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LEUCEMIA Diego Salvatti, Fernanda Zanella, Marciano Robalo, Wesley Cavalcante Patologia – 2907N/Biomedicina, Unifacvest. 1 CONCEITO Neoplasia maligna derivada de células hematopoiéticas que tem origem (clonal) na medula óssea, que posteriormente invadem o sangue periférico, podendo atingir vários órgão do paciente afetado. 2 CLASSIFICAÇÃO 1. CLINICO-PATOLÓGICA: CRÔNICA: aumento de células MADURAS mas anormais, que geralmente acomete pessoas mais velhas e com progressão de meses a anos. AGUDA: crescimento rápido de células BLASTICAS ou IMATURAS, que geralmente acomete crianças e adultos jovens. O tratamento deve ser imediato pela rápida progressão e acúmulo de células malignas que invadem a circulação periférica e outros órgãos. CLASSIFICAÇÃO 2. LINHAGEM CELULAR AFETADA LINHAGEM LINFÓIDE: Crônica= Leucemias linfocíticas Aguda= Leucemias linfoblásticas LINHAGEM MIELÓIDE: Crônica= Leucemias mielocíticas Aguda= Leucemias mielobláticas CLASSIFICAÇÃO PATOLÓGICA 5 Título e Layout de Conteúdo com Gráfico 6 CLASSIFICAÇÃO LLA LLC LMA LMC OCORRÊNCIA Mais comum emcriançasjovens e adultos commais de 65 anos. Mais comum em adultos, homens,acima de 55anos. Comumente afeta adultos do sexo masculino. Ocorre principalmente em adultos. SOBREVIDA 85% em crianças e 50% em adultos 75% 40% 90% TRATAMENTO TrataraMO esistemicamente,incluindoSNC Buscarcura. Buscaremissãodadoença.Nãotemcuraporserumadoençaindolente. TrataraMO esistemicamenteincluindoSNC Buscarcura. Buscarcura/remissãodadoença 7 Leucemia Mielóide Aguda 8 DEFINIÇÃO As leucemias agudas resultam de uma transformação maligna das células hematopoéticas primitivas, seguida de uma proliferação clonal e consequente acúmulo dessas células transformadas. A Leucemia Mieloide Aguda (LMA) sofre, caracteristicamente, uma parada maturativa celular na fase de blastos ou promielócitos, levando à redução dos elementos normais no sangue periférico. 9 EPIDEMIOLOGIA Ocorre mais frequentemente em adultos acima de 45 anos (80% total leucemias agudas); 15%-20%das leucemias agudas na infância com 30% do total de óbitos para esta idade.; Prognóstico pobre, especialmente em pacientes idosos acima de 60 anos (50% das LMAs). 10 DIAGNÓSTICO CLÍNICO ANEMIA: Fadiga, palidez, anorexia e perda de peso; TROMBOCITOPENIA: Alterações da hemostase (hemorragias, petéquias e equimoses frequentes) TROMBOCITOPENIA: Febre com ou sem infecção identificada e linfadenopatia. > BLASTOS: Dor óssea ou articular. ÓRGÃOS PARENQUIMATOSOS : adenomegalia, esplenomegalia, hepatomegalia. Atingindo o cérebro e medula espinhal pode provocar cefaleias e vómitos. Muito raramente, aparecem sarcomas granulocíticos ou cloromas. 15% dos doentes apresentam hemorragia na retina 11 DIAGNÓSTICO LABORATORIAL Hemograma alterado; Solicitação de mielograma (>20% mieloblastos); Análise morfológica e citoquímica mieloblastos; Imunofenotipagem; Análise citogenética. ANÁLISE MORFOLÓGICA E CITOQUÍMICA DOS MIELOBLASTOS LMA M2: Blastos com maturação granulocítica, citoplasma mais abundante e grânulos facilmente identificáveis. Citoquímica positiva para peroxidase: coloração de grânulos e bastão de Auer CLASSIFICAÇÃO De acordo com o sistema de classificação French-American-British (FAB), as LMA são ainda morfologicamente e citoquímicamente subclassificadas em oito tipos: 14 IMUNOFENOTIPAGEM A imunofenotipagem é realizada por meio de anticorpos monoclonais marcados, que reconhecem epítopos específicos de antígenos celulares. As técnicas empregadas na imunofenotipagem podem ser a citometria de fluxo ou a imunocitoquímica: Citometria de fluxo: distinção entre as leucemias mielóide e linfoide; Imunocitoquímica: diferenciação dos subtipos. CITOGENÉTICA A citogenética e os estudos moleculares detectam anormalidades dentro do clone leucêmico, podendo sugerir o diagnóstico e/ou o prognóstico. É feita pela análise microscópica dos cromossomos das células da medula óssea durante a metáfase. Anomalias citogenéticas recorrentes: LMA com t (8;21) ; LMA com inv (16) ou t (16;16); LMA com t (15; 17); e LMA com anomalias (11 q 23). TRATAMENTO TRATAMENTO Antimetabólitos – inibem a síntese de pirimidinas e purinas ou incorporação no DNA; Agentes alquilantes – impedem formação de RNA; Ligantes de DNA; Inibidores de mitose – lesão do fuso mitótico; Análogos da purina; Corticosteroides – lise de linfoblastos; Ácido transretinoico – induz diferenciação.
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