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DIREITO CIVIL VI 2a aula Lupa Vídeo PPT MP3 Exercício: CCJ0147_EX_A2_201502072866_V18 03/06/2018 12:07:06 (Finalizada) Aluno(a): MARIA LOURDES DE MELLO CASTRO 2018.1 Disciplina: CCJ0147 - DIREITO CIVIL VI 201502072866 Ref.: 201503056818 1a Questão Quanto a exclusão da sucessão por indignidade, é correto afirmar que: É excluído da sucessão o herdeiro que praticou crime de lesão corporal seguida de morte, cuja sucessão se tratar. É admissível a reabilitação do indigno O herdeiro excluído não terá direito a reclamar indenização pelas despesas de conservação dos bens hereditários. Os descendentes do excluído ficam impedidos sucedê-lo por representação. A exclusão do herdeiro opera-se por si só. Explicação: Art. 1.818. Aquele que incorreu em atos que determinem a exclusão da herança será admitido a suceder, se o ofendido o tiver expressamente reabilitado em testamento, ou em outro ato autêntico. Parágrafo único. Não havendo reabilitação expressa, o indigno, contemplado em testamento do ofendido, quando o testador, ao testar, já conhecia a causa da indignidade, pode suceder no limite da disposição testamentária. Ref.: 201502834717 2a Questão Quanto a capacidade sucessória é incorreto afirmar que: A pessoa jurídica não possui legitimidade para suceder, salvo as fundações que podem ser contempladas e, inclusive, constituídas após a morte do autor da herança O herdeiro pode perder a capacidade sucessória se afastado da herança por deserdação ou indignidade O herdeiro deve coexistir com o autor da herança para que tenha capacidade sucessória, salvo no caso do concepturo O filho do testador casado, havido fora do casamento, pode ser contemplado no testamento independentemente de reconhecimento prévio, não sendo considerado interposta pessoa em relação à sua genitora A prole eventual pode ser contemplada na herança, desde que não se passem mais de 2 anos desde a morte do autor da herança e a concepção do contemplado Explicação: A pessoa jurídica não possui legitimidade para suceder, salvo as fundações que podem ser contempladas e, inclusive, constituídas após a morte do autor da herança Ref.: 201503063759 3a Questão Possuem legitimação para suceder em determinada herança, exceto: A concubina do testador casado, desde que possua filho(s) comum(ns) com o falecido As pessoas já concebidas à época da abertura da sucessão do autor da herança As pessoas jurídicas cuja constituição for determinada em testamento, com capital instituído pelo testador, sob a forma de fundação As pessoas jurídicas contempladas pelo autor da herança As pessoas nascidas e vivas à época da abertura da sucessão do de cujus Explicação: Questão que visa aferir a compreensão de quem são as pessoas que possuem legitimidade para suceder. Ref.: 201502717740 4a Questão A respeito da cessão de direitos hereditários, é possível afirmar que: É ineficaz a cessão, pelo coerdeiro, de seu direito hereditário sobre qualquer bem da herança considerado singularmente; O coerdeiro, poderá, somente através da exteriorização da intenção, haver para si a quota cedida a estranho, se o requerer até cento e oitenta dias após a transmissão. O direito à sucessão aberta, bem como o quinhão de que disponha o coerdeiro, pode ser objeto de cessão por escritura pública ou privada; O coerdeiro poderá ceder a sua quota hereditária a pessoa estranha à sucessão mesmo que outro coerdeiro a queira; Explicação: Art. 1.793 CC O direito à sucessão aberta, bem como o quinhão de que disponha o co-herdeiro, pode ser objeto de cessão por escritura pública. § 1o Os direitos, conferidos ao herdeiro em conseqüência de substituição ou de direito de acrescer, presumem-se não abrangidos pela cessão feita anteriormente. § 2o É ineficaz a cessão, pelo co-herdeiro, de seu direito hereditário sobre qualquer bem da herança considerado singularmente. § 3o Ineficaz é a disposição, sem prévia autorização do juiz da sucessão, por qualquer herdeiro, de bem componente do acervo hereditário, pendente a indivisibilidade. Ref.: 201504914614 5a Questão Tício faleceu deixando muitos bens, tendo tido 3 (três) filhos. Semprônio, Cornélio e Pôncio. Qual a opção que representa corretamente a divisão da herança de Tício, considerando que Semprônio é pré-morto, tendo deixado 2 (dois) filhos menores; que Cornélio, com um filho maior, foi declarado indigno, por sentença transitada em julgado; e que Pôncio, com 9 (nove) filhos, renunciou à herança de Tício? Metade da herança de Tício cabe ao filho de Cornélio, enquanto a outra metade cabe aos filhos de Semprônio. nenhuma das respostas anteriores. A indignidade pode ser revertida através de perdão judicial concedida por suprimento judicial, passando Cornélio a ter direito sucessório, concorrendo com seus irmãos e sobrinhos igualmente. A totalidade da herança de Tício pertence aos dois filhos de Semprônio. A herança será dividida em quotas iguais para os netos de Tício, sendo 1/12 avos para cada neto. Explicação: Aplicação das regras do art. 1814 e art. 1816 ambos do CC. Por ser renunciante, Pôncio nada recebe da herança e também afasta seus descendentes da sucessão. Assim o que lhe caberia retorna ao monte para partilha entre os demais herdeiros. Cornélio, por ser indigno, também não receberá herança, no entanto, seu filho receberá sua parte por direito de representação, tocando-lhe a metade da herança. Como Semprônio é pré-morto, seus filhos receberão, por direito de representação, a outra metade da herança que caberia a Semprônio. Ref.: 201502925607 6a Questão (MPE-SP 2012/PROMOTOR DE JUSTIÇA) Em direito das sucessões, constitui a legítima: Na metade dos bens da herança pertencente aos herdeiros necessários. No direito do herdeiro, em ação de petição de herança, demandar o reconhecimento de seu direito sucessório. Na ordem ocupada pelo cônjuge sobrevivente na sucessão legítima. Na exclusão da sucessão do herdeiro ou legatário declarado, por sentença, indigno. No legado recebido, pelo herdeiro necessário, da parte disponível dos bens do testador. Explicação: Vide art. 1847, CC Legítima é a quota indisponível na herança caso existam herdeiros necessários, equivale a 50% do patrimônio do testador, garantido em prol de determinados sucessores legítimos. Assim sendo, toda herança onde haja herdeiros necessários haverá uma quota indisponível, ou seja, a legítima, parte da herança gravada com cláusula de indisponibilidade. Ref.: 201503045364 7a Questão A renúncia da herança: Opera efeitos em face da Fazenda Pública por ser feita por instrumento público. é revogável e deve constar de instrumento público, instrumento particular ou termo judicial. é irrevogável e deve constar de instrumento público ou termo judicial. é revogável e deve constar de instrumento público ou termo judicial. é irrevogável e deve constar de instrumento público, instrumento particular ou termo judicial. Explicação: Art. 1.806. A renúncia da herança deve constar expressamente de instrumento público ou termo judicial. Ref.: 201502915115 8a Questão Acerca da ACEITAÇÃO e RENÚNCIA da herançaé incorreto afirmar que: A aceitação pode ser expressa, tácita ou presumida A renúncia é irrevogável, mas a aceitação admite retratação A renúncia será sempre expressa, por instrumento público ou termo nos autos A aceitação é ato de confirmação, que ratifica os direitos já conferidos ao herdeiro no ato da abertura da sucessão A aceitação é ato indivisível, porém se houver um sucessor a dois títulos, pode ele aceitar um, renunciando ao outro Explicação: Art. 1.812 C.C São irrevogáveis os atos de aceitação ou de renúncia da herança.
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