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Trabalho de Patologia

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Qual a relação entre a ocorrência das doenças respiratórias e o infarto agudo do miocárdio apresentados pelo paciente¿ Explique os termos: empiema, roncos difusos e crepitações.
A partir do relato de caso, observou-se que o paciente em questão apresentou um quadro clínico de infarto agudo do miocárdio, insuficiência cardíaca descompensada e hipotensão arterial. Além disso, de acordo com a cineangiografia, evidenciou-se diversas lesões nas artérias coronárias, comprometendo a irrigação sanguínea do miocárdio. Não houve especificações sobre os procedimentos hospitalares e cirúrgicos no momento em questão. Entretanto, segundo a V Diretrizes sobre Tratamento de Infarto Agudo do Miocárdio (2015), deve-se realizar o procedimento de revascularização do miocárdio quando há o comprometimento de múltiplos vasos, estenoses coronárias graves (>70%), diante da instabilidade hemodinâmica persistente (choque cardiogênico) ou de evidências de isquemia miocárdica não controlada (dor e alteração do ECG).
Assim, considerando-se que o paciente passou pelo processo de revascularização cardíaca, é possível compreender as diversas complicações, principalmente pulmonares, ocorridas. Segundo estudos de Soares et. al (2011), as cirurgias cardíacas apresentam algumas complicações típicas e mais prevalentes, como: hipertensão arterial pulmonar, doenças cerebrovasculares, complicações neurológicas infecciosas e renais. Ainda de acordo com o autor, “a revascularização do miocárdio, por exemplo, está sendo indicada mais tardiamente, e em pacientes com lesões mais graves, com comorbidades (diabetes, hipertensão arterial, nefropatia) e idosos, o que resulta em maior número de situações de risco”.
Neste contexto, destaca-se também os diversos fatores de risco prévios apresentados pelo paciente, dentre eles a hipertensão arterial, diabetes tipo 2, insuficiência renal e tabagismo, os quais podem ter corroborado para a evolução das diversas complicações após os procedimentos cirúrgicos ou não para o tratamento do infarto.
Sobre os termos “empiema”, “roncos difusos” e “crepitações”, tem-se:
Empiema: 
Trata-se da presença de pus no espaço pleural, normalmente devido a infeções bacterianas. “O tratamento do empiema torácico inclui drenagem do líquido pleural infectado, terapêutica antimicrobiana, controlo dos fatores subjacentes e cirurgia no caso de doença crónica” (MONTEIRO, 2011).
Roncos Difusos:
São tipos de sons anormais à ausculta pulmonar. São considerados difusos porque não se restringem a apenas uma porção específica do pulmão.
“Os roncos são sons contínuos, assim como os sibilos, de diapasão baixo, com frequência de 200 Hz ou menos, audíveis na inspiração e na expiração produzido normalmente pelo estreitamento da via aérea com secreção” (CARVALHO e SOUZA, 2007).
Crepitações:
“Os sons pulmonares anormais, ou ruídos adventícios, podem ser classificados em sibilos, crepitações e roncos [...]. As crepitações, ou estertores, são sons descontínuos, apresentada de forma curta e explosiva, usualmente associada com desordens cardiopulmonares” (CARVALHO e SOUZA, 2007).
Referências Bibliográficas
PIEGAS, Ls et al. V DIRETRIZ DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA SOBRE TRATAMENTO DO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO COM SUPRADESNÍVEL DO SEGMENTO ST. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, São Paulo, v. 105, n. 2, p.1-137, 2015. GN1 Genesis Network. http://dx.doi.org/10.5935/abc.20150107. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2015003000001>. Acesso em: 22 maio 2018.
SOARES, Gustavo Mattos Teixeira et al. Prevalência das Principais Complicações Pós-Operatórias em Cirurgias Cardíacas. Revista Brasileira de Cardiologia, Juiz de Fora, v. 24, n. 3, p.139-146, 2011. Bimestral. Disponível em: <http://www.onlineijcs.com/exportar-pdf/225/v24n3a02.pdf>. Acesso em: 22 maio 2018.
CARVALHO, Vitor Oliveira; SOUZA, Germano Emílio Conceição. O estetoscópio e os sons pulmonares: uma revisão da literatura. Revista Medicina e Cultura, São Paulo, v. 84, n. 4, p.224-231, 2007. Trimestral. Disponível em: <http://www.integraronline.com.br/admin/download/20100301174905.pdf>. Acesso em: 22 maio 2018.
MONTEIRO, Rita et al. ABCESSO PULMONAR E EMPIEMA TORÁCICO: Análise retrospectiva num Serviço de Medicina Interna. Acta Médica Portuguesa, Coimbra, v. 24, n. 2, p.229-240, 2011. Disponível em: <https://actamedicaportuguesa.com/revista/index.php/amp/article/viewFile/1506/1091>. Acesso em: 22 maio 2018.

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