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16/05/2018 https://www.qconcursos.com/questoes/imprimir?ano_publicacao=2009++2010++2011++2012++2013++2014++2015++2016++201… https://www.qconcursos.com/questoes/imprimir?ano_publicacao=2009++2010++2011++2012++2013++2014++2015++2016++2017++2018&area=&assunto=&ca Ano: 2016 Banca: INAZ do Pará Órgão: CRO - RJProva: Analista - Tecnologia da Informação a) A palavra não em destaque é advérbio, porém está substantivado. b) A palavra sinceramente é advérbio que expressa intensidade. c) O termo ninguém é pronome do caso reto. d) A palavra mal é advérbio que indica sentido de instrumento. e) O termo bom é adjetivo, mas está funcionando como substantivo. Ano: 2016 Banca: INAZ do Pará Órgão: CRO - RJProva: Analista - Tecnologia da Informação 81 Q705187 Português Morfologia Os netos de Lennon Nada como umas boas férias para sofrer uma crise histérica com as crianças. Não com todas, é claro. Refiro-me a um tipo especial de anjinho, cada vez mais frequente na cidade. Seus pais, tios e avós amavam os Beatles e os Rolling Stones. Frutos de uma omelete de teorias libertárias, as gracinhas podem tudo – e atormentam a todos. Há três semanas, um casal foi almoçar lá em casa, com a filha. Servi macarrão com molho al pesto. A sinhazinha, do alto dos seus 7 anos, experimentou, torceu o nariz e declarou aos gritos: – Está horrível, horrível! Disfarcei achando que a mãe devia estar morta de vergonha. Coisa nenhuma. Estava feliz, até orgulhosa: – Minha filha é muito autêntica. A autêntica começou a bater a colher no prato, espalhando o molho verde pela toalha de renda. Arreganhei os lábios, tenso. O pai sorriu: – Acho que você não foi muito feliz no cardápio. Ela prefere sundae. Tem mania de misturar sorvete com bacon. Prometi intimamente servir dobradinha com açúcar queimado se alguma vez os encontrasse de novo pela frente. Quando eu era pequeno, minha mãe me obrigava a comer um pouco e fingir que gostava. Agora, devo continuar gentil enquanto a jovem gourmande atira um fiapo de espaguete nos meus óculos. Recentemente, em uma livraria, vi um menino agarrar o rolo de papel da máquina de calcular da caixa. Enquanto a pobre moça tentava salvar suas contas, a mãe assistia à cena placidamente. Conheço outro garoto que, mal chegado à casa alheia, atira-se com os sapatos sujos sobre o sofá, pula nas almofadas e agarra os cinzeiros de vidro sem ouvir um ah! Da mãe, que mantêm a expressão extasiada porque ele "é muito esperto". Estive próximo de um ataque cardíaco certa vez em que decidi levá-lo a passear no shopping. Correr atrás dele pelas lojas equivaleu a um treino para disputar as olimpíadas. Ele simplesmente parecia incapaz de perceber o sentido da palavra "não". Para os espíritos aventureiros, o ideal é ir no fim de semana a algum shopping da moda e conviver com a nova geração de superliberados. São centenas de crianças agitadas como abelhas e propensas a trombar nas pernas alheias, como se os adultos fossem um trambolho incômodo. Pior: O espírito antirrepressor da educação parece resultar em pequenas personalidades autoritárias : – Pai, eu quero pizza já! – Mas... – Já, pai, agora mesmo! Muitas têm mania que me surpreendem. Levei um susto no restaurante japonês. A menina, de uns 8 anos, chegou com os pais. Pediu, sofisticada: – Sushi. Mas só de atum, com pouca mostarda. Cuidado, da outra vez você exagerou. Rápido, estou com fome. O sushiman ficou olhando chocado, com a faca erguida. Fechei os olhos. Quando abri, ela comia agilmente, com os palitinhos nipônicos. Já vi cenas semelhantes em lojas. Um garoto: – Este tênis, nunca, nunca! O pai, tímido: – Mas é igual ao outro, e mais barato, filho. – Eu só uso da minha marca! Muitas crianças conhecem grifes, perfumes, a maioria tem um pé na computação, nenhuma resiste a um videogame. Fazem os pais comprar o que querem e, por isso, os lojistas as recepcionam com sorrisos e suspiros. Perdi uma grande amiga por causa do rebento. Resisti a tudo: mordidas nas almofadas, livros rasgados. Até o dia em que esqueci a parta aberta e ele se pendurou no murinho da varanda do 6° andar, onde vivo. Gritei, assustado: – Sai daí, você vai cair. O anjinho sorriu, uma das pernas balançando no espaço. Olhei para o lado: a mãe folheava uma revista calmamente. Eu me senti o próprio Indiana Jones. Dei três saltos, mergulhei de cabeça e o atirei ao chão. A mãe veio, furiosa: – Você não tinha o direito. Deixou o menino fora de si. Impediu que tivesse a experiência integralmente. Como é que a cabecinha dele vai reagir? – cair do 6° andar é uma experiência integral? Muitas vezes, minha vontade é dar um belo beliscão à antiga em algum desses netos de Lennon. Mas me contenho. A culpa afinal não é deles, mas de uma geração de pais com horror à palavra não. E um bom não, sinceramente, não faz mal a ninguém. CARRASCO, Walcyr. Os netos de Lennon: In: _______O golpe do aniversariante. São Paulo: Ática, 2003, p. 20 -22. Fazendo-se a análise morfológica da frase “E um bom não, sinceramente, não faz mal a ninguém.”, é correto afirmar 82 Q705188 Português Sintaxe BETA 16/05/2018 https://www.qconcursos.com/questoes/imprimir?ano_publicacao=2009++2010++2011++2012++2013++2014++2015++2016++201… https://www.qconcursos.com/questoes/imprimir?ano_publicacao=2009++2010++2011++2012++2013++2014++2015++2016++2017++2018&area=&assunto=&ca a) Não está adequada, já que o sujeito ‘crianças’ está na terceira pessoa do plural. b) Está adequada, pois a expressão ‘a maioria’ admite tanto singular quanto plural. c) Justifica-se pelo fato de o sujeito corresponder a uma quantidade aproximada. d) Segue a mesma regra presente em ‘A multidão correu desesperada’. e) Apresenta a mesma regra evidenciada em “Mais da metade dos candidatos não fez a prova”. Ano: 2016 Banca: INAZ do Pará Órgão: Prefeitura de Itaúna - MGProva: Técnico de Segurança do Trabalho a) aposto; b) vocativo; c) sujeito simples; d) predicado; e) objeto direto. Sobre a concordância verbal destacada em “Muitas crianças conhecem grifes, perfumes, a maioria tem um pé na computação, nenhuma resiste a um videogame.”, é correto afirmar: 83 Q687282 Português Sintaxe Texto para a questão Num dia lindo e ensolarado o coelho saiu de sua toca com o notebook e pôs-se a trabalhar, bem concentrado. Pouco depois, passou por ali a raposa e viu aquele suculento coelhinho, tão distraído, que chegou a salivar. No entanto, ela ficou intrigada com a atividade do coelho e aproximou-se curiosa: - Coelhinho, o que você está fazendo aí tão concentrado? - Estou redigindo a minha tese de doutorado, disse o coelho sem tirar os olhos do computador. - Humm... E qual é o tema da sua tese? - Ah, é uma teoria provando que os coelhos são os verdadeiros predadores naturais das raposas. A raposa ficou indignada: - Ora! Isso é ridículo! Nós, as raposas, é que somos os predadores dos coelhos! - Absolutamente! Venha comigo à minha toca que eu mostro a minha prova experimental. O coelho e a raposa entram na toca. Poucos instantes depois ouvem-se uns ruídos indecifráveis e alguns grunhidos de dor e depois o silêncio. Em seguida o coelho volta sozinho e mais uma vez retoma os trabalhos no notebook, como se nada tivesse acontecido Meia hora depois passa um lobo. Ao ver o apetitoso coelhinho tão distraído, agradece mentalmente à cadeia alimentar por estar com o seu jantar garantido. No entanto, o lobo também acha muito curioso um coelho trabalhando naquela concentração toda. O lobo resolve saber do que se trata, antes de devorar o coelhinho: - Olá, meu jovem coelho. O que o faz trabalhar tão arduamente? - Minha tese de doutorado, Sr. Lobo. É uma teoria que venho desenvolvendo há algum tempo e que prova que nós, coelhos, somos os piores predadores naturais dos lobos. O lobo não se conteve e caiu na gargalhada com a petulância do coelho: - Ah, ah, ah, ah!!! Coelhinho! Apetitosocoelhinho! Isto é um despropósito. Nós, os lobos, é que somos os genuínos predadores naturais dos coelhos. Aliás, chega de conversa... - Desculpe-me, mas se você quiser, eu posso apresentar a prova da minha tese. Você gostaria de me acompanhar à minha toca? O lobo não consegue acreditar na sua sorte. Ambos desaparecem toca adentro. Alguns instantes depois, ouvem-se uivos desesperados, ruídos de mastigação e silêncio. Mais uma vez o coelho retorna sozinho, impassível, e volta a dedilhar o teclado de seu laptop, como se nada tivesse acontecido... Dentro da toca do coelho, vê-se uma enorme pilha de ossos ensanguentados e peles de diversas exraposas e, ao lado destas, outra pilha ainda maior de ossos e restos mortais daquilo que um dia foram lobos. Ao centro das duas pilhas de ossos, um enorme leão, satisfeito, bem alimentado e sonolento, a palitar os dentes. MORAL DA HISTÓRIA: Não importa quão absurdo é o tema de sua tese. Não importa se você não tem o mínimo fundamento científico. Não importa se os seus experimentos nunca chegarem a provar sua teoria. Não importa nem mesmo se suas ideias vão contra o mais óbvio dos conceitos lógicos. O que importa é quem é o seu orientador. Autor desconhecido Qual a função sintática do termo sublinhado em: “Coelhinho, o que você está fazendo aí tão concentrado?”? 16/05/2018 https://www.qconcursos.com/questoes/imprimir?ano_publicacao=2009++2010++2011++2012++2013++2014++2015++2016++201… https://www.qconcursos.com/questoes/imprimir?ano_publicacao=2009++2010++2011++2012++2013++2014++2015++2016++2017++2018&area=&assunto=&ca Ano: 2016 Banca: INAZ do Pará Órgão: Prefeitura de Itaúna - MGProva: Técnico de Segurança do Trabalho a) está concordando com ruídos indecifráveis e alguns grunhidos de dor; b) está concordando apenas com ruídos indecifráveis; c) está concordando com poucos instantes; d) está na voz ativa do verbo, concordando, portanto, com seu sujeito; e) não deveria estar no plural, pois nada justifica o fato. Ano: 2016 Banca: INAZ do Pará Órgão: Prefeitura de Itaúna - MGProva: Técnico de Segurança do Trabalho a) é um caso de parassintetismo; b) é uma derivada prefixal e sufixal; c) é uma derivada regressiva; d) é um caso de derivação imprópria; e) é uma onomatopeia. Ano: 2016 Banca: INAZ do Pará Órgão: Prefeitura de Itaúna - MGProva: Técnico de Segurança do Trabalho a) indiferente; b) irritado; c) abalado; d) indefinível; e) ininteligível. Ano: 2016 Banca: INAZ do Pará Órgão: Prefeitura de Itaúna - MGProva: Técnico de Segurança do Trabalho 84 Q687283 Português Sintaxe Em: “Poucos instantes depois ouvem-se uns ruídos indecifráveis e alguns grunhidos de dor e depois o silêncio”, a respeito da forma verbal ouvem-se é correto afirmar que ela: 85 Q687284 Português Morfologia Em relação à formação lexical da palavra ensolarado é correto dizer: 86 Q687285 Português Interpretação de Textos A respeito da passagem: “Mais uma vez o coelho retorna sozinho, impassível, e volta a dedilhar...”, a palavra impassível poderia ser substituída sem alterar o sentido original do texto por: 87 Q687286 Português Crase 16/05/2018 https://www.qconcursos.com/questoes/imprimir?ano_publicacao=2009++2010++2011++2012++2013++2014++2015++2016++201… https://www.qconcursos.com/questoes/imprimir?ano_publicacao=2009++2010++2011++2012++2013++2014++2015++2016++2017++2018&area=&assunto=&ca a) justifica-se por estar em frente à palavra feminina somente; b) justifica-se porque o verbo agradece requer complemento verbal regido pela preposição A; c) não se justifica, pois não há ambiente para tal ocorrência; d) justifica-se, porque se tem tanto a preposição A, regida pelo verbo agradece, como se tem também o artigo feminino A, aceito pelo substantivo cadeia; e) ocorreu porque a expressão à cadeia alimentar é uma locução adverbial de núcleo feminino. Ano: 2016 Banca: INAZ do Pará Órgão: Prefeitura de Itaúna - MGProva: Engenheiro a) conativa; b) expressiva; c) referencial; d) fática; e) de contato. Ano: 2016 Banca: INAZ do Pará Órgão: Prefeitura de Itaúna - MGProva: Engenheiro a) Absoluta; b) Coordenada; c) Subordinada; d) Principal; e) Reduzida. Quanto a uso do acento grave em: “... agradece mentalmente à cadeia alimentar por estar com o seu jantar garantido...”, 88 Q687312 Português Interpretação de Textos Texto para a questão Câncer As novas frentes de ataque A ciência chega finalmente à fase de atacar o mal pela raiz sem efeito colateral A luta contra o câncer teve grandes vitórias nas últimas décadas do século 20, mas deve-se admitir que houve também muitas esperanças de cura não concretizadas. Após sucessivas promessas de terapias revolucionárias, o século 21 começou com a notícia de uma droga comprovadamente capaz de bloquear pela raiz a gênese de células tumorais. Ela foi anunciada em maio deste ano, na cidade de San Francisco, nos EUA, em uma reunião com a presença de cerca de 26 mil médicos e pesquisadores. A genética, que já vinha sendo usada contra o câncer em diagnóstico e em avaliações de risco, conseguiu, pela primeira vez, realizar o sonho das drogas "inteligentes": impedir a formação de tumores. Com essas drogas, será possível combater a doença sem debilitar o organismo, como ocorre na radioterapia e na quimioterapia convencional. O próximo passo é assegurar que as células cancerosas não se tornem resistentes à medicação. São, portanto, várias frentes de ataque. Além das mais de 400 drogas em testes, aposta-se no que já vinha dado certo, como a prevenção e o diagnóstico precoce. Revista Galileu. Julho de 2001, p. 41. A função de linguagem predominante nesse texto é: 89 Q687314 Português Interpretação de Textos Em: “A genética, que já vinha sendo usada contra o câncer em diagnóstico e em avaliações de risco, conseguiu, pela primeira vez, realizar o sonho das drogas ‘inteligentes’: impedir a formação de tumores”, as partes sublinhadas constituem-se como uma Oração: 16/05/2018 https://www.qconcursos.com/questoes/imprimir?ano_publicacao=2009++2010++2011++2012++2013++2014++2015++2016++201… https://www.qconcursos.com/questoes/imprimir?ano_publicacao=2009++2010++2011++2012++2013++2014++2015++2016++2017++2018&area=&assunto=&ca Ano: 2016 Banca: INAZ do Pará Órgão: Prefeitura de Itaúna - MGProva: Engenheiro a) em desacordo com a Norma Padrão, pois deveria estar no plural; b) no pretérito imperfeito, o que justifica sua concordância no singular; c) no singular, porque neste caso ele é impessoal; d) na terceira pessoa, porque concorda com o sujeito posteriormente expresso; e) no pretérito mais que perfeito, o que justifica sua concordância no singular. 90 Q687315 Português Morfologia - Verbos No trecho: “mas deve-se admitir que houve também muitas esperanças de cura não concretizadas”, o verbo haver está: Respostas 81: 82: 83: 84: 85: 86: 87: 88: 89: 90: ← 1 2 … 5 6 7 8 9 10 11 12 13 … 16 17 →
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