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Módulo II 
 
 
 
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sucesso em sua carreira. 
 
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Atenciosamente 
Equipe Cursos 24 Horas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 
Sumário 
 
O PPRA .................................................................................. 3 
Obrigatoriedade de Implementação do PPRA ................................ 4 
O PCMSO ................................................................................ 6 
O Programa de Conservação Auditiva ........................................ 12 
O PCMAT ............................................................................... 13 
Dicas de Ergonomia ................................................................ 13 
A Responsabilidade para as Empresas ........................................ 17 
O Estresse no Trabalho ............................................................ 19 
Sintomas do Estresse .............................................................. 20 
Curiosidades Relacionadas ao Estresse ....................................... 21 
Teste do Nível de Estresse ....................................................... 24 
Tratamentos .......................................................................... 26 
Código de Ética Profissional do Profissional de Seg. do Trabalho .... 28 
Frases de Segurança do Trabalho .............................................. 34 
Termos e Explicações .............................................................. 36 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
O PPRA 
O Programa de Prevenção de 
Riscos Ambientais ou PPRA é um 
programa estabelecido pela Norma 
Regulamentadora NR-9, da Secretaria 
de Segurança e Saúde do Trabalho, do 
Ministério do Trabalho. 
Este programa tem por objetivo, 
definir uma metodologia de ação que 
garanta a preservação da saúde e integridade dos trabalhadores face aos riscos existentes 
nos ambientes de trabalho. 
A legislação de segurança do trabalho brasileira considera como riscos ambientais, 
agentes físicos, químicos e biológicos. Para que sejam considerados fatores de riscos 
ambientais estes agentes precisam estar presentes no ambiente de trabalho em determinadas 
concentrações ou intensidade, e o tempo máximo de exposição do trabalhador a eles é 
determinado por limites pré estabelecidos. 
Agentes de Risco 
Agentes físicos - são aqueles decorrentes de processos e equipamentos produtivos 
podem ser: 
 Ruído e vibrações; 
 Pressões anormais em relação a pressão atmosférica; 
 Temperaturas extremas ( altas e baixas); 
 Radiações ionizantes e radiações não ionizantes. 
Agentes químicos são aquelas decorrentes da manipulação e processamento de 
matérias primas e destacam-se: 
 Poeiras e fumos; 
 Névoas e neblinas; 
 Gases e vapores. 
 
Agentes biológicos são aqueles oriundos da manipulação, transformação e modificação de 
seres vivos microscópicos, dentre eles: 
 Genes, bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, e outros. 
 
4 
 
 
Objetivos do programa (PPRA) 
O objetivo primordial e final é evitar acidentes que possam vir a causar danos à 
saúde do trabalhador, entretanto existem objetivos intermediários que assegurarão a 
consecução da meta final. 
 Objetivos intermediários: 
 Criar mentalidade preventiva em trabalhadores e empresários. 
 Reduzir ou eliminar improvisações e a "criatividade do jeitinho". 
 Promover a conscientização em relação a riscos e agentes existentes no 
ambiente do trabalho. 
 Desenvolver uma metodologia de abordagem e análise das 
diferentes situações ( presente e futuras) do ambiente do trabalho. 
 Treinar e educar trabalhadores para a utilização da metodologia. 
 
Metodologia 
 O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais deverá incluir as seguintes etapas: 
 Antecipação e reconhecimento dos riscos; 
 Estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle; 
 Avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores; 
 Implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia; 
 Monitoramento da exposição aos riscos; 
 Registro e divulgação dos dados. 
 
 
Obrigatoriedade de Implementação do PPRA 
 A Legislação é muito ampla em relação ao PPRA, as atividades e o número de 
estabelecimentos sujeitos a implementação deste programa são tão grandes que torna 
impossível a ação da fiscalização e em decorrência disto muitas empresas simplesmente 
ignoram a obrigatoriedade do mesmo. 
 A lei define que todos empregadores e instituições que admitem trabalhadores 
como empregados são obrigadas a implementar o PPRA. 
 
5 
 
 Em outras palavras, isto significa que praticamente toda atividade laboral onde 
haja vinculo empregatício está obrigada a implementar o programa ou seja : indústrias; 
fornecedores de serviços; hotéis; condomínios; drogarias; escolas; supermercados; hospitais; 
clubes; transportadoras; magazines etc. 
Aqueles que não cumprirem as exigências desta norma estarão sujeitos a 
penalidades que variam de multas e até interdições. 
Evidentemente que o PPRA tem de ser desenvolvido especificamente para cada tipo 
de atividade, sendo assim, torna-se claro que o programa de uma drogaria deve diferir do 
programa de uma indústria química. 
 Fundamentalmente o PPRA visa preservar a saúde e a integridade dos 
trabalhadores por meio da prevenção de riscos, e isto significa: 
 antecipar; reconhecer; avaliar e controlar 
riscos existentes e que venham a ser introduzidos no ambiente do trabalho. 
 
Opções de implementação do programa 
Para uma grande indústria que possui um organizado Serviço Especializado de 
Segurança, a elaboração do programa não constitui nenhum problema, para um 
supermercado ou uma oficina de médio porte, que por lei não necessitam manter um 
SESMT, isto poderá vir a ser um problema. 
 As opções para elaboração, desenvolvimento, implementação do PPRA são : 
 Empresas com SESMT - neste caso o pessoal especializado do SESMT será 
responsável pelas diversas etapas do programa em conjunto com a direção da empresa. 
 Empresas que não possuem SESMT - nesta situação a empresa deverá 
contratar uma firma especializada ou um Engenheiro de Segurança do Trabalho para 
desenvolvimento das diversas etapas do programa em conjunto com a direção da empresa. 
 
Precauções e cuidados 
 A principal preocupação é evitar que o programa transforme-se no principal 
objetivo e a proteção ao trabalhador transforme-se em um objetivo secundário. 
 Muitas empresas conseguem medir a presença de algum agente em partes por 
bilhão (ppb) e utilizam sofisticados programas de computador para reportar tais medidas, 
entretanto não evitam e não conseguem evitar que seus trabalhadores sofram danos a saúde. 
 
6 
 
 Algumas empresas de pequeno e médio porte, não possuindo pessoas 
especializadas em seus quadros, contratam serviços de terceiros que aproveitam a 
oportunidade para vender sofisticações tecnológicas úteis para algumas situações e 
absolutamente desnecessárias para outras (algo como utilizar uma tomografia 
computadorizada para diagnosticar unha encravada). 
 O PPRA é um instrumento dinâmico que visa proteger a saúde do trabalhador e, 
portanto deve ser simples pratico, objetivo e acima de tudo facilmente compreendidoe 
utilizado. 
 
O PCMSO 
NR 7 - Programa de Controle Médico de 
Saúde Ocupacional - PCMSO 
O PCMSO - Estabelece o controle de saúde 
físico e mental do trabalhador, em função de suas 
atividades, e obriga a realização de exames 
médicos admissionais, de mudança de função e de 
retorno ao trabalho, estabelecendo ainda a 
obrigatoriedade de um exame médico periódico. 
As empresas com até 25 empregados, não estão 
obrigadas a manter um médico coordenador do 
PCMSO, estando ainda desobrigadas de elaborar o 
relatório anual. Como estão obrigadas à realização 
dos exames médicos acima mencionados, a 
obrigação poderá ser cumprida mediante convênio com empresas 
especializadas/credenciadas em medicina do trabalho. 
 
DO OBJETO 
Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da elaboração e 
implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam 
trabalhadores com empregados, do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - 
PCMSO, com o objetivo de promoção e preservação da saúde do conjunto dos seus 
trabalhadores. 
Caberá a empresa contratante de mão-de-obra prestadora de serviços, informar a 
empresa contratada, os riscos existentes e auxiliar na elaboração e implementação do 
PCMSO nos locais de trabalho onde os serviços estão sendo prestados. 
 
7 
 
DAS DIRETRIZES 
O PCMSO é parte integrante do conjunto mais amplo de iniciativas da empresa no 
campo da saúde dos trabalhadores, devendo estar articulado com o disposto nas demais NR. 
O PCMSO deverá considerar as questões incidentes sobre o indivíduo a coletividade 
de trabalhadores, privilegiando o instrumental clínico - epidemiológico na abordagem da 
relação entre sua saúde e o trabalho. 
O PCMSO deverá ter caráter de prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce dos 
agravos à saúde relacionados ao trabalho, inclusive de natureza subcllnica, além da 
constatação da existência de casos de doenças profissionais ou danos irreverslveis à saúde 
dos trabalhadores. 
O PCMSO deverá ser planejado e implantado com base nos riscos à saúde dos 
trabalhadores, especialmente os identificados nas avaliações previstas nas demais NR. 
 
DAS RESPONSABILIDADES 
Compete ao empregador: 
a) garantir a elaboração efetiva implementação do PCMSO, bem como zelar pela 
sua eficácia; 
b) custear, sem ônus para o empregado, todos os procedimentos relacionados ao 
PCMSO; 
c) indicar, dentre os médicos dos Serviços Especializados em Engenharia de 
Segurança e Medicina do Trabalho - SESMT, da empresa, um coordenador responsável 
pela execução do PCMSO; 
d) no caso de a empresa estar desobrigada de manter médico do trabalho, de acordo 
com a NR 4, deverá o empregador indicar médico do trabalho, empregado ou não da 
empresa, para coordenar o PCMSO; 
e) inexistindo médico do trabalho na localidade, o empregador poderá contratar 
médico de outra especialidade para coordenar o PCMSO. 
Ficam desobrigadas de indicar médico coordenador as empresas do grau de risco 1 e 
2, segundo o Quadro I da NR-4, com até 25 (vinte e cinco) empregados e aquelas de grau 
de risco 3 e 4, segundo o Quadro I da NR-4, com até 10 (dez) empregados. 
As empresas com mais de 25 (vinte e cinco) empregados e até 50 (cinquenta) 
empregados, enquadradas no grau de risco 1 ou 2, segundo o Quadro I da NR-4, poderão 
estar desobrigadas de indicar médico coordenador em decorrência de negociação coletiva. 
 
8 
 
As empresas com mais de 10 (dez) empregados e com até 20 (vinte) empregados, 
enquadradas no grau de risco 3 ou 4, segundo o Quadro I da NR-4, poderão estar 
desobrigadas de indicar médico do trabalho coordenador em decorrência de negociação 
coletiva, assistida por profissional do órgão regional competente em segurança e saúde no 
trabalho. 
Compete ao médico coordenador: 
a) realizar os exames médicos previstos, ou encarregar os mesmos a profissional 
médico familiarizado com os princípios da patologia ocupacional e suas causas, bem come 
com o ambiente, as condições de trabalho e os riscos a que está ou será exposto cada 
trabalhador da empresa a ser axaminada; 
b) encarregar dos exames complementares previstos nos itens, quadros e anexos 
desta NR, profissionais e/ou entidades devidamente capacitados, equipados e qualificados. 
 
DO DESENVOLVIMENTO DO PCMS 
O PCMS o deve incluir, entre outros, a realização obrigatória dos exames médicos: 
a) admissional; 
b) periódico; 
c) de retomo ao trabalho; 
d) de mudança de função; 
e) demissional. 
Os exames compreendem: 
a) avaliação clínica, abrangendo anamnese ocupacional e exame físico e mental; 
b) exames complementares, realizados de acordo com os termos especificados nesta 
NR, e seus anexos. 
Para os trabalhadores cujas atividades envolvem os riscos discriminados nos 
quadros I e lI desta NR, os exames médicos complementares deverão ser executados e 
interpretados com base nos critérios constantes dos referidos quadros e seus anexos. A 
periodicidade de avaliação dos indicadores biológicos do Quadro I deverá ser, no mínimo, 
semestral, podendo ser reduzida a critério do médico coordenador, ou por notificação do 
médico agente da inspeção do trabalho, ou mediante negociação coletiva de trabalho. 
Para os trabalhadores expostos a agentes químicos não constantes dos quadros I e II, 
outros indicadores biológicos poderão ser monitorizados, dependendo de estudo prévio dos 
aspectos de validade toxicológica, analítica e de interpretação desses indicadores. 
 
 
9 
 
Outros exames complementares usados normalmente em patologia clínica para avaliar o 
funcionamento de órgãos e sistemas orgânicos podem ser realizados, a critério do médico 
coordenador ou encarregado, ou por notificação do médico agente da inspeção do trabalho, 
ou ainda decorrente de negociação coletiva de trabalho. 
O exame médico admissional, deverá ser realizado antes que o trabalhador assuma 
suas atividades; 
No exame médico periódico, de acordo com os intervalos mínimos de tempo abaixo 
discriminados: 
a) para trabalhadores expostos a riscos ou situações de trabalho que impliquem no 
desencadeamento ou agravamento de doença ocupacional, ou, ainda, para aqueles que 
sejam portadores de doenças crônicas, os exames deverão ser repetidos: 
a.1) a cada ano ou a intervalos menores, a critério do médico encarregado, ou se 
notificado pelo médico agente da inspeção do trabalho, ou, ainda, como resultado de 
negociação coletiva de trabalho; 
a.2) de acordo com a periodicidade especificada no anexo no 6 da NR 15, para os 
trabalhadores expostos a condições hiperbáricas; 
b) para os demais trabalhadores: 
b.1) anual, quando menores de dezoito anos e maiores de quarenta e cinco anos de 
idade; 
b.2) a cada dois anos, para os trabalhadores entre dezoito anos e quarenta e cinco 
anos de idade; 
No exame médico de retomo ao trabalho, deverá ser realizada obrigatoriamente no 
primeiro dia da volta ao trabalho de trabalhador ausente por período igual ou superior a 30 
(trinta) dias por motivo de doença ou acidente, de natureza ocupacional ou não, ou parto. 
No exame médico de mudança de função, será obrigatoriamente realizada antes da 
data de mudança. 
Para fins desta NR, entende-se por mudança de função toda e qualquer alteração de 
atividade, posto de trabalho ou de setor que implique na exposição do trabalhador a risco 
diferente daquele a que estava exposto antes da mudança. 
No exame medico demissional, será obrigatoriamente realizada até a data da 
homologação, desde que o último exame médico ocupacional tenha sido realizado há mais 
de: 
- 135 (cento e trinta e cinco) dias para as empresas de grau de disco 1 e 2, segundo o 
Quadro Ida NR 4; 
 
10 
 
- 90 (noventa) dias para as empresas de grau de risco 3 e 4, segundo o Quadro I da 
NR 4. 
As empresas enquadradas no grau de risco 1 ou 2, segundo o Quadro I da NR-4, 
poderão ampliar o prazo de dispensa da realização do exame demissional em até mais 135 
(cento e trinta e cinco) dias, em decorrência de negociação coletiva, assistida por 
profissional indicado de comum acordo entre as partes ou por profissional do órgão 
regional competente em segurança e saúde no trabalho. 
As empresas enquadrada no grau de risco 3 ou 4, segundo o Quadro I da NR 4, 
poderão ampliar o prazo de dispense da realização do externa demissional em até mais 90 
(noventa) dias, em decorrência de negociação coletiva, assistida por profissional indicado 
de comum acordo entra as partes ou por profissional do órgão regional competente em 
segurança e saúde no trabalho. 
Por determinação do Delegado Regional do Trabalho, com base em parecer 
técnico conclusivo da autoridade regional competente em matéria de segurança e saúde do 
trabalhador, ou em decorrência de negociação coletiva, as empresas poderão ser abrigadas a 
realizar o exame médico demissional independentemente da época de realização de 
qualquer outro exame, quando suas condições representarern potencial de risco grave aos 
trabalhadores. 
Para cada exame médico realizado, o médico emitirá o Atestado de Saúde 
Ocupacional - ASO, em duas vias. 
A primeira via do ASO ficará arquivada no local de trabalho do trabalhador, 
inclusive frente de trabalho ou canteiro de obras, à disposição da fiscalização do trabalho. 
A segunda via do ASO será obrigatoriamente entregue ao trabalhador, mediante 
recibo na primeira via. 
O ASO deverá conter no mínimo: 
a) nome completo do trabalhador, o número de registro de sua identidade, e sua 
função; 
b) os riscos ocupacionais específicos existentes, ou a ausência delas, na atividade do 
empregado, conforme instruções técnicas expedidas pela Secretaria de Segurança e Saúde 
no Trabalho - SSST; 
c) indicação dos procedimentos médicos a que foi submetido o trabalhador, 
incluindo os exames complementares e a data em que forem realizados; 
d) o nome do médico coordenador, quando houver, com respectivo CRM; 
 
11 
 
e) definição de apto ou inapto para a função específica que o malhador vai exercer, 
exerce ou exerceu; 
f) nome do médico encarregado do exame e endereço ou forma de contato; 
g) data e assinatura do médico encarregado do exame e carimbo contendo seu 
número de inscrição no Conselho Regional de Medicina. 
Os dados obtidos nos exames médicos, incluindo avaliação clínica e exames 
complementares, as conclusões e as medidas aplicadas deverão ser registrados em 
prontuário clínico individual, que ficará sob a responsabilidade do médico coordenador do 
PCMSO. 
Os registros deverão ser mantidos pôr período mínimo de 20 (vinte) anos após o 
desligamento do trabalhador. 
Havendo substituição do médico, os arquivos deverão ser transferidos para seu 
sucessor. 
O PCMSO deverá obedecer a um planejamento em que estejam previstas as ações 
de saúde a sarem executadas durante o ano, devendo estas ser objeto de relatório anual. 
 
O relatório anual deverá discriminar, pôr mores da empresa, o número a natureza dos 
exames médicos, incluindo avaliações clínicas e exames complementares, estatísticas de 
resultados considerados anormais, assim como o planejamento paro o próximo ano, 
tomando como base o modelo proposto no Quadro III desta NR. 
O relatório anual deverá ser apresentado · discutido na CIPA, quando existente na 
empresa, de acordo com a NR-5, sendo sua cópia anexada no livro de atas daquela 
Comissão. 
O relatório anual do PCMSO poderá ser armazenado na forma de arquivo 
informatizado, desde que este seja mantido de modo a proporcionar o imediato acesso pôr 
parte do agente da inspeção do trabalho. 
As empresas desobrigadas de indicaram medico coordenador. ficam dispensadas de 
elaborar o relatório anual. 
Sendo verificada. através da avaliação clínica do trabalhador e/ou dos exames 
constantes do Quadro I da presente NR, apenas exposição excessiva (EE ou SC+) ao risco, 
mesmo sem qualquer sintomatologia ou sinal clínico, deverá o trabalhador ser afastado do 
local de trabalho, ou do risco, até que esteja normalizado o indicador biológico de 
exposição e as medidas de controle nos ambientes de trabalho tenham sido adoradas. 
Sendo constatada a ocorrência ou agravamento de doenças profissionais, através de 
exames médicos que incluam os definidos nesta NR; ou sendo verificadas alterações que 
 
12 
 
revelam qualquer tipo de disfunção de órgão ou sistema biológico, através dos exames 
constantes dos quadros I (apenas aqueles com interpretação SC) e II, mesmo sem 
sintomatologia, caberá ao médico coordenador ou encarregado: 
a) solicitar à empresa a emissão de Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT; 
b) indicar, quando necessário, o afastem do trabalhador da exposição ao risco, ou do 
trabalho; 
c) encaminhar o trabalhador à Previdência Social para estabelecimento de nexo 
causal, avaliação de incapacidade e definição da conduta previdenciária em relação ao 
trabalho. 
d) orientar o empregador quanto à necessidade - adoção de medidas de controle no 
ambiente de trabalho. 
DOS PRIMEIROS SOCORROS 
Todo estabelecimento deverá estar equipado com material necessário à prestação de 
primeiros socorros, considerando-se as características da afinidade desenvolvida; manter 
esse material guardado em local adequado, e aos cuidados de pessoa treinada pare esse fim. 
 
 
 
O Programa de Conservação Auditiva 
É um conjunto de medidas coordenadas que têm por objetivo 
impedir que determinadas condições de trabalho provoquem a 
deterioração dos limiares auditivos em um dado grupo de trabalhadores. 
As medidas devem ser coordenadas porque cada uma, isoladamente, 
apresenta lacunas, as quais devem ser preenchidas pelas outras. 
O PCA envolve a atuação de uma equipe multiprofissional, pois 
são necessárias medidas de engenharia, medicina, fonoaudiologia, 
treinamento e administração. Não se pode conceber a efetiva prevenção aos efeitos do ruído 
sem a redução dos níveis de pressão sonora encontrados nos ambientes de trabalho. 
Conhecimentos atualizados de acústica devem estar disponíveis para que sejam adotadas 
medidas técnicas e economicamente viáveis no tratamento das principais fontes de ruído 
que estejam causando lesões auditivas. 
 
 
13 
 
 
O PCMAT 
O Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção 
– PCMAT, é um Programa obrigatório para todos os estabelecimentos com 20 (vinte) 
trabalhadores (empregados e terceirizados) ou mais. 
Este Programa é elaborado segundo as exigências contidas no PPRA – Programa de 
Prevenção de Riscos Ambientais e objetiva o reconhecimento, avaliação e controle dos 
riscos encontrados nesta atividade laboral. 
Os documentos que integram o PCMAT são: 
• Memorial sobre condições e meio ambiente de trabalho 
• Projeto de execução das proteções coletivas 
• Especificação técnica das proteções coletiva 
• Cronograma de implantação das medidas preventivas 
• Layout inicial do canteiro de obra 
• Programa educativo sobre acidentes e doenças do trabalho. 
A não realização do PCMAT acarreta MULTA de 3.334 UFIR. 
 
 
Dicas de Ergonomia 
O uso prolongado de teclado ou 
mouse pode levar a dores nos 
músculos e nervos a menos que 
algumas orientações sejam seguidas. 
Trabalho intenso no computador sem 
alternância, pausas para descanso e 
mudanças de postura pode ser 
prejudicial. É possível trabalhar com 
maior segurança e conforto adotando-se as seguintes dicas ergonômicas: 
 
 * Postura e Posição São Importantes 
 
14 
 
 1. Mantenha boa postura quando usar o teclado. Use uma cadeira que tenha 
suporte para as costas. 
 
 2. Mantenha seus pés apoiados no chão ou em um suporte apropriados para apoiar 
os pés. 
 Isso ajuda a reduzir a pressão sobre as costas. 
 
 3. Evite girar ou inclinar o tronco ou o pescoço ao trabalhar. Itens de uso 
frequente devem ser posicionados diretamente a sua frente em um anteparo para cópias. 
 
 4. Mantenha seus ombros relaxados, com os cotovelos junto ao corpo. 
 
 5. Evite apoiar seus cotovelos em superfície dura ou na mesa. Use pequenas 
almofadas se necessário 
 
 6. O antebraço deve ficar alinhado em angulo de 100 a 110 graus com o teclado de 
modo a ficar em posição relaxada. Trabalhando com o Computador Isso requer que o 
teclado fique em posição inclinada (a parte de trás do teclado, que fica mais próxima a você 
deve ficar mais alta que a parte da frente, isto é, a que fica mais próxima ao monitor) 
durante o trabalho. 
 
 7. Os pulsos devem ficar em posição neutra ou reta ao digitar ou se usar algum 
dispositivo de apontamento ou calculadora. Movimente seus braços sobre o teclado e os 
apoios para os pulsos enquanto digita. Evite permanecer com os cotovelos sobre a mesa ou 
os apoios. Isso evita que os pulsos sejam forçados a assumir posições para cima, para baixo 
e para os lados. 
 
 
 
 
15 
 
 * Ritmo de Trabalho 
 8. Trabalhe em ritmo razoável . 
 
 9. Faça pausas frequentes durante o dia. Estas pausas podem ser breves e incluir 
alongamento para otimizar os resultados. Se possível, dê 1 ou 2 minutos de pausa a cada 15 
ou 20 minutos e 5 minutos a cada hora. A cada duas ou três horas levante-se, de uma volta 
e faça uma atividade alternativa. 
 
 * Técnica de Trabalho 
 10. Diminua o número de movimentos repetitivos. Isto pode ser feito com auxilio 
de teclas de atalho e com o uso de programas especiais para esse fim. O uso de 
combinações de teclas também em muito contribui para reduzir o uso do mouse e de 
cliques. 
 
 11. Altere as tarefas a fim de não permanecer com o corpo na mesma posição, por 
tempos prolongados, durante o trabalho. 
 
 12. Mantenha seus dedos e articulações relaxadas enquanto digita. 
 
 13. Nunca segure caneta ou lápis nas mãos enquanto estiver digitando. 
 
 14. Evite bater no teclado com muita força. Suas mãos devem ficar relaxadas. 
Estudos mostram que a maioria dos usuários bate no teclado com força 4 vezes maior que o 
necessário 
 
 15. Descanse seus olhos olhando, de vez em quando, para objetos diferentes 
enquanto trabalha. 
 
 
16 
 
 * Ambiente de Trabalho 
 17. Evite perder tempo procurando coisas enquanto digita. Seus apontamentos, 
arquivos e telefones devem estar em lugar de fácil acesso. 
 
 18. Use um apoio para o teclado e para o mouse de modo a posicioná-los 
corretamente. 
 
 19. Para facilitar a cópia de textos use um anteparo de prender folhas. 
 
 20. Quando você estiver escrevendo algo no computador, evite procurar coisas 
sobre o teclado ou outros materiais. Um anteparo para colocar o material a ser copiado 
ajudar bastante. 
 
 21. Ajuste e posicione o monitor de modo que ao olhar para ele seu pescoço fique 
em posição nutra ou reta. O monitor deve ficar diretamente a sua frente. A parte superior da 
tela deve estar diretamente à frente de seus olhos de modo que ao olhar para ela você olhe 
levemente para baixo. 
 
 22. Regule o monitor de modo a evitar brilho excessivo. Evite também reflexos de 
janelas e outras fontes luminosas. 
 
 23. Personifique seu computador. O tipo de letra, o contraste, a velocidade e 
tamanho do ponteiro do mouse e as cores da tela podem ser configuradas para melhor 
conforto e eficiência. 
 
 * Estilo de Vida 
 24. Exercícios aeróbicos ajudam a manter a forma física, aumentar a resistência 
cardiovascular e diminuir a tensão dos usuários de computadores 
 
 
17 
 
 25. Uso de medicamentos e ou munhequeiras para os pulsos sem receita e 
acompanhamento médico não são recomendados. Se você começar a apresentar sintomas, 
procure mais informações e ajuda de seu médico. Pequenas mudanças feitas logo que se 
notar os primeiros sintomas podem evitar complicações futuras em muitos casos. 
 
A Responsabilidade para as Empresas 
A vida em sociedade exige regras de comportamento fundamentais para sua 
sobrevivência ditadas pelo Direito. Assim, nossas regras do direito são coercitivas. 
O ato ilícito é a manifestação ou omissão de vontade que se opõe à lei, pode gerar 
responsabilidade penal ou civil, ou ambas, concomitantemente. 
Se a ação ou omissão for voluntária ou intencional, o ato ilícito é doloso. 
Se a ação ou omissão for involuntária, mas o dano ocorre, o ato ilícito é culposo. 
Culpa é uma conduta positiva ou negativa segundo a qual alguém não quer que o 
dano aconteça, mas ele ocorre pela falta de previsão daquilo que é perfeitamente previsível. 
O ato culposo é aquele praticado por negligência, imprudência ou imperícia. 
NEGLIGÊNCIA é a omissão voluntária de diligência ou cuidado;falta, ou demora 
no prevenir ou obstar um dano. 
IMPRUDÊNCIA é a forma de culpa que consiste na falta involuntária de 
observância de medidas de precaução e segurança, de consequência previsíveis, que se 
faziam necessárias no momento para evitar um mal ou a infração da lei. 
IMPERÍCIA é a falta de aptidão especial, habilidade, ou experiência, ou de 
previsão, no exercício de determinada função, profissão, arte ou ofício. 
A empresa pode agir com culpa in eligendo, proveniente da falta de cautela ou 
previdência na escolha de pessoa a quem confia a execução de um ato ou serviço. 
Por exemplo, manter empregado não legalmente habilitado ou sem as aptidões 
requeridas. 
Ou a empresa age com culpa in vigilando, aquela ocasionada pela falta de diligência, 
atenção, vigilância, fiscalização ou quaisquer outros atos de segurança do agente, no 
cumprimento do dever, para evitar prejuízo a alguém. 
 
18 
 
Por exemplo, a empresa de transportes que deixa o veículo sair desprovido de freios 
e causa acidentes. 
Em matéria acidentária, a culpa exclusiva do empregado é irrelevante por se adotar, 
a par da teoria do risco social, também a responsabilidade objetiva ou sem culpa (conquista 
dos trabalhadores) e decorrente da teoria do risco profissional, consagrada em todas as leis 
acidentárias do trabalho vigentes no Brasil. 
Somente o dolo exclui a reparação por acidente do trabalho e o ônus da prova, neste 
caso, incumbe ao empregador e ao INSS. 
O infortúnio laboral pode gerar responsabilidade penal, civil, administrativa, 
acidentária do trabalho, trabalhista. Sendo independentes as responsabilidades civil e 
criminal das outras. 
A responsabilidade é objetiva, não precisa ser demonstrada a culpa do empregador, 
seus prepostos ou do próprio trabalhador. Não se pergunta se há culpa ou não. Havendo 
nexo de causalidade, há obrigação de indenizar. 
Nada impede as providências administrativas, como a interdição provisória ou 
definitiva da empresa causadora do dano por inexistência de segurança, aplicação de multas 
administrativas. 
Rescisão do contrato de trabalho por inobservância das condições impostas pelas 
normas regulamentadoras são severamente multadas pelos juízes. 
Basta a prova do acidente tipo, a doença profissional, ou daquela resultante das 
condições anormais ou excepcionais em que o trabalho se desenvolvia, a condição de 
empregado, o nexo causal, a incapacidade laborativa ou a morte. 
Como se sabe, tudo quediz respeito a acidente do trabalho, dentro do risco normal 
da atividade laborativa é regido pela Lei de Acidentes , pois dispensa o lesado de 
demonstrar a culpa do empregador. 
A matéria infortunística foi acolhida em benefício do trabalhador e não do 
empregador, isto é o mais fraco nada tem a provar, isto leva o acidentado às vias não só 
acidentária, cai no domínio da responsabilidade civil. 
Assim, tudo que extravasa o risco profissional é de responsabilidade civil. 
 
19 
 
Observe-se que a orientação é que a ação do acidente de trabalho, por ser natureza 
alimentar é compensatória e a de responsabilidade civil é indenizatória, visando 
restabelecer a situação existente e anterior ao dano. 
Sintetizando a evolução do fundamento da responsabilidade civil, observa-se que a 
culpa ou risco consubstancia a razão por que alguém deve ser obrigado a reparar o dano. É 
uma observação primária, porém é o fundamento que determina a responsabilidade civil. 
O empregador poderá responder, por exemplo, em uma “Ação de Indenização por 
Ato Ilícito”, ou em uma “Ação Ordinária de Indenização por Perdas e Danos”, etc. 
O que normalmente se pede numa ação de indenização: 
1. indenização pelo acidente do trabalho em determinado valor; 
2. pensão mensal vitalícia; 
3. indenização por danos morais; 
4. indenização por danos estéticos; 
5. indenização por lucros cessantes; 
6. pagamento de despesas médicas; medicamentos; próteses mecânicas, dependendo 
do caso. 
O Estresse no Trabalho 
 
Muitas vezes ignorado como 
“Acidente de Trabalho”, o Estresse 
pode causar problemas semelhantes aos 
mais graves acidentes de trabalho. Não é 
incomum encontrarmos pessoas que em 
função do estresse desenvolveram 
doenças extremamente prejudiciais à 
qualidade de vida. 
É dever do profissional de 
Segurança do Trabalho identificar as 
situações de grande estresse e sugerir 
mudanças de hábitos, a fim de evitar que 
ele traga consequências maiores. 
 
 
20 
 
O estresse pode afetar o organismo de diversas formas e seus sintomas podem 
variar de pessoa para pessoa. Existe uma sensibilidade pessoal que reage quando 
enfrentamos um problema, e essa particularidade explica como lidamos com situações 
desafiadoras, decidindo enfrentá-las ou não. 
Não são só situações ruins que nos deixam estressados. Todas as grandes mudanças 
que passamos na vida são situações estressantes, mesmo se elas forem boas e que esteja nos 
fazendo felizes. 
A necessidade de ajuste deixa o organismo preparado para "lutar ou fugir", 
aumentando a pressão arterial e e frequência cardíaca, e contraindo músculos e vasos 
sanguíneos. Na natureza esta adaptação é necessária visto que o animal precisa tomar uma 
decisão rápida de defesa ou ataque, mas em se tratando de seres humanos que convivem 
com diversas situações estressantes, esta reação pode ser prejudicial. 
O excesso de estresse pode causar desde dores pelo corpo e queda de cabelo até 
sintomas sérios como hipertensão e problemas no coração. 
O fato de um evento emocional como o estresse afetar o organismo se deve ao 
íntimo relacionamento entre o sistema imunológico (defesa), sistema nervoso (controle) e 
sistema endócrino (hormonal). Por isso um estresse intenso pode afetar qualquer um desses 
sistemas levando à diversidade dos sintomas do estresse. 
 
Sintomas do Estresse 
Veja as reações gerais que podem ser causadas em função do estresse. 
Físicos 
Dores de cabeça 
Indigestão 
Dores musculares 
Insônia 
Indigestão 
Taquicardia 
Alergias 
Insônia 
Queda de cabelo 
Mudança de apetite 
 
21 
 
Gastrite 
Dermatoses 
Esgotamento físico 
Psicológicos 
Apatia 
Memória fraca 
Tiques nervosos 
Isolamento e introspecção 
Sentimentos de perseguição 
Desmotivação 
Autoritarismo 
Irritablilidade 
Emotividade acentuada 
Ansiedade 
 
Curiosidades Relacionadas ao Estresse 
Estresse social pode matar 
Pesquisadores americanos descobriram que o estresse social pode dar início a um 
processo de destruição do sistema imunológico, levando à morte. Esta foi a conclusão de 
uma pesquisa feita com ratos, onde detectou-se que o estresse pode estimular à inflamações 
perigosas. A descoberta, de acordo com os pesquisadores, pode ser muito importante para 
os seres humanos. 
Estresse diminui assiduidade no trabalho 
Uma pesquisa publicada na Grã-Bretanha mostra que o estresse está levando os 
funcionários de empresas a faltarem cada vez mais ao trabalho. O estresse é mais intenso 
entre pessoas na faixa etária de 35 a 44 anos. O problema aumenta ainda mais entre pessoas 
que permanecem no mesmo emprego por muito tempo. Os mais estressados estão nas 
profissões de enfermagem e no magistério. O professor Cooper recomenda que os gerentes 
de empresas "elogiem e recompensem" seus funcionários ao invés de puní-los, para que o 
estresse no ambiente de trabalho diminua. 
Estilo de vida - Estresse 
 
22 
 
Uma pesquisa divulgada pela Fundação Britânica para o Coração - British Heart 
Foundation - mostra que o risco de doenças cardíacas é maior do que se esperava para as 
mulheres que levam vida sedentária. O estresse no trabalho, a depressão e a falta de 
alimentação adequada são os principais fatores que levam a ataques cardíacos. As 
estatísticas da Fundação para o ano 2008 indicam que o estresse no trabalho - que afeta pelo 
menos um terço dos homens e mulheres - e a depressão podem prejudicar o coração, mas 
muita gente acaba piorando as coisas ao tentar buscar alívio. "Fumar, consumir bebidas 
alcoólicas, alimentos gordurosos, passatempos como assistir à TV, infelizmente são fatores 
de risco que podem aumentar maciçamente o risco de problemas cardíacos", disse o 
Professor Andrew Stepped, indicado pela Fundação Britânica do Coração para participar do 
estudo. Ficar se apressando para ir ao trabalho no dia a dia não é o suficiente. Não é que as 
pessoas tenham que começar a jogar squash imediatamente. Ir à pé de casa até a estação de 
trem e voltar de novo pra casa à pé pode dar às pessoas a meia hora de exercício físico 
diário de que elas precisam", disse uma porta-voz da British Heart Foundation. 
Pesquisa mostra que homens são mais predispostos ao estresse 
Uma pesquisa da Universidade de Cambridge mostra que homens podem ser 
naturalmente mais predispostos ao stress, mesmo antes do nascimento. A pesquisa mostra 
que a razão pode ser o maior índice do hormônio cortisona entre os homens do que entre as 
mulheres. Cientistas examinaram os níveis do hormônio em fetos de carneiros e verificaram 
que os níveis do cortisona são maiores entre os machos do que entre as fêmeas. Eles 
acreditam que a descoberta, apresentada no encontro anual da Sociedade de Endocrinologia 
britânica, também pode ser aplicada aos seres humanos e pode explicar porque os dois 
sexos reagem de forma diferente ao stress. "Há muito tempo nós sabemos que homens e 
mulheres respondem de forma diferente a condições de stress", explicou o chefe do estudo, 
doutor Dino Giussani. "Pensava-se que os motivos eram ambientais, mas agora nós 
mostramos que essas diferenças são determinadas desde o nascimento", afirmou. O estudo 
com carneiros mostrou que os machos tinham o dobro de cortisona do que as fêmeas. "Este 
trabalho também mostra que o sexo masculino pode ser mais predisposto do que o feminino 
a reagir de forma exagerada a condições de stress mais tarde", disse. Giussani disse que o 
estudo vai agora continuar com fetos humanos. 
Estresse no trabalho, dor nas costas 
Uma rotina de trabalho estressante pode ser a causa da dor nas costas de muita gente. 
Um estudo da Universidade do Estado de Ohio, nos Estados Unidos, mostraque as pessoas 
estressadas acabam usando os músculos errados na hora de pegar alguns objetos. Se essa 
pessoa for levantar algo pesado, pode acabar com uma dor nas costas. Além disso, os 
pesquisadores acreditam que algumas pessoas com certos tipos de personalidade têm maior 
 
23 
 
tendência a dores nas costas. Esse é o caso das pessoas mais introvertidas - descoberta que 
deixou intrigados os cientistas. 
Estresse e cafézinho 
Tomar muito café prejudica a produtividade no trabalho, de acordo com uma 
pesquisa encomendada por uma fábrica de água mineral. Segundo os pesquisadores, o 
consumo de 3,5 xícaras de café acarreta lapsos de concentração e ajuda a aumentar o stress. 
Os resultados da pesquisa também condenam o excesso de chá, que, de acordo com os 
pesquisadores contratados pela fabricante de água mineral Volvic, produz efeito similar aos 
do café por meio do aumento do nível de cafeína no organismo. A pesquisa foi feita com 
mil pessoas que trabalham em escritórios. Desse total, 76% disse que tomava café, chá ou 
refrigerantes que contêm cafeína pelo menos três vezes por dia. 
Estresse e cocaína 
Estudos realizados nos últimos anos sobre a iniciação, manutenção e recaída no uso 
de cocaína ou morfina demonstraram que o estresse é uma variável importante nesse 
processo. No entanto, pesquisa realizada recentemente no Instituto de Ciências Biomédicas 
(ICB) da USP, conseguiu aprofundar a análise e demonstrou que não é qualquer tipo de 
estresse que pode potencializar o uso de drogas. A farmacêutica Ana Paula Natalini de 
Araujo defendeu no ICB a tese Aspectos comportamentais e moleculares da sensibilização 
cruzada entre estresse e cocaína. O objetivo do trabalho foi avaliar a sensibilização cruzada 
entre estresse e cocaína, bem como os mecanismos neurais envolvidos no processo. 
Utilizando ratos de laboratório, Ana Paula trabalhou com dois grupos: um exposto ao que 
ela chama de estresse previsível (EP) e outro exposto ao estresse imprevisível (EI). "O EP é 
aquele cujos estímulos estressores são sempre os mesmos. Já no EI, há uma variação" 
explica. Com isso, foi possível determinar como a dependência de cocaína nesses animais 
diferencia-se pelo tipo de estresse vivido. "Desta forma, percebemos como o EP aumenta os 
efeitos da droga", conta. O resultados mostraram que somente os animas expostos ao EP 
aumentaram a locomoção induzida pela cocaína se comparada à atividade dos animais 
controle (que não receberam estresse). "Esse aumento da atividade locomotora é chamado 
de sensibilização comportamental cruzada entre estresse e cocaína", explica, acrescentando 
que "isso sugere que o EP 'potencializou' os efeitos da cocaína, ou seja, o desenvolvimento 
da sensibilização comportamental cruzada entre o EP e cocaína indica que a exposição a ele 
aumenta a propensão da vulnerabilidade ao abuso da cocaína". 
 
 
 
 
 
24 
 
 
Teste do Nível de Estresse 
A evolução do estresse se dá em três fases: 
alerta, resistência e exaustão. Neste teste é avaliada 
em que fase o seu estresse se encontra com base em 
alguns sintomas que costumam estar relacionados a 
cada uma delas. É importante alertar que as formas 
pelas quais o estresse se manifesta podem mudar 
muito de pessoa para pessoa e que este teste é apenas 
uma referência. Em caso de dúvida deve-se procurar 
um médico para um aconselhamento mais preciso.. 
Fase de alerta 
A primeira fase ocorre quando o indivíduo entra em contato com o agente estressor 
e o seu corpo perde o seu equilibrio. Tem-se os seguintes sintomas: 
 Mãos e/ou pés frios 
 Boca seca 
 Dor no estômago 
 Aumento de sudorese 
 Tensão e dor muscular por exemplo na região dos ombros 
 Aperto na manidíbula/ranger os dentes ou roer unhas/ponta da caneta 
 Diarréia passageira 
 Insônia 
 Taquicardia 
 Respiração ofegante 
 Hipertensão súbita e passageira 
 Mudança de apetite 
 Agitação 
 Entusiasmo súbito 
Se você tem menos que 7 desses sintomas, é possível que o seu corpo não esteja 
sendo afetado pelo estressor. Se você tem 7 ou mais destes sintomas é provável que já tenha 
atingido a fase de alerta. 
 
25 
 
 
Fase da resistência 
Na segunda fase o corpo tenta voltar ao seu equilibrio. O organismo pode se adaptar 
ao problema ou elininá-lo. Tem-se os seguintes sintomas: 
 Problemas com a memória 
 Mal-estar generalizado 
 Formigamento nas extremidades 
 Sensação de desgaste físico constante 
 Mudança de apetite 
 Aparecimento de problemas dermatológicos 
 Hipertensão arterial 
 Cansaço constante 
 Gastrite prolongada 
 Tontura 
 Sensibilidade emotiva excessiva 
 Obsessão com o agente estressor 
 Irritabilidade excessiva 
 Desejo sexual diminuido 
Se você tem menos que 4 desses sintomas sua fase de estresse é de ALERTA. 
Se você tem 4 ou mais destes sintomas você provavelmente já atingiu a fase de alerta e 
ultrapassou. 
 
A Fase da Exaustão 
A exaustão é a terceira fase do estresse. É perigosa pois se tem diversos 
comprometimentos físicos em forma de doença. Os sintomas são: 
 Diarréias frequentes 
 Dificuldades sexuais 
 Formigamentos nas extremidades 
 Insônia 
 Tiques nervosos 
 
26 
 
 Hipertensão arterial confirmada 
 Problemas dermatológicos prolongados 
 Mudança extrema de apetite 
 Taquicardia 
 Tontura frequente 
 Úlcera 
 Impossibilidade de trabalhar 
 Pesadelos 
 Apatia 
 Cansaço excessivo 
 Irritabilidade 
 Angústia 
 Hipersensibilidade emotiva 
 Perda do senso de humor 
Se você teve menos que 9 desses sintomas nos últimos três meses sua fase de 
estresse é RESISTÊNCIA. 
Se você teve 9 destes sintomas nos últimos três meses sua fase de estresse é 
EXAUSTÃO e deve-se procurar ajuda médica. 
 
Tratamentos 
Tratamentos convencionais 
 Remédios 
Somente um profissional poderá indicar o melhor rémedio para cada caso, porém os mais 
utilizados são: calmantes, anti-depressivos entre outros. 
 Alimentação 
Durante o processo de estresse, o organismo perde muitas vitaminas e nutrientes, portanto 
para repor essa perda é recomendado comer muitas verduras e frutas, pois são ricas em 
vitaminas do complexo B, vitamina C, magnésio e manganês. Brócolis, chicória, acelga e 
alface são ricos nesses nutrientes. O cálcio pode ser reposto com leite e seus derivados. 
 
 
27 
 
 Atividade Física 
Qualquer atividade física proporciona benefícios ao organismo, melhorando as funções 
cardiovasculares e respiratórias, queimando calorias, ajudando no condicionamento físico e 
induzindo a produção de substâncias com caráter relaxante e analgésico, como a endorfina. 
Segundo pesquisas realizadas na UNIFESP-EPM, a atividade física mais eficaz é a natação, 
pois além de obter todos os benefícios do esporte, tem menores riscos de lesões. 
Tratamentos não convencionais 
Medicina alternativa cosiste em tratamentos não convencionais, ou seja, não há uso 
de remédios ou cirurgia. Entre estes tratamentes alternativos podem ser citados: fitoterapia, 
acupuntura, cromoterapia, reike, entre outros. Alguns deles não são aceitos na comunidade 
científica ou por médicos. Apesar disto, em algumas pessoas estes tratamentos podem ter 
um efeito placebo. Esse efeito consiste em uma modulação psíquica do sistema 
imunológico. 
 Fitoterapia 
Este é um tratamento feito com plantas. Apesar de natural, dependendo da dose pode causar 
intoxicação. Algumas plantas recomendadas para o combate ao estresse são: melissa, rosa 
branca, valeriana, maracuja. 
 Acupuntura 
Esta é uma técnica chinesa que consiste em aplicações de agulhas em locais específicos do 
corpoestimulando neurônios que ativam vários sistemas, como endócrino e o imunológico. 
Isto tem como resultado uma melhora geral do corpo. 
 Reike 
É uma técnica japonesa que consiste em reequilibrar a energia do corpo. As trocas de 
energias são feitos entre as mãos e pontos energéticos específicos (xácaras). 
 Massagem 
Há várias técnicas de massagem, dentre elas podem ser citadas shiatsu, quick massage 
dentre outras. Todas as técnicas de massagem tentam promover um equilíbrio físico, mental 
e energético. 
 Dança Bioenergética 
Através de movimentos de expressão corporal, cria-se um processo de harmonia com o 
corpo, mente e espírito. 
 Aromoterapia 
É um tratamento feito a base de odores. Alguns odores causam prazer ajudando a 
restabelecer a saúde. 
 
28 
 
 Cromoterapia 
É um tratamento feito com cores. As ondas eletromagnéticas que as cores emitem, ativam a 
imaginação, trazendo uma reação positiva ao organismo. As cores indicadas para o estresse 
são: verde, violeta e azul 
 
Código de Ética Profissional do Profissional 
de Segurança do Trabalho 
CAPITULO I 
DA ATIVIDADE PROFISSIONAL 
Art.04 -As funções, quando no exercício profissional do Técnico de Segurança do 
Trabalho, são definidas pela Portaria 3.275 de 21 de setembro de 1989, não sendo 
permitido o desvio desta; 
CAPITULO I I 
DO PROFISSIONAL 
Art.05 – Exercer o trabalho profissional com competência, zelo, lealdade, dedicação 
e honestidade, observando as prescrições legais e regulamentares da profissão e 
resguardando os interesses dos trabalhadores conforme Portaria 3214 e suas NRs. 
Art.06 - Acompanhar a legislação que rege o exercício profissional da Segurança do 
Trabalho, visando a cumpri-la corretamente e colaborar para sua atualização e 
aperfeiçoamento. 
Art.07 - O Profissional de Segurança do Trabalho poderá delegar parcialmente a 
execução dos serviços a seu cargo a um colega de menor experiência, mantendo-os sempre 
sob sua responsabilidade técnica. 
Art. 08 - Considerar a profissão como alto título de honra e não praticar nem 
permitir a prática de atos que comprometam a sua dignidade; 
Art.09 - Cooperar para o progresso da profissão, mediante o intercâmbio de 
informações sobre os seus conhecimentos e contribuição de trabalho às associações de 
classe e a colegas de profissão; 
Art.10 - Colaborar com os órgãos incumbidos da aplicação da Lei de 
regulamentação do exercício profissional e promover, pelo seu voto nas entidades de classe, 
a melhor composição daqueles órgãos. 
 
29 
 
Art.11 - O espírito de solidariedade, mesmo na condição de empregado, não induz 
nem justifica a participação ou conivência com o erro ou com os atos infringentes de 
normas técnicas que regem o exercício da profissão. 
CAPITULO III 
DOS DEVERES 
Art. 12- Guardar sigilo sobre o que souber em razão do exercício profissional lícito, 
inclusive no âmbito do serviço público, ressalvados os casos previstos em lei ou quando 
solicitado por autoridades competentes. 
Art.13 – Se substituído em suas funções, informar ao substituto todos os fatos que 
devam chegar ao conhecimento desse, a fim de habilitá-lo para o bom desempenho das 
funções a serem exercidas. 
Art.14 – Abster-se de interpretações tendenciosas sobre a matéria que constitui 
objeto de perícia, mantendo absoluta independência moral e técnica na elaboração de 
Programas prevencionistas de Segurança e Saúde no Trabalho. 
Art.15– Considerar e zelar com imparcialidade o pensamento exposto em tarefas e 
trabalhos submetidos a sua apreciação. 
Art. 16– Abster-se de dar parecer ou emitir opinião sem estar suficientemente 
informado e munido de documentos. 
Art.17– Atender à Fiscalização do Conselho Regional de Segurança do Trabalho no 
sentido de colocar à disposição deste, sempre que solicitados, papéis de trabalho, relatórios 
e outros documentos que deram origem e orientaram a execução do seu trabalho. 
Art. 18 - Os deveres do Profissional de Segurança do Trabalho compreendem, além 
da defesa do interesse que lhe é confiado, o zelo do prestígio de sua classe e o 
aperfeiçoamento da técnica de trabalho. 
Art. 19 - Manter-se regularizado com suas obrigações financeiras com o Conselho 
Regional. 
Art.20 - Comunicar ao Conselho Regional fatos que envolvam recusa ou demissão 
de cargo, função ou emprego, motivados pela necessidade do profissional em preservar os 
Postulados, Éticos e legais da profissão. 
CAPITULO IV 
 
30 
 
DA CONDUTA 
Art. 21– Zelar pela própria reputação, mesmo fora do exercício profissional; 
Art. 22 - Não contribuir para que sejam nomeadas pessoas que não tenham a 
necessária habilitação profissional para cargos rigorosamente técnicos. 
Art.23 - Na qualidade de consultor ou árbitro independente, agir com absoluta 
imparcialidade e não levar em conta nenhuma consideração de ordem pessoal. 
Art. 24 - Considerar como confidencial toda informação técnica, financeira ou de 
outra natureza, que obtenha sobre os interesses dos empregados ou empregador. 
Art. 25 - Assegurar ao Trabalhador e ao Empregador um trabalho técnico livre de 
danos decorrentes de imperícia, negligência ou imprudência. 
CAPITULO V 
DOS COLEGAS 
Art.26 - A conduta do Profissional com os demais profissionais em exercício na 
área de segurança e saúde no trabalho devem basear-se no respeito mútuo, na liberdade e 
independência profissional de cada um, buscando sempre o interesse comum e o bem estar 
da categoria. 
Art.27 - Deve ter, para com os colegas apreço, respeito, consideração e 
solidariedade, sem todavia, eximir-se de denunciar atos que contrariem os postulados éticos 
à Comissão de Ética da instituição em que exerce seu trabalho profissional e, se necessário, 
ao Conselho. 
Art.28 – Abster-se da aceitação de encargo profissional em substituição a colega 
que dele tenha desistido para preservar a dignidade ou os interesses da profissão ou da 
classe, desde que permaneça as mesmas condições que ditaram o referido procedimento. 
Art.29 – Não tomar como seus ou desqualificar os trabalhos, iniciativas ou soluções 
encontradas por colegas, sem a necessária citação ou autorização expressa. 
Art. 30 - Não prejudicar legítimos interesses ou praticar de maneiras falsas ou 
maliciosas, direta ou indiretamente, a reputação, a situação ou a atividade de um colega. 
 
 
 
31 
 
CAPITULO VI 
DAS PROIBICOES 
Art.31- É vedado ao Profissional de Segurança do Trabalho: anunciar, em qualquer 
modalidade ou veículo de comunicação, conteúdo que resulte na diminuição do colega, da 
Organização ou da classe. 
Art.32 – Assumir, direta ou indiretamente, serviços de qualquer natureza, com 
prejuízo moral ou desprestígio para classe. 
Art.33 – Auferir qualquer provento em função do exercício profissional que não 
decorra exclusivamente de sua prática lícita ou serviços não prestados. 
Art. 34 – Assinar documentos ou peças elaborados por outrem, alheios à sua 
orientação, supervisão e fiscalização. 
Art. 35 – Exercer a profissão, quando impedido, ou facilitar, por qualquer meio, o 
seu exercício aos não habilitados ou impedidos. 
Art.36 – Aconselhar o trabalhador ou o empregador contra disposições expressas 
em lei ou contra os Princípios Fundamentais e as Normas Brasileiras de Segurança e saúde 
no Trabalho. 
Art.37 – Revelar assuntos confidenciais por empregados ou empregador para acordo 
ou transação que, comprovadamente, tenha tido conhecimento. 
Art.38 – Iludir ou tentar a boa fé do empregado, empregador ou terceiros, alterando 
ou deturpando o exato teor de documentos, bem como fornecendo falsas informações ou 
elaborando peças inidôneas. 
Art.39 – Elaborar demonstrações na profissão sem observância dos PrincípiosFundamentais e das Normas editadas pelo Conselho Estadual. 
Art.40 – Deixar de atender às notificações para esclarecimento à fiscalização ou 
intimações para instrução de processos. 
Art.41 - Praticar qualquer ato ou concorrência desleal que, direta ou indiretamente, 
possa prejudicar legítimos interesses de outros profissionais. 
Art.42 - Se expressar publicamente sobre assuntos técnicos sem estar devidamente 
capacitado para tal e, quando solicitado a emitir sua opinião, somente fazê-lo com 
conhecimento da finalidade da solicitação e se em benefício da coletividade. 
 
32 
 
Art. 43 - Determinar a execução de atos contrários ao Código de Ética dos 
profissionais que regulamenta o exercício da profissão. 
Art.44 - Usar de qualquer mecanismo de pressão ou suborno com pessoas físicas e 
jurídicas para conseguir qualquer tipo de vantagem. 
Art.45 - Utilizar forma abusiva o poder que lhe confere a posição ou cargo para 
impor ordens, opiniões, inferiorizar as pessoas e/ou dificultar o Exercício Profissional. 
CAPITULO VII 
DA CLASSE 
Art. 46 – Acatar as resoluções votadas pela classe, inclusive quanto a honorários 
profissionais. 
Art.47 – Prestigiar as entidades de classe contribuindo, sempre que solicitado, para 
o sucesso de suas iniciativas em proveito da profissão, dos profissionais e da coletividade. 
CAPITULO VIII 
DOS DIREITOS 
Art.48 – Representar perante os órgãos competentes as irregularidades 
comprovadamente ocorridas na administração de entidade da classe. 
Art.49 - Recorrer ao Conselho Regional Estado de São Paulo quando impedido de 
cumprir o presente Código e as Leis do Exercício Profissional. 
Art.50 - Renunciar às funções que exerce logo que se positive falta de confiança por 
parte do empregador, a quem deverá notificar com trinta dias de antecedência, zelando, 
contudo, para que os interesses dos mesmos não sejam prejudicados, evitando declarações 
públicas sobre os motivos da renúncia. 
Art. 51 - O Profissional de Segurança do Trabalho poderá publicar relatório, parecer 
ou trabalho técnico – profissional, assinado sob sua responsabilidade. 
Art. 52 - O Profissional de Segurança do Trabalho, quando assistente técnico, 
auditor ou árbitro, poderá recusar sua indicação quando reconheça não se achar capacitado 
em face da especialização requerida. 
Art.53 - Recusar-se a executar atividades que não sejam de sua competência legal. 
 
33 
 
Art. 54 - Considerar-se impedido para emitir parecer ou elaborar tarefas em não 
conformidade com as Normas de Segurança e saúde no Trabalho e orientações editadas 
pelo Conselho Estadual. 
Art. 55 - O Profissional de Segurança do Trabalho poderá requerer desagravo 
público ao Conselho Regional de Segurança e Saúde no Trabalho quando atingido, pública 
e injustamente, no exercício de sua profissão. 
CAPITULO IX 
DAS PENALIDADES 
Art. 56 - A transgressão de preceito deste Código constitui infração ética, 
sancionada, segundo a gravidade, com a aplicação de uma das seguintes penalidades: 
– Advertência Reservada; 
– Censura Reservada; 
– Censura Pública. 
– Na aplicação das sanções éticas são consideradas como atenuantes: 
– Falta cometida em defesa de prerrogativa profissional. 
– Ausência de punição ética anterior; 
– Prestação de relevantes serviços à classe. 
Art.57 - O julgamento das questões relacionadas à transgressão de preceitos do 
Código de Ética incumbe, originariamente, aos Conselhos Regionais dos Técnicos de 
Segurança do Trabalho, que funcionarão como Câmaras Regionais de Ética, facultado 
recurso dotado de efeito suspensivo, interposto no prazo de trinta dias para o Conselho 
Federal dos Técnicos de Segurança do Trabalho em sua condição de Câmara Superior de 
Ética. 
Art.58 – Não cumprir, no prazo estabelecido, determinação dos Conselhos 
Regionais, depois de regularmente notificado. 
Art.59 – O recurso voluntário somente será encaminhado a Câmara de Ética se a 
Câmara Superior de Ética respectiva mantiver ou reformar parcialmente a decisão. 
Art.60 – Quando se tratar de denúncia, o Conselho Regional, comunicará ao 
denunciante a instauração do processo até trinta dias depois de esgotado o prazo de defesa. 
 
34 
 
Art. 61 - Compete ao CORETEST-SP, em cuja jurisdição se encontrar inscrito o 
Profissional de Segurança do Trabalho, a apuração das faltas que cometer contra este 
Código e a aplicação das penalidades previstas na legislação em vigor. 
Art.62 - Ter sempre presente que as infrações deste Código de Ética serão julgadas 
pelas Câmaras Especializadas instituídas pelo Conselho Regional – CORETEST-SP, 
conforme dispõe a legislação vigente. 
Art. 63 - A cassação consiste na perda do direito ao Exercício do Profissional de 
Segurança do Trabalho e será divulgada nas publicações oficiais dos Conselhos Federal e 
Regional e em jornais de grande circulação. 
Art.64 - Considera-se infração Ética a ação, omissão ou convivência que implique 
em desobediência e/ ou inobservância às disposições do Código de Ética dos Profissionais 
de Segurança do Trabalho do Estado de São Paulo. 
Art. 65 – Atentar para as resoluções, especificas, sobre as graduações das 
penalidades. 
 
 
Frases de Segurança do Trabalho 
O Profissional de Segurança do Trabalho costuma ter 
algumas frases na ponta da língua. Estas frases motivam tanto 
empregados quanto empregadores a investirem no controle e 
prevenção de acidentes de trabalho. 
“Investir em segurança nunca é caro, porque a vida não 
tem preço!” 
"Na Corrente da Segurança o elo mais importante é você" 
"Segurança em todo lugar é acidente zero no placar" 
"Segurança não basta saber, tem que aplicar, acidente não basta temer, tem que 
evitar" 
“Segurança prioridade de quem ama a vida.” 
“Trabalhador cuidadoso é sinônimo de sucesso no trabalho" 
"Ambiente seguro trabalhador saudável" 
 
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"Seu patrimônio é a vida, sua maior proteção é a prevenção" 
“Segurança não é tempo perdido é tempo investido.” 
“Previna-se para não dar trabalho à sua saúde.” 
“Nunca é demais um acidente a menos.” 
“ Saúde e segurança no trabalho: disposição e satisfação!” 
“Trabalhar com segurança é garantir a saúde profissional.” 
“Saúde e segurança do trabalho jornada diária garantida.” 
“Segurança no trabalho pra prevenir sua saúde.” 
“Trabalho seguro: por uma melhor qualidade de vida” 
 “Trabalhador que pensa não dispensa EPI’s.” 
“Para prevenção e proteção EPI é a solução.” 
“Não lamente o acidente ocorrido, mas comemore o acidente evitado.” 
” Segurança e bem estar, valores indispensáveis à empresa e principalmente a sua 
própria vida.” 
“Quem tem consciência do risco, não morre por descuido.” 
“Prevenção: A melhor ferramenta para evitar acidente.” 
“Não faça da imprudência uma arma. A vítima pode ser você.” 
“Que o dia de hoje seja apenas mais um dia de trabalho sem acidente. Essa é a nossa 
grande meta.” 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Termos e Explicações 
Acidente de Trabalho 
aquele que acontece no exercício do trabalho a serviço da empresa,provocando lesão 
corporal ou perturbação funcional podendo causar morte, perda ou redução permanente ou 
temporária, da capacidade para o trabalho. 
Equiparam-se aos acidentes de trabalho: 
1. o acidente que acontece quando você está prestando serviços por ordem da empresa fora 
do local de trabalho 
2. o acidente que acontece quando você estiver em viagem a serviço da empresa 
3. o acidente que ocorre no trajeto entre a casa e o trabalho ou do trabalho para casa. 
4. doença profissional (as doenças provocadas pelo tipo de trabalho. 
5. doença do trabalho (as doenças causadas pelas condiçoes do trabalho. 
Acidente Fatal (NR-18) 
o acidenteque provoca a morte do trabalhador. 
Acidente Grave (NR-18) 
quando provoca lesões incapacitantes no trabalhador. 
Adicional de Insalubridade (NR-18) 
adicional que deve ser pago ao trabalhador que trabalha em condições de insalubridade. 
O exercício de trabalho em condições de insalubridade assegura ao trabalhador a percepção 
de adicional incidente sobre o salário mínimo da região, equivalente à: 
40% para insalubridade de grau máximo, 
20% para insalubridade de grau médio 
10% para insalubridade de grau mínimo. (NR - 15.2) 
Adicional de Penosidade (NR-18) 
adicional que deve ser pago ao trabalhador que trabalha em condições de penosidade. O 
adicional de penosidade é previsto pela Constituição Federal de 1988, Artigo 7º, XXIII. 
Adicional de Periculosidade 
adicional que deve ser pago ao trabalhador que trabalha em condições de periculosidade. 
O exercício de trabalho em condições de periculosidade assegura ao trabalhador a 
percepção de 30% sobre o salário, sem acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou 
participação nos lucros da empresa. (NR - 16.2). 
 
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Acidente Grave (NR-18) 
quando provoca lesões incapacitantes no trabalhador. 
Agentes biológicos (NR-9) 
Consideram-se agentes biológicos as bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, 
vírus, entre outros 
Agentes ergonômicos 
desjustes de ritmo e frequencia de trabalho, equipamento e instrumentos utilizados na 
atividade profissional que podem gerar desgaste físicco, emocional, fadiga, sono, dores 
musculares na coluna e articulações. 
Agentes físicos (NR-9) 
diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais como: ruído, 
vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações 
ionizantes, bem como o infra-som e o ultra-som. 
Agentes químicos (NR-9) 
substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória, 
nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da 
atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo através da pele 
ou por ingestão. 
Alta-Tensão (NR-18) 
é a distribuição primária, em que a tensão é igual ou superior a 2.300 volts. 
Amarras (NR-18) 
cordas, correntes e cabos de aço que se destinam a amarrar ou prender equipamentos à 
estrutura. 
Ancorada (ancorar) (NR-18) 
ato de fixar por meio de cordas, cabos de aço e vergalhões, propiciando segurança e 
estabilidade. 
Anemômetro 
aparelho destinado a medir a velocidade do vento. 
Andaime: (NR-18) 
a) Geral - plataforma para trabalhos em alturas elevadas por estrutura provisória ou 
dispositivo de sustentação; 
 
38 
 
b) Simplesmente Apoiado - é aquele cujo estrado está simplesmente poiado, podendo ser 
fixo ou deslocar-se no sentido horizontal; 
c) Em Balanço - andaime fixo, suportado por vigamento em balanço; 
d) Suspenso Mecânico - é aquele cujo estrado de trabalho é sustentado por travessas 
suspensas por cabos de aço e movimentado por meio de guinchos; 
e) Suspenso Mecânico Leve - andaime cuja estrutura e dimensões permitem suportar carga 
total de trabalho de 300 kgf, respeitando-se os fatores de segurança de cada um de seus 
componentes; 
f) Suspenso Mecânico Pesado - andaime cuja estrutura e dimensões permitem suportar 
carga de trabalho de 400 kgf/m2, respeitando-se os fatores de segurança de cada um de seus 
componentes; 
g) Cadeira Suspensa (balancim) - é o equipamento cuja estrutura e dimensões permitem a 
utilização por apenas uma pessoa e o material necessário para realizar o serviço; 
h) Fachadeiro - andaime metálico simplesmente apoiado, fixado à estrutura na extensão da 
fachada. 
Anóxia Anêmica 
Incapacidade de oxigenar os orgãos e os tecidos do corpo 
Anteparo (NR-18) 
designação genérica das peças (tabiques, biombos, guarda-corpos, pára-lamas etc.) que 
servem para proteger ou resguardar alguém ou alguma coisa. 
Antracose 
- doença causada pela contaminação por carvão. 
Antropometria 
Ciência que estuda aos medidas das partes do corpo humanoe suas proporções. Geralmente 
a finalidade dos estudos da Antropometria é classificatória e comparativa. 
Arco Elétrico ou Voltaico (NR-18) 
descarga elétrica produzida pela condução de corrente elétrica por meio do ar ou outro gás, 
entre dois condutores separados. 
Aparelho de Marsh 
aparelho utilizado para identificar arsênico, mercúrio e antimônio 
Área de Controle das Máquinas (NR-18) 
- posto de trabalho do operador. 
 
39 
 
Áreas de Vivência (NR-18) 
áreas destinadas a suprir as necessidades básicas humanas de alimentação, higiene, 
descanso, lazer, convivência e ambulatória, devendo ficar fisicamente separadas das áreas 
laborais. 
Armação de Aço (NR-18) 
conjunto de barras de aço, moldadas conforme sua utilização e parte integrante do concreto 
armado. 
ART (NR-18) 
Anotação de Responsabilidade Técnica, segundo as normas vigentes no sistema 
CONFEA/CREA. 
Asbestose 
doença do pulmão causada pela inalação de partículas de amianto (asbesto). 
As fibras de amiantos nos pulmões causam irritação e inflamação. O organismo tenta 
neutralizar estas fibras de vários modos complexos, e alguns desses métodos causam 
inflamação e dano ao pulmão. Quase sempre uma fibrose ou um tecido cicatrizado se 
desenvolve nos espaços intersticiais, ao redor dos bronquíolos e alvéolos. Se isso ocorre o 
oxigênio e o gás carbônico não mais fluem livrementte até alvéolos e as cellulas sanguíneas. 
Isso faz com que a respiração se torne menos eficiente. 
ASO - atestado de saúde ocupacional 
atestado emitido pelo médico, em virtude da consulta clínica, quer seja ela feita por motivo 
de admissão (admissional), periódica, de mudança de função, de retorno ao trabalho ou 
demissional. 
Ato Inseguro 
é o ato praticado pelo homem, em geral consciente do que está fazendo, que está contra as 
normas de segurança. 
São exemplos de atos inseguros: subir em telhado sem cinto de segurança contra quedas, 
ligar tomadas de aparelhos 
elétricos com as mãos molhadas e dirigir a altas velocidades. 
Aterramento Elétrico (NR-18) 
ligação à terra que assegura a fuga das correntes elétricas indesejáveis. 
Atividade Insalubre (NR-15) 
são consideradas atividades insalubres que se desenvolvem: 
 
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1. acima dos limites de tolerância previstos nos anexos 1, 2, 3, 5, 11 e 12 da NR-15. 
2. nas atividades mencionadas nos anexos 6, 13 e 14 da NR-15. 
3. comprovadas através de laudo de inspeção do local do trabalho, constante nos anexos 7, 
8, 9 e 10 da NR-15. 
Atividade Penosa (Projeto de Lei nº 2168/89 e 1808/89) 
Segundo o projeto de lei nº 2168/89 é atividade penosa aquela que demanda esforço físico 
estafante ou superior ao normal, exigindo atenção contínua e permanente ou resultem em 
desgaste mental ou stress. Segundo o projeto de lei nº 1808/89 é atividade penosa aquela 
que em razão de sua natureza ou intensidade com que é exercida, exige do empregado 
esforço fatigante, capaz de diminuir-lhe significativamente a resistência física ou a 
produção intelectual. 
Atividades Perigosas (CLT e NR-16) 
aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem o contato permanente 
com inflamável ou explosivos em condições de risco acentuado. A NR-16 ainda versa que 
são consideradas atividades e operações perigosas as constantes nos anexos numeros 1 e 2 
da NR-16. Estes anexos da NR-16 referem-se a atividades com explosivos e inflamáveis. 
Atmosfera Perigosa (NR-18) 
presença de gases tóxicos, inflamáveis e explosivos no ambiente de trabalho. 
Audiometria 
exame da audição e/ou da sesibilidadeauditiva. 
A audiomtria caracteriza-se por medir a sensibilidade auditiva do trabalhador ou a perda 
desta. 
Em geral um sinal sonoro é emitido e o paciente levanta o braço ou faz acender uma 
lâmpada ao ouvi-lo. De acordo como sua resposta traça-se um gráfico que indica como está 
sua audição. 
Autopropelida (NR-18) 
máquina ou equipamento que possui movimento próprio. 
Bancada (NR-18) 
mesa de trabalho. 
Banguela (NR-18) 
queda livre do elevador, pela liberação proposital do freio do tambor. 
 
41 
 
BAL - British Anti-Lewisite, nome comercial do Dimercaprol, um óleo viscoso e 
incolor (C3H8OS2) usado como antídoto na contaminação de metais como antimônio, 
arsênico, bismuto, ouro, mercúrio, tálio e chumbo. 
Barômetro 
aparelho destinado a medir a pressão atmosférica. 
Bate-Estacas (NR-18) 
equipamento de cravação de estacas por percussão. 
Benzeno 
hidrocarboneto (composto formado por C e H) aromático, comumente usado como solvente 
e matéria prima para obtenção de outros compostos. Trata-se de um líquido incolor, volátil 
e com cheiro característico. 
Fórmula 
plana: 
C6H6 
 
Fórmula 
estrutural: 
 
O benzeno tem efeito cancerígeno. A contaminação por benzeno causa a doença 
conhecida como benzolismo. 
Bequerel 
unidade de atividade de uma amostra radiativa. Equivale a 27 pCi (picocurie). 
Biossegurança 
conjunto de estudos e procedimentos que tem por objetivo evitar ou controlar possíveis 
problemas à saúde humana e/ou danos ao meio ambiente e aos seres vivos causados por 
pesquisas biológicas e/ou trabalhos relacionados. 
Biqueira 
proteção metálica presente na parte da frente de alguns calçados de segurança. A biqueira 
em geral é de aço e tem por objetivo protejer o pé do usuário contra quedas de objetos. 
Biruta 
aparelho utilizado para indicar a direção do vento. Consiste em um tronco de cone, feito de 
pano ou material assemelhado, por onde passa o vento. O vento, passando pela tronco de 
cone, faz com que o cone aponte para o lado que o vento sopra, indicando sua direção. 
 
 
42 
 
 
Blaster (NR-18) 
profissional habilitado para a atividade e operação com explosivos. 
Borboleta de Pressão (NR-18) 
parafuso de fixação dos painéis dos elevadores. 
Botoeira (NR-18) 
dispositivo de partida e parada de máquinas. 
Braçadeira (NR-18) 
correia, faixa ou peça metálica utilizada para reforçar ou prender. 
Bursa 
pequenas bolsas de paredes finas em regiões de atrito entre os diversos tecidos do ombro. 
Bursite 
inflamação das bursas com manifestação de dor na realização de certos movimentos 
Cabo-Guia ou de Segurança (NR-18) 
cabo ancorado à estrutura, onde são fixadas as ligações dos cintos de segurança. 
Cabos de Ancoragem (NR-18) 
cabos de aço destinados à fixação de equipamentos, torres e outros à estrutura. 
Cabos de Suspensão (NR-18) 
cabo de aço destinado à elevação (içamento) de materiais e equipamentos. 
Cabos de Tração (NR-18) 
cabos de aço destinados à movimentação de pesos. 
Caçamba (NR-18) 
recipiente metálico para conter ou transportar materiais. 
Calha Fechada (NR-18) 
duto destinado a retirar materiais por gravidade. 
Calço (NR-18) 
- acessório utilizado para nivelamento de equipamentos e máquinas em superfície irregular. 
 
 
 
43 
 
Candela 
unidade de intensidade luminosa no Sistema Internacional de Unidades (SI). 
A candela é uma unidade fundamental do SI e é defiinida como a intensidade luminosa, em 
uma determinada direção, de uma fonte que emite radiação monocromática de frequencia 
540x10
12
 hertz e que tem uma intensidade radiante naquela direção de 1/683 watt por 
esteradiano. 
Símbolo: cd 
Canteiro de Obra (NR-18) 
área de trabalho fixa e temporária, onde se desenvolvem operações de apoio e execução de 
uma obra. 
Caracteres Indeléveis (NR-18) 
qualquer dígito numérico, letra do alfabeto ou um símbolo especial, que não se dissipa, 
indestrutível. 
CAT (NR-18) 
- Comunicação de Acidente do Trabalho. 
Câmara de Trabalho - é o espaço ou compartimento sob ar comprimido, no 
interior da qual o trabalho está sendo realizado; 
Câmara de Recompressão - é uma câmara que, independentemente da câmara 
de trabalho, é usada para tratamento de indivíduos que adquirem doença descompressiva ou 
embolia e é diretamente supervisionada por médico qualificado; 
Campânula (NR-15) - é uma câmara através da qual o trabalhador passa do ar 
livre para a câmara de trabalho do tubulão e vice-versa; 
Capacete 
equipamento de proteção individual destinado a proteção da cabeça. 
 
 
 
Capacete 
 
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Carneira 
conjunto de tiras geralmente de plástico ou couro situadas no interior de um capacete com 
objetivo de ajustar o capacete a cabeça do usuário. 
Cáusticos 
Designação genérica dos ácidos e bases fortes. Os cáusticos agem no organismo destruindo 
o tecido vivo. 
CEI (NR-18) 
Cadastro Específico do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, referente à obra. 
Chuva ácida 
chuva que se caracteriza por apresentar carterísticas ácidas, em virtude de ter em sua 
composição ácidos diluídos, em geral sulfúrico e ou nítrico. A chuva ácida se forma a partir 
da reação de óxidos de enxofre e ou nitrogênio, provinientes de poluição industrial, com a 
água presente na atmosfera. A reação dos óxidos com a água atmosférica forma ácidos 
diluidos que se precipitam em forma de chuva com pH menor que 5. Também ocorrem 
outros tipos de precipitações ácidas, como por exemplo, em forma de geada, granizo, neve 
ou neblina. 
Os efeitos da chuva ácida são muito nocivos ao meio ambiente. Destroem florestas, tornam 
o solo ácido, causam alteração química dos solos e envenenam cursos d'água. Ao atingir 
rios e lagos, matam peixes e outros organismos aquáticos. Também causam danos nas 
cidades, principalmente na construção civil, deteriorando o concreto e a estrutura dos 
prédios. Atacam os automóveis, estragando a pintura e causando corrosão de sua estrutura 
metálica. 
Cimbramento (NR-18) 
escoramento e fixação das fôrmas para concreto armado. 
Cinto de Segurança Tipo Pára-quedista (NR-18) 
é o que possui tiras de tórax e pernas, com ajuste e presilhas; nas costas possui uma argola 
para fixação de corda de sustentação. 
CGC (NR-18) 
inscrição da empresa no Cadastro Geral de Contribuintes do Ministério da Fazenda. 
Chave Blindada (NR-18) 
chave elétrica protegida por uma caixa metálica, isolando as partes condutoras de contatos 
elétricos. 
 
45 
 
Chave Elétrica de Bloqueio (NR-18) 
é a chave interruptora de corrente. 
Chave Magnética (NR-18) 
dispositivo com dois circuitos básicos, de comando e de força, destinados a ligar e desligar 
quaisquer circuitos elétricos, com comando local ou a distância (controle remoto). 
Cinto de Segurança Abdominal (NR-18) 
cinto de segurança com fixação apenas na cintura, utilizado para limitar a movimentação do 
trabalhador. 
Circuito de Derivação (NR-18) 
circuito secundário de distribuição. 
Classes de Fogo 
classificação do tipo de fogo, de acordo com o tipo de material combustível onde ocorre. 
As classes de fogo são as seguintes: 
 Classe A - quando o fogo ocorre em materiais de fácil combustão com a 
propriedade de queimarem em sua superfície e profundidade, e que deixam resíduos, como: 
tecidos, madeira, papel, fibras, etc.; 
 Classe B - quando o fogo ocorre em produtos inflamáveis que queimem 
somente em sua superfície, não deixando resíduos, como óleo, graxas, vernizes, tintas, 
gasolina, etc.; 
 Classe C - quando o fogo ocorre em equipamentos elétricos energizados 
como motores,

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