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trabalho de patologia

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Enfisema pulmonar
Definição
O enfisema pulmonar é uma doença respiratória grave que geralmente se desenvolve nos pulmões de quem fumou cigarro por muitos anos. A doença leva à diminuição da elasticidade dos pulmões e à destruição dos alvéolos pulmonares, causando sintomas como respiração rápida, tosse ou dificuldade para respirar.
O enfisema pulmonar não tem cura, mas os seus sintomas podem ser aliviados, e até evitados, com o uso de alguns medicamentos e alteração de alguns hábitos de vida, que devem ser indicado pelo pneumologista. 
Fatores predisponentes
Os derivados do tabaco originam 90% dos casos enfisema pulmonar. Comparados aos não fumantes, os tabagistas têm cerca de 20 a 30 vezes mais risco de desenvolver a doença.
Os fumantes passivos também aumentam o risco de desenvolver esse tipo de câncer, sendo que têm três vezes mais chances de desenvolver a doença do que uma pessoa não exposta a cigarros, cachimbos, charutos ou narguilé.
Outros fatores podem estar ligados são:
· Exposição contínua à poluição do ar
· Infecções pulmonares de repetição
· Deficiência ou excesso de vitamina A
· Doença pulmonar obstrutiva crônica, como enfisema pulmonar e bronquite crônica
· Fatores genéticos
· Alimentação rica em gorduras e pobre em frutas e verduras.
Tratamento
O tratamento do enfisema pulmonar deve ser sempre orientado por um pneumologista, uma vez que é necessário adaptá-lo aos sintomas apresentados e ao grau de desenvolvimento da doença. No entanto, em todos os casos é importante evitar o uso de cigarro e não permanecer em locais com muita poluição ou fumaça.
Além disso, podem ser ainda receitados remédios para dilatar as estruturas do pulmão e ajudar a entrada de ar, como Salbutamol ou Salmeterol. Mas, no caso de sintomas mais intensos, também pode ser necessário usar corticoides, como Beclometasona ou Budesonida, para aliviar a inflamação das vias respiratórias e reduzir a dificuldade para respirar.
O médico pode ainda recomendar sessões de fisioterapia respiratória, que utiliza exercícios que ajudam a expandir o pulmão e aumentam os níveis de oxigênio no organismo.
Peculiaridades dietéticas
Fornecer uma alimentação que promova a manutenção da força, massa e função muscular respiratória, a fim de otimizar o estado de desempenho global do paciente e satisfazer as demandas das atividades diárias.
Controlar as interações entre drogas e nutrientes que interferem negativamente tanto no consumo de alimentos quanto na absorção dos nutrientes. 
Asma brônquica
Definição
A asma brônquica é uma doença pulmonar frequente e que está aumentando em todo o mundo Esta doença se caracteriza pela inflamação crônica das vias aéreas, o que determina o seu estreitamento, causando dificuldade respiratória.
Este estreitamento é reversível e pode ocorrer em decorrência da exposição a diferentes fatores desencadeantes .Esta obstrução à passagem de ar pode ser revertida espontaneamente ou com uso de medicações.
Fatores predisponentes 
Os fatores de risco podem ser divididos em ambientais e próprios do paciente, como é o caso dos aspectos genéticos, obesidade e sexo masculino (durante a infância).
Os fatores ambientais são representados pela exposição à poeira, infecções virais, alérgenos como ácaros, pólen, pelo de animais, fumaça de cigarro, irritantes químicos e poluição ambiental, mudanças climáticas, exercícios físicos vigorosos, estresse emocional e até mesmo alguns tipos de medicamentos. Quando não houver como evitar a exposição, o paciente pode seguir alguns cuidados, como:
· evitar atividades físicas ao ar livre, especialmente em dias frios;
· evitar baixa umidade ou exposição em dias com muita poluição;
· não fumar e evitar ambientes fechados com pessoas fumando.
Tratamento 
O objetivo do tratamento da asma é melhorar a qualidade de vida da pessoa, por meio do controle dos sintomas e pela melhora da função pulmonar. O tratamento medicamentoso é realizado junto com medidas educativas e de controle dos fatores que podem provocar a crise asmática.
A definição do tratamento é feita a partir dos sintomas, do histórico clínico e da avaliação funcional conforme cada caso. São utilizados medicamentos para alívio rápido dos sintomas e para manutenção do controle da crise. A base do tratamento da asma persistente é o uso continuado de medicamentos com ação antiinflamatórios, também chamados de controladores, sendo os corticosteroides inalatórios (bombinha) os principais. Pode-se associar também medicamentos de alívio, com efeito bronco dilatador.
Em todos os casos, é preciso reduzir a exposição aos fatores desencadeantes/agravantes da asma. A cada consulta, o paciente deve receber orientações para o autocuidado -  identificação precoce dos sintomas, como proceder em caso de crise, controle e monitoramento da asma -, e ser agendado para reconsulta conforme a gravidade apresentada.
Peculiaridade dietética
Alguns estudos apontam que a redução de peso em pacientes obesos com asma demonstra melhora na função pulmonar, nos sintomas, morbidade e na condição de vida, ou seja, a pessoa que tem a doença deve ter uma alimentação saudável.
Hipertireoidismo
Definição 
A tireóide é uma glândula em formato de borboleta que fica na região do pescoço e mede cerca de 5 centímetros. Seu funcionamento repercute em todo o organismo e interfere no ritmo dos órgãos. A liberação dos hormônios ocorre a partir de um comando da hipófise, estrutura localizada no cérebro.
Embora seja produzido em menor quantidade, o hormônio T3 é que atua de fato no metabolismo. Já o T4, fabricado em maior volume, é menos potente — e, durante seu trajeto pelo corpo, acaba transformado em T3 para agir nas células.
Com o aumento da quantidade de T3 e T4 na corrente sanguínea, o hipertireoidismo provoca uma aceleração de todo o organismo. O coração, por exemplo, fica agitado e bate mais rápido, o que favorece episódios de taquicardia.
A sobrecarga hormonal também mexe com o cérebro e promove quadros de ansiedade, insônia e nervosismo. A doença ainda pode desregular a digestão e causar intolerância ao calor.
Fatores predisponentes 
· Doença de Graves
·  Nódulos na tireoide
· Uso irregular de medicamentos contra o hipotireoidismo
· Bócio
Tratamento
Após o diagnóstico, o endocrinologista leva em consideração as causas do distúrbio, a idade e o estado geral de saúde do paciente para prescrever medicamentos.
Remédios de uso oral bloqueiam a liberação exagerada de hormônios pela tireóide. O esquema de tratamento exige cuidados e um acompanhamento de perto, já que as drogas podem provocar efeitos colaterais na pele e no estômago.
Dependendo do estágio do hipertireoidismo, é possível recorrer à cirurgia para retirar a tireóide ou realizar uma terapia com iodo radioativo, que destrói parte da glândula. Só o especialista poderá definir a melhor estratégia.
Para controlar a exoftalmia, ou a projeção dos olhos, o ideal é procurar o endocrinologista e o oftalmologista. Enquanto o primeiro médico controlará os níveis hormonais, o segundo analisa as estruturas do olho e pode indicar a aplicação de colírios e pomadas lubrificantes que diminuem o desconforto ocular.
Peculiaridade dietética
O fator alimentar ajuda na prevenção do hipertireoidismo. O mineral mais importante para a formação dos hormônios T3 e T4 é a ingestão adequada de iodo. Para resguardar a tireóide, são necessários 150 microgramas por dia.
O mineral aparece em boa quantidade no sal de cozinha, em frutos do mar e em peixes como a cavala, o salmão, a pescada e o bacalhau.
Tireoidite de Hashimoto
Definição
Tireoidite de Hashimoto, ou tireoidite linfocítica crônica, é uma doença autoimune, cuja principal característica é a inflamação da tireóide causada por um erro do sistema imunológico. Na tireoidite de Hashimoto, o organismo fabrica anticorpos contra as células da tireóide. Esses anticorpos provocam a destruição da glândula ou a redução da sua atividade, o que pode levar ao hipotireoidismo por carência na produção dos hormônios T3 e T4.
Fatores predisponentes
Existem alguns fatores que aumentam as chances de tera Tireoidite de Hashimoto, como:
· Sexo feminino: As mulheres são muito mais propensas a desenvolver a doença de Hashimoto.
· Meia idade: A doença de Hashimoto pode ocorrer em qualquer idade, mas mais comumente ocorre durante a meia idade.
· Genética: casos de hipotireoidismo ou hipertireoidismo na família, ou outras doenças autoimunes como: Artrite reumatóide, Lúpus Eritematoso Sistêmico ou Vitiligo podem determinar que o paciente esteja em maior risco para a doença de Hashimoto.
· Ter outra doença auto-imune - como artrite reumatóide, Diabetes tipo 1 ou Lúpus Eritematoso Sistêmico - aumenta o risco de desenvolver a doença de Hashimoto.
· Exposição à radiação. As pessoas expostas a níveis excessivos de radiação ambiental são mais propensas à doença de Hashimoto.
Tratamento
O tratamento da Tireoidite de Hashimoto é o mesmo que para outras causas de hipotireoidismo, reposição hormonal. O fármaco de escolha é a levotiroxina, administrada via oral, normalmente para o resto da vida do paciente.
A intervenção cirúrgica está indicada em alguns casos específicos. A presença de bócio volumoso, com sintomas obstrutivos, como dificuldade para respirar ou engolir e a existência de nódulo maligno ou linfoma de tireóide sugerem a necessidade de cirurgia.
Peculiaridade dietética
Os portadores da tireoidite de Hashimoto podem se beneficiar ao retirar o glúten e os lácteos da dieta, incluindo produtos que contenham vitamina D e B, além da suplementação de selênio (150 mcg). É importante uma dieta rica em fibras, para acelerar o transporte do bolo alimentar/fecal pelo sistema gastrointestinal. Isso poderá reduzir a exposição a toxinas. A fibra também se liga à gordura e ao colesterol, reduzindo o risco de doenças cardiovasculares. Uma dieta rica em fibras deve incluir mais de 25 gramas de fibra por dia. Ela deve ser tanto insolúvel (não se dissolve em água) e solúvel (dissolve-se na água). Essa dieta geralmente inclui uma grande variedade de frutas e legumes com cascas, quando possível. Outros alimentos ricos em fibras incluem as frutas secas, feijão, nozes, cereais e produtos integrais. Pelo fato do paciente apresentar comprometimento imunológico, uma dieta de alta qualidade é fundamental para a manutenção da saúde.
Parkinsonismo
Definição 
A Doença de Parkinson é uma doença degenerativa do sistema nervoso central, crônica e progressiva. É causada por uma diminuição intensa da produção de dopamina, que é um neurotransmissor (substância química que ajuda na transmissão de mensagens entre as células nervosas). 
A dopamina ajuda na realização dos movimentos voluntários do corpo de forma automática, ou seja, não precisamos pensar em cada movimento que nossos músculos realizam, graças à presença dessa substância em nossos cérebros. Na falta dela, particularmente numa pequena região encefálica chamada substância negra, o controle motor do indivíduo é perdido, ocasionando sinais e sintomas característicos.
Fatores predisponentes
No entanto, fatores como a genética, a idade e questões ambientais atuam de forma ainda misteriosa.
Tratamento
A doença de Parkinson é tratável e geralmente seus sinais e sintomas respondem de forma satisfatória às medicações existentes. Esses medicamentos, entretanto, são sintomáticos, ou seja, eles repõem parcialmente a dopamina que está faltando e, desse modo, melhoram os sintomas da doença. Devem, portanto, ser usados por toda a vida da pessoa que apresenta tal enfermidade, ou até que surjam tratamentos mais eficazes. Ainda não existem drogas disponíveis comercialmente que possam curar ou evitar forma efetiva a progressão da degeneração de células nervosas que causam a doença. Também existem técnicas cirúrgicas para atenuar alguns dos sintomas da doença de Parkinson, que devem ser indicadas caso a caso, quando os medicamentos falharem em controlar tais sintomas. Tratamento adjuvante com equipe multiprofissional é muito recomendado, além de atividade física regular. O objetivo do tratamento, incluindo medicamentos, fisioterapia, fonoaudióloga, suporte psicológico e nutricional, atividade física entre outros é melhorar a qualidade de vida do paciente, reduzindo o prejuízo funcional decorrente da doença, permitindo que o paciente tenha uma vida independente, com qualidade, por muitos anos.
Peculiaridade dietética
Não existe nada cientificamente comprovado de que qualquer restrição dietética faça bem a esses pacientes. Entretanto, é preciso tomar cuidado com a associação de alguns medicamentos e com a ingestão simultânea de alimentos altamente protéicos e levodopa, porque eles podem interferir na absorção dessa droga. Por isso, a medicação deve ser tomada pelo menos meia hora antes das refeições.
Depressão
Definição
Depressão  é uma doença psiquiátrica crônica e recorrente que produz uma alteração do humor caracterizada por uma tristeza profunda, sem fim, associada a sentimentos de dor, amargura, desencanto, desesperança, baixa autoestima e culpa, assim como a distúrbios do sono e do apetite.
É importante distinguir a tristeza patológica daquela transitória provocada por acontecimentos difíceis e desagradáveis, mas que são inerentes à vida de todas as pessoas, como a morte de um ente querido, a perda de emprego, os desencontros amorosos, os desentendimentos familiares, as dificuldades econômicas etc.
Diante das adversidades, Nos quadros de depressão, a tristeza não dá tréguas, mesmo que não haja uma causa aparente. O humor permanece deprimido praticamente o tempo todo, por dias e dias seguidos. Desaparece o interesse pelas atividades que antes davam satisfação e prazer e a pessoa não tem perspectiva de que algo possa ser feito para que seu quadro melhore.
Fatores predisponentes
Fatores que podem contribuir para o desenvolvimento da doença:
· Histórico familiar;
· Transtornos psiquiátricos correlatos;
· Estresse crônico;
· Ansiedade crônica;
· Disfunções hormonais;
· Dependência de álcool e drogas ilícitas;
· Traumas psicológicos;
· Doenças cardiovasculares, endocrinológicas, neurológicas, neoplasias entre outras;
· Conflitos conjugais;
· Mudança brusca de condições financeiras e desemprego.
Tratamento
Depressão é uma doença que exige acompanhamento médico sistemático. Quadros leves costumam responder bem ao tratamento psicoterápico. Nos outros mais graves e com reflexo negativo sobre a vida afetiva, familiar e profissional e em sociedade, a indicação é o uso de antidepressivos com o objetivo de tirar a pessoa da crise. Existem vários grupos desses medicamentos que não causam dependência. Apesar do tempo que levam para produzir efeito (por volta de duas a quatro semanas) e das desvantagens de alguns efeitos colaterais que podem ocorrer, a prescrição deve ser mantida, às vezes, por toda a vida, para evitar recaídas. Há casos de depressão que exigem a associação de outras classes de medicamentos – os ansiolíticos e os antipsicóticos, por exemplo – para obter o efeito necessário.
Peculiaridade dietética
Ajuda a prevenir a depressão se a pessoa manter um estilo de vida saudável, ter uma dieta equilibrada, praticar atividade física regularmente, combater o estresse concedendo tempo na agenda para atividades prazerosas, evitar o consumo de álcool na dieta, não usar drogas ilícitas, diminuir as doses diárias de cafeína.
Doença de crohn
Definição 
A doença de Crohn é uma enfermidade inflamatória crônica que pode afetar todo o sistema digestivo, mas acomete especialmente o íleo terminal (parte inferior do intestino delgado) e o cólon. Esse processo inflamatório é extremamente invasivo e compromete todas as camadas da parede intestinal: mucosa, submucosa, muscular e serosa.
Fatores predisponentes
A doença está relacionada a um desequilíbrio no sistema imunológico, que passa a atacar os tecidos saudáveis por engano, causando inflamações. Existem alguns fatores de risco para doença de crohn:
Fatores não controláveis
· Histórico familiar – se você tem algum parente próximo com a doença, como pai ou irmão, as chances de desenvolvê-la são maiores;
· Idade – a maioria dos casos aparece entre 15 e 35 anos.Fatores controláveis
· Fumar – aumenta as chances de desenvolver a doença, além de piorar os sinais e sintomas quando ela já se instalou;
· Estresse – pode ser um gatilho para a doença;
· Medicamentos – o consumo de anti-inflamatórios e pílulas anticoncepcionais também aumenta o risco.
Tratamento
Ainda não se conhece a cura para a doença de Crohn. Mesmo quando ocorrem períodos de remissão espontânea, as crises podem recidiva.
O tratamento é instituído de acordo com a fase de evolução da doença, que pode ser classificada em leve, moderada e grave. Basicamente, ele se volta para conter o processo inflamatório, aliviar os sintomas, prevenir as recidivas e corrigir as deficiências nutricionais. Nas fases agudas, pode ser necessário administrar corticosteroides por via oral.
Se o paciente não responder a esse tratamento, existem drogas imunossupressoras que induzem períodos de remissão clínica, mas podem ter efeitos colaterais adversos. Na maioria dos casos, a intervenção cirúrgica fica reservada para os quadros graves de obstrução intestinal, doença perineal, hemorragias e fístulas.
Peculiaridade dietética 
Na fase ativa da doença existem alguns alimentos que devem ser evitados. São eles: Embutidos, leite integral e seus derivados, queijos amarelos, parmesão, cheddar, roquefort, margarina, manteiga, açúcar em grande quantidade, verduras folhosas, temperos e condimentos picantes.
Reduzir o consumo de gordura, principalmente na preparação de alimentos, assim como dar preferência para carnes magras, também é indicado em qualquer quadro da doença.
Colelitíase
Definição
Colelitíase é o nome dado ao diagnóstico de pedras na vesícula biliar. A bile é um líquido aquoso produzido pelas células do fígado e que é importante para a digestão de alimentos no intestino, especialmente gorduras. As células do fígado secretam a bile produzida em pequenos canais, indo se concentrar na vesícula biliar (pequeno reservatório saculiforme). Uma vez na vesícula biliar, a bile é concentrada e expelida para o intestino quando ali há a presença de alimento.
Os cálculos (pedras), geralmente se formam na vesícula biliar, contudo, podem se formar em qualquer lugar onde haja bile (dentro do fígado, por exemplo).
Fatores predisponentes
É importante frisar que colesterol alto e dieta não estão relacionados ao desenvolvimento de cálculos biliares.
Os fatores relacionados a maior risco são:
· Sexo – mais frequente em mulheres
· Idade – a frequência aumenta com a idade
· Gravidez
· Obesidade
· Terapia de reposição hormonal.
· Perda de peso rápida (após dieta ou cirurgia para redução do estômago).
· Níveis altos de triglicérides no sangue.
· Anemia falciforme.
· Cirrose hepática.
Tratamento
A maioria dos pacientes com colelitíase é assintomática. Uma vez feito o diagnóstico, é importante ressaltar que cerca de 20% desses pacientes poderão apresentar complicações de acordo com a idade, ao longo da vida. Logo, em indivíduos jovens assintomáticos, o tratamento cirúrgico é preferencial. Em indivíduos sintomáticos, a única opção terapêutica é a cirurgia.
O tratamento cirúrgico é feito por meio da colecistectomia videolaparoscópica. Nesse procedimento, feita através de 4 pequenos cortes que variam de 0,5 cm a 1 cm, é introduzida uma micro câmera no abdome e a vesícula biliar é retirada. O procedimento está associado à mínima dor.
Insuficiência renal crônica
Definição 
A doença renal crônica consiste em uma lesão renal e perda progressiva e irreversível da função dos rins ( glomerular, tubular e endócrina). Em sua fase mais avançada (chamada de fase terminal de insuficiência renal crônica-IRC), os rins não conseguem mais manter a normalidade do meio interno do paciente.
Fatores predisponentes
Dados da literatura indicam que portadores de hipertensão arterial, de diabetes mellitus, ou história familiar para doença renal crônica têm maior probabilidade de desenvolverem insuficiência renal crônica.
Tratamento
Tratamento conservador: é o tratamento realizado por meio de orientações importantes, medicamentos e dieta, visando conservar a função dos rins que já têm perda crônica e irreversível, tentando evitar, o máximo possível, o início da diálise - tratamento realizado para substituir algumas das funções dos rins, ou seja, retirar as toxinas e o excesso de água e sais minerais do organismo.
Transplante renal: é a forma de tratamento em que, por meio de uma cirurgia, o paciente recebe um rim de um doador (vivo ou cadáver). Neste tratamento o paciente tem que fazer uso de medicações que inibem a reação do organismo contra organismos estranhos, neste caso, o rim de outra pessoa, para evitar a rejeição do “novo rim”. Necessita de acompanhamento médico contínuo.
Peculiaridades dietéticas 
O tratamento nutricional para doença renal crônica (IRC) dependerá da fase em que se encontra a pessoa portadora de tal doença (fase não-dialítica ou fase dialítica).
Na  fase não-dialítica, o tratamento nutricional tem como objetivo retardar ou evitar a progressão da doença renal através de medidas nutricionais que promovam o controle adequado da hipertensão arterial sistêmica, da hiperfosfatemia, da acidose metabólica e do consumo protéico. Em relação à restrição protéica, estudos clínicos e de meta-análise tem demonstrado seu benefício, tanto sobre o ritmo de progressão quanto sobre a sintomatologia urêmica. Essa manipulação dietética reduz o risco de morte e prolonga o tempo para entrada em diálise quando comparada à dieta não restrita em proteína. É importante destacar que, em geral, pessoas com doença renal crônica nessa fase são capazes de ativar mecanismos adaptativos que possibilitam a manutenção do balanço nitrogenado e do estado nutricional mesmo em situações de menor consumo de proteínas, porém em algumas situações, como em casos de anorexia, acidose metabólica, inflamação/infecção e diabetes mal controlado, essa adaptação pode ser prejudicada, sendo necessários ajustes dietéticos.

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