos
GASPARETTO et al. (1995), destacam duas áreas de grande fragilidade:
Áreas sob o uso de pastagem, em locais de declives;
Ambientes de Anfiteatros e cabeceiras de drenagem, pois são zonas de instabilidade potencial. 
SUJEITAS:
Concentração de água;
Coluvionamento;
Solapamento do solo;
Erosão remontante das nascentes.
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Processos Erosivos
IMPORTÂNCIA
Por isso a importância de desenvolver projetos diferenciados, adaptados ao contexto regional, visando um manejo integrado e mais eficiente dos solos.
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NOROESTE DO PARANÁ
Região em que a cobertura de lavas basálticas apresenta-se sobreposta pelos arenitos da formação Caiuá, sob a ação de um clima tropical quente úmido a superúmido, com precipitações médias anuais variando de 1.110 á 1.600 mm.
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NOROESTE DO PARANÁ
FATORES:
 Ocupação Desordenada; (a partir de 1950)
 Crescimento das Cidades;
 Falta de um plano diretor;
 Retirada da cobertura vegetal original;
 Uso com pastagens.
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NOROESTE DO PARANÁ
PROBLEMAS GERADOS:
Diminuição de fertilidade natural	
Diminuição do teor de matéria orgânica
Aumento de processos de erosão hídrica:
Laminar;
Sulcos;
Ravinas;
Voçorocas;
Movimento de massas.
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NOROESTE DO PARANÁ
 PRINCIPAIS SOLOS ENCONTRADOS NA REGIÃO:
Latossolo Vermelho-Escuro;
Podzólico Vermelho-Escuro Textura Média;
Podzólico Vermelho-Escuro Abrupto Textura Arenosa.
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NOROESTE DO PARANÁ
 A textura é predominantemente arenosa, aliada ao manejo inadequado dos solos têm sido citadas como as principais causas do estado de degradação das terras na região (COSTA, 1990...).
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PLANALTO CENTRAL
 
LOCALIZAÇÃO: 
 Centro-Oeste
 Sudeste
 RELEVO: extensos Planaltos, intercalados por grandes depressões
 (modelado em sucessivas fases erosivas).
 TOPOGRAFIA  plana, favorece a mecanização nessa área.
 Conseqüência => Erosão acentuada (últimos 10 anos)
COBERTURA VEGETAL:
 Floresta
 Cerrado
 CLIMA:
  1.500 mm/ano
 Período seco 5 a 6 meses/ano
 Período chuvoso 6 meses no verão ( torrenciais 150mm 1 dia) 
OBS: A mecanização provoca a compactação dos solos,  a permeabilidade e suas taxas de infiltração.
 Com isso, o escoamento superficial , nas encostas do Planalto Central.
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PLANALTO CENTRAL
Distribuição dos solos: 
 Latossolos (49%)
 Podzólicos (15%)
 Areias Quatzosas (15%)
 Cambissolos e Litólicos (16%)
Hidromórficos (8%)
 O manejo inadequado do solo tem acarretado processos erosivos acelerados nesta área;
 Apesar de apresentarem facilidade de mecanização, tem sido constante a ocorrência de RAVINAS e VOÇOROCAS em diversas áreas, por causa da compactação provocada pelas máquinas agrícolas.
 Outro fator foi o surgimento de cidades, nesta região, que desencadeou processos de voçorocamento em áreas urbanas.
 Ex: Sorriso MT
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OESTE PAULISTA
 São Paulo
 TEXTURA PREDOMINANTE:
 Média
 Arenosa/Média
 CLIMA:
 Tropical Mesotérmico
  1.254 mm (concentrados no verão)
 Segundo estudos, 39 municípios/SP foram classificados como críticos no que diz respeito à erosão, estando 28 deles situados no Oeste Paulista.
 Alguns Municípios destacam-se por concentrar feições erosivas de grande porte. Ex: Bauru e Marília.
 CLASSES DE SOLOS ENCONTRADAS: 
Latossolo Vermelho-Escuro
 Podzólico Vermelho-Amarelo
 Podzólico Vermelho-Escuro
 LOCALIZAÇÃO:
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OESTE PAULISTA
As feições erosivas como as voçorocas podem atingir centenas de metros de extensão.
 Voçoroca em Bauru:
O PROCESSO DE DEGRADAÇÃO NA REGIÃO É MARCADO POR: 
 1 km de comprimento
 50 m de largura
 30 m de profundidade
 Feições erosivas de grande porte;
 Perda de fertilidade dos solos;
 Assoreamento de vales e rios;
 Destruição de obras urbanas;
 Desvalorização do solo; e
 Diminuição da qualidade de vida
 RAZÕES DO DESGASTE DO SOLO:
 Alta suscetibilidade à erosão dos seus solos (Arenitos do Grupo Bauru);
 Forma desordenada de uso e ocupação.
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MÉDIO VALE DO PARAÍBA DO SUL
 RELEVO:
 Mar de morros (colinas suaves);
 Sucessão de cristas gnáissicas (separadas por vales profundos)
 LOCALIZAÇÃO: Toda área drenada pelo rio Paraíba do Sul, situadas entre as Serras da Mantiqueira e do Mar, na região sudeste do Brasil
 CLIMA:
 Tropical Subquente Semi-úmido
   1.250 mm
 Estação seca bem marcada (4 a 5 meses secos) no período de inverno
 CLASSES DE SOLOS ENCONTRADAS: 
 Latossolo Vermelho-Amarelo (+)
 Podzólico Vermelho-Amarelo
 Cambissolo
 Solos Litólicos
 Aluviais e outras sub-classes
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MÉDIO VALE DO PARAÍBA DO SUL
 A EROSÃO PODE SER CONSTATADA POR:
 Processo erosivo difuso: erosão laminar (perda do horizonte A);
 Processo erosivo linear: através de ravinas e voçorocas
 Grande parte das formas de erosão linear acelerada (voçorocas) situa-se nas feições geomorfológicas dos “complexos de rampas” (Meis et al., 1985; Moura, 1995), mais especificamente, nas áreas de hollow, ou vales (Coelho Netto, 1995).
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MÉDIO VALE DO PARAÍBA DO SUL
 IMPORTÂNCIA DA HISTÓRIA DA OCUPAÇÃO PARA O ENTENDIMENTO DO ESTADO DE DEGRADAÇÃO DA ÁREA:
 Derrubada da Mata Atlântica (desequilíbrio natural  erosão);
Monocultura do café; (práticas de queimadas e   no verão);
Ainda no século passado => erosão em forma de sulcos profundos e perda de fertilidade, constatadas pela  da produtividade ( café);
Pecuária extensiva ( erosão,  compactação,  infiltração e favorece o escoamento superficial). 
 QUADRO EROSIVO ATUAL:
Perda de volumes de solo;
Perda da fertilidade do solo;
Assoreamento de rios, reservatórios e barragens;
 CONSEQÜÊNCIAS: 
  do risco de enchentes;
 Comprometimento de mananciais.
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CAMPANHA GAÚCHA
 LOCALIZAÇÃO: SE do Rio Grande do Sul.
 SOLOS:
Areias Quartzosas;
Podzólicos Vermelho Amarelo;
Latossolo Vermelho Escuro.
 ÁREA DE INTENSA EROSÃO RESULTANTES DA: 
Ação eólica;
Ação pluvial.
 GEOLOGIA: apresentam um capeamento basalto-arenítico, e “embora pouco espessa, a cobertura de lavas recobre os terrenos Paleozóicos da Depressão Central e dá origem a uma cueta.
 AB’SABER (1996), considera essa região como uma superfície interplanáltica, que passou por processos sucessivos de denudação, ocorridos no Terciário e início do Quaternário, expondo os arenitos das formações Rosário do Sul e Botucatu. 
 TEXTURA: Arenosa
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CAMPANHA GAÚCHA
 AS RAVINAS E VOÇOROCAS OCORREM:
 Nos interflúvios; 
 Nas meias encostas.
 PROCESSO DE ARENIZAÇÃO: 
 Pouca cobertura vegetal;
 Ação eólica.
 Suertergaray (1987,1992 e 1996), prefere usar o termo arenização, porque essa areia não apresenta características de aridez, pois as  oscilam em torno de 1.400 mm/ano. E não existem dados que comprovem a mudança desse clima úmido para um clima do tipo desértico
 Para Suertergaray (1996), a gênese desse PROCESSO DE ARENIZAÇÃO é natural, no entanto, sua aceleração deve-se ao uso inadequado do solo.
 OBS.: Atualmente, são processos de dissecação da paisagem, sob um clima úmido, onde a retirada da vegetação e a ocupação indiscriminada das encostas, com pecuária e agricultura, têm causado a formação de ravinas e voçorocas.
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TRIÂNGULO MINEIRO
 Solos:
 Latossolos Vermelho-Escuro álico  relevo dissecado;
 Latossolos Vermelho-Escuro distrófico;
 Latossolos Vermelho-Amarelo álico  ocorrem nos interflúvios;
 Latossolos Roxo distrófico  vertentes e baixo curso de alguns rios;
 Podzólico Vermelho-Amarelo eutrófico;
Cambissolos eutrófico  sopé das encostas;
 Glei Húmico álico e distrófico  em alguns fundos de vales.
 REGIÃO IMPORTANTE NA AGROPECUÁRIA: essas atividades, aliadas ao relevo e tipo de solos existentes, têm causado uma série de processos erosivos acelerados
 Baccaro (1994), detalha a área, situando-a como parte das Chapadas Sedimentares do Triângulo Mineiro, modeladas em rochas sedimentares do Grupo Bauru (arenitos da Fm. Marília)
 LOCALIZAÇÃO: Oeste de Minas Gerais (entre as bacias dos rios Paranaíba e Grande).
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TRIÂNGULO MINEIRO
 A região do TRIÂNGULO MINEIRO, como um todo, requer cuidados especiais, pois além de seus solos possuírem elevados índices de erodibilidade e estar incluída na região dos Cerrados, seus processos erosivos são acelerados, em especial durante a estação chuvosa, pois as chuvas concentradas provocam verdadeiras enxurradas, que podem desencadear a formação de erosão em LENÇOL, RAVINAS E VOÇOROCAS. 
 O Desmatamento generalizado, que é feito para atender as atividades agropecuárias, tem sido um dos responsáveis pelos processos erosivos.
 Segundo Baccaro (1994), os processos erosivos possuem uma orientação e seu desenvolvimento ocorre de acordo com as unidades geomorfológicas;
 A unidade de relevo MEDIANAMENTE DISSECADAS é aquela onde ocorre o maior nº de voçorocas (173 ativas e 13 estabilizadas).
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Estação Pinheiros da Linha 4 do Metrô paulista.
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Região Metropolitana de São Paulo. 
Monitoramento Ambiental Ecovillas do Lago em Sertanópolis/Paraná - Abril/2008
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MANEJO DE SOLOS EM:
 BACIAS HIDROGRÁFICAS
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Manejo de solos
As práticas de manejo são inovações introduzidas pelo homem no seu desejo de aumentar as colheitas e de cultivar as mais diversas culturas.
VÁRIOS SISTEMAS DE MANEJO TÊM SIDO ESTUDADOS VISANDO:
Manutenção da fertilidade do solo;
Controle da erosão;
Redução do custo das operações;
Objetivando proporcionar maior renda.
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Manejo de solos
A) ROTAÇÃO DE CULTURAS: é o sistema de alternar, diferentes culturas em um mesmo terreno, na escolha das culturas deve-se levar em conta:
Condições do solo;	
Topografia;
Clima;
Procura do mercado. 
OBJETIVOS DA ROTAÇÃO DE CULTURAS:
Economia do trabalho;
Auxilio no controle das ervas daninhas e insetos;
Aumento das produções e redução das perdas pôr erosão;
Preservação da produtividade do solo e a manutenção das colheitas.
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Manejo de solos
B) PREPARO DO SOLO: O aumento da demanda de produtos agrícolas leva o agricultor a uma progressiva intensificação dos trabalhos de preparo do solo, empregando cada vez mais a máquina como meio de diminuir os custos de produção. 
A intensificação no preparo do solo provoca desgastes de sua fertilidade, através da erosão, obrigando o agricultor a utilizar práticas conservacionistas cada vez mais amplas e intensivas.
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Manejo de solos
C) SUBSOLAGEM: Processo mecânico para soltar e quebrar o material duro do subsolo.
OBJETIVOS DA SUBSOLAGEM:
Aumento da infiltração da água de chuva;
Maior penetrabilidade da raízes;
Conservação a água;
Melhorar as condições físicas do solo;
Reduzir as perdas de solo, diminuindo a enxurrada;
Aumentar a zona de aeração;
Quebrar a crosta formada pelo tráfego de máquinas agrícolas.
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Manejo de solos
 DESVANTAGENS DA SUBSOLAGEM
Muito caro;
Pode acelerar as perdas por evapotranspiração da água já armazenada.
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Manejo de solos
D) PLANTIO DIRETO: As práticas de cultivo desempenham um papel importante no processo de erosão pela chuva:
Nas áreas não cultivadas as partículas de solo são facilmente desprendidas pelo impacto das gotas de chuva e carreadas pela água da enxurrada. 
Um recurso para diminuir os efeitos do impacto da gota na superfície do solo é mantê-lo com vegetação ou com os resíduos desta, que dissipam a energia das gotas de chuva, evitando a desagregação das partículas de solo, e com isso, favorecendo:
A infiltração da água;
Diminuição do escoamento superficial;
Redução das perdas de solo e água.
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Manejo de solos
 Na tentativa de racionalizar o uso e o manejo dos recursos naturais renováveis, notadamente o solo e a água, vem sendo desenvolvido, desde o início da década de 80, projetos de manejo em bacias hidrográficas no Brasil.
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BACIAS HIDROGRÁFICAS
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O que são Bacias Hidrográficas?
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Constitui uma unidade natural básica de planejamento, onde a ação integrada das diferentes formas de uso e manejo devem ser vistas sob a ótica sistêmica, na qual cada componente pode influenciar ou ser influenciado pelos demais. (Bertoni & Lombardi Netto. 1990; Coelho Neto. 1995)
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O que são Bacias Hidrográficas?
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Para alcançar as metas a que se propõem, os programas de manejo em bacias hidrográficas têm adotado estratégias e medidas de conservação do solo que podem ser resumidas em 3 pontos básicos:
Aumentar a extensão e duração da cobertura vegetal do solo;
 Melhorar a estruturar a drenagem interna do solo;
 Controlar o escoamento superficial.
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Vantagens das estratégias e práticas de conservação:
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MAIOR PROTEÇÃO CONTRA O IMPACTO DAS GOTAS DE CHUVA; 
Permitir o melhoramento da estrutura do solo em função do papel agregador da matéria orgânica, a ele incorporada;
Reduzir o escoamento superficial (runoff), pelo aumento da rugosidade de terreno e da infiltração;
Aumentar a infiltração através da melhor estruturação do solo;
Aumento da macroporosidade, da rugosidade do terreno e diminuição do selamento superficial.
*OBS.: Essa condições são ativadas com o  da cobertura vegetal.
O  da infiltração,  o escoamento superficial,  os processos de erosão hídrica.
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Vantagens das estratégias e práticas de conservação:
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As ESTRATÉGIAS são intimamente relacionadas umas com as outras, de tal modo que as práticas de manejo adotadas atendem a todas elas.
Exemplos:
Aumento da população de plantas;
Adubação verde;
Cuidado no preparo do solo;
Cobertura morta;
Reforma e manejo de pastagens;
Reflorestamento;
Preparo do solo e plantio em nível;
Cordão vegetal;
Cordão de contorno;
Quebra-vento.
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Vantagens das estratégias e práticas de conservação:
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Vale salientar que a importância da utilização dos procedimentos edafo-vegetativos reside no fato de que o controle da erosão, neste caso, ocorre na fase de desagregação do solo, ou seja, tais procedimentos visam a maior estruturação e drenabilidade do solo, de modo que o carreamento das partículas de solo pela água seja dificultado.

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