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4.TEC.CONST.II. CAP. IV FORMAS 2010.2

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TECNOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES – II
CEFET-RJ 
CAPÍTULO - IV
FÔRMAS
CONCEITO:
	As fôrmas são estruturas provisórias, destinadas a dar a forma aos elementos de concreto, até a sua solidificação. Funcionam como moldes para as peças de concreto, pois são elas que irão determinar as dimensões e os formatos das mesmas. 
	Geralmente são feitas em madeira, porém hoje no mercado temos peças metálicas (principalmente no escoramento) que apresentam um maior reaproveitamento.
CLASSIFICAÇÃO DAS FÔRMAS QUANTO AO TIPO DE MATERIAL UTILIZADO EM SUA EXECUÇÃO.
FÔRMAS DE MADEIRA
O USO DAS FÔRMAS DE MADEIRA, É MAIS DIFUNDIDO DEVIDO ÀS SEGUINTES RAZÕES:
Facilidade de treinamento e utilização da mão-de-obra (carpinteiro);
Uso de equipamentos e complementos pouco complexos e relativamente baratos (serras manuais e mecânicas, furadeiras, martelos, etc.);
Boa resistência a impactos e ao manuseio (transporte e armazenagem);
O material é reciclável e pode ser reutilizado;
Apresenta características físicas e químicas condizentes com o uso.
As únicas restrições, quanto ao uso da madeira como fôrma para o concreto, se referem ao tipo de obra e às condições de uso, que são:
Pouca durabilidade;
Pouca resistência nas ligações e emendas;
Grandes deformações quando submetidas a variações bruscas de umidade;
Ser inflamável.
Neste caso, utiliza-se para o molde a madeira em forma de tábua ou de compensado. As tábuas são feitas em madeira de pinho (araucária ou madeira do Paraná), cedrinho, jatobá e pinus (não recomendado). O pinho usado na construção civil é chamado de pinho de terceira categoria ou classe. Esta classe apresenta uma madeira seca, com nós ou furos, manchas, gretas e falhas.
 
 
MATERIAIS USADOS EM FÔRMAS DE MADEIRA:
. Tábuas de pinho nas medidas – 2,5 X 30 cm e/ou 2,5 X 15 cm – para fôrmas.
. Caibros de 5 X 6 cm e/ou 5 X 7 cm – para escoramento.
. Pregos de bitolas no. 18 X 27 e/ou 17 X 27. 
REQUISITOS A SEREM OBSERVADOS:
. As dimensões das peças no projeto estrutural correspondem às medidas internas das fôrmas.
. Devem ser resistentes o suficiente para não deformarem sob a ação das cargas (peso do concreto, das armaduras e cargas acidentais). 
. Devem ser estanques.
. Devem ser construídas de maneira a facilitar a desforma e permitir maior número de reutilizações. (reaproveitamento: lajes = 2 a 3 vezes; vigas e pilares = 1,5 vezes e pontaletes = 3 a 5 vezes).
. Antes do lançamento do concreto, as fôrmas devem ser limpas e molhadas (para não absorver água do concreto que será necessária à pega do cimento).
. As fôrmas somente deverão ser retiradas quando do total endurecimento do concreto.
. Aplicar desmoldante nas peças, para facilitar a retirada e evitar a aderência do concreto à madeira. 
CUIDADOS PARA CONSERVAÇÃO DE CHAPAS DE MADEIRA
• Seguir o projeto específico de fabricação
• Manter a organização na confecção e usar racionalmente os materiais, visando ao reaproveitamento
• Selar os topos das chapas com tinta impermeabilizante, principalmente quando houver cortes ou furos.
Produtos indicados: tinta a óleo, tinta epóxi e borracha clorada
• Não usar pregos ou parafusos nos topos das chapas. São permitidos somente no sentido perpendicular às
lâminas
• Utilizar desmoldante nas chapas, facilitando a operação de desforma
• Usar somente espátula de plástico ou madeira para limpeza ou remoção de excesso de concreto ou nata
• Na concretagem, utilizar vibrador com ponta revestida de borracha e espaçadores para não danificar o filme da chapa
• Evitar que a chapa sofra batidas de canto
• Substituir pés-de-cabra por cunhas de madeira, na desforma
Fonte: Paulo Takahashi (engenheiro consultor)
FÔRMAS METÁLICAS
Estas fôrmas são formadas, em geral, por chapas metálicas de diversas espessuras, dependendo das dimensões dos elementos a concretar e dos esforços que devem resistir. São indicadas para a fabricação de elementos de concreto pré-moldado, cujas fôrmas são fixas podendo possuir vibradores acoplados. Nas obras, são mais utilizados os tubos metálicos como escoramentos.
 
	Estes tubos são chamados de pontaletes tubulares, que são extensíveis, com ajustes a cada 10cm, com chapas soldadas na base para servir como calço. Podem ter, no topo, uma chapa também soldada, ou uma chapa em U para servir de apoio às peças de madeira. Embora tenham um custo inicial muito alto, têm como principal vantagem a sua durabilidade.
 
CUIDADOS PARA CONSERVAÇÃO DE FÔRMAS METÁLICAS:
• Observar as normas para fixação, escoramento e atirantamento para evitar deformações
• Manusear corretamente para evitar danos, pois peças danificadas devem ser repostas quando há cláusula no contrato de locação
• Controlar a concretagem para manter a pressão lateral dentro do esperado
• Evitar contato dos vibradores com os painéis
• Exigir do fornecedor um projeto detalhado de montagem e desmontagem para atingir os índices de produtividade anunciados
• Atentar para a disponibilidade de equipamentos na quantidade desejada
• Observar a compatibilidade com o sistema de escoramento em relação à tipologia e à produtividade
• Prever uso de equipamentos auxiliares, como caçambas, balancins, gruas e plataformas (Fonte: Francisco Pedro Oggi, engenheiro consultor)
FÔRMAS MISTAS
São, em geral, compostas de painéis de madeira com escoramentos metálicos.
CUIDADOS DURANTE A EXECUÇÃO
Para que a economia realmente aconteça não basta apenas investir em uma aprimorada solução. Alguns cuidados no manuseio do material são fundamentais, até porque, enquanto os equipamentos fabricados pela própria construtora podem ser simplesmente descartados, no caso de fôrmas alugadas, as peças danificadas devem ser repostas ao final do contrato, o que representa um custo a mais.
Devem ser observadas, por exemplo, as normas para fixação, escoramento e atirantamento para evitar deformações durante a concretagem. 
Além disso, como a velocidade de lançamento do concreto define a pressão lateral sobre a fôrma, a concretagem deve ser muito bem controlada. 
Da mesma maneira, o uso de vibradores deve ser cuidadoso para evitar o contato com o painel e danificá-lo. 
Também é importante exigir do fornecedor um projeto detalhado que facilite o entendimento dos montadores, bem como o treinamento da mão-de-obra do canteiro, para que a produtividade do sistema atinja os índices esperados com total segurança.
Outro item a ser observado é a disponibilidade do equipamento. "Grandes volumes devem ser contratados em empresas que possam garantir o fornecimento para que não haja atraso na execução". 
"A disponibilidade de atendimento técnico próximo à obra, assim como o fornecimento de projetos assim como o fornecimento de projetos de execução detalhados, pode fazer diferença". (Marcelo Correa)
PRAZO DE DESFORMA
	Em princípio a retirada das fôrmas pode se dar quando o concreto já estiver suficientemente endurecido de modo a resistir às cargas que lhe serão impostas. Entretanto não se deve desformar antes dos seguintes prazos:
. Paredes, pilares e faces laterais de vigas - 3 dias 
. Lajes de até 10 cm de espessura - 7 dias 
. Faces inferiores das vigas com reescoramento - 14 dias 
. Lajes com mais de 10 cm de espessura e faces inferiores das vigas com menos de 10 m de vão - 21 dias 
. Arcos e faces inferiores de vigas com mais de 10 m de vão - 28 dias 
. Retirada das escoras – 21 dias
A retirada das fôrmas e do escoramento só pode ser feita depois que o concreto estiver endurecido, a fim de que este possa resistir aos esforços que nele irão atuar. Um planejamento prévio de desforma pode reduzir custos, prazos e melhorar a qualidade. A desforma deve ser progressiva paraque não ocorra o aparecimento de fissuras e trincas. 
NOMENCLATURA
As denominações dadas às diversas peças que compõem as formas e o seu escoramento são muito variadas e diversas, de acordo com o local. De um modo geral podemos indicar as seguintes:
Painéis – superfícies planas, de dimensões diversas, formadas por tábuas ou compensados. Os painéis formam os pisos das lajes e as faces das vigas, pilares, paredes e fundações.
Travessas – peças de ligação das tábuas dos painéis. São feitas de sarrafos de caibros.
Travessões – peças de suporte empregadas somente no escoramento dos painéis das lajes. Trabalham como vigas contínuas apoiadas nas guias.
Guias – peças que suportam os travessões. Trabalham como vigas contínuas apoiando-se sobre os pés-direitos. Tábuas de 2,5 X 30 cm podem também ser usadas como guias, trabalhando de cutelo em relação aos painéis.
Face das vigas – painéis que formam os lados das formas das vigas, cujas tábuas são ligadas por travessas verticais, feitas de tábuas ou caibros, desdobrados.
Fundos das vigas – painéis que constituem a parte inferior das formas das vigas.
Travessa de apoio – peças fixadas sobre as travessas verticais das faces da viga, destinadas a servir de apoio para as extremidades dos painéis das lajes e das respectivas peças de suporte ( travessões e guias ).
Cantoneiras – pequenas peças triangulares pregadas nos angulos internos das formas.
Gravatas – peças que ligam os painéis das formas dos pilares, colunas e vigas, destinadas a reforçar essas formas, para que não abram durante o lançamento do concreto.
Montantes – peças destinadas a reforçar as gravatas dos pilares ( reforçam ao mesmo tempo várias gravatas ).
Pés-direitos – suportes das formas das lajes.
Pontaletes – suportes das formas das vigas.
Escoras ( mãos francesas ) – peças inclinadas, trabalhando à flexão, empregadas freqüentemente para impedir o deslocamento dos painéis laterais de formas de vigas, escadas, blocos de fundação, e etc.
Cunhas – peças prismáticas, geralmente usadas aos pares, para forçar o contato íntimo entre o escoramento e a forma, e facilitar, posteriormente, a retirada desses elementos.
Calços – peças de madeira sobre as quais se apoiam os pés-direitos e os pontaletes, por intermédio das cunhas.
Espaçadores – pequenas peças de sarrafos ou caibros, empregados nas formas de paredes, fundações e vigas, para manter a distância interna entre os painéis. Devem ser retiradas à medida que se enche as formas.
Janelas – aberturas localizadas na base das formas dos pilares e paredes ou junto ao fundo das vigas de grande altura, destinadas a facilitar-lhes a limpeza imediatamente antes do lançamento do concreto.
Travamento – ligação transversal das peças de escoramento que trabalham à flambagem (carga de topo ), destinada a subdividir-lhes o comprimento e aumentar-lhes a resistência.
Contraventamento – ligação destinada a evitar qualquer deslocamento das
 formas, assegurando a indeformabilidade do conjunto.
TIPOS DE FÔRMAS 
FÔRMAS DE PILARES
Os pilares podem apresentar seções as mais variadas, porém as mais comuns são a quadrada e a retangular. As fôrmas são formadas por painéis verticais ligados por gravatas. 
Estas gravatas são destinadas a reforçar os painéis, para que resistam aos esforços que nelas atuam quando do lançamento do concreto.
 
 
FÔRMAS DE VIGAS
As fôrmas das vigas são formadas pelos dois painéis das faces da viga e pelo painel de fundo. A ligação entre os painéis das faces da viga e o painel de fundo é feita por meio de gravatas, formadas por três travessas, duas verticais e uma horizontal. 
 
FÔRMAS DE LAJES
As fôrmas das lajes são formadas por tábuas deitadas e justapostas que se apóiam nos escoramentos. A carga que estas tábuas devem suportar é a soma do peso próprio do concreto, o peso próprio das fôrmas e a sobrecarga, constituída pelo peso dos operários e dos equipamentos. O escoramento destas tábuas pode ser feito de dois modos: tábuas apoiadas sobre travessões eqüidistantes, suportadas por guias transversais e tábuas apoiadas
sobre as guias.
 
 
 
FÔRMAS DE VIGAS COM LAJE
FÔRMAS DE PAREDES
 
 
 
FÔRMA DE SAPATA CORRIDA
FÔRMA DE BLOCO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FAJERSZTAJN, H. Fôrmas para concreto armado: aplicação para o caso do edifício. São Paulo, 1987. 247p. Tese (Doutorado) - Escola Politécnica, Universidade de São Paulo.
LICHTENSTEIN, N. B. & GLEZER, N. Curso O Processo de construção Tradicional do difício. São Paulo, FDTE/EPUSP, s.d. Notas de aula. /xerocopiado/
REQUENA, J. A. V. Fôrmas e cimbramentos de madeira para edificações. In: SIMPÓSIO NACIONAL DE TECNOLOGIA DA CONSTRU_ÇO, 2., São Paulo, 1986.
Fôrmas para estruturas de concreto : anais. São Paulo, EPUSP, 1986. p.53-117.
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