Buscar

Responsabilidade Civil elementos 2018

Prévia do material em texto

*
RESPONSABILIDADE CIVIL
“As atividades humanas que caracterizam a complexa sociedade que vivemos são por definição produtoras de danos de tipologias diversas em quantidade e qualidade” Giovanni Pascuzzi
*
PRINCÍPIO FUNDAMENTAL DA RESPONSABILIDADE CIVIL 
Princípio “Neminem laedere”
 “ A ninguém é permitido causar prejuízo a outrem”. 
PROIBIÇÃO DE OFENDER 
Dever genérico de abstenção
Admite ainda o artigo o dano moral.
*
ELEMENTOS OU PRESSUPOSTOS DA RESPONSABILIDADE CIVIL
1. Fato jurídico ilícito ou Fato jurídico lícito e Ato Jurídico.
 Para alguns autores a Conduta Humana
2. Dano ou prejuízo
3. Nexo de causalidade
*
Elemento acidental: CULPA
Não é pressuposto essencial da responsabilidade civil.
A segunda espécie de responsabilidade – objetiva – não depende do elemento subjetivo para sua configuração 
*
1. FATO OU ATO JURÍDICO
AÇÃO COMISSIVA OU OMISSIVA, QUE SE APRESENTA COMO ATO LÍCITO OU ILÍCITO
 “Ao lado da culpa, como fundamento da responsabilidade, temos o risco. A ação consubstancia-se num ato humano do próprio imputado ou de terceiro, ou num fato de animal ou coisa inanimada.” Mª Helena Diniz
*
FATO JURÍDICO E ATO JURÍDICO
Em geral o dano decorre da prática de ato ilícito. Há, porém, obrigação de indenizar que não decorre de ato ilícito. 
Dano resultante do fato ilícito stricto sensu: 
. força maior ou caso fortuito - devedor em mora, ainda que a impossibilidade da prestação decorra de caso fortuito ou força maior - art. 399; 
. responsabilidade pelo dano decorrente da queda fortuita de objetos - art. 938.
*
			FATO JURÍDICO E ATO JURÍDICO
Dano resultante do fato lícito. Casos de violação permitidos pelo ordenamento jurídico:
. agente que destrói a coisa alheia para remover perigo iminente – art. 188, II, combinado com o art. 929 do CC; 
. responsabilidade do proprietário que entra em prédio vizinho para reparação ou limpeza, construção ou reconstrução – art. 1.313 do CC.
*
CONDUTA HUMANA – negativa (omissão) ou positiva - Pablo Gagliano e Rodolfo Pamplona 
“Responsabilidade civil é a expressão obrigacional mais visível da atividade humana.
O núcleo da noção de conduta humana é a voluntariedade, que não se traduz na vontade de causar dano, porém na consciência do que se encontra fazendo 
*
CONDUTA HUMANA - Pablo Gagliano e Rodolfo Pamplona
O Código Civil reconhece a responsabilidade civil por ato próprio, e de forma indireta:
 por ato de terceiro - Art. 932
 por fato de animal - Art. 936 
por fato de coisa - Art. 937 e art. 938
Para tais autores a conduta voluntária aparece na medida que em tais situações ocorrem em virtude de omissões referentes a deveres jurídicos de custódia, vigilância ou má-eleição de representantes, cuja responsabilização é imposta por norma legal. 
*
2. DANO
 Lesão a um interesse jurídico tutelado - patrimonial ou não - , causado por ação ou omissão do sujeito infrator.
Dano moral e patrimonial.
Pode ser exigido o retorno ao status quo ante, indenização ou compensação
REQUISITOS DO DANO INDENIZÁVEL:
Violação de interesse jurídico patrimonial ou extrapatrimonial de pessoa física ou jurídica
Efetividade ou certeza
Subsistência
Legitimidade
Ausência de causas excludentes de resp. 
*
Espécies de Danos
Dano patrimonial dano emergente e lucro cessante 
Dano moral 
 viola os direitos de personalidade do individuo, tais como a privacidade, a intimidade, a imagem e a honra
3. Dano reflexo ou em ricochete: prejuízo que atinge de forma reflexa pessoa próxima da vítima indireta
4 Danos coletivos, difusos e a interesses individuais homogêneos: 
Art. 81 CDC
*
 FORMAS DE REPARAÇÃO DOs DANOS
Reposição natural: bem restituído ao estado em que se encontrava antes do fato danoso
2. Indenização pecuniária
3. Compensação: dano extrapatrimonial ou moral 
*
3. NEXO DE CAUSALIDADE
Liame que une a conduta do agente (positiva ou negativa) ao dano
“ Das várias teorias sobre o nexo causal o nosso Código adotou a do dano direto e imediato” 
CC art. 403. “Das escolas que explicam o dano direto e imediato, a mais autorizada é a que se reporta à conseqüência necessária.” Carlos Roberto Gonçalves

Continue navegando